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Residência Pedagógica: Gêneros Textuais na prática

Aline

Aline de Cássia Silvério Sebastião Rodrigues

Licencianda em Pedagogia pela FAI – Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação de Santa Rita do Sapucaí/MG.
Bolsista residente do Programa de Residência Pedagógica da Capes.

E-mail: alinedecassiasilverio@gmail.com

Margarete

Margarete Ribeiro Siqueira

Mestre em Educação. Especializações em Informática na Educação, Supervisão Escolar e em Educação: Novos Paradigmas. Docente no curso de Pedagogia, coordenadora institucional e docente orientadora do Programa de Residência Pedagógica da FAI habilitado pela Capes.

E-mail: profmargarete@fai-mg.br

Resumo: Desenvolver as capacidades leitoras e escritoras previstas na BNCC (2018) de forma competente é o desafio dos educadores. Dessa forma, o presente trabalho apresenta a prática educativa por meio de uma sequência didática (SD) elaborada pela aluna bolsista residente do curso de Pedagogia da FAI – Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação durante o Programa de Residência Pedagógica. As atividades foram desenvolvidas em uma turma do quinto ano do ensino fundamental de uma escola da rede estadual de Santa Rita do Sapucaí/MG. As ações de observação, monitoria e regência aconteceram em 2019, com dois encontros semanais com duração de quatro horas e vinte e cinco minutos cada. Finalizada a aplicação da SD, por meio da análise dos resultados obtidos foi possível perceber o protagonismo nos alunos e constatar que foram capazes de identificar e produzir gêneros textuais em diferentes situações e contextos sociais.

Palavras-chave: Gênero Textual. Protagonismo Social. Residência Pedagógica. Leitura. Escrita.

Introdução

Este relato visa apresentar as experiências vivenciadas pela aluna do sexto período do curso de Pedagogia do Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação – FAI/MG, bolsista do Programa de Residência Pedagógica habilitado pela Capes, que tem como objetivo a formação de professores através das ações de observação do contexto escolar, imersão e regência na escola-campo, acompanhada por um professor preceptor da rede pública conveniada. Todas as ações desenvolvidas pela bolsista residente foram acompanhadas e devidamente orientadas pela coordenadora institucional/ docente orientadora da FAI.

A experiência vivenciada pela residente é fruto de uma sequência didática – SD desenvolvida no quinto ano do ensino fundamental da rede estadual de ensino de Santa Rita do Sapucaí/MG com a temática Gêneros Textuais. Conforme a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018), aprender a ler e escrever amplia as possibilidades de construir conhecimento nos diferentes componentes, na cultura letrada e de participar com maior autonomia e protagonismo na vida social. Dessa forma, nota-se a importância de se aprender a ler e escrever para práticas sociais, em que o aprendiz se descobre autor e protagonista de sua própria história. Levando isso em consideração, o objetivo principal da SD foi apresentar aos alunos os diversos tipos de textos bem como seus gêneros, para que saibam identificá-los em situações reais do cotidiano. O domínio da língua citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (1997) está relacionado com a possibilidade da participação social, pois é através dela que o homem se comunica, se expressa, defende suas ideias, tem acesso à informação, constrói visão de mundo e produz conhecimento.

Gêneros textuais são os textos que cumprem uma função social adequada a cada situação cotidiana comunicativa, assim, de acordo com o contexto, o gênero terá características específicas baseadas no objetivo da informação que se quer passar. Portanto, é importante que os alunos tenham contato com os mais diversos tipos de textos no decorrer de sua vida escolar, para que saibam identificá-los tanto na leitura quanto na escrita nas variadas práticas sociais. “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47).

Para o desenvolvimento coeso e coerente da sequência didática em sala de aula houve reuniões de estudo, planejamento, aprendizagem e orientação com a CI/docente orientadora do Programa de RP. Marquesi, Pauliukonis e Elias (2017) pontuam que a leitura é uma prática libertadora, porque dá a quem lê acesso ao mundo das palavras e a outros universos de saber. Mas para acessar estes universos não é suficiente ler e identificar as palavras, reconhecendo-lhes o significado, é imprescindível identificar a intenção do texto, atribuindo-lhe sentido. Logo, é de suma importância o contato dos alunos com a leitura, para se tornarem cidadãos críticos e conscientes capazes de tomar decisões autonomamente.

