As professoras e a pedagogia da lama
Alessandra Bernardes Faria Campos
É formada em Geografia pela UFV, especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais pelo NEAB/UFJF, mestra em Educação pela Faculdade de Educação da UFMG e doutoranda em Educação na UFOP. Tem atuado na formação de professoras/es e educadoras/es em exercício, sobretudo com as temáticas da Educação e mineração, Educação Integral, Educação do Campo e Educação Antirracista. Também atua na formação de professoras/es em nível superior apoiando a disciplina e o Curso de Extensão “Encontro de Saberes e Práticas Educativas” na Universidade Federal de Viçosa. Faz parte do grupo GEMA – Grupo de Estudos Educação, Mineração e Meio Ambiente, vinculado à UFMG/UFOP, do Grupo TEIA – Territórios, Educação Integral e Cidadania, da UFMG e da Rede SAPOQUI – Rede de Saberes dos Povos Quilombolas.
e-mail: ale.bernardescampos@gmail.com
Juscimara Santos Honorato
É discente do curso de pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto e formada no curso de História pela Universidade Estadual Paulista. Tem atuado na área de educação do campo junto ao grupo GiraCampo da Ufop com projetos de formação de educadoras/es do campo e acompanhamento pedagógico em escolas do campo. Também na área de educação e mineração em projeto de extensão. Leciona na educação integral a oficina de Educação Patrimonial e Ambiental na rede municipal de Mariana- MG.
e-mail: juscimara.s.honorato@gmail.com
As professoras, ah, as professoras!
Tão entendidas do aprender e do ensinar
Negam a lama como matriz pedagógica
A lama, há que se limpar
No dia 24 de junho de 2021 nos reunimos virtualmente com cerca de vinte professoras de diferentes formações disciplinares que atuam nos três níveis da educação básica, e com outras profissionais da educação que trabalham em escolas das redes públicas dos municípios de Mariana, Ouro Preto e Barra Longa, no estado de Minas Gerais (Grupo de Trabalho denominado GT1). O encontro teve como tema o rompimento da barragem de Fundão e a educação escolar. Era dia de São João e por isso iniciamos com uma conversa terna, evocando as lembranças das festas juninas, um momento especial para as escolas e comunidades, inviabilizado pelo isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19 naquele momento. No entanto, para algumas escolas desses munícipios, profundas mudanças nas dinâmicas escolares já estavam em curso desde anos anteriores, pontualmente, desde o dia 5 de novembro de 2015, quando do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana-MG. Como denunciado pelas comunidades, o rompimento da barragem de Fundão provocou alterações em vários níveis e de diversas naturezas nas vidas das pessoas, individual e coletivamente, algumas delas irreversíveis. Nesse cenário desolador, acirrado e complexificado pela pandemia da COVID-19, a vida seguiu.
Produzir e conduzir um encontro para tratar do tema do rompimento junto das profissionais da educação não foi uma tarefa simples, mas importante. Um reencontro com um dia – e dias, meses, anos que se seguiram a ele – que despertou muitas emoções e aprendizagens coletivas. Memórias produzidas e partilhadas com generosidade em nossa roda virtual. O rompimento trouxe consigo a inexorável transformação das formas de viver, de se relacionar socialmente; novas formas de estar sendo (FREIRE, 2016). A lama que desceu com o rompimento da barragem desencadeou uma série de processo pedagógico. Pedagogia da Lama, produzida a partir da indignação, do reconhecimento e da denúncia de situações que negam a condição humana e que produzem injustamente o espaço engendrada pelo modelo minerário brasileiro. No entanto, assim como a Pedagogia da Indignação, sobre a qual no diz Paulo Freire (2016), a Pedagogia da Lama é também um ato de resistência e de esperança.
Situando o encontro analisado no projeto de extensão “Educação em tempos de pandemia: construindo caminhos para a escolarização básica na região da Bacia do Rio Doce –MG”
O encontro a partir do qual produzimos esse texto se deu no interior do projeto de extensão “Educação em tempos de pandemia: construindo caminhos para a escolarização básica na região da Bacia do Rio Doce em Minas Gerais”. Trata-se de um projeto proposto e executado pelo Grupo de Estudos Educação, Mineração e Meio Ambiente (GEMA), constituído por docentes e discentes da Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de Ouro Preto, vinculado ao Programa PARTICIPA UFMG – Mariana/Rio Doce, enfrentamento à pandemia da COVID-19. O projeto integra um conjunto de ações que busca identificar os impactos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão na oferta escolar, agravados pela pandemia da COVID-19.
O projeto foi desenvolvido junto de profissionais da educação básica de diferentes formações disciplinares e níveis de atuação na região da bacia do Rio Doce, atingida pelo rompimento da barragem de Fundão no estado de Minas Gerais. Os municípios foram organizados em seis Grupos de Trabalho (GTs), cada qual com uma dupla responsável por produzir e mediar os encontros, contando com uma coordenação pedagógica e uma coordenação geral. Por meio de espaços de diálogo entre o grupo proponente e as (os) profissionais da educação básica, objetivamos subsidiar o debate sobre as conexões entre educação, rompimento da barragem de Fundão e pandemia da COVID-19, apoiando a produção de caminhos possíveis para seguir com a escolarização nessa região.
Neste texto, descrevemos e analisamos aspectos que marcaram o terceiro encontro com o GT1, cujo tema foi “Mineração, educação e rompimento da barragem de Fundão”. O encontro foi organizado em dois momentos, o primeiro teve como objetivo dialogar sobre a mineração e o rompimento da barragem de Fundão nos municípios do GT1 e o segundo, dialogar sobre a escola e o rompimento da barragem de Fundão, compartilhando experiências pedagógicas em torno da temática do rompimento. Para mobilizar as participantes, que realizaram uma pesquisa prévia sobre os impactos da mineração em seus municípios, valemo-nos de questões geradoras, versando sobre o tema do encontro.
Os municípios do GT1, sobretudo as comunidades do campo desses municípios, viveram e seguem vivendo com muita intensidade o rompimento da barragem de Fundão e seus desdobramentos, ainda que já passados mais de seis anos desse desastre-crime. O encontro foi repleto de relatos vivos e emocionados. Com minúcias, foram descritos uma série de episódios vinculados a este acontecimento, inclusive relativos aos impactos nas escolas e na escolarização básica nos territórios atingidos. Com coragem e generosidade, o encontro foi um momento de revisitar e partilhar momentos de dor, de luta e de produção de novas identidades e práticas profissionais na educação básica vivenciados a partir do rompimento, acirrados pela pandemia da COVID-19.
Pedagogia da Lama
Em sua Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire (1987) afirma que o que move os processos educativos a partir do povo, na direção da transformação da realidade opressora, é o reconhecimento dos processos de desumanização que impedem nossa vocação ontológica e histórica de ser mais. Em um mundo que nos violenta a todas e a todos (inclusive que conduz à desumanização dos próprios opressores), a Pedagogia do Oprimido é a pedagogia dos homens e mulheres empenhando-se por sua libertação, libertação que não é algo que se recebe como uma doação; mas algo que se conquista, exigindo uma busca constante (FREIRE, 1987).
Imersos na contradição opressor-oprimido, reconhecer a condição de opressão na qual nos encontramos é algo desafiador. No contexto da região na qual o projeto de extensão foi desenvolvido, em especial no GT1, partindo de uma concepção ampliada de educação não restrita à escolarização, mas também essa inserida, observa-se uma série de processos educativos produzidos pelas empresas mineradoras. Nesses municípios observa-se a produção de imagens afirmativas da atividade mineradora, através dos seus discursos e práticas impregnadas no espaço e na vida das pessoas. A mineração, produzida como vocação natural do estado de Minas Gerais, inclusive sendo nominada essa porção do território nacional a partir dessa referência (COSTA, 2004), é tomada historicamente como caminho (único) para a (re) produção da existência material, como geradora de emprego, renda e desenvolvimento. Na interface com a escola, a mineração se faz presente via ligação que as famílias estabelecem com as empresas, como trabalhadores e trabalhadoras da mineração, e como horizonte profissional para a juventude. Também se faz presente a partir das suas enviesadas práticas educativas, como projetos de educação ambiental produzidos e financiados pelas mineradoras no interior das escolas (HUNZICKER, 2019). Ativa e intencionalmente, associadas às demandas concretas de existência das pessoas, são produzidas imagens afirmativas da mineração na região, realidade opressora constituindo-se como um “quase-mecanismo de absorção dos que nela se encontram”, operando como uma força de imersão das consciências, cuja superação exige a reflexão e a ação humana na realidade opressora (FREIRE, 1987, p.38).
Ainda que diante de desiguais correlações de força que marcam esses processos educativos no mundo capitalista (sendo uma das expressões as formas como as mineradoras se relacionam com as pessoas, as comunidades, o poder público e o ambiente nos espaços onde se inserem), as contradições presentes nessas relações mobilizam o desvelamento e a denúncia das violências sofridas pelos coletivos oprimidos. Momentos extremos, como o rompimento da barragem de Fundão, acirram as opressões já existentes e desencadeiam uma série de outras, implicando na imposição de uma tomada de posição no mundo e da enunciação dessa posição.
