Imagem De Destaque Porquinho

Feira do dinheiro: educação financeira no Ensino Fundamental

Suely Moises Pernes

Suely Moises Pernes

Sou professora da PBH e de uma escola particular. Leciono para crianças e adolescentes. Passei por diferentes escolas e participei de diversos cursos, palestras, webinários e algumas pós-graduações. Amo o que eu faço e procuro sempre estudar  para uma mediação de qualidade para meus estudantes e por que não pessoal também! Como diria Paulo Freire, “A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática”

Contato: suely.moises@edu.pbh.gov.br  

Carla Nazare Fernades

Carla Nazaré Fernandes

Graduada em Normal Superior pela PUC MINAS e especialista em Ensino de Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental pela UFMG e também em Psicopedagogia e Alfabetização e Letramento. Atuo como professora do 1º e 2º ciclo do Ensino Fundamental  e professora da Educação Infantil, ambas na Rede de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte.

Contato: carla.nazare@edu.pbh.gov.br

Introdução

A educação financeira, um dos temas transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular – BNCC – (BRASIL, 2020), visa a conscientizar sobre a importância do planejamento para que o cidadão possa desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro e tomar decisões acertadas sobre as suas finanças e o seu consumo. Nesta perspectiva, o projeto Educação Financeira é fundamental para a formação pessoal e escolar dos estudantes, já que tem a finalidade de motivá-los a refletir sobre como as relações de consumo podem impactar na sua saúde financeira, bem como torná-los mais conscientes e responsáveis em relação ao dinheiro.

A organização financeira necessita fazer-se presente na rotina de qualquer pessoa. Quanto mais cedo os estudantes forem estimulados a refletir sobre suas ações e relações com o dinheiro, mais cedo também irão gerir suas finanças de forma responsável e consciente.

Partindo de tais premissas, a abordagem do tema, aqui, teve como elemento norteador práticas didáticas relacionadas ao estudo das operações fundamentais, conteúdo programático do 3º ano do ensino fundamental. Assim, alinhou-se, de maneira lúdica e contextualizada, práticas didáticas e sociais essenciais à relação do indivíduo com o meio em que esse vive. Para tanto, a partir do livro Turma da Mônica e Priminho: Como Cuidar do seu Dinheiro, estruturou-se um trabalho que alinhou conteúdos práticos de Matemática a conhecimentos de gestão. Esse projeto, composto por diferentes momentos e diversas tarefas, teve a sua culminância com a Feira do Dinheiro.

Tal proposta foi orientada pelo compartilhamento de ideias e experiências e, a partir dela, os estudantes puderam refletir e, em alguma medida, mudar comportamentos que poderão lhes fazer diferença futuramente – como autocontrole emocional, disciplina, organização, planejamento, gestão e inteligência financeira. Além disso, através da Feira do Dinheiro e das etapas que a antecederam, possibilitou-se que os aprendentes colocassem em prática os seus conhecimentos e a sua compreensão sobre a funcionalidade das operações básicas que, com êxito, serão sempre usadas em suas vidas. Isto posto, apesar de um relato de experiência, este texto funciona, também, como uma sugestão de projeto a ser implementado em sala de aula, na intenção de aproximar aprendentes e o controle de finanças.

Referencial teórico

A iniciação à educação financeira pode ser compreendida como uma possibilidade importante para viabilizar aos estudantes a percepção do uso consciente do dinheiro, evitando que os ganhos vindouros possam ser comprometidos por uma gestão inadequada de tais recursos. Nesse sentido, essa educação faz-se necessária desde as séries iniciais, permitindo que, de maneira ora lúdica, ora contextualizada, os estudantes compreendam que o aprendizado da Matemática está diretamente relacionado à gestão de recursos.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE –, a educação financeira pode ser entendida como:

O processo pelo qual consumidores/investidores financeiros aprimoram sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros e, por meio de informação, instrução e/ou aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança para se tornarem mais conscientes de riscos e oportunidades financeiras, a fazer escolhas informadas, a saber onde buscar ajuda, e a tomar outras medidas efetivas para melhorar seu bem-estar financeiro (OCDE, 2005, s/p.).

Implantando o estudo da educação financeira nas escolas, sob a ótica da BNCC (BRASIL, 2020), a realidade financeira das famílias com dívidas pode ser modificada. A OCDE (2005) enfatiza a importância da inclusão desse ensino no currículo escolar, uma vez que os responsáveis pelos estudantes podem não entender sobre o assunto e, muitas vezes, podem não auxiliar seus filhos de forma correta no que tange ao tópico. 