Metodologia

A sequência didática foi desenvolvida nos meses de junho e julho do ano de 2019, por meio das seguintes fases: Fase 1: Motivação e Problematização (Bilhete); Fase 2: Ação 1 (Poesia); Fase 3: Ação 2 (Receita); Fase 4: Ação 3 (Entrevista); Fase 5: Ação 4 (Montagem de Mural); Fase 6: Socialização (Visita dos Avós). O objetivo principal foi propiciar aos alunos maior contato com diferentes gêneros textuais em situações reais, para que, ao encontrá-los na vida cotidiana, saibam interpretá-los com eficiência. Dessa forma, o trabalho a partir da SD proporciona uma aprendizagem significativa, visto que desenvolve as capacidades leitoras e escritoras e, consequentemente, contribui para a formação de leitores proficientes e escritores competentes, pois a educação escolar para LIBÂNEO (2013) é uma tarefa social, e a sociedade necessita prover as gerações mais novas de conhecimentos e habilidades acumuladas pela experiência social.

Portanto os gêneros são o instrumento de comunicação por excelência, de ação social, estabelecidos ao longo da história para uso em áreas ou esferas de ação social diversas como a religiosa, a jornalística, a da indústria e comércio, a do entretenimento, a militar, a jurídica, a educacional etc (MARQUESI, PAULIUKONIS E ELIAS, 2017, p.73).

A SD foi aplicada na Escola Estadual Dr. Luiz Pinto de Almeida, em uma turma do 5º ano, com 31 alunos participantes. As regências envolveram atividades dinâmicas, criativas e o uso de metodologias ativas que propiciaram aos alunos pensarem, aprenderem e se divertirem durante a sua execução. As metodologias ativas são práticas pedagógicas que colocam os alunos como protagonistas em seu processo de aprendizagem; o educando é levado a fazer e pensar no que faz. Com elas, os estudantes são incentivados a serem participativos, desenvolvendo a autonomia, trabalhando em situações reais do dia a dia, se tornando responsáveis pela construção de seu conhecimento. E todo esse aprendizado ocorreu também através do uso da tecnologia, que é uma excelente ferramenta na aquisição de novos conhecimentos, facilitando a aprendizagem significativa.

Na primeira etapa, Fase 1 – motivação e problematização – trabalhou-se um bilhete com o objetivo de verificar os conhecimentos prévios dos discentes referente a este gênero textual, que por sua vez tem a função de informar alguém sobre algo. Os alunos fizeram uma dinâmica intitulada “Bilhete Oculto” e foram informados que o mês seguinte seria dedicado aos avós, portanto deveriam escrever um bilhete carinhoso destinado a eles.

É importante frisar que, durante o processo de aplicação da SD, a aluna residente realizou ações de monitoria, observação e regência das atividades, procurando utilizar recursos tecnológicos como televisão, laboratório de informática, datashow e sites de jogos educativos. Além de atividades de incentivo à leitura, escrita e pesquisa, os alunos aprendiam a ler, lendo e, por conseguinte, a escrita esteve sempre presente também como forma de pesquisa, com vistas a desenvolver as capacidades físicas, afetivas, cognitivas, éticas, estéticas, linguísticas e socioculturais. De acordo com o Parâmetro Curricular Nacional – PCN de Língua Portuguesa (BRASIL, 1997), é possível que os alunos aprendam a produzir textos antes de escrever, desde que tenham atividades de leitura de textos impressos sendo ouvintes ou leitores.

Na Fase 2: Ação 1, a residente levou aos alunos a poesia “Saber Viver”, de Cora Coralina, e a declamou para que os alunos percebessem a entonação, o ritmo e a postura do leitor diante deste gênero textual, também falou um pouco sobre a autora. A leitura feita pela residente foi de grande importância, pois os alunos necessitam de bons modelos de leitores para aguçar-lhes o desejo de ler diversos gêneros literários, que exigirão entonação e postura específicas na sua prática. Com base nisso, a rotina de leitura na escola é muito necessária, já que irá auxiliar o aluno em vários âmbitos de sua vida, como: desejo por diversos gêneros, ampliação de sua visão de mundo, ler por prazer, estudar, aprender a escrever, velocidade na leitura, entre outros. Ainda nesta fase a residente conversou com os educandos sobre as características do gênero em questão, levantando os conhecimentos prévios e fazendo questionamentos pertinentes ao assunto abordado, o que é de grande valia, dado que, quando o questionado, o aluno é levado a pensar e não obtém a resposta precisa, é necessário pesquisar e buscar conhecimentos que talvez já tenha adquirido. Em seguida os alunos foram instruídos a escrever uma poesia direcionada aos seus avós, afinal o próximo mês seria dedicado a eles.

