A independência na (da) ferramenta podcast
Adriana Maria Paulo da Silva
Professora associada da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Contato: adriana.mpsilva2@ufpe.br
André Matheus Santiago da Silva
Acadêmico do curso de Licenciatura em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Contato: matheus4461@hotmail.com
Lucas Victor Silva
É professor e pesquisador do Departamento de Educação da UFRPE. Leciona nos cursos de Licenciatura em Pedagogia e em História na mesma universidade. Possui Licenciatura em História e mestrado e doutorado em História pela UFPE. É membro permanente do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistoria – UFPE). Conjuntamente com Adriana Maria Paulo da Silva, coordena o projeto de extensão Podcast No Recreio.
Contato: lucasvictor.ufrpe@gmail.com
Camadas de memória e de historiografia se enfrentam nas explicações dos sentidos do nascimento político da “nação brasileira” há quase dois séculos. Herdamos um hino comemorativo, um feriado nacional, a oficialização da data de 7 de setembro de 1822 como a data da independência do Brasil, a celebração anual com desfiles escolares e militares, uma iconografia romântica, moedas comemorativas, um monumento nomeado Altar da Pátria, filmes, reportagens, muitos livros, crônicas e teses acadêmicas. Sabemos que a história é um conhecimento polêmico, disputado pelos Estados, por diversas instituições e grupos sociais; e que os lugares do presente são definidos, em grande medida, pelos sentidos que damos ao passado (POLLACK, 1989; LAVILLE, 1999; 2011).
Estudos em novas perspectivas, releituras de antigos documentos e novas fontes colocaram em perspectiva o processo da emancipação da América Portuguesa e da América Espanhola (BETHELL, 2001). A historiografia vem revendo o papel do vintismo, da chegada da família real e dos diferentes projetos de nação existentes no imaginário dos intelectuais da América Portuguesa, em uma perspectiva discordante daquela clássica, segundo a qual a razão de ser da América Portuguesa encontrava-se fora dela mesma, servindo unicamente aos interesses metropolitanos, causadores da ruptura definitiva entre portugueses e brasileiros (PRADO JÚNIOR, 1957 e 1963). Há reflexões historiográficas demonstrando que, nas dinâmicas internas do funcionamento colonial, os interesses tanto dos portugueses de Portugal quanto dos portugueses do Brasil interiorizaram-se e foram determinantes do desfecho chamado “Independência”. Essas reflexões demonstram, portanto, que o processo de emancipação passou por questões bem mais complexas que a simples oposição entre os interesses econômicos da colônia e da metrópole (DIAS, 2005; MALERBA, 2006).
A palavra “nação” é movediça. Nação no sentido de um sentimento de “pertencimento” a um “povo” com um “passado em comum” é uma invenção europeia do século XIX (JANCSÓ, 2003; 2005). Os Estados e os nacionalismos produzem as nações: entidades dinâmicas e mutáveis. Os movimentos nacionalistas e os Estados transformam (nada amigavelmente) culturas pré-existentes em nações, reinventam-nas, atualizando-as continuamente sob a cadência das circunstâncias (HOBSBAWM, 1978, p. 19).
O dispositivo da nacionalidade é definido, segundo Albuquerque Júnior (1994, p.2), como “uma rede tecida [que envolve o homem ocidental desde o século XVIII] entre discursos, instituições, organizações administrativas, decisões regulamentares, leis, enunciados científicos, proposições filosóficas, morais, filantrópicas, ou seja, entre o dito e o não-dito, que têm como preocupação central o ‘princípio da nacionalidade’” (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 1994, p.2). E a história escolar nos ajuda a analisar o funcionamento deste dispositivo.
A nação é narrada como uma coesa comunidade imaginada, que funciona acima das suas divisões e diferenças internas, os conflitos e diferenças sociais. O discurso sobre o “nacional” procura representar a diferença como unidade ou identidade num esforço de criação da coesão social e da manutenção das estruturas de poder dos Estados Modernos (ANDERSON, 2008).
O dispositivo da nacionalidade, embora não pareça, se transforma com as mudanças políticas, sociais e culturais, mas a ideia de nação (como um todo homogêneo) persiste como peça discursiva fundamental na naturalização das hierarquias e diferenças sociais e na construção das relações de poder e de diferenciações internas e externas (cidadãos/ estrangeiros, colonos/ colonizados, livres/escravos, elites/ povos, governo/sociedade).
