Joaninha – Geisa Campos Abreu

Horta Escolar: Letramento em um contexto de aprendizagens significativas e protagonismo estudantil

Carla Patricia Almeida de Souza

Carla Patricia Almeida de Souza

Sou professora, com formação em Pedagogia pela UEMG e com uma trajetória de 21 anos na educação, sendo 11anos na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, onde  atuei na coordenação pedagógica da Educação Infantil, Anos Iniciais e  finais do Ensino Fundamental, estando atualmente como Coordenadora Pedagógica Geral  do 1º ao 3º ciclo, do Ensino Fundamental. Iniciei minha carreira inspirada por minha mãe, professora, na Educação Infantil e ao longo dos anos transitei pelo Ensino Fundamental e Educação Especial e Inclusiva. Foi professora efetiva da Rede Estadual de Minas Gerais até 2017.As experiências na Educação  me levaram a pesquisar diferentes campos de conhecimento, onde me especializei em Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusiva, Neurologia Educacional e Tecnologias Aplicadas a Educação. Acredito que a educação é luz e ferramenta capaz de transformar as mais difíceis  realidades, e assim sigo feliz e  resiliente na carreira docente.

 

Contato: carla18almeida@edu.pbh.gov.br

FOTO – Geisa Campos Abreu

Geisa Campos Abreu

Tenho uma trajetória de 30 anos na educação com uma diversidade de experiências que me proporcionaram muitos aprendizados. Formei em Pedagogia pela UEMG e trabalhei em escolas da rede privada de Belo Horizonte até entrar para a rede municipal de ensino em 2002. Na rede municipal estive como professora da Educação Infantil e Ensino Fundamental, no acompanhamento pedagógico de escolas, na coordenação, vice direção e direção de EMEI. Atualmente, estou como assessora pedagógica na Diretoria Regional de Educação – Norte. No decorrer da minha vida profissional me dediquei a estudos, leituras e a especializações que enriqueceram meu trabalho. Acredito que  formação continuada amplia saberes e o repertório de práticas pedagógicas,  possibilita ações reflexivas que qualificam o trabalho do professor.    

Contato: geisa.abreu@edu.pbh.gov.br

Introdução 

No ano de 2022, a Escola Municipal Maria Silveira (EMMS), localizada na regional norte  de Belo Horizonte, no bairro São Bernardo, contemplou em seu projeto institucional o tema Lição da Pandemia: cuidar de si, do outro, cuidar do mundo, com abordagens pertinentes à ecologia ambiental, social, emocional, e nesse contexto a turma 1TB, da professora Geisa Campos Abreu, assumiu a  horta da escola diante do convite da coordenadora geral da escola, Carla Patrícia de Almeida Souza. A turma era composta por 23 crianças, com idades entre 6 e 7 anos (1º ano do 1º ciclo – ciclo de alfabetização). Esse trabalho foi significativo para todos os envolvidos, proporcionando múltiplas situações de aprendizagens e descobertas para os estudantes que atuaram ativamente durante  todo o processo, como protagonistas de ricas vivências.

Através do trabalho, as crianças desenvolveram vínculos emocionais com o mundo  natural, vivenciaram ciclos de vida das plantas, da água e de bichinhos que  encontramos nos canteiros. Além disso aprenderam a praticar a alfabetização ecológica num contexto dinâmico, com abordagens que envolveram letramento, literatura infantil, ciências, educação alimentar, educação ambiental e muitas outras  aprendizagens.

Nosso planeta tem sido cada vez mais degradado e percebemos como é  importante a integração das crianças com a natureza na educação escolar. Sentimentos de pertencimento, cuidado, empatia e o conceito de sustentabilidade estiveram presentes no trabalho, que propôs uma leitura de mundo, com criticidade em relação ao planeta.