Na SD Fase3: Ação 2, os estudantes receberam as poesias que escreveram aos avós revisadas e tiveram a oportunidade de reescrevê-las com o intuito de deixar o texto mais claro e coeso, ilustrá-las e lê-las para os colegas. No mesmo dia, eles apresentaram uma receita de seus avós para compartilhar com a turma. A bolsista residente recolheu as receitas e questionou os estudantes sobre a estrutura e característica deste gênero textual, deixando que se expressassem livremente. Em seguida explicou a função e a finalidade do gênero receita, antes de direcionar os alunos ao laboratório de informática e solicitar que pesquisassem uma receita de algum prato salgado e doce; houve questionamentos sobre a estrutura das receitas encontradas. Logo após os alunos foram instruídos a acessar o site http://www.escolagames.com.br/ e escolherem um jogo. Muitos deles optaram pelo jogo “Zebu na cozinha”, em que um chef dava as orientações para que a receita fosse realizada com sucesso. Entretanto é preciso que o aluno saiba seguir as instruções corretamente, como ler os ingredientes necessários e o modo de preparo para que consiga realizar a proposta com eficiência.

Na Fase 4: Ação 3, a aluna residente verificou a tarefa – uma entrevista que os alunos deveriam fazer com seus avós – e, em seguida, retomou as características deste gênero que tem a função de informar sobre um acontecimento ou levar ao público ideias e opiniões da pessoa entrevistada. A residente orientou os alunos a analisarem as perguntas que elaboraram aos avós e, após, sentarem-se em dupla e entrevistarem o colega, registrando as respostas.

Na Fase 5: Ação 4 – leitura dos gêneros produzidos pelos alunos: poesias e entrevistas – ocorreu a montagem de um mural para a apreciação de toda a comunidade escolar, com o auxílio dos estudantes.

Última etapa, Fase 6: socialização – os avós dos alunos foram convidados a irem à escola para que juntos tomassem café da manhã, em comemoração ao mês dos avós. Eles foram recepcionados pela vice-diretora, pela residente e alunos (netos). Depois que a residente se apresentou e explicou o propósito da atividade desenvolvida, os estudantes leram e entregaram os bilhetes aos avós, que se emocionaram. A culminância da SD revelou uma manhã de aprendizagem, descontração e muita emoção por parte de todos os envolvidos.

Análise e Discussão

O percurso da aluna residente na escola-campo foi marcado por observações muito pontuais, seguidas de expectativas e análises das regências realizadas em cada uma das fases da sequência didática. Os alunos fizeram registros escritos para a aplicação dos novos conhecimentos adquiridos a respeito dos gêneros textuais trabalhados e, com isso, foi possível verificar que o objetivo estava sendo alcançado, tanto que eles conseguiram identificar o gênero em meio ao contexto social que este estava inserido.

Também foi possível perceber claramente que os alunos estavam satisfeitos e ansiosos por mais momentos de aprendizagem significativa, pois estavam tornando-se leitores autônomos. Conforme Freire (1996, p. 107), “ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões, que vão sendo tomadas”. Os discentes demonstraram, em sua maioria, motivação, interesse pelas aulas e o desenvolvimento de sua capacidade leitora e escritora, visto que, nos momentos de registro, compartilhamento de ideias com a turma e leitura em voz alta, desafiavam a si mesmos para estarem cada vez melhor.

De maneira informal alguns alunos relataram que, ao ler um jornal, perceberam que nele existem diversos gêneros textuais, e outros disseram que fizeram receitas com seus pais em casa e conseguiram reescrevê-las, seguindo sua estrutura corretamente. Comentaram também que nunca tinham visto o site da Escola Games, em que há diversos jogos educativos, muito menos um jogo com o gênero receita. Esta fase da SD foi muito interessante, porque eles puderam verificar que nem todas as receitas são iguais, uma vez que muitas apresentam, além dos ingredientes e modo de preparo, a cobertura, tempo de cozimento, a massa e suas respectivas camadas. Os alunos fizeram todas as receitas mais de uma vez e gostaram muito da atividade por utilizar a tecnologia como ferramenta para o ensino-aprendizado, (re)significando assim a forma de aprender este gênero textual para sua utilização e aplicação nas mais diversas práticas sociais.

Dessa forma foi possível constatar que a utilização da SD na prática educativa favorece o desenvolvimento de competências e habilidades, vindo ao encontro do que preconiza a BNCC (BRASIL, 2018) em relação às competências específicas de Língua Portuguesas para o Ensino Fundamental:

Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social (BRASIL, BNCC, 2018, p. 85).