Historicamente, as produções jornalísticas, culturais, artísticas e educacionais (como o ensino de História) exercem a função que De Certeau (2003) definiu como “pastoral”: apresentam representações inflexíveis e impostas do alto, cujo objetivo é promover, através da violência simbólica, a interpelação de indivíduos como povo. E para problematizar a existência de uma pedagogia nacionalista nas instituições políticas, culturais e educacionais, no contexto do século XXI, acreditamos que o papel da Universidade, para além dessa função pastoral e para além de um “dever de memória”, é reafirmar, com contundência, um “dever de História”, um compromisso com o nosso campo disciplinar e com seu lugar no debate público.
O Bicentenário da Independência do Brasil é uma oportunidade relevante para fazermos dialogar a universidade e a escola básica, para investigar as narrativas a respeito da nacionalidade brasileira que circulam na historiografia acadêmica, na historiografia escolar, nas práticas docentes da rede pública e como as concepções sobre este acontecimento capital para a existência do Brasil como Estado-nação produzem efeitos no tempo presente.
Como um instrumento para a realização do nosso “dever de História” (na qualidade de docentes públicos, defensores da educação pública e formadores de professores), um podcast nos pareceu ser o suporte adequado para estabelecer as necessárias pontes entre aquilo que somos, aqueles que formamos e as instituições nas quais e para as quais os formamos.
O podcast é uma mídia de crescente popularidade no país, gratuita, acessível e de baixos custos de produção. Trata-se de um instrumento tecnicamente adequado às ações comunicacionais de baixo orçamento e com pretensões de grande audiência.
A centralidade da rede mundial de computadores nas relações sociais contemporâneas parece obrigar os estudantes, professores de História e formadores de professores de História a dialogarem com as mídias digitais. Sendo a internet uma produção social compartilhada e estruturada por valores, ideologias políticas e fazeres, a história escolar precisa educar para que os estudantes contribuam, crítica e criativamente, com essa produção, problematizando seus valores, ideologias, invenções, exclusões e manipulações, pondo sempre em dúvida os conteúdos prontos aos quais têm acesso, comparando-os entre si, produzindo comentários a respeito deles e produzindo seus próprios conteúdos, a respeito das pautas que forem de seu interesse. Com a ampliação do leque das linguagens abertas ao exercício e ao debate públicos, a escrita deixou de ser a única linguagem importante para história escolar, a qual ocupa-se também de outras: da imagem, do som, da simulação, de gráficos, músicas, filmes e demais recursos audiovisuais. A formação de professores e a formação escolar devem promover vivências virtualizadas e mediadas por uma pluralidade de linguagens (OLIVEIRA, 2001), sem acelerações desnecessárias, deslumbramentos e nem arroubos apologéticos ao lugar das tecnologias na educação (CAVENAGHI; ANDRÉ, 2014).
Do conjunto das estratégias comunicativas disponíveis e acessíveis nos meios digitais, o podcast é uma espécie de “velha novidade”: seus arquivos podem ser compartilhados e produzidos por pessoas de diferentes gerações, amplamente familiarizadas com o rádio (docentes e estudantes, por exemplo). Como ferramenta educacional, pode dilatar (ampliar) o tempo da formação presencial, na medida em que propicia a exposição a conteúdos escolares após o horário das aulas, ou no momento que o ouvinte/estudante/professor julgar o mais adequado para si, mesmo durante a realização de outras tarefas.
A principal investigação acadêmica sobre os usos pedagógicos do podcast é a tese de doutoramento de Eugênio Paccelli Aguiar Freire (2013a), que compreende “o podcast como uma tecnologia de oralidade, definida como um modo de produção/disseminação livre de programas distribuídos sob demanda e focados na reprodução de oralidade, também podendo veicular músicas/sons” (FREIRE, 2013b, p. 47).
De um modo geral, há podcasts temáticos que oferecem narrativas e comentários sobre variados assuntos, debates, entrevistas ou mesmo conversas. Há tanto canais de podcast com conteúdos jornalísticos, produzidos por grandes empresas de mídia, quanto os criados por amadores, sem formação específica em comunicação ou radialismo. É possível encontrar podcasts de pesquisadores, professores, intelectuais e especialistas de várias áreas do conhecimento.
