Burke Museum Tour (32106908382)

Inserção e mediações em Espaços Culturais

Leonardo Pereira Maia

Doutorando em Arte na Escola de Belas Artes/UFMG. Mestre em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em História da Arte pela Pontifícia Universidade Católica – PUC Minas. Graduado em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Possui experiência como Professor de Arte na Escola Regular na rede pública e privada, além de ter atuado em diversos Projetos Sociais como Arte Educador.

E-mail: leoaiam@yahoo.com.br

As propostas de ensino/aprendizagem em Arte para a Educação de Jovens e Adultos – EJA requerem um olhar diferenciado, visto que esses sujeitos que compõem este nível apresentam características próprias que os distinguem dos demais discentes da educação básica. Diante dessa especificidade, pensamos na necessidade de planejar práticas pedagógicas que pudessem não somente utilizar os recursos disponíveis no ambiente escolar, mas que extrapolem os limites físicos da escola. 

Conforme Alvares (2012), esse público busca explorar os espaços sociais em que convive, e essa procura faz parte de suas experiências de vida, conferindo a esses locais simbologias e significados que participam da construção de suas identidades. 

Nota-se que os educandos convivem com manifestações artísticas que são próprias da comunidade em que estão inseridos, expressando-as nas oportunidades que lhes são ofertadas no contexto escolar. Porém, o que se propõe é ampliar esses horizontes, explorando outros universos artísticos, com o intuito de dilatar o conhecimento desses discentes no que concerne ao ensino/aprendizagem de Arte.

Ao propormos visitas às exposições e espetáculos presentes em alguns espaços culturais na Região Metropolitana de Belo Horizonte, surgiram as seguintes questões: como esses espaços e o acesso a eles poderão contribuir para o processo educacional no contexto escolar da Educação de Jovens e Adultos dessa escola? Como as aulas de Arte poderão contribuir para esse acesso? Esse trabalho terá como exemplo as práticas pedagógicas realizadas na Escola Municipal Belizário Ferreira Caminhas – EMBFC, na cidade de Betim/MG.

Nesse artigo apresentamos traços característicos desses indivíduos que fazem parte do corpo discente da EJA da “EMBFC”, composto por idosos, adultos e jovens, e a relevância de propostas no ensino/aprendizagem em Arte visando inserir e incentivar a ida do público discente aos espaços culturais, descrevendo as implicações que essas visitas poderão proporcionar para a prática da docência artística na escola. 

O público discente da Educação de Jovens e Adultos e o contexto escolar

A “EMBFC”, local onde desenvolvemos essa pesquisa, está situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na periferia da cidade de Betim, no Bairro Teresópolis, e atende o público do ensino fundamental I e II na modalidade regular e semestral. A Educação de Jovens e Adultos – EJA é ministrada no período noturno e abrange desde as fases iniciais de letramento até os anos finais do ensino fundamental II.

Na EJA é peculiar a dessemelhança de faixa etária desse público. Conforme Alvares (2012), na atualidade, também jovens e adolescentes apresentam presença marcante no ensino noturno. Nota-se também que esse alunado tem procedência de diversas regiões do país, compondo um quadro de pluralidade cultural. 

Sabemos que as realidades encontradas nesse segmento de ensino são de educandos muitas vezes excluídos do contexto educacional por diversos fatores presentes em suas histórias de vida. A evasão escolar é fruto de realidades como: trabalho precoce, mudança de localidade geográfica em busca de emprego, déficit cognitivo e envolvimento com entorpecentes químicos. 

A exclusão escolar é apenas uma das formas da negação de direitos desses indivíduos. No que cabe à competência da Arte, percebe-se que essa exclusão é ampliada quando não ocorre o acesso desses educandos ao conhecimento e vivências de outras experiências estéticas, que se refere ao não contato ou acesso do indivíduo a diferentes manifestações artísticas¹

Diante de tal realidade, como pensar em um ensino/aprendizagem que, além de promover o conhecimento, possa auxiliar no resgate dessa autoestima, na valorização desses indivíduos como seres históricos, fazendo da escola um meio onde seja compensada a desvantagem desses educandos que não encontram em seu meio incitação às práticas sociais que incentivem e cultivem a apreciação de arte? 

Araújo e Oliveira (2015), remetendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, mencionam que as aulas de Arte podem ser espaços oportunos para que esses educandos trabalhem a desinibição, a baixa autoestima, a consciência corporal e o cultivo da sociabilidade. Endossando essa afirmação, Desgranges (2003) descreve que o gosto pela fruição artística precisa ser estimulado através de experiências. 

Em conversa com esse público discente, constatamos que muitos desses educandos não sabem da existência ou nunca foram em algum espaço onde são expostas obras de arte ou acontecem eventos culturais. Outros até conhecem, mas nunca tiveram interesse em frequentar esses locais. 

Ao analisarmos as respostas das turmas de 6º a 9º ano da EJA da “EMBFC”, podemos observar os relatos de uma educanda do 8º ano do fundamental II, de 53 anos, nascida em Virgolândia – MG. Ela descreve que, até então, não conhecia nenhum museu, pois em sua cidade natal não os havia. Outra educanda de 41 anos, do 7º ano do fundamental II, nascida no Rio de Janeiro, relatou não haver oportunidades e incentivo para conhecer tais espaços. Esses são apenas alguns exemplos que esboçam as realidades encontradas entre os estudantes que compõem o público noturno da “EMBFC”. 

Afirma-se que, para o público de classes sociais menos favorecidas ter acesso a específicas ofertas culturais, é preciso transpor muitas barreiras, como distância geográfica e valor de ingresso, por exemplo. Assim, muitos desses indivíduos se classificam como não público, pois não se sentem convidados nem atraídos pelas ofertas culturais em questão. 

Segundo Mantecón (2009), a família e a comunidade em que estão inseridos contribuem também para a formação dessa ideia de público e pertencimento, moldando o interesse desses indivíduos. 

Percebemos que é nesse âmbito que a escola poderá ser agente transformador dessa realidade, visto que esse público poderá se constituir pelas influências exercidas pelo ambiente escolar, quando essa favorece o acesso a outros tipos de ofertas culturais, ampliando o leque de suas experimentações.

Esta afirmativa corrobora Bourdieu (2007), quando este aponta que o capital cultural pode ser herdado, e se a escola assume esse papel de inserção aos espaços culturais, ela age no que concerne à igualdade nas possibilidades de acesso. 

Lacunas ainda existem ao pesquisar se os locais de exposições e espetáculos estão preparados para receber esse público e exercer sua função educativa, visto que há especificidades e peculiaridades no processo de mediação com os educandos da EJA, pois, conforme Silva (2009), os indivíduos chegam a esses espaços com interesses baseados em sua vivência social, econômica e cultural, em busca de interação com o local. 

Concordamos com Silveira, Biazus e Axt (2012) quando relatam que a apreciação de arte deve ser uma prática nas aulas, visto que ela poderá contribuir para o desenvolvimento da habilidade de percepção do mundo imagético que circunda o observador e das obras de arte presentes em seu universo. Para os autores, “por meio da apreciação, educa-se o senso estético, e o aluno pode julgar com objetividade a qualidade das imagens” (SILVEIRA; BIAZUS; AXT, 2012, p. 114). 

Defendemos que é preciso pensar em um conteúdo de Arte na educação que aborde a valorização do acesso aos bens culturais, utilizando desses espaços como meios para aprendizagem artística, oferecendo aos jovens, idosos e adultos novas experiências. Assim, são oferecidas oportunidades a essas pessoas de se tornarem mais preparadas para perceberem melhor o meio social no qual estão inseridas, bem como saber compreendê-lo e interpretá-lo, buscando maior conhecimento em arte e em suas diferentes manifestações. 

Observamos que, ao entrar em contato com as manifestações artísticas e obras presentes nos espaços culturais, o alunado da EJA é capaz de dialogar com esse contexto, somando essa vivência às suas experiências e, posteriormente, ao seu conhecimento de vida. Considerando as ideias de Zamperetti (2015), afirma-se que as visitas a exposições e a eventos culturais favorecem a interlocução entre artista e observador, visto que a Arte também é produzida nas inter-relações humanas.

Com o intuito de conhecer os espaços culturais presentes na capital mineira, em junho de 2013, propusemos para os educandos da EJA da “EMBFC” uma visita ao Museu de Artes e Ofícios, situado na área central de Belo Horizonte. O Museu abarca uma coleção de peças relacionadas ao trabalho, compreendendo o período do século XVII ao século XX. 

Pensamos nesse espaço devido os objetos que ali se encontram, os quais se aproximariam do universo desses discentes, por serem elementos que remetem ao trabalho, fazendo memória dos tempos passados vividos por muitos desses estudantes nas zonas rurais, onde alguns deles residiram em algum momento de suas vidas. 

Dos educandos que visitaram esse espaço, a maioria eram idosos que passaram parte de sua vida nos campos e, ao chegarem à cidade em busca de novas possibilidades de vida, puderam se deparar com profissões como os lambe-lambes, engraxates, mascates, etc.

No museu puderam relembrar dos vendedores de leite com suas leiteiras, rever os arados do gado, as formas de queijo, os tachos de cobre para fazer doces, as bateias, canoas usadas para o transporte e a pesca, os alambiques, assim como os frascos usados nas antigas farmácias e nos boticários para guardarem as fragrâncias.  

Para os mais jovens, os objetos rememoravam a casa dos avós e inevitavelmente evocavam as memórias da infância permeadas de nostalgia, suscitando comentários, tecendo analogias com o passado e o presente, percebendo a evolução para uma era tecnológica, cujos frutos são experimentados por eles. Ao retornarmos à escola, a visita foi explorada em relatos e partilhas coletivas sobre a experiência vivida naquele espaço. 

Vindo também ao encontro desta proposta da pesquisa, tivemos a oportunidade de receber na cidade de Belo Horizonte, em abril de 2015, uma exposição itinerante de Kandinsky. Organizamos uma visita com os discentes da EJA da “EMBFC” e estes relataram, após a visita, suas experiências e impressões acerca das obras expostas no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB/BH. 

Pudemos observar a satisfação de vivenciarem um universo ainda desconhecido, não explorado por eles. O contato com as pinturas, a troca de informações realizada pela mediadora do espaço e as inferências verbalizadas pelos educandos da EJA foram pontos relevantes na experiência dessa visita e na mediação ali ocorrida. Para Aguirre (2008), as práticas de mediação poderão auxiliar na pouca relação entre a escola e os espaços informais, e é nesse hiato que poderá agir o professor.

Observamos que estar diante de obras de Arte e não apenas de suas reproduções e através delas conhecer outras visões de mundo, a vida do artista, percebendo as dimensões e as técnicas utilizadas nas telas, auxiliaram no processo ensino/aprendizagem em Arte. A atividade de releitura das pinturas de Kandinsky, proposta em sala de aula, foi melhor assimilada, assim como a compreensão e contextualização desse estilo artístico.

Barbosa (1991), na Abordagem Triangular, descreve a necessidade da contextualização. Observamos que a leitura das obras de arte necessita de contexto para ultrapassar a simples apreensão dos objetos. 

Também em 2015, no mês de junho, o Palácio das Artes abriu a temporada de apresentações operísticas em Belo Horizonte. Na ocasião foi apresentada “Carmem”, uma ópera composta em quatro atos pelo francês Bizet, tendo como enredo uma história de amor, traição e vingança em que uma sedutora cigana se envolve em um triângulo amoroso. A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Projeto de Pesquisa e Extensão, disponibilizou ingressos gratuitos para educandos e professorado desta escola.

Segundo relatos feitos por eles antes de irmos ao espetáculo, notamos que até então ninguém havia assistido a uma ópera e, em sua maioria, não sabiam do que se tratava. Nem todos os educandos tiveram interesse em participar do evento. 

Na apresentação, observamos que essa ópera era um universo sendo descoberto pelos educandos. Tudo era tecido em um contexto a ser desvendado, experimentado e apreciado. Os olhares ávidos, o vislumbre diante do canto e da potência das vozes solistas, da harmonia dos instrumentos da orquestra e do coro, o impacto ao ver o desenho feito pelos corpos ao dançarem, a composição dos figurinos e seu diálogo com a encenação, a cenografia e o jogo de luzes, tudo descortinava em uma paisagem visual e sonora diante da experiência singular para esses indivíduos.

Para alguns desses discentes, principalmente os mais idosos e que se encontram na fase de letramento, a dificuldade encontrada foi a leitura da legenda, pois a ópera é apresentada em francês. Contudo, segundo seus relatos, os elementos que constituíam a apresentação, em consonância, transmitiram as informações necessárias para a fruição da peça, ressaltando a capacidade comunicativa da Arte.

Como exemplos de relatos, o educando Ray Junio, 19 anos, estudante do 7º ano do fundamental II, descreveu: “Eu me senti maravilhado com as coisas que eu vi. Foi uma experiência maravilhosa porque eu nunca assisti uma ópera na minha vida”. Também o estudante Marcos Almeida da Silva, 25 anos, do 9º ano do fundamental II, disse: “Eu achei a ópera muito interessante: os bailarinos, os instrumentistas, os músicos, a história narrada através da música […] Sendo também a primeira vez que estive numa ópera […] gostei muito. Espero ir mais vezes”.

Assim, concluímos que a apropriação desses espaços proporcionará aos educandos jovens, idosos e adultos a oportunidade de vivenciar outros ambientes, provavelmente distintos daqueles onde comumente transitam. O contato com as obras presentes, assim como a apreciação e fruição das manifestações artísticas ali ocorridas ou expostas tecerão narrativas, possibilitando experiências ao processo de ensino/aprendizagem desse alunado. 

Considerações finais

Podemos averiguar que trazer essas visitas e os possíveis ganhos que elas oferecem para a troca de conhecimento nas práticas escolares é aproximar o mundo externo com todas as suas significações, o tornar palpável no ambiente institucional, auxiliando no processo de cognição.

Nas experiências vivenciadas pelos discentes da EJA e em alguns dos relatos feitos por eles, as propostas desenvolvidas nas aulas de Arte podem minimizar as lacunas existentes entre esses dois universos. Notou-se que o público da EJA requer novas dinâmicas metodológicas para que haja aprendizagem. Os locais onde ocorrem manifestações artísticas e espetáculos contribuíram de forma significativa para o ensino/aprendizagem de Arte.

Percebemos que a experimentação e a significação feita pelo indivíduo pode entrar em consonância com o que cada expectador carrega em si, com suas experiências anteriores, concretizando e recriando conhecimentos. As propostas pedagógicas que visam realizar visitas às exposições artísticas propiciam relações entre o mundo externo e o interior de cada pessoa, ampliando a interação entre sujeito e sociedade, entre o indivíduo e a arte, em suas diversas dimensões. 

O próprio trajeto para esses espaços confere narrativas pertinentes às trocas de experiências e ampliação de leituras de mundo para esses educandos que tendem a permanecer limitados às realidades circunscritas em seus ambientes de convivência. 

Observamos alguns desafios nessa proposta e que necessitam reflexões. Os educandos da EJA da EMBFC, em sua maioria trabalhadores, não conseguem chegar em tempo hábil para participarem das visitas a esses espaços. Alguns educandos não foram às atividades por não conhecerem os caminhos da cidade. Também a situação econômica, tanto institucional quanto dos indivíduos, foi um fator que muito influenciou na participação nessas experiências. 

Percebemos que outro fator que influenciava na apreciação de espetáculos como “Carmem”, por exemplo, era a ideologia religiosa arraigada em muitos desses indivíduos que, por vezes, conduzia a uma visão distorcida e comentários pejorativos sobre as apresentações. Contudo, a experiência vivida nessas visitas proporcionou reflexões, abrindo possibilidades de diálogos.

Concluímos que a proposta de inserção dos discentes da EJA a esses espaços contribuiu para as práticas cotidianas escolares no ensino/aprendizagem em Arte, levantando reflexões, consolidando saberes, oferecendo referências para o enriquecimento e a ampliação de conhecimentos nessa área. A escola pode ser um espaço onde os indivíduos ampliam suas competências, desde que as propostas ali empregadas instiguem a busca por essa expansão. As compreensões artísticas a serem desenvolvidas nesse ambiente poderão contemplar a construção social e histórica desses indivíduos.

Referências

AGUIRRE, Imanol. Nuevas ideas de arte y cultura para nuevas perspectivas em la difusión del patrimonio. In: AGUIRRE, Imanol (et. al). El acceso al patrimônio cultural: Retos y debates. Pamplona: UPNA, 2008.

ALVARES, Sonia Carbonell. Educação Estética na EJA: A beleza de ensinar e aprender com jovens e adultos. São Paulo: Ed. Telos, 2012.

ARAÚJO, Gustavo Cunha de; OLIVEIRA, Ana Arlinda de. O ensino de arte na educação de jovens e adultos: uma análise a partir da experiência em Cuiabá (MT) Educ. Pesqui.: São Paulo, maio. 2015. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/277328197_O_ensino_de_arte_na_educacao_de_jovens_e_adultos_uma_analise_a_partir_da_experiencia_em_Cuiaba_MTI >. Acesso em 16 Out. 2021.

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1991.

BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. Seleção, organização, introdução e notas por Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

DESGRANGES, Flávio. Pedagogia do Espectador. São Paulo: editora Hucitec, 2003.

MANTECÓN, Ana Rosas. O que é o público? Revista Poiésis, n 14, p. 175-215, Dez. de 2009. 

SILVA, Susana Gomes da. Para além do olhar: a construção e a negociação de significados pela educação museal. In: BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão. Arte/Educação como mediação cultural e social. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

SILVEIRA, André Luis Marques da; BIAZUS, Maria Cristina Villanova e AXT, Margarete. Panorama das ações educativas nos museus de arte no Brasil. Confluências Culturais, v. 1, n. 1, set/2012. Disponível em: <file:///C:/Users/PC/Downloads/Dialnet-PanoramaDasAcoesEducativasNosMuseusDeArteNoBrasil-5113112%20(2).pdf>. Acesso em 16 Out. 2021.

ZAMPERETTI, Maristani Polidori. Estar-junto na sala de aula: inter-relações e reflexões para o ensino de arte. Artes de Educar, 2015. Disponível em: < http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/riae/article/view/11693>. Acesso em 16 Out. 2021.

___

  1. Entende-se aqui a Arte como uma ampla possibilidade de definições e manifestações. O público da EJA, em sua pluralidade, esboça essas experiências artísticas em diversas esferas, contemplando diferentes campos artísticos como o funk, o grafite, o rap… fruindo Arte através de sua linguagem peculiar.

Imagem de destaque: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Burke_Museum_Tour_(32106908382).jpg

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *