Tx Priscilla Nogueira Bahiense

A Educação no Centenário da Independência do Brasil (1922)

Nelma – Priscilla Nogueira Bahiense

Nelma Marçal Lacerda Fonseca

Contato: nelmamlacerda@gmail.com

Priscilla – Priscilla Nogueira Bahiense

Priscilla Nogueira Bahiense

Doutoranda e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social em Educação da UFMG e membro da equipe do Portal do Bicentenário, projeto apoiado pela FAPEMIG. Graduada em Pedagogia pela mesma instituição, tem experiência na área de Educação e tem se dedicado a estudar sobre as disputas pelos sentidos da educação nas comemorações do Centenário da Independência. É especialista em educação básica da Prefeitura Municipal de Sabará, onde atua como coordenadora e supervisora pedagógica no ensino fundamental.

Contato: priscillabahiense@hotmail.com

1922: momento crucial da vida nacional

Tal como nos anos 20 do século passado, estamos agora passando por um momento conturbado politicamente, no qual a identidade nacional não se encontra definida, ao contrário, passa por intensa disputa, diante de um governo nacionalista e economicamente liberal que busca apagar o Brasil que vinha se construindo a partir dos governos progressistas dos primeiros anos do século XXI. Nossas comemorações do bicentenário são, novamente, um campo aberto para debates em torno da nação, no qual iniciativas como o Portal do Bicentenário se mostram necessárias para levarmos para a sala de aula perspectivas outras sobre a(s) independência(s). 

Em 1922, ano em que chegou ao centenário de sua Independência, o Brasil passava por intenso debate acerca dos rumos a serem tomados pelo projeto modernizador que se iniciara no final do século XIX. No interior do debate e das lutas políticas que se processavam, estava presente a polarização de discursos divergentes, que disputavam projetos de Brasil.

A década de 20, precedida pela I Guerra Mundial, via crescer o nacionalismo, assim como a necessidade e o desejo de repensar o país. Este foi também período de transformações sociais que mobilizaram alguns estratos da sociedade em torno de questões relativas à defesa nacional, educação, saúde, representação política, civismo e modernização. Tais questões foram basilares para a proposição de caminhos a serem seguidos em busca da identidade nacional que tanto se discutia naquele momento, além disso, foram marcadas pela necessidade de reestruturação do projeto republicano em um momento de forte tensionamento político.

Período que colocou em destaque os intelectuais, a década de 20 concentrou acontecimentos que marcaram a sociedade, como o levante do forte de Copacabana; a fundação do PCB; eleição presidencial marcada por uma disputa acirrada e complexa, cuja posse foi seguida de estado de sítio; criação da ABE; reformas educacionais de âmbito nacional, entre outros. Além dos primeiros cem anos de independência política brasileira, que foram lembrados e mobilizados em torno da reelaboração do Brasil naquele momento, catalisando tensões e disposições em torno da necessidade de se reformar o país e sua gente. 

Com forte investimento do poder público, a efeméride foi propícia para a rememoração do passado, numa mobilização ampla, por meio da imprensa, de institutos históricos, organizações intelectuais e políticas, levantava a necessidade em se pensar o país a partir do ponto de vista brasileiro, em meio às questões advindas da urbanização que concorriam com a modernização do campo. 

A efervescência do período levaria à mobilização de intelectuais, jornalistas, juristas, diplomatas, políticos, entre outros, que ocupavam os espaços públicos para questionar a sociedade, as políticas governamentais e propor mudanças na ordem política e social. 

A construção de um Brasil moderno, pautado pela reinterpretação do passado, diagnóstico do presente e projeção do futuro, ocupava a centralidade dos debates. Urgia, naquele momento, superar o atraso por meio da renovação e da construção da nação e da nacionalidade, assim como interessava às elites intelectuais e grupos políticos a defesa de projetos de país que colocariam o Brasil entre as nações modernas e desenvolvidas.

Alguns desses projetos objetivavam pôr fim ao grave problema do analfabetismo. Com isso, foram criadas iniciativas como a Liga Brasileira Contra o Analfabetismo (LBCA), fundada em 1915, que considerava a obrigatoriedade do ensino um dos fatores que poderiam contribuir para a diminuição do analfabetismo no Brasil e, conforme o centenário se aproximava, os debates em torno desse tema se intensificavam, assim como as estratégias de atuação da LBCA.