Segundo informações publicadas no site Agência Brasil (2019), a educação financeira passaria a fazer parte da BNCC a partir de 2020. Ao se referir tanto à inserção desse tema como também de outros na educação básica, a BNCC exalta que:

Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora (BRASIL, 2020, p. 19).

Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2003, p. 13), para os matemáticos profissionais, investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos, objetivando buscar as respectivas propriedades. Logo, o professor de Matemática deve buscar incitar o seu alunado a formular questionamentos que façam inferências lógicas às vivências do grupo. 

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: 

As necessidades cotidianas fazem com que alunos desenvolvam capacidades de natureza prática para lidar com a atividade Matemática, o que lhes permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões. Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado (BRASIL, 1998, p. 37).

Portanto, nesse projeto, a premissa principal foi proporcionar aos alunos uma experiência ampla e diversificada com o dinheiro – ganhar, perder e poupar –, associada ao aprendizado dos algoritmos da adição, subtração e de noções da multiplicação, que serão utilizados em toda a vida desses estudantes.

Desenvolvimento

As atividades foram organizadas em espaços e momentos diversificados. Para nortear e adequar as ações, o livro Turma da Mônica e Priminho: Como Cuidar do seu Dinheiro foi amplamente explorado. Quinzenalmente, o tema era abordado com os familiares, via questionários, depoimentos e debates. A seguir, apresenta-se, em momentos, a forma como o assunto foi abordado em classe – o que possibilita a reprodutibilidade do projeto em outros contextos educacionais.

1º Momento:

  • Leitura da história “Dinheiro não é brincadeira”, contida no livro Turma da Mônica e Priminho: Como Cuidar do seu Dinheiro (apresentada no datashow).
  • Questionamentos:
    • Qual é o seu sonho?
    • Como você pretende alcançá-lo?
    • O dinheiro vai ser importante para conseguir conquistar o seu sonho?
    • Quem será que inventou o dinheiro?
    • O que o dinheiro pode comprar?
    • Na história que você acabou de assistir e ouvir, o que você entendeu?
    • Você acha que seria possível fazer a mesma coisa que os personagens da história?
  • Sistematização das respostas em um texto coletivo.
  • Observação: visando à aproximação dos estudantes ao mundo da economia, bem como despertar-lhes o senso crítico no que se refere ao consumo, palavras foram acrescentadas ao léxico dos participantes no decorrer do projeto. Adequou-se tais inserções vocabulares à faixa etária dos aprendentes (entre 9 e 10 anos). Para o referido trabalho, utilizou-se um dicionário online para a definição dos termos. Entre eles, constavam:
  • Consumista: é alguém que, o tempo todo, quer comprar coisas, mesmo que nem sempre precise delas. Influenciado pelo que vê na televisão, no cinema ou na internet, por exemplo, o consumista se preocupa muito em ter bens materiais.
  • Finanças: são os estudos do dinheiro e da forma como ele é usado. As finanças investigam como uma pessoa, uma empresa ou um governo adquirem o dinheiro do qual precisam e como gastam-no.
  • Ganhar: responsabilidade, compromisso e referência realista de valor monetário.
  • Gastar: registro de gastos, orçamento para compras extraordinárias, comparação de preços, priorização de despesas levando em consideração necessidades e desejos.
  • Poupar: estabelecer metas a curto, médio e longo prazo, e compromisso com a decisão de poupar para alcançá-los.

2º Momento

  • Conversa com os alunos sobre como podemos ganhar dinheiro.
    • Você tem dinheiro? Como conseguiu?
    • E sua família, como ela ganha dinheiro?
  • Sistematização conjunta das respostas obtidas a partir das reflexões (realização de registro do debate).
  • Pesquisa orientada pela professora: a História do dinheiro – do surgimento da moeda até os dias atuais.
  • Conhecendo o nosso sistema monetário:
    • Manuseio das cédulas e moedas (dinheiro de brinquedo – Real).
  • Observação: aqui, considerando as palavras acrescentadas ao léxico dos aprendentes no 1º Momento, sugere-se a feitura de um cartaz com os termos trabalhados, a fim de fixá-los para com os estudantes.
  • Confecção e design de envelope pelos estudantes (lugar onde o dinheiro irá ficar).

