Plantas medicinais como tema gerador para o Ensino de Botânica na Educação Básica
Clayton Tôrres Felizardo
Mestrando em Ensino em Educação Básica (PPGEB/UERJ), pós-graduando em Ensino de Ciências e Biologia (CESPEB/UFRJ), graduado em Ciências Biológicas (UERJ). Possui experiência como bolsista de Iniciação Científica em Bioquímica (UFRRJ). Foi bolsista do PIBID CAPES UERJ na área de Educação Especial Inclusiva, desenvolvendo experimentos e também jogos adaptados e interdisciplinares de Biologia, Química e Física. Possui Extensão em Educação Ambiental pela UERJ. Membro do grupo de pesquisa Alfabetização Científica e o Ensino de Física, Química e Biologia na Escola Básica. Atua como Tutor Presencial do Curso de Graduação de Ciências Biológicas (UERJ/CEDERJ) das disciplinas de Introdução à Zoologia, Diversidade Biológica dos Protostomados, Diversidade Biológica dos Deuterostomados, Botânica 1, Botânica 2, e também como Professor de Biologia do Pré-Vestibular Social da UFRJ.
Contato: clayton.biologia@gmail.com
Nayara de Oliveira Souza
Mestranda em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde na Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz. Especialista em Educação e Divulgação Científica pelo Instituto Federal de Edicação do Rio de Janeiro. Licenciada em Ciências Biológicas (IBRAG) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Contato: nayaradeoliveirasouza@gmail.com
Ágata Gabriel Silva
Possui Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), realizou iniciação à docência no Departamento de Ensino de Ciências e Biologia auxiliando no desenvolvimento de aulas práticas e participativas de botânica. Quando bolsista do PIBID – CAPES na área de Educação Especial Inclusiva produziu modelos didáticos, jogos e experimentos adaptados e interdisciplinares de biologia, química e física.
Contato: agata.silva.email@gmail.com
Débora de Aguiar Lage
Doutora em Biologia Vegetal pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PGBV/UERJ), com Mestrado em Biologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGB/UERJ). Professora Adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lotada no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ). Docente do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO). Participa de projetos de pesquisa e orientação nas áreas de Ensino de Ciências e Biologia, Alfabetização científica, Divulgação científica e Botânica.
Contato: deboralage.uerj@gmail.com
O cultivo e a utilização de plantas medicinais com a finalidade de cura de doenças infecciosas nos remete a práticas culturais de povos e comunidades tradicionais (GADELHA et al., 2013), como: indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Dessa forma, o conhecimento empírico sobre a utilização de plantas para o tratamento de enfermidades, adquirido e transmitido através das gerações de populações tradicionais, constituiu a base do emprego de plantas medicinais na medicina popular (SANTOS, 2011).
Os chamados medicamentos fitoterápicos, termo com origem no grego: therapeia -tratamento; phyton – vegetal, também são entendidos como a terapia de doenças através dos vegetais. Tais medicamentos são produzidos a partir de princípios ativos vegetais não purificados, ou seja, não passaram por um processo de industrualização, como: chás, extratos e tinturas, dentre outros exemplos. Quando usados de forma devida, podem auxiliar no tratamento de várias doenças a ponto de seu uso ser recomendado pela Organização Mundial da Saúde (BRASIL, 2016).
Na perspectiva de Alcantara, Joaquim e Sampaio (2015), os vegetais considerados como plantas medicinais podem ter o seu uso aliado com os remédios convencionais, esses encontrados em farmácias e drogarias, desde que a sua administração não ocorra de forma irracional. Os autores preconizam que às Ciências cabe a missão de orientar o consumo de forma correta pela cultura popular, no sentido de evitar uma utilização excessiva que leve a um grau de intoxicação, por exemplo, e minimizar os riscos da utilização a longos prazos (ALCANTARA; JOAQUIM; SAMPAIO, 2015).
Nesse sentido, a interdisciplinaridade pode ser uma aliada na retomada dos saberes, na perspectiva de superar a fragmentação na qual muitas vezes o ensino formal está estruturado, sendo essa tarefa difícil de realizar no dia a dia escolar, observando o próprio conteúdo que se organiza em currículos mínimos obrigatórios e acaba por deixar uma pequena lacuna para que outras temáticas sejam desenvolvidas durante o ano letivo (THIESEN, 2008). Nesse contexto, estudos recentes evidenciam que fatores como o nível de abstração dos conteúdos e a ausência da interdisciplinaridade podem dificultar a construção do conhecimento científico pelos discentes.