A justa raiva, a indignação (FREIRE, 2016), o mal-estar (GALLARDO, 2021), potencializados pelo rompimento, mobilizam essa tomada de posição. Para as profissionais da educação que participaram da roda de conversa sobre o rompimento da barragem de Fundão e educação, a produção da identidade enquanto atingidas se deu e se dá de forma muito intensa, num contexto de grandes adversidades. Se fizeram no movimento de mulheres que, em meio ao medo, à dor e às incertezas, fugiram para escapar da lama; essas mesmas mulheres que, com vigor, limparam a lama do interior de suas casas, do interior das escolas; mulheres que, nesse movimento, junto de outras mulheres e homens, sentiram, choraram, se perguntaram, se indignaram, se organizaram para produzir futuros possíveis. Como bem nos diz Paulo Freire,
Não há possibilidade de pensarmos o amanhã, mais próximo ou mais remoto, sem que nos achemos em processo permanente de ‘emersão’ do hoje, ‘molhados’ do tempo que vivemos, tocados por seus desafios, instigados por seus problemas, inseguros ante a insensatez que anuncia desastres, tomados de justa raiva em face das injustiças profundas que expressam, em níveis que causam assombro, a capacidade humana de transgressão da ética. (FREIRE, 2016, p.135)
Nos relatos das participantes desse encontro são expressas memórias de momentos de angústia, de insegurança, mas de força e capacidade de ação e reflexão. O rompimento da barragem de Fundão constituiu-se como um momento de rupturas nos modos de vida e de sociabilidade, impactando inclusive nas dinâmicas escolares, com distintas intensidades (HUNZICKER, 2019). Desdobrou-se em uma série de mudanças nas vidas individuais e comunitárias. Na pesquisa realizada pelas participantes desse Grupo de Trabalho sobre os impactos do rompimento em seus municípios, socializadas nesse encontro, foi relatada uma extensa lista de enfermidades que as acompanham cotidianamente, incluindo problemas respiratórios, de pele, nos olhos, assim como depressão e tristeza delas próprias e/ou de pessoas próximas, sendo muito presente relatos sobre suas filhas e filhos, e pessoas idosas. Impostas novas formas de viver, produzem-se também novas posturas diante da realidade vivenciada.
A lama que desceu com o rompimento da barragem e seus desdobramentos desencadeou a produção de processos pedagógicos. Na direção do que elabora Paulo Freire (2016), como uma Pedagogia da Indignação, aqui se forja uma Pedagogia da Lama. Em meio ao caos, à indignação, à lama e aos desdobramentos que se seguiram e se seguem ao rompimento, aprofundados pela pandemia da COVID-19, produziram-se e produzem-se experiências de solidariedade, de amorosidade, alimentando sua necessária, mas por vezes, “convalida esperança” (FREIRE, 2016, p.135). Nesse movimento também, provocados por uma das perguntas geradoras desse encontro, esses sujeitos apontam caminhos possíveis para pensar sobre o papel da escola no contexto do rompimento, alguns deles mais abstratos, outros mais concretos, como expresso na Figura 1. As participantes permitiram o uso dessas informações mediante seu consentimento livre e esclarecido, firmado por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Imagem 1 – Respostas à questão geradora “Como a escola pode contribuir com os processos de reconstrução dos modos de produzir e reproduzir a vida na região atingida pelo rompimento da Barragem de Fundão?”
Fonte: Ref. do projeto. Acervo do projeto de extensão “Educação em tempos de pandemia: construindo caminhos para a escolarização básica na região da Bacia do Rio Doce –MG”
O tema do encontro mobilizou as pessoas presentes, que participaram ativamente, partilhando de forma emocionada e generosa suas histórias e memórias pessoais, suas lutas, inquietações e construções identitárias como oprimidas, nesse caso específico, como atingidas pelo rompimento. Juntas nesse encontro, em torno dos enlaces entre o tema do rompimento da barragem de Fundão e da educação escolar, respondemos algumas perguntas e produzimos outras, que levamos conosco.
Rompendo com as pedagogias tradicionais, nesse encontro de formação de profissionais da educação, de forma horizontal e dialógica, nossas emoções uniram-se às nossas memórias gerando um processo coletivo de engajamento e de construção de reflexões, como elementos fundamentais para produzirmos caminhos a seguir. O encontro foi intenso e nos tocou profundamente, como registrado por algumas pessoas do grupo, ao final do encontro, em resposta à questão: “O que você deixa e o que leva do encontro de hoje?”. Em todas as respostas, observamos a expressão de sentimentos (dor, fortes lembranças, alegria, acolhimento) e afirmação do espaço como produtor de conhecimentos e aprendizagens.
Revigoramos o sentido da educação como busca da realização da nossa humanização diante de situações que ferem nossa vocação de ser mais (FREIRE, 1987; 2016). Ao final do encontro, formuladas e enunciadas as denúncias, coletivamente revigoramos nosso compromisso com a alteração do quadro desolador que ainda vigora depois de mais de seis anos do rompimento da Barragem de Fundão, produzindo nosso anúncio de esperança. Como nos diz Paulo Freire: “mudar é difícil, mas é possível” (2016, p. 92).
Considerações finais
O encontro com as profissionais da educação de Mariana