3º Momento

A cada atividade proposta pela professora e com o cumprimento de combinados previamente determinados, os estudantes acumulavam dinheiro. Apesar de tratar-se de dinheiro de brinquedo, cada estudante era incentivado a empenhar-se e a acumular ganhos a cada meta ou combinado cumprido. Os quadros a seguir nortearam o desenvolvimento do trabalho:

Quadro 1: Valores de cada tarefa

AVALIAÇÕESQUANTIA (GANHA)QUANTIA (PERDE)QUANTIA (DOBRA, TRIPLICA…)
Dever (por dia)5 reais5 reais
Quantidades de livro que leem durante um mês Entrega do volume para biblioteca[1] 10 reais10 reais ou 20 reais
Material completo (semanal)2 reaisaté 2 reais
Atividade relâmpago10 reais5 reais
Disciplina (semanal)10 reaisaté 10 reais
Cadernos organizados (a partir da data estipulada pela professora)3 reaisaté 3 reais
Produções10 reais Possibilidade de dobrar o valor
Fonte: Elaborado pelos estudantes e professoras do 3º ano

Quadro 2: Combinados

O responsável pelo dinheiro é o aluno. O valor ficará dentro de um envelope, colado no caderno de para casa.
A entrega do dinheiro ou o recolhimento dele será feito pela professora, no final de cada semana, junto com os alunos. A professora terá o controle separado da movimentação do dinheiro. Os alunos, também.
Não será ressarcido o aluno que perder alguma quantia.
É possível fazer trocas. Exemplo: uma nota de 10 reais por duas de 5 reais.
Fonte: Elaborado pelos estudantes e professoras do 3º ano

4º Momento

  • Debate em sala de aula sobre intenções em relação ao dinheiro acumulado e como ele será gerido.
  • Avaliação da professora e dos estudantes[2] sobre o projeto: produtividade de todo o trabalho executado; aproveitamento/satisfação dos estudantes; etc.

5º Momento

  • Separar uma quantia e poupá-la para a próxima etapa.
  • Sistematização no caderno.
  • Culminância do 1º Semestre – Feira do Dinheiro:
    • Os alunos irão à feira e comprarão o que eles quiserem, de acordo com o dinheiro que eles arrecadaram durante o primeiro semestre.
  • Materialidade:
  • Dinheiro de brinquedo;
  • Mercadorias que serão arrecadadas durante o desenvolvimento do projeto, sendo algumas dessas doadas pela escola;
  • Envelopes, cartolinas, papéis coloridos e uma faixa com o nome da feira.

Com esse projeto, pretendemos proporcionar uma iniciação à educação financeira, associada ao ensino das operações básicas, de forma prática, consciente e reflexiva, considerando o uso e o ganho do dinheiro, além da importância de se poupar.

Objetivos e Metodologia

Objetivando motivar os 90 estudantes das três turmas de 3º ano do ensino fundamental (faixa etária entre 9 e 10 anos), da Escola Municipal Oswaldo França Júnior – situada no bairro São Gabriel, na cidade de Belo Horizonte –, o projeto proporcionou uma prática que favoreceu a iniciação da educação financeira de forma prática e significativa. Com a pretensão de ser desenvolvido em dois semestres, o projeto, no que concerne à sua primeira parte – sobre a qual retratamos –, conseguiu, a partir do uso dos algoritmos da adição, subtração e da noção de multiplicação de forma inteligente, (1) desenvolver uma noção geral de qual a importância e o impacto de um planejamento financeiro na capacidade de realização e alcance de objetivos; (2) demostrar situações concretas em que problemas rotineiros e não rotineiros podem ser resolvidos através de um planejamento financeiro simples; (3) demonstrar como o equilíbrio do orçamento possibilita o alcance de objetivos a curto, médio e longo prazo; (4) auxiliar na construção de um referencial temporal a curto, médio e longo prazo e promover a competência de se pensar em metas realistas; (5) utilizar as operações básicas de adição, subtração e noções de multiplicação; e (6) ilustrar como funciona a oferta de produtos e serviços em troca de dinheiro e como isso é a base para o sustento nos níveis pessoal e coletivo.

A metodologia de pesquisa utilizada nessa proposta foi qualitativa, em que as professoras, através de uma sequência de atividades, fizeram o uso do dinheiro com a finalidade de contribuir para o processo de aprendizagem dos estudantes de uma maneira significativa e para a vida. Desta forma, a pesquisa qualitativa buscou escapar da objetividade positivista que tenta excluir a subjetividade do pesquisador durante o processo de pesquisa. Segundo Minayo, a pesquisa do tipo qualitativa

[…] trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2001, p. 21-22).