No dia do encontro com os avós realizou-se um café da manhã colaborativo, cada avó trouxe uma receita e a escola ofereceu de acompanhamento café, chá e suco. Foi uma manhã descontraída com a presença da família na escola e os alunos se sentiram muito felizes em ter os familiares em seu ambiente escolar. Rinaldi (2018) aponta que os pais e familiares, quando demonstram interesse na rotina de aprendizado e nas experiências que o aluno adquire na escola, os auxilia a elevar sua autoestima e a sentir-se protagonista de sua história ainda em construção.

Sendo assim, entende-se que o campo social e emocional deve ser trabalhado de forma conjunta às demais áreas do conhecimento escolar e requer que o educador tenha um olhar diferenciado, um olhar pontual e individual para seus alunos, antevendo situações mais complexas e possíveis soluções.

A seguir a transcrição do relato escrito que dois alunos fizeram a respeito da SD desenvolvida com a turma: Adorei as aulas, porque foram aulas diferentes, mas que ao mesmo tempo acabaram sendo divertidas. Foram momentos únicos que nunca iremos nos esquecer (Y.M.S – 5º ano Creme); “Gostei bastante! Pois foi muito legal, uma aula diferenciada, divertida. Foram momentos especiais que marcaram a presença da família na escola” (I.G.S – 5º ano Creme).

Todas as atividades propostas na SD tiveram objetivos específicos conforme as habilidades da BNCC (2018) e avaliados segundo critérios preestabelecidos e devidamente relacionados a eles, com vistas a uma aprendizagem significativa. Abaixo segue a tabela com os resultados, em porcentagem, em relação ao desempenho dos 31 alunos em cada um dos critérios preestabelecidos.

Tabela 1 – Quadro de Avaliação de AprendizagemFonte: Elaborado pela autora

Considerações Finais

Formar cidadãos críticos, capazes de tomar decisões, autônomos e que tenham capacidades leitoras e escritoras bem desenvolvidas é o grande desafio do educador nos dias atuais. Contudo, é através do exemplo do professor que o aluno se moldará e buscará ser melhor a cada dia, e é através da vontade de ensinar do professor que o aluno terá oportunidade de uma aprendizagem significativa, de (re)construir seu conhecimento por meio de atividades interessantes, lúdicas, atrativas e divertidas.

As metodologias ativas são muito importantes no processo de ensino aprendizagem, pois propiciam aos estudantes verem os problemas de maneira diferente, buscando diversas resoluções para um mesmo problema, além disso, desenvolvem seu pensamento crítico, sua autonomia, responsabilidade, trabalho em equipe e proatividade, uma vez que está à frente de seu aprendizado. As metodologias ativas contribuem para o desenvolvimento das capacidades dos alunos de forma integral, uma vez que salientam a importância do desenvolvimento da capacidade afetiva e cognitiva; o aluno aprende a lidar com situações reais de seu cotidiano. Por conseguinte, estas metodologias dão ênfase ao papel de protagonista dos aprendizes e contribuem para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem com os docentes. Dessa forma, o Programa de Residência Pedagógica da Capes me oportunizou, como bolsista residente, propor e aplicar atividades que desafiassem os alunos a desenvolverem a leitura e a escrita, habilidades tão importantes para a participação crítica e ativa do cidadão na sociedade atual.

Sendo assim, ressalta-se a relevância da mediação no processo de ensino e aprendizagem do aluno, bem como na organização e vivência da prática educativa através de estudos e capacitações frequentes. É preciso levar em consideração as práticas docentes cotidianas em termos pedagógicos, éticos e políticos e, sobretudo, focar sempre na formação de um adulto responsável e capaz de ler e escrever com autonomia.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa: ensino de primeira à quarta série. Brasília: MEC/SEF, 1997.

_______. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC; CNE/SEB, 2018. Disponível em: <http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br/>.

Escola Games. Zebu na Cozinha. 2019. Disponível em:<http://www.escolagames.com.br/>. Acesso em: 28 jun. 2019.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 33ª ed. São Paulo: Editora Paz e Terra S/A, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIUKONIS, Aparecida Lino; ELIAS, Vanda Maria (Org.). Linguística Textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017.

RINALDI, Roberta. A importância da participação da família na escola. ClipEscola, 20 maio 2018. Disponível em: <https://www.clipescola.com/participacao-da-familia-na-escola/>. Acesso em: 8 out. 2019.

Imagem de destaque: Erika Fiuza/Agência Brasil

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