O uso cada vez mais intenso dos formatos wiki, de blogs, de hipertextos, de lives e vídeos acessados em smartphones e tablets e, por fim, de podcasts aponta para a perda do primado da escrita, uma vez que a virtualidade articula linguagens variadas ⎼ verbais, não-verbais, gráficas e sonoras (CAVENAGHI; ANDRÉ, 2014).
No Brasil, atribui-se a Danilo Medeiros a criação do primeiro podcast brasileiro, em 2004, intitulado Digital Minds. A rápida multiplicação de podcasts resultou, já em 2005, na realização da primeira Conferência Brasileira de Podcast (PodCon Brasil) e na fundação da Associação Brasileira de Podcast (ABPod). No campo educacional, o podcast conta com nomes como História no Cast, Escriba café e História FM. Estes são programas de sucesso na veiculação da temática histórica.
Em artigo recente, Lima e Picanço (2020) informaram sobre iniciativas no campo da formação de professores de História na Universidade Federal do Oeste do Pará: tratou-se da elaboração de um guia descritivo com o levantamento de podcasts pertinentes ao ensino de História. Os autores também destacaram a existência de podcasts produzidos no âmbito de universidades federais como o “DominiumCast”, produzido por grupo de pesquisa homônimo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o podcast “Mais História, por favor”, produzido pelos Programas de Pós-Graduação em História e em Ensino de História (PROFHISTORIA) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (LIMA; PICANÇO, 2020). Mais recentemente, em 2021, surgiu o podcast “História para você” produzido pelo grupo de pesquisa Oficinas de História, formado por pesquisadoras e pesquisadores da UERJ, UFRJ, UFF, UFRRJ, PUC-RJ, dentre outras instituições.
Dentro do conjunto de dissertações da rede nacional PROFHISTORIA, quatro trabalhos discutiram essa ferramenta e, dentre eles, destacamos o trabalho defendido na UFPA, de autoria de Catarina da Silva Moreira (2020), que investigou as relações étnico-raciais no cotidiano discente escolar, na escolarização pública, e propôs uma dinâmica de promoção de conteúdos sobre as matrizes afrodescendentes, indígenas, caboclas, rurais e ribeirinhas, das comunidades circunvizinhas. A autora produziu um vídeo e um podcast sobre essas temáticas.
O podcast “No recreio”, por exemplo, foi planejado para contribuir com a formação de uma comunidade de professores atuantes na educação básica e em formação (para ela), interessados no diálogo com historiadores de ofício. Seu nome foi pensado tendo em vista, justamente, a possibilidade de ser acessado fora do tempo regulamentar da sala de aula, tanto para os docentes profissionais quanto para os que ainda estão em formação. Foi pensado como um intervalo, uma pausa e um momento (para quem conhece a lida nas escolas) feliz, no qual, por pura curiosidade, é possível aprender algo novo. Imaginamos que cada episódio poderia ter, no máximo, o tempo de um recreio normal: entre 20 a 30 minutos.
Antes de elaborar seu nome, pensamos sobre quais tipos de conteúdos gostaríamos de veicular e estávamos muito envolvidos, com nossos grupos de pesquisa, em participar, propositiva e originalmente, do evento pedagógico/ espaço-tempo/ ação político-criativa-subversiva intitulado “Portal do Bicentenário” (ver https://portaldobicentenario.org.br). Amamos sobremaneira o princípio desta ação, segundo o qual é preciso conhecer os muitos Brasis, suas Independências e seus singulares sujeitos, colocando-se frontalmente contra as perspectivas essencialistas da “nação”, do “povo” e da “nacionalidade”.
Percebemos que a estratégia comunicativa a ser utilizada para mobilizar nosso público deveria ser a elaboração de perguntas precisas, emergidas das salas de aula das nossas equipes (que congregam alunos de graduação, mestrandos, doutorandos, mestres e doutores, professores universitários e professores da educação básica pública, nossos parceiros na formação dos licenciandos), direcionadas aos historiadores de ofício.
Nesta “percepção” da melhor estratégia, pesaram muito nossos anos de sala de aula e nossa experiência em criar estratégias mobilizadoras dos nossos estudantes (de todos os níveis) mais por meio de perguntas, do que, propriamente, por meio de respostas. Intencionamos favorecer a emergência de perguntas que fossem, elas mesmas, um objeto de novidade, uma nova informação sobre aquele tempo e aquele evento ao qual a primeira temporada, sobre a Independência, faria referência.
No primeiro episódio, os ouvintes descobriram que também (tal qual nos tempos atuais) havia brigas entre os “publicistas” (os jornalistas) que divulgaram e discutiram os eventos da conjuntura da Independência. No terceiro, os ouvintes se reconheceram (e reconheceram suas salas de aula) na pergunta sobre o lugar das guerras/violência na Independência do Brasil, em comparação com outros países: fomos nutella ou raiz? Qual o papel dos povos indígenas na Independência? Qual foi a participação das populações afrodescendentes na Independência? Agora, neste último episódio, lançado enquanto escrevemos este artigo, muitas pessoas aprenderam que a América Portuguesa, diferentemente dos outros países do continente, não se fragmentou territorialmente, isso se deu por meio da pergunta: por que a América portuguesa não se dividiu em vários países, como ocorreu com a América espanhola?
Todos os episódios são elaborados desta maneira: com perguntas emergidas do chão da escola, das dúvidas dos professores e reelaboradas conosco, para que se tornem, elas mesmas, objetos de desejo dos nossos ouvintes. E todas elas são respondidas por historiadores de ofício, cientistas, pesquisadores (e não divulgadores ou compiladores), tendo em vista o nosso compromisso em fazer da história escolar e da formação de professores de história ambiências prioritárias para os saberes acadêmicos, elaborados por profissionais, por cientistas, dentro dos regramentos disciplinares academicamente reconhecidos e compartilhados na nossa formação.
Para a elaboração do podcast uma das nossas primeiras ações foi fazer uma lista dos especialistas sobre Independência, a partir de uma pesquisa bibliográfica intensa. Paralelamente, investimos no trabalho com nossos grupos de pesquisa, estimulando-os a trazer para o grupo as perguntas que eles ou que os estudantes da educação básica faziam a respeito da Independência do Brasil.
Quando as perguntas chegam (e seguem chegando, a cada semana, enviadas, inclusive, por colegas que ouvem nosso trabalho), fazemos sua triagem observando o quão elas são inclusivas e articuladas ao tempo presente, em razão da nossa convicção de que os conteúdos da história escolar necessitam se articular à vida real de docentes e discentes (CARRETERO, 1997) e precisam ampliar o olhar de quem ensina e de quem aprende para os espaços, territórios, grupos sociais e sujeitos subalternizados, homogeneizados, silenciados e sequer “nomeados” pelas narrativas socialmente hegemônicas (DUSCHATZKY; SKLIAR, 2001). Em função da pergunta escolhida, depois de burilá-la para que fique o mais objetiva possível, selecionamos o especialista para respondê-la e lhe enviamos a pergunta (às vezes, já gravada), com um convite (explicativo sobre a natureza do nosso podcast e nosso público alvo) para vir respondê-la num encontro conosco, no qual o áudio é gravado.
A ferramenta podcast, comparada àquelas que exigem a utilização do vídeo, é particularmente acolhedora para pessoas que não se sentem, em nada, à vontade com a espetacularização das práticas de educação em geral e da prática docente, em particular, vivenciadas há anos com a emergência (e com os usos pouco críticos) das novas mídias e tecnologias (FERREIRA, 2015) e gritantemente agudizadas pela pandemia.
Cada episódio conta com uma apresentação dos convidados; a explicitação da pergunta e da pessoa que a fez; a resposta do convidado à pergunta e uma parte muito especial, na qual fazemos sugestões de estratégias e de materiais potencialmente didáticos a respeito dos assuntos específicos ou das temáticas (em geral) trabalhados no episódio. Essa parte do podcast relaciona-se também com o nosso “dever de história”: trata-se de divulgar os trabalhos acadêmicos, as instituições de guarda e as fontes utilizadas pelos especialistas na elaboração das suas respostas, porque toda historiografia depende de registros históricos e/ou historiográficos para existir.
Depois de termos decidido cada uma dessas questões e de estarmos envolvidos permanentemente no “como fazer” acadêmica, política e eticamente o nosso podcast (e mesmo com todos os nossos limites técnicos), decidimos que esta temporada relativa ao Bicentenário da Independência será a primeira de outras (mobilizadas pelos mesmos princípios profissionais e formativos) que virão.
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Escreva-nos: podcastnorecreio@gmail.com
Referências
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