Portanto, os dados foram predominantemente descritivos e foram coletados pelas pesquisadoras, que também lecionam nas turmas nas quais o projeto foi desenvolvido.  Os dados foram colhidos por meio de um registro que continha as observações de cada aula, sistematização feita pelos estudantes e pelas professoras.

Análise

Através das observações, consideramos que os estudantes se envolveram durante todo o desenvolvimento do projeto juntamente com os seus familiares. Tal participação na elaboração dos combinados e das regras de ganho ou perda de dinheiro fez toda a diferença. O manuseio das cédulas e moedas durante o processo, bem como as atividades que exploraram o sistema monetário auxiliaram consideravelmente no dia da feira.

As sugestões, feitas pelos estudantes, das mercadorias a serem comercializadas na feira estimulou ainda mais o envolvimento de cada um no projeto. As operações matemáticas, trabalhadas durante o percurso do projeto, foram abordadas e usadas pelos alunos no dia da feira de forma tranquila, com o auxílio de rascunho e apoio das professoras.

Imagem 1: Turma da professora Carla

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Imagem 2: Colocando o conhecimento matemático em prática

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Imagem 3: Observando os produtos para comprá-los

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Imagem 4: A Matemática na prática

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Imagem 5: Compra consciente

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Imagem 6: Turma da professora Suely

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

E, após esse primeiro semestre de projeto concluído com sucesso, que venha o final do segundo semestre![3]

Considerações finais

Por meio desse projeto, pretendíamos que os alunos das turmas do 3º ano do ensino fundamental fossem motivados e incentivados, através da prática, ao uso e ao ganho do dinheiro de forma significativa e consciente, fazendo escolhas conscientes nas compras e compreendendo a importância de poupar.

Mais do que isso, o projeto sobre educação financeira visou a proporcionar vivências que colaborem para que os estudantes (1) se reconheçam como capazes de expressar suas ideias, opiniões, análises, observações; (2) tenham mais confiança em sua capacidade de escolha; e (3) ampliem suas habilidades com as operações básicas, em diferentes contextos. Através de muito trabalho, principalmente para desenvolver os hábitos de organização, o estabelecimento de regras e a disciplina das atividades – executadas, via de regra, individualmente –, as professoras consideram que os objetivos foram alcançados de forma progressiva e esperam que o projeto venha a inspirar futuramente os estudantes a utilizarem o dinheiro de forma inteligente.

Enfim, para que possamos alcançar as palavras ditas por Paulo Freire, que desde o magistério tem sido inspiração para nós, como professoras, e para que sejamos seres humanos melhores: “nós nos tornamos algo mais porque estamos aprendendo, estamos conhecendo, porque mais do que observar, estamos mudando” (FREIRE, 2000, p. 104). 

Referências 

AGÊNCIA BRASIL. Educação financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020: oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Publicado em: 28 de dezembro de 2019. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/educacao-financeira-chega-ao-ensino-infantil-e-fundamental-em-2020. Acesso em 21 jun 2023.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília: MEC, 2020. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 05 mai 2020.

BRASIL. Ensino de quinta a oitava séries:  Matemática.In:BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais.Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social:teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Financial Education and Youth. Publicado em: 2005. Disponível em: http://www.oecd.org/daf/fin/financial-education/financial education-and-youth.html Acesso em: 04 mai 2020.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2003. 

SOUZA, M. Turma da Mônica e Priminho:como cuidar do seu dinheiro. Rio de Janeiro: Hiperkids, 2005.


[1] Aos estudantes que ainda não sabiam ler, a tarefa foi adaptada de maneira a se considerar o desempenho de sua oralidade, isto é, como se expressavam e a clareza com a qual faziam os seus relatos.

[2] Um dos aspectos que, nesse projeto, propiciou/propicia o protagonismo dos estudantes.

[3] A organização do projeto em dois semestres oportuniza que os estudantes deem continuidade não só aos estudos na área da Educação Financeira, mas perdurem o teor prático da atividade, de maneira que os aprendentes que não conseguiram se sair muito bem no primeiro semestre tenham a oportunidade de apresentar um melhor desempenho no segundo.

FERNANDES, Carla Nazaré. PERNES, Suely Moises. Feira do dinheiro: educação financeira no Ensino Fundamental. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 7, Número Especial A escola no pós-pandemia, novembro, 2023, ISSN 2526-1126. Disponível em: . Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX

Imagem de destaque: Pixabay

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *