Escola Agricola

A alternância na Escola Família Agrícola Margarida Alves

Aryanne Martins

Aryanne Martins Oliveira

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação:Conhecimento e Inclusão Social, pesquisa sobre lutas sociais, organização e resistência docente. Integra o Grupo de Pesquisa-Ação Universitátis/FaE/UFMG. Atua como monitora no curso de Licenciatura em Educação do Campo na FaE/UFMG.

E-mail: aryannepedagogia@yahoo.com.br

Aline Sousa

Aline Maria de Sousa

Desde criança me encontrei fascinada com os livros e as possibilidades que a leitura e a escrita nos traz. O incentivo na infância para o hábito da leitura foi decisivo para a escolha de cursar uma graduação na área das linguagens após me formar na educação básica na rede pública de ensino. Hoje sou graduanda em Licenciatura em Educação do Campo em habilitação na área de Línguas, Artes e Literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

E-mail: alinemsousa22@gmail.com

Introdução

As Escolas Família Agrícola (EFAs) são escolas organizadas a partir de uma associação, instituída por famílias, comunidades, movimentos sociais e sindicais do campo, configurando-se como instituições comunitárias e autogestionadas por famílias camponesas. As primeiras escolas desse tipo surgiram no Espírito Santo, em 1969. Conforme dados da União Nacional das Escolas Família Agrícola do Brasil, em 2021 havia 155 instituições no país, que atendem os anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio integrado com a Educação Profissional Técnica, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrada com a Educação Profissional. 

As EFAs foram as primeiras escolas com proposta de formação em Alternância[1] no Brasil.  Conforme definiram Hage, Antunes-Rocha e Michelolotii (2021) esse tipo de formação corresponde às formas de organização do trabalho pedagógico em tempos e espaços diferenciados e inter-relacionados, constituindo-se “como uma estratégia teórico-metodológica de formação dos sujeitos do campo ancorada na relação trabalho-educação-território” (p.430). O vínculo da escola com a associação e com movimentos sociais responsáveis pela articulação e materialização da proposta de uma EFA é fundamental. Conforme Caldart (2004):

O Vínculo da Educação do Campo com os Movimentos Sociais aponta […] para algumas dimensões da formação humana que não podem ser esquecidas em seu projeto político e pedagógico: pensar que precisamos ajudar a educar não apenas trabalhadores do campo, mas também lutadores sociais, militantes de causas coletivas e cultivadores de utopias sociais libertárias (CALDART, 2004, p. 20).

Nesse sentido, outro diferencial das EFAs é a proposta de promover a formação integral dos sujeitos camponeses, articulando a produção sustentável da vida com finalidades educativas comprometidas com um novo projeto de campo e sociedade, baseado em princípios da Agroecologia[2] a fim de fortalecer a Agricultura Familiar por meio da educação para a produção e reprodução sustentável da vida.

Apresentamos neste texto como alguns princípios da pedagogia da alternância, conforme elencados por Begnami e Justino (2022), são vivenciados na Escola Família Agrícola Margarida Alves (EFAMA). A escolha por esta escola foi motivada pela proximidade da instituição com a residência de uma das autoras deste estudo. Debater no meio acadêmico e divulgar as experiências das EFAs no Brasil é relevante, pois contribui para o reconhecimento da importância dessas escolas e para o fortalecimento da Educação do Campo. O percurso metodológico da investigação contou com levantamento documental, visita de campo e entrevista com um dos fundadores e profissionais que atuam na instituição.

O texto está organizado em duas partes, além desta introdução e das considerações finais. A primeira parte apresenta a EFAMA, recuperando o histórico de sua fundação e descrevendo a estrutura atual da escola; a segunda parte propõe apresentar como alguns princípios da Pedagogia da Alternância são desenvolvidos nessa escola.

A Escola Família Agrícola Margarida Alves

A EFAMA está localizada no Córrego do Sossego, Zona Rural do município de Simonésia, em Minas Gerais (MG). A instituição surgiu em 2012, mas sua história antecede essa data. Segundo relato de um dos fundadores da escola:

Em 2002 foi a primeira iniciativa de algumas pessoas que visitaram uma EFA conhecida e pensaram em ter uma na região. Chegaram a visitar a Escola Família Agrícola de Anchieta, só que as coisas não avançaram. Em 2007 a ideia ressurgiu porque uma menina de Luís Burgo que estudava na EFA Paulo Freire, veio fazer um estágio aqui no Sindicato de Simonésia. Com a vinda dela surgiu o interesse de algumas famílias em matricularem seus filhos em uma EFA. Uma destas pessoas fui eu. Eu queria colocar o meu filho em uma EFA, só que ele estava ainda no Ensino Fundamental, no sexto ano. Ainda em 2007 a gente conseguiu mandar três estudantes pra EFA de Ensino Fundamental lá em Sem Peixe (EFA de Camões), e mandamos dois estudantes para a EFA de Ensino Médio em Acaiaca (Geraldo Lula – Fundador da EFAMA)

Percebemos que o anseio dos camponeses por uma escola que atendesse as demandas e especificidades foi o motor para criação da EFAMA na região. Em 2007 foi criada a comissão Pró-EFA do Leste de Minas, visando mobilizar os municípios de Simonésia, São João do Manhuaçu, Luisburgo, Manhuaçu, Santana do Manhuaçu, São José do Mantimento, Conceição do Ipanema, Santa Margarida e outros. Com esta comissão foram realizados seminários sobre Educação do Campo e os debates sobre o projeto de duas EFAs na região, uma de Ensino Fundamental e a outra de Ensino Médio. A partir desta Comissão Pró-EFA criou-se em 2008 a Associação Regional Escola Família Agrícola Margarida Alves (AREFAMA). Em 2009 foi construída a EFA de Ensino Fundamental em Conceição de Ipanema. A AREFAMA ficou até 2013 na gestão dessa escola como mantenedora. No ano de 2012 teve início a construção do espaço físico da escola em Simonésia.

O recurso que tínhamos era da prefeitura que já tinha passado o terreno em comodato para a associação, e começou a fazer um repasse para a construção. O valor não era alto e a gente foi construindo aos poucos, o dinheiro era apenas para o material de construção, não podíamos pagar mão de obra. Para conseguir mão de obra fazíamos mutirões, e às vezes algumas campanhas de café para arrecadar um pouco de dinheiro para poder pagar algum dia de pedreiro, no mais, eram mutirões no sábado e fomos construindo. (GERALDO LULA – FUNDADOR da EFAMA)

Em 2013 o prédio da escola em Simonésia ficou pronto, porém a autorização para funcionamento foi dada apenas em 2014, ano em que a EFAMA iniciou as atividades, com uma turma do 1° ano do Ensino Médio (com 38 estudantes oriundos de nove municípios diferentes). Desde a sua inauguração a EFAMA cresceu e se consolidou na região. Entretanto, essa consolidação foi transposta por diversos obstáculos, que não suplantaram as diversas conquistas, sendo a principal a formação de jovens camponeses, como observado por um dos fundadores.

Hoje temos sete turmas formadas; é um número bem significativo de jovens. 98 alunos egressos estão por aí, cada um em uma atividade diferente, alguns continuaram estudando e estão cursando algum curso superior, outros trabalhando em alguma área prestando serviço aos agricultores e muitos optaram por ficar na propriedade da família desenvolvendo algum modelo de agricultura. Outra coisa que acho interessante lembrar é que muitas pessoas tiveram oportunidade de trabalhar na EFA e hoje estão em outras áreas através do conhecimento que adquiriram na EFA. É gratificante poder saber que estamos contribuindo com a formação de cidadãos, pessoas que pensam diferente. (GERALDO LULA – FUNDADOR da EFAMA)

Quase 10 anos após a sua inauguração, a escola passou por uma reforma para ampliação e melhoria na estrutura das dependências. Os alojamentos, secretaria, salas de aula, cozinha, refeitório e parte da reforma podem ser vistos na Figura 1. Outro fator a se destacar é que apesar da estrutura comportar até 90 estudantes, após a pandemia COVID-19 o número de alunos matriculados teve uma queda; estavam matriculados 40 estudantes em 2023. Esse problema não é exclusivo da EFAMA, uma vez que a pandemia de COVID-19 afetou escolas de todo território nacional, mas aponta um desafio a mais para a escola.

Figura 1 e 2– Escola Família Agrícola Margarida Alves

Fonte: Arquivo pessoal da autora Aline Maria de Sousa

A propriedade da EFAMA possui 4,84 hectares e conta com duas salas de aula, uma biblioteca, um alojamento feminino e um alojamento masculino (com capacidade para 45 pessoas cada um), uma cozinha/cantina, uma secretaria, um refeitório, um jardim/área de descanso, um campo de futebol, local para a criação de suínos, instalação para cunicultura, duas hortas (uma já implantada e a segunda está em processo de formação), e plantações de milho e café.

Integra a equipe da escola 13 monitores, sendo 7 deles internos. Os monitores internos são aqueles profissionais que ficam na escola em período integral; já os monitores externos são aqueles professores que vão à escola apenas para ministrar aulas. Em relação à formação dos professores, verificamos que dois são egressos da EFAMA, formados no Curso Técnico; um é Engenheiro Agrônomo e quatro são formados em Licenciatura que atuam em suas respectivas áreas de habilitação, sendo dois deles formados em Licenciatura em Educação do Campo pela Universidade Federal de Viçosa.