Para cumprir seu objetivo, uma das demandas da Liga era a defesa da obrigatoriedade do ensino, que seria uma das bandeiras tanto da Liga Brasileira como das ligas locais contra o analfabetismo. Para tanto, a LBCA contava com uma comissão composta por membros da imprensa que deveriam defender a “Educação Cívica”. Tal investimento resultou em artigos em jornais e revistas que enfatizariam a “campanha patriótica” da Liga. Além disso, era necessário transpor as discussões sobre as questões educacionais do âmbito do Estado para a sociedade civil, que passaria a discutir e sugerir políticas educacionais.

A educação e o primeiro centenário nos jornais

O Centenário da Independência foi, portanto, amplamente comemorado e gerou diversos debates, tendo os jornais como meio de difusão dos ideais defendidos. As impressões acerca das festividades, bem como a transcrição do programa foram registradas na imprensa do período, como é o caso do Anuário de Ensino do Estado de São Paulo de 1922:

Após as festas cívicas com que celebramos o primeiro centenário de nossa emancipação política, primeira vitória da nacionalidade brasileira no terreno da democracia, demonstremos ainda no ano do centenário da Independência, nosso ardente amor à forma de governo republicano, a única capaz de conduzir o Brasil aos altos destinos que lhe estão reservados na vida das nações, e o Pavilhão do Cruzeiro, emblema das aspirações democráticas de nossa nacionalidade. (p.353-354)

No período do centenário, não apenas os significados das comemorações eram discutidos, como também os sentidos do próprio 7 de setembro. Assim, a Proclamação da Independência era, além de celebrada, rememorada. Com essa necessidade de rememorar e, por vezes, ressignificar o 7 de setembro, foram publicadas obras sobre o Brasil em 1822 e nos cem anos que dali decorreram, além das publicações nos jornais e revistas. Nestes dispositivos não havia espaço apenas para comentários e informações sobre as comemorações oficiais do centenário, mas também para artigos e crônicas que pretendiam, ora reafirmar a figura dos “heróis da independência”, ora buscar o apagamento da monarquia.

Em Minas, o marco de 100 anos de independência ocupou as páginas de jornais tanto da capital mineira como no interior. Noticiava-se com entusiasmo, e por vezes com um tom pesado de crítica, sobre a programação da festa e sobre a movimentação ocorrida no dia 7 de setembro daquele ano. Tais jornais contribuíram por expor parte da disputa pelos sentidos da comemoração, que levava em conta o projeto de Brasil defendido e empreendido pelo Estado naquele momento, assim como por intelectuais de diversos grupos políticos. 

Um dos textos que criticava a pomposa comemoração do Centenário foi elaborado por A. César Junior. No artigo intitulado O Brasil de amanhã, no Jornal Rio Espera, em 17/09/1922, o autor critica a falta de investimentos na educação para a superação do analfabetismo:

Ora, a educação não existe ainda. Atualmente só tem o privilégio de frequentar escolas menos de um quinto das crianças brasileiras, de modo que para quatro quintos do povo brasileiro não há educação nenhuma, quer dizer, são eles incapazes de participar da civilização.

Menos de um quinto da população nacional recebeu educação, e essa, menos escassa e insuficiente. 

Para o colunista do Jornal Rio Espera, assim como para outros, não poderia haver nação sem que a educação alcançasse centralidade tanto nos discursos como nas realizações políticas a âmbito nacional. Para A. César Junior, a educação, juntamente com o trabalho, são “as duas colunas fundamentais da Nação”, portanto, era necessário um esforço da sociedade para que tais pilares estivessem consolidados.

Mário Matta, no jornal “O Momento”, de Diamantina, faz, em 7 de setembro de 1922, duras críticas ao sistema político brasileiro desde sua colonização, ao mesmo tempo em que exalta as figuras de Arthur Bernardes e Raul Soares na publicação. Na edição o jornalista comenta que:

Ao terminar o primeiro centenário do nosso desligamento do velho Portugal decreto, presenciamos, cheios de entusiasmo bom e de esperanças fagueiras, o advento vitorioso de dois moços que são dois reformadores, que são dois apóstolos gloriosos do único e sadio nacionalismo que almejamos e que, louvado Deus, já se antevê bem perto, dois moços que vêm imprimindo brasileirismo salutar à nossa política, às nossas leis, às nossas instituições, ensinando a ser brasileiros e patriotas aos que crescem fortalecidos na luz irradiante e vivificadora que se desata de seus preclaros espíritos.

Já o Jornal Minas Gerais, órgão oficial do Estado, se ocupava mais da programação nacional e regional das comemorações. Além das edições que levavam em conta o evento em si e as prescrições a serem seguidas pelas escolas, publicou a brochura O Estado de Minas Geraes dedicada ao 1° Congresso de Municipalidades mineiras. De acordo com publicação no Jornal Correio da Semana, a brochura foi ofertada ao jornal em “um gesto de cativante gentileza” do então Secretário da Agricultura de Minas Gerais, Daniel de Carvalho. Trata-se de publicação com as estatísticas do Estado com “tudo que interessa a cada uma das municipalidades mineiras, dando em algarismos precisos a divisão de cada município, o número de seus habitantes, a sua produção e o estudo de suas finanças”, além da quantidade de produção de cada município e sua renda anual.  

O Centenário na Exposição

Para a realização deste grandioso evento, a Comissão Executiva do Centenário da Independência era composta por: Dr. Carlos Sampaio, Prefeito do Distrito Federal; Dr. Joaquim Ferreira Chapes, Ministro da Justiça e Negócios Interiores; Dr. Alfredo Niemeyer, Diretor Geral dos Serviços Estrangeiros; Dr. J.B. de Mello e Souza, Secretário Geral da Com. Executiva; Dr. Alencar Guimarães, Tesoureiro da Comissão; Dr. João Batista da Costa, Diretor da Escola Nacional de Belas Artes e Dr. J. Pires do Rio, Ministro da Viação e Obras Públicas e Ministro Interino da pasta da Agricultura.                                          

A preparação da exposição, por sua vez, ficou a cargo do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, sendo o responsável direto o engenheiro João Pires do Rio. Ocupando o lugar de “vitrine do progresso”, a Exposição Internacional do Centenário deveria conferir destaque às principais atividades realizadas no Brasil, como a lavoura, pecuária, pesca, indústrias, meios de transporte e tecnologias de comunicação, além das ciências e das artes. Mas, a exemplo das exposições internacionais que aconteciam naquele período, vários países foram convidados a participar como expositores, desde que se responsabilizassem pela construção dos pavilhões que exibiriam seus produtos. Participaram, como expositores, Argentina, México, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Dinamarca, Suécia, Tchecoslováquia, Bélgica, Noruega, Japão e Estados Unidos. Abaixo, a planta geral da Exposição, com a localização dos pavilhões:

(Fonte: Revista “A Exposição de 1922”. Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional)

O mais importante, e ainda hoje é assim, em realizar uma “Exposição Universal” era a oportunidade para a afirmação do prestígio nacional, representado pelos pavilhões de cada país que constituíam a ossatura das exposições. Foi uma iniciativa que tinha motivações comerciais, além de aumentar a circulação de turistas e propiciar a difusão de valores e de padrões de conduta. 

A Exposição Nacional deveria compreender as principais modalidades do trabalho no Brasil, relativos “à lavoura, à pecuária, à pesca, à indústria extrativa e fabril, ao transporte marítimo, fluvial, terrestre e aéreo, aos serviços de comunicações telegráficas e postais, ao comércio, às ciências e às belas artes” (Programa da Comemoração, 1922, p. 7). 

Dividida em pavilhões que abrigariam os principais produtos e atividades do Brasil e de 14 países, a exposição teria como objetivos: 

Mostrar, portanto, por forma sumária, os resultados que alcançamos, nas várias esferas de nossa atividade política, social e econômica, no decorrer destes últimos cem anos, deve constituir presunção legítima dos dirigentes da atual Exposição brasileira, não só para revelar o labor nacional, mas, precisamente, para documentar a nossa perfeita integração ao progresso geral das nações (Revista A Exposição n.1, 1922).

A área utilizada para a exposição foi escolhida pela Comissão e os pavilhões seriam construídos em duas áreas contíguas, que se estenderiam do Palácio Monroe ao mercado da Praça XV, e deveriam ser constituídas, em sua maior parte, por aterros provenientes do Castelo. 

Para cumprir o objetivo de “ser a expressão da vida econômica e social do Brasil em 1922”, a Exposição Nacional se comporia de 25 seções representativas das principais atividades do país: educação e ensino; instrumentos e processos gerais das letras, das ciências e das artes; material e processos gerais da mecânica; eletricidade; engenharia civil e meios de transporte; agricultura; horticultura e arboricultura; florestas e colheitas; indústria alimentar; indústrias extrativas de origem mineral e metalurgia; decoração e mobiliário dos edifícios públicos e das habitações; fios, tecidos e vestuários; indústria química; indústrias diversas; economia social; higiene e assistência; ensino prático, instituições econômicas e trabalho manual da mulher; comércio; economia geral; estatística; forças de terra e esportes. 

Abertura da Exposição Internacional do Centenário. 
Fonte: Revista Careta n. 742 (09/09/1922)

Toda essa encenação, no entanto, não passava despercebida pelos críticos. Lima Barreto, por exemplo, fez críticas às comemorações do centenário em artigos na revista Careta. Em um dos artigos, intitulado O Centenário, publicado em 30 de setembro de 1922, Lima Barreto escreve que:

O que se nota, nas atuais festas comemorativas da passagem do centenário da proclamação da Independência do Brasil, é que elas se vão desenrolando completamente estranhas ao povo da cidade. O observador imparcial não vê nele nenhum entusiasmo, não lhe sente no ânimo nenhuma vibração patriótica. Se não há, na nossa pequena gente, indiferença, há, pelo menos, incompreensão pela data que se comemora. De resto, o nosso povo carioca sempre foi assim: nunca levou a sério as datas nacionais, sempre elas lhe mereceram essa atitude displicente que está tomando agora com o Centenário, festejado tão pomposamente com bailes e banquetes.

No Distrito Federal, as notícias sobre o evento circulavam em revistas e jornais do período. Além da programação, a imprensa noticiava sobre eventos relacionados à exposição, críticas ao vultuoso dinheiro investido para a realização de um evento deste porte e críticas em relação ao andamento das obras. 

Fazendo um contraponto a uma visão crítica expressada por alguns setores da imprensa, a comissão organizadora da Exposição Internacional do Centenário organizou a revista A Exposição de 1922, cuja primeira edição foi publicada em 1° de julho de 1922 e nos meses seguintes. A revista, impulsionada pela divulgação do progresso do Brasil e das “nações amigas”, deveria servir como lugar de registro das atividades nacionais nos últimos 100 anos, além de registrar a exposição de produtos brasileiros e das nações amigas. 

O texto de abertura da revista trazia uma reflexão sobre o cenário político do período, dando foco à Europa pós 1ª grande guerra mundial, talvez pelo fato de ser o Brasil o país a sediar a primeira exposição universal no pós-guerra. De acordo com o editor, para algumas nações europeias, a guerra significaria o fortalecimento das instituições e em outras, com menos tradição, poderia significar a abertura para o “liberalismo americano”. A democracia, por sua vez, era apresentada como caminho de unificação das nações modernas. 

Um dos pontos que reforçaria a democracia seria a instrução. De acordo com Padua Rezende:

Os esforços prodigiosos que dispendem hoje todas as nações civilizadas, desenvolvendo a instrução das massas populares, têm, como objetivo principal, melhorar e aperfeiçoar o governo livre e representativo e assegurar a maior produtividade possível às forças vivas da nação (Revista A Exposição de 1922, n 1).

No caso deste texto, a instrução se refere a um caráter mais amplo, não sendo restringida à escola, mas se apoiando, sobretudo, na preparação para o trabalho, em que a formação contribuiria para a economia. 

Embora a instrução, ainda que em um sentido utilitário, tenha sido mencionada no texto de abertura da publicação, o retorno a esse tema não é recorrente ao longo da publicação. 

Enquanto a exposição era preparada, com todas as reformas urbanas dela decorrentes, a preocupação da sociedade, em parte do tempo, foi dividida entre carnaval e eleição, como aponta a revista Careta. Entre janeiro e fevereiro a revista colocava como uma de suas preocupações os preparativos e a realização dos festejos de momo enquanto o país caminhava pra um período eleitoral conturbado.

As charges, geralmente em tom jocoso, questionavam o grau de envolvimento da população com o carnaval, enquanto a política não era capaz de mobilizar parte da população. A salubridade da cidade era uma das principais preocupações da administração municipal, e os cortiços representavam foco de doenças. Desta maneira o fechamento desses espaços resolveria o problema de saneamento da cidade, mesmo que isso culminasse em um grave problema social: a falta de habitação para os moradores do cortiço.

Conclusão

Acompanhar as comemorações do centenário por meio de festas, eventos esportivos, cívicos e artísticos, assim como pelas notícias, artigos de jornais, relatórios, nos ajuda a compreender o cenário de disputas pelos sentidos da educação no espaço público, compreendendo a educação de maneira ampla, sobretudo pelas formas como ela era mobilizada para a formação da nação. Já o entendimento acerca dos problemas educacionais nos auxilia a identificar, na educação escolar, as bases para as mudanças propostas para a sociedade, a partir da educação, naquele momento. Assim, esperamos contribuir para as discussões sobre a educação na formação da nação. 

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