De acordo com as orientações contidas na Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (BNCC), o ensino de Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química) deve acontecer de forma não fragmentada e interdisciplinar, a partir de uma abordagem investigativa que estimule o protagonismo dos estudantes (BRASIL, 2017). Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo propor o uso de plantas medicinais como tema gerador para o ensino de Botânica na educação básica. Dessa forma, busca-se uma alfabetização científica capaz de potencializar a leitura de mundo dos discentes, proporcionando a compreensão da linguagem em que está escrita a própria natureza e suas práticas culturais (CHASSOT, 2003) quanto ao uso das ervas medicinais.
Trabalhando com plantas medicinais na educação básica
O ensino de Botânica na escola fica muitas vezes restrito à memorização de conceitos a partir da transmissão de conteúdos curriculares utilizando métodos tradicionais de ensino (KINOSHITA et al., 2006), e, por vezes, de forma descontextualizada (URSI et al., 2018). Nesse sentido, o uso de temas geradores na prática pedagógica, proposto por Freire (2009), busca o trabalho de conteúdos que integram o contexto social dos educandos. Assim, uma proposta de ensino-aprendizagem a partir de temas geradores deverá partir da experiência, do cotidiano em que os alunos estão inseridos, para que, a partir desse olhar, os conhecimentos científicos possam ser trabalhados com significado. Nesse sentido, a inserção da etnobotânica no cotidiano escolar pode ser uma ótima aliada na contrução do pensamento científico e também na retomada de saberes socialmente construídos (LIMA; OLIVEIRA; PINTO, 2020).
A investigação sobre o uso popular de plantas medicinais pela família, amigos, vizinhos, entre outros, pode ocorrer por meio de entrevistas semiestruturadas ou aplicação de questionários, os quais podem ser conduzidos pelos próprios alunos, sob orientação dos professores. A utilização de questionários tem sido sido empregada com frequência em diversas áreas do conhecimento (NOGUEIRA, 2002), assim o pesquisador pode coletar dados de um grupo a fim de realizar um diagnóstico (AMARO; PÓVOA; MACEDO, 2005). Atualmente, devido à pandemia do novo coronavírus, o Google Forms tem se mostrado uma valiosa ferramenta on-line para coleta de dados, possibilitando uma rápida divulgação e um amplo campo de abrangência da pesquisa (ANDRES et al., 2020).
A utilização de espaços não formais pode favorecer o processo de ensino-aprendizagem de Botânica ao possibilitar a interação dos estudantes com as plantas em seu estado natural (ROCHA; FACHIN-TERÁN, 2010). Nessa perspectiva, qualquer área verde pode ser explorada como campo de estudo para a Botânica, como praças, bosques, jardins botânicos, áreas de proteção ambiental, dentre outros, desde que a atividade seja bem planejada e orientada pelos professores (LAZZARI et al., 2017).
Na impossibilidade ou dificuldade de realização de atividades em espaços não formais, a construção coletiva de jardins e/ou hortas nas escolas revela-se como uma boa estratégia para o ensino de Botânica (MORAES; ALMEIDA, 2019). Neste caso, é possível iniciar a plantação com mudas ou sementes, possibilitando ao docente trabalhar conceitos de morfologia e fisiologia, uma vez que o estudante será capaz de acompanhar o desenvolvimento das plantas (MELO et al., 2018). Além disso, é importante destacar que jardins e/ou hortas didáticas podem ser confeccionados de modo vertical com garrafas pet, o que reduz o espaço necessário para a atividade e contribui para o aproveitamento de materiais descartáveis (TERRA; MATTIA; JASKULSKI, 2015).
A produção de um herbário de plantas medicinais também pode ser empregada como um excelente recurso didático, especialmente nas escolas que não possuem áreas verdes ou estão situadas em locais de difícil acesso (FREIRE, 2019). As atividades envolvendo a confeccção do herbário, como a coleta, a produção de exsicatas e a identificação botânica, aproximam os alunos do objeto de estudo e possibilitam a realização de estudos sobre taxonomia e morfologia vegetal (GONSALVES, 2019).
Os conteúdos de Botânica podem ser trabalhados por meio da realização de aulas práticas, que, para além de estreitar a relação dos alunos com as plantas, possibilitam a investigação e a construção de conhecimentos a partir do método científico (URSI et al., 2018). Neste contexto, embora a maioria das escolas brasileiras não apresente um laboratório com vidrarias, reagentes e equipamentos adequados, muitas práticas de Botânica podem ser realizadas em sala de aula, utilizando materiais de baixo custo, muitas vezes empregados no cotidiano (BOPP, 2013). Além disso, o trabalho com plantas medicinais possibilita a realização de práticas para extração e identificação de metabólitos secundários, favorecendo ações interdisciplinares entre a Biologia e a Química.
Discussão
O emprego de práticas pedagógicas capazes de estimular nos educandos uma visão mais crítica do mundo constitui um dos principais desafios da educação progressista. Nessa perspectiva, Barreto (1998) aponta que o trabalho em sala de aula com situações que fazem parte da realidade dos sujeitos fomenta discussões, investigações e produção de novos conhecimentos, tornando o ensino mais significativo. Dessa forma, os temas geradores, que podem apresentar um caráter mais universal ou restrito (situações-problema), não devem se limitar à promoção do aprendizado, mas, principalmente, contribuir para uma visão crítica-reflexiva dos estudantes (FREIRE, 2009).
Gadotti (1991) salienta que a utilização de temas geradores no cotidiano escolar tem início a partir da investigação do professor sobre os temas que apresentam maior relevância para os alunos. Nesse sentido, observa-se uma mudança na metodologia de ensino tradicionalmente adotada pelos docentes, uma vez que o processo inicia-se a partir da contextualização do conteúdo para posterior abordagem do conhecimento cientíco em busca de uma visão mais crítica sobre o tema (COSTA; PINHEIRO, 2013). Além disso, Freire (2009) destaca que o ensino a partir de temas geradores favorece a interdisciplinaridade, uma vez que os assuntos selecionados podem envolver diferentes áreas do conhecimento.
A proposta Freireana de ensino com base em temas geradores tem sido utilizada com sucesso na educação básica para a abordagem de diversos conteúdos (MIRANDA; PAZINATO; BRAIBANTE, 2017; PINTO; GUIMARÃES, 2017; PANIZ; MUECHEN, 2020). Nessa perspectiva, diferentes autores têm utilizado o assunto “plantas medicinais” como tema gerador nas aulas de Ciências e Biologia para contextualizar o ensino de Botânica (THOMAZ et al., 2011; PINHEIRO et al., 2015; ABREU, 2019). Em estudos realizados por nosso grupo de pesquisa, Pinheiro (2014) destacou a motivação e o interesse dos estudantes do ensino fundamental nas atividades envolvendo plantas medicinais e aromáticas. Outrossim, Melo et al. (2018) relataram a relevância da construção coletiva de um jardim de espécies medicinais e aromáticas para a aproximação dos estudantes do ensino médio com a Botânica. Somado a isso, o tópico “plantas medicinais” também vem sendo empregado como tema gerador no ensino de Química (OLIVEIRA, 2016; MIRANDA; MENDES, 2019; SANTOS; DAVID, 2019), mostrando a interdisciplinaridade oportunizada pelo trabalho com o referido tema.
Dessa forma, os dados da literatura revelam que as plantas medicinais apresentam grande potencial para serem utilizadas como tema gerador na Educação Básica, contribuindo para a contextualização dos conteúdos no ensino de Botânica.
Considerações finais
Esperamos que a utilização das plantas medicinais como tema gerador para o ensino de Botânica na Educação Básica possibilite a construção de novas relações de ensino-aprendizagem a partir da reflexão dos sujeitos, desenvolvendo novos olhares, retomadas e uma aprendizagem mais contextualizada e significativa para os discentes. Desse modo, as propostas aqui apresentadas, além de nortear outras metodologias para o Ensino de Botânica no ensino médio, também podem ser adaptadas para outras séries, considerando que o tema Botânica encontra-se presente em toda a fase escolar. Além disso, tais construções podem ser associadas a outras áreas do conhecimento.
Nesse contexto, uma vez que algumas plantas medicinais, provavelmente, já fazem parte da dieta dos estudantes, como alho, caju, abacaxi, pitanga, soja e jamelão, a aproximação de tais conhecimentos presentes no cotidiano dos alunos aos conteúdos curriculares pode contribuir para a construção de novos conceitos mediante a alfabetização científica. Sendo assim, o presente trabalho não pretende esgotar as múltiplas ações, escolhas e resultados que possam surgir na escola, já que cada escola enquanto organismo é única e tem suas próprias metodologias de ensino, que permeiam as suas relações nesse espaço-tempo.
Por fim, acreditamos que o uso de temas geradores na prática pedagógica seja capaz de possibilitar aos estudantes uma nova leitura dos saberes cotidianamente construídos, contribuindo para a compreensão de situações locais e para o reconhecimento da importância dos saberes escolares na vida da população.
Referências
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