Embora seja voltada para a realidade camponesa, a escola e seu ensino têm como principal foco o fazer compreender que o viver no campo é também uma escolha.  Durante a visita de campo à EFAMA foi possível conversar e ouvir uma das monitoras, que também foi aluna da escola. Ela relatou seu carinho e gratidão pelos aprendizados que a EFAMA possibilitou.Segundo a monitora, foi a partir destes aprendizados que ela viu que é possível e capaz de vivenciar diferentes lugares e experiências.

A Pedagogia da Alternância na EFAMA

A EFAMA, enquanto movimento social em favor da Educação do Campo tem como preceito garantir os princípios da Pedagogia da Alternância. Begnami e Justino (2022) elucidam que

A dinâmica da formação alternada no espaço e no tempo desafia a prática pedagógica com a necessidade de um conjunto de princípios que por pressuposto, entram em interação, os quais engendram uma dinâmica permanente, dando unidade e sentido aos processos educativos alargados nos tempos e espaços, tanto no território escolar, quanto em outros territórios educativos (BEGNAMI e JUSTINO, 2022, p. 57).

Oito princípios foram elencados por Begnami e Justino (2022), são eles: I) Projeto Educativo Vinculado à Produção Sustentável da Vida e a um Projeto de Campo e Sociedade; II) Organização dos Tempos e Espaços Escola-Família-Comunidade; III) Experiência como Ponto de Partida e a Unidade Teoria e Prática; IV) Protagonismo e Auto-Organização dos Sujeitos; V) Mediações Pedagógicas Específicas da Pedagogia da Alternância; VI) Rede de Parceiros na Formação; VI) Trabalho Pedagógico em Equipe; e, VIII) Ambiente Educativo Apropriado. Buscamos conhecer como tais princípios são verificados na EFAMA, e apresentamos a seguir, alguns deles.

A “Organização dos Tempos e Espaços Escola-Família-Comunidade” é denominado na EFAMA da seguinte maneira: o tempo em que os alunos estão na escola é chamado de Sessão Escolar (SE), e o momento família-comunidade é a Estadia Socioprofissional (ESP). Esta alternância não se refere a apenas dias e espaços, mas principalmente como o ensino e aprendizado são realizados na correlação destes. Os alunos da EFAMA têm os espaços organizados de forma quinzenal, ou seja, quinze dias na escola e outros quinze dias com a família. E em ambos os períodos o meio em que estão inseridos, a comunidade e o campo ajudam a compor o plano de estudos.

Durante o tempo que os alunos do 2º e 3º anos do ensino médio estão na escola, os alunos da turma do 1º ano estão com suas famílias, e vice-versa. No período em que os estudantes estão na escola as aulas são em período integral, portanto é necessária a organização de atividades práticas por parte dos professores (a exemplo do cuidado com as hortas e o contato com a terra). Na quinzena em que os alunos estão com suas famílias são utilizados materiais pedagógicos, para que se mantenha a continuidade do ensino-aprendizagem, em especial, neste momento os pais e outros membros da comunidade escolar assumem papel de co-formadores.

A unidade entre teoria e prática pode ser notada nas diversas situações que compõem o ensino na escola: a colocação em comum, as visitas, atividades, aulas práticas e os estágios. As atividades teóricas não estão apenas ligadas à realidade prática, elas precedem ou sucedem, explicam e contextualizam o que será aprendido, tendo como referência o método ver-refletir-agir. Percebemos dessa forma a aplicação do princípio da “Experiência como Ponto de Partida e a Unidade Teoria e Prática”, e assim como afirmaram Begnami e Justino (2022) “a escola não representa, por sua vez, o lugar exclusivo da teoria. A unicidade teoria e prática ocorre nos dois tempos-espaços” (p.60).

No que se refere ao princípio “Protagonismo e Auto-Organização dos Sujeitos”, a EFAMA tem como caráter formador levar o protagonismo para os estudantes, para o campo e a Educação do Campo. Para tal, os alunos são parte fundamental nas decisões e proatividade para a realização das atividades. O protagonismo do trabalho em grupo, a organização e a responsabilidade são características essenciais na formação destes sujeitos. Nesse sentido, além das propostas de ensino já citadas, outro fator importante da organicidade e mobilização destes alunos é a realização da Mística. Os alunos são responsáveis por organizar e apresentar a mística, que deve ter seu tema escolhido atrelado a questões sociais. É importante não só encantar, mas fazer pensar, refletir e trazer unidade aos seus participantes.

Para garantir a formação social ampla do currículo, a EFAMA conta com uma rede de parceiros e apoiadores desde o início do projeto de construção da escola. Como principal apoio no projeto de fundação da escola pode-se citar residentes dos municípios do entorno, principalmente os envolvidos em movimentos sociais ligados à terra, o apoio da Rede Intercâmbio, do Sindicato Rural, da Igreja Luterana de Conceição de Ipanema, das prefeituras de Simonésia e Conceição de Ipanema, entre outros[3]. Percebemos que o princípio de constituição de uma “Rede de Parceiros na Formação” é fator fundamental para a existência da EFAMA.