O trabalho com a horta na escola criou situações de aprendizagens reais e  diversificadas. A proximidade com a natureza é o primeiro passo para a  construção de hábitos saudáveis e para a consciência ambiental. Conhecer sobre o tempo da natureza traz aprendizados importantes para a vida dos estudantes, pois é necessário esperar o momento certo para que a hortaliça esteja pronta para a colheita, em uma sociedade imediatista, que considera que tudo existe em função de sua necessidade. Essa espera tem um sentido importante e nos mostra que as plantas têm seu ciclo de desenvolvimento como também as pessoas e os animais.

A alfabetização ecológica proporciona tanto a possibilidade de produzir alimentos sem agrotóxicos quanto de observar os ciclos dos ecossistemas. A horta escolar é uma sala de aula ao ar livre, um contexto repleto de significados que agrada as crianças e aguça os sentidos. As cores, os formatos, os cheiros,  as texturas, a terra, a água, a luz do sol, os sabores são conteúdos escolares cheios de vida! 

Referencial teórico  

Segundo Fritjof Capra (2006), a crise ecológica reflete uma crise na educação, e, por  isso, precisamos resgatar os princípios da Alfabetização Ecológica em nossas  escolas. Os estudantes precisam sentir-se parte integrante do meio ambiente e  responsáveis pela manutenção da vida no planeta. Nesse contexto, cada um deve fazer a sua parte e buscar a disseminação dos princípios da alfabetização ecológica em sua comunidade, objetivando difundir experiências exitosas que possam ser compartilhadas. 

De acordo com Alves (2012), a alfabetização ecológica busca romper com a  perspectiva baseada em valores antropocêntricos e assumir uma mudança de  paradigma, adotando uma postura voltada para os valores ecocêntricos,  centralizados nos direitos da Terra, do conjunto das espécies e no respeito à  biodiversidade. O ser humano não vive em um mundo à parte e precisa buscar  uma convivência harmoniosa entre todos os seres vivos.

Na horta, as crianças observaram os ciclos, fluxos e inter-relações entre todos os  ecossistemas. O trabalho com a educação ambiental envolve sentimentos e  valores que precisamos resgatar em nossa sociedade. “Estar na horta é algo mágico para as crianças. Ter contato com a terra e com o que cresce nela cria vínculos emocionais com a natureza e faz a ecologia chegar ao coração das crianças, e essa experiência vai continuar com elas pelo resto da vida” (Fritjof Capra, 2006).

Para Isabel  Martinez e Vanessa Hlenka (2017), a horta inserida no ambiente escolar servirá como um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas práticas pedagógicas, explorando diversas áreas do conhecimento, de maneira  interdisciplinar, unindo teoria e prática de forma contextualizada. 

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe: 

a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à sua aplicação na realidade, a importância do  contexto para dar sentido ao que se aprende e o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida (BNCC, 2017). 

No  trabalho com a horta abordamos os temas contemporâneos transversais, com  atividades sobre o meio ambiente, saúde, educação alimentar. 

Segundo Magda Soares (2020), letramento é um conceito complexo e  diversificado, que envolve várias práticas sociais com o objetivo de desenvolver habilidades de leitura, compreensão e produção de textos e assume um sentido  plural por designar diferentes sistemas de representação. O registro dos nomes de legumes e hortaliças, através da construção de listas, placas para sinalizar os canteiros da horta e receitas,  foi uma prática de letramento vivenciada pelos estudantes. Livros de literatura infantil, poesias e textos coletivos contribuíram no processo de construção da leitura e escrita das crianças de  forma contextualizada, envolvendo sentido e significado.

Turano (1990) defende que a participação na produção dos alimentos incentiva  e proporciona mudanças nos hábitos alimentares dos/das estudantes, influenciando, inclusive, os familiares. A participação de todos nesse processo enriquece e estimula a aprendizagem, fortalece os laços de amizade e supera a  aprendizagem. 

Objetivos da experiência 

No decorrer do ano de 2022, o trabalho com a horta na escola alcançou os objetivos que foram propostos ao iniciarmos essa experiência e o envolvimento e interesse das crianças superou as expectativas. São eles:

– Contemplar, através do trabalho com a horta escolar, significativas aprendizagens e vivências em um contexto interdisciplinar; 

– Possibilitar estudos, pesquisas, registros através do trabalho com a horta  escolar e experiências significativas que envolvem a alfabetização ecológica, o  letramento, a literatura infantil; 

– Oportunizar protagonismo estudantil, sentimento de pertencimento ao espaço  escolar e vínculos emocionais com o mundo natural no trabalho com a horta  escolar; 

Metodologia

A professora Geisa Campos Abreu e a turma 1TB assumiram os cuidados e  manutenção da horta da Escola Municipal Maria Silveira, em parceria com a  coordenadora pedagógica geral Carla Patrícia Almeida de Souza. A horta esteve  inserida na rotina diária e as crianças se empenharam para a manutenção do  espaço com grande satisfação. 

A seguir, destacamos as etapas do projeto:

Preparo dos canteiros  

Foi realizado o preparo da terra, adubada com o esterco orgânico para que o solo estivesse apto a receber as mudas de hortaliças e sementes para germinação e crescimento fortes. Nesse processo, contamos com a parceria do programa Ecoescola BH1 para o envio de adubo orgânico e mudas para que nossa horta fosse produtiva. Para cuidar da terra, as crianças trabalharam em equipe para  revirar e afofar a terra, depois misturaram o adubo orgânico e arrancaram as ervas daninhas que brotavam nos canteiros antes de plantarmos as mudas. A horta possibilitou momentos de cooperação entre as  crianças da turma e fortaleceu laços entre elas e a professora. 

Imagem 1 e 2: Preparo da terra pelas crianças 

Fonte: Acervo pessoal da professora Geisa Campos Abreu (EMMS)

Plantio e cuidados com a horta 

As curiosidades e envolvimento das crianças possibilitaram muitas aprendizagens e descobertas. Com as experiências práticas na horta, elas aprenderam sobre as partes das plantas e suas funções e que a água,  o adubo orgânico, o ar e a luz do sol são necessários ao crescimento dos  vegetais.  

Todos os dias, tínhamos as tarefas de regar a horta, retirar matinhos que cresciam  no canteiro e observar os bichinhos que estavam por ali. Para regar a horta,  utilizamos garrafas de detergente líquido higienizadas, como forma de evitar o  desperdício de água e reaproveitar essas embalagens. Falar sobre o desperdício  de água foi oportuno diante da percepção das crianças sobre a  importância desse recurso natural, nesse contexto a alfabetização ecológica traz o conceito de sustentabilidade para o espaço escolar de forma reflexiva e consciente.

Imagem 3 e 4: Crianças realizando atividades na horta

Fonte: Acervo pessoal da professora Geisa Campos Abreu (EMMS)

Ao observar a plantação, os pequenos insetos e outros bichinhos chamaram a  atenção das crianças, que aprenderam como fazer o controle das pragas sem a  utilização de produtos químicos, prejudiciais à nossa saúde. Nossa  horta é orgânica! 

Como no trabalho com a horta escolar uma descoberta puxa outra, tivemos a  alegria de acompanhar o processo de metamorfose das borboletas depois de  encontrarmos lagartas nas folhas de couve. As lagartas foram colocadas numa  garrafa pet e, através pesquisas e de observações diárias, as crianças ficaram  admiradas ao verem que as lagartas se transformaram em borboletas. A  professora contou a história A lagarta comilona para a turma.

Pensando no controle biológico de pragas, como pulgões, entramos em contato com a Biofábrica de Joaninhas e Crisopídeos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e recebemos um kit com larvas de joaninhas. A Biofábrica2 de joaninhas produz, no Parque das  Mangabeiras, esses insetos chamados de amigos naturais por reduzirem as  populações de agentes nocivos que atacam as plantas.  