Segundo Begnami e Justino (2022), as mediações pedagógicas são um conjunto de instrumentos e atividades didáticas que têm por objetivo articular o processo da formação contínua entre os tempos e espaços escola-família-comunidade. Segundo os autores “sem as mediações pedagógicas a Alternância pode se tornar uma relação fria, distante, desarticulada entre esses tempos-espaços” (Begnami; Justino, p. 63, 2022). Realizamos um levantamento das mediações utilizadas na EFAMA e apresentamos no Quadro 1, como forma de exemplificar como esse princípio é verificado nesta escola.

Quadro 1 – Mediações pedagógicas específicas da pedagogia da alternância utilizadas na EFAMA

Fonte: Elaboração própria

Por fim, o último princípio abordado neste texto refere-se ao “Ambiente Educativo Apropriado”. Conforme Begnami e Justino (2022), este diz respeito a garantir um espaço adequado para o trabalho pedagógico na escola e, podemos afirmar, como apresentado na primeira parte desse texto, que a EFAMA oferece esse ambiente. Além da estrutura física existente, a escola passa por ampliação e os espaços para criação de animais, hortas e plantações vêm sendo reformados aos poucos.

Por fim, antes de concluir, ressalvamos que apesar de não apresentar neste texto, conseguimos perceber mesmo que de forma superficial, que os princípios “Projeto Educativo Vinculado à Produção Sustentável da Vida e a um Projeto de Campo e Sociedade” e do “Trabalho Pedagógico em Equipe” estão presentes na instituição, visto que é condição intrínseca de uma EFA. Entretanto, para perscrutar como e de que maneira a EFAMA vivencia tais princípios seria necessário maior aprofundamento, que pelo tempo e limites desse texto não foram possíveis realizar.

Considerações Finais

Concluímos que a EFAMA é uma escola de suma importância no que se refere a difundir e manter os princípios da Educação do Campo no município de Simonésia e seu entorno. Como parte do movimento da Educação do Campo, a escola, seus alunos e os responsáveis envolvidos, por meio da Pedagogia da Alternância, apresentam a cada vez mais pessoas do entorno um campo de vida e de construção e valorização de saberes. Foi possível observar, mesmo que de maneira superficial, que professores, alunos e egressos que atuam hoje como monitores refletem o poder de uma educação engajada com as causas coletivas, como Caldart (2004) sinalizou. Coloca-se em perspectiva a necessidade de novas produções que consigam realizar o detalhamento do trabalho pedagógico realizado na instituição, com vista à caracterização dos educadores e sua relação com esta pedagogia social, para aprofundar as impressões iniciais.

 

Referências

BEGNAMI, João B.; JUSTINO, Érica F. Formação por alternância na Educação do Campo. 1. Ed. v.2. São Paulo: Lutas Anticapital, 2022.

CALDART, Roseli S. Elementos para construção do projeto político e pedagógico da educação do campo. In: MOLINA, Mônica C.; JESUS, Sônia M. S. A. de (orgs.). Contribuições para a construção de um projeto de Educação do Campo. Brasília, DF. Coleção Por Uma Educação do Campo, nº 5. 2004.

GIMONET, J. C. Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo: as Casas Familiares Rurais de Educação e Orientação. In: Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância: Alternância e Desenvolvimento, 1., 1999. Anais. Salvador: UNEFAB, 1999, p. 39-48.

GUHUR, Dominique; SILVA, Nívia Regina da.  AGROECOLOGIA. In: DIAS, Alexandre P.; et al. Dicionário de agroecologia e educação. Rio de Janeiro e São Paulo – 2021.

HAGE, Salomão M.; ANTUNES-ROCHA, Maria I.; MICHELOTTI, Fernando. Formação em Alternância. In: DIAS, Alexandre P.; et al. Dicionário de agroecologia e educação. Rio de Janeiro e São Paulo – 2021.

Projeto Político Pedagógico da Escola Família Agrícola Margarida Alves – Consultado em outubro de 2023.

[1] A formação em alternância tem origem na França; para aprofundar sobre a temática ver Gimonet (1999).

[2] Ver definição em Guhur e Silva (2021).

[3] A EFAMA conta com uma rede de apoio ampla; citamos alguns apenas a título de ilustração.

SOUSA, Aline Maria de. OLIVEIRA, Aryanne Martins Oliveira. A alternância na Escola Família Agrícola Margarida Alves. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 7, Número 29, junho, 2024, ISSN 2526-1126. Disponível em: (link). Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).

Imagem de destaque: arquivo disponibilizado pela EFAMA

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