As crianças receberam a tarefa de pesquisar com as famílias sobre o ciclo de  vida da joaninha, esses simpáticos insetos do bem que agradam pelas suas  cores e formato.

Imagem 5 e 6: Ciclo de vida da Joaninha 

Fonte: Acervo pessoal da professora Geisa Campos Abreu (EMMS)

A horta é um espaço pedagógico e, para sua manutenção, faz-se necessário que  as crianças se organizem, observem, pesquisem e compartilhem conhecimentos  e saberes sobre plantas, pequenos insetos, pragas e ervas daninhas que crescem nos canteiros.  

A colheita 

Já plantamos muitos tipos de hortaliças na horta, como mostarda, alface, couve,  rúcula e cebolinha. As crianças colheram verduras para a merenda escolar e  levaram para casa, compartilhando com as famílias nosso projeto.  Quando as crianças participam do processo de produção de alimentos, observa-se que há o interesse em experimentar os vegetais e os preferidos foram o alface e o tomate cereja. Nem todos conheciam o sabor da mostarda, que tem uma textura diferente, mas tiveram a curiosidade de experimentar a verdura.  

O momento da colheita é muito aguardado pelas crianças. A educação  alimentar está presente no trabalho quando conversamos sobre os benefícios de uma alimentação saudável, sobre a importância de se produzir e consumir vegetais orgânicos. Produzir alimentos para a merenda escolar, compartilhando nossa experiência com toda a escola, é motivo de grande satisfação.

Imagens 7 e 8: Momento da colheita

Fonte: Acervo pessoal da professora Geisa Campos Abreu (EMMS)

A horta escolar e práticas de letramento: letramento ecológico e literário 

Numa dinâmica interativa e prazerosa, as crianças vivenciaram práticas de  letramento, com a produção de registros significativos. As crianças construíram listas com os nomes de verduras, legumes e frutas preferidos, com nomes dos vegetais e frutas da horta, fizemos produção de texto coletiva e gráficos. Elas também construíram as placas de identificação das hortaliças e frutas da horta, vivenciando a escrita dentro de um contexto e prática social.  

O trabalho com literatura permeou todo o processo, ampliando saberes, vocabulário e possibilitando avanços nas hipóteses da escrita, colocando as crianças em contato com rimas, aliterações e interpretações orais e escritas. A história A lagarta comilona, de Sheridan Cain (2013), e a poesia As borboletas, de  3Vinícius de Moraes (1970), foram apreciadas pelas crianças ao vivenciarem o ciclo de  vida das borboletas. A joaninha que perdeu as pintinhas, de Ducarmo Paes (2015),  despertou curiosidades e as crianças pesquisaram, com as famílias, sobre  o ciclo de vida das joaninhas. 

Aproveitando a entrada da primavera e a poesia A flor amarela, de Cecília  Meireles (2014), plantamos sementes de girassol na horta. Através da fábula A galinha  ruiva, recontada por Ingrid Biesemeyer Bellinghausen(2014), plantamos milho, para fazer um bolo, com as crianças acompanhando todos os passos, da plantação à produção. A literatura infantil trouxe encantamento para a proposta!

Imagem 9 e 10:  A lagarta comilona, de Sheridan Cain (2013) e sementes de girassol na horta

Fonte: Acervo pessoal da professora Geisa Campos Abreu (EMMS) 

Considerações finais    

Diante das experiências positivas que vivenciamos e de resultados significativos no  processo de desenvolvimento das crianças em várias áreas do conhecimento,  espera-se que outras turmas da Escola Municipal Maria Silveira e de outras escolas realizem trabalhos com as  hortas escolares. 

O trabalho com horta na escola envolveu situações de cooperação e criou  vínculos afetivos entre as crianças, que colaboravam umas com as outras durante a rotina escolar de forma espontânea. Ele também incentivou a alimentação saudável, com  o consumo das verduras da horta na merenda escolar. Com isso, os/as estudantes fizeram brotar da terra o alimento; com essa proposta nutriram o corpo, os  conhecimentos e as emoções. 

As vivências no trabalho com a horta na escola foram uma oportunidade para as  crianças construírem uma relação de pertencimento com a Escola Municipal Maria Silveira. Para compreender os princípios básicos da Alfabetização Ecológica. Os estudantes  aprenderam a valorizar a flora e a fauna, a água e o ar, ao atuarem como  protagonistas e poderão assumir a posição de agentes de transformação na  comunidade em que vivem. Vivenciamos momentos significativos de aprendizagem que  contribuíram para um melhor aprendizado ao envolverem atividades práticas e  lúdicas.  

A horta da Escola Municipal Maria Silveira é uma sala de aula sem paredes, cheia de vida e encantos!

Referências 

ALVES, J.E.D. Do antropocentrismo ao ecocentrismo: uma mudança de  paradigma. In: MARTINE, George (Ed.) População e sustentabilidade na era das  mudanças ambientais globais: contribuições para uma agenda brasileira. Belo  Horizonte: ABEP, 2012. 

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na  BNCC – contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, DF, 2019.   

CAIN, Sheridan. A lagarta comilona. São Paulo: Editora Ciranda Cultural, 2013. 

CAPRA, Fritjof; STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia. (Orgs). Alfabetização  ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução de  Carmen Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006. 

CAPRA, Fritjof; STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia. (Orgs). Alfabetização  ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução de  Carmen Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006. 

MARTINEZ, I.A.P.C.; HLENKA, V. Horta escolar como recurso pedagógico. R.  Eletr. Cient. Inov. Tecnol, Medianeira, v.8, n.16, 2017. E- 4977. Disponível em https://periodicos.utfpr.edu.br/recit/article/viewFile/4977/pdf. Acesso em 10 set. 2022. 

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. São Paulo: Editora Global, 2014. 

MORAES, Vinícius. As borboletas. Poesias Avulsas. Rio de Janeiro. 1970. Disponível em https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/borboletas. Acesso em 07 maio 2022. 

PAES, Ducarmo. A joaninha que perdeu as pintinhas. Belo Horizonte: Editora Dimensão, 2015. 

PBH. Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Biofábrica de Joaninhas e  Crisopídeos. biofabrica@pbh.gov.br.Acesso em 15 de março de 2022. Disponível em https://prefeitura.pbh.gov.br/meio-ambiente/biofabrica

PBH. Secretaria Municipal de Educação. Programa coescolaBH. 2016.Disponível em www.ecoescolabh.com. Acesso em 15 de março de 2022.

SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São  Paulo: Contexto, 2020.  

TURANO, W. A didática na educação nutricional. In: GOUVEIA, E. Nutrição  Saúde  e Comunidade. São Paulo: Revinter, 1990. 246 p.

Notas:

 1 EcoEscola BH é o Programa de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação.  Criado em 2016, ele tem o objetivo de fortalecer, incentivar, certificar e divulgar ações de  Educação Socioambiental das escolas municipais de Belo

 2 https://prefeitura.pbh.gov.br/meio-ambiente/biofabrica. Acesso em 15 de março de 2022.

 3 https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/borboletas. Acesso em 07 de maio de 2022. 

SOUZA, Carla Patrícia Almeida de; ABREU, Geisa Campos.Horta Escolar: Letramento em um contexto de aprendizagens significativas e protagonismo estudantil. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 7, Número Especial A escola no pós-pandemia, novembro, 2023, ISSN 2526-1126. Disponível em: . Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).

Imagem de destaque: Joaninha vermelha de pintinhas pretas, que encontramos em uma folha de girassol da nossa horta, em 25 de novembro de 2022. Essa joaninha veio do projeto Biofábrica de joaninhas da Prefeitura de Belo Horizonte. Foto de autoria de Geisa Campos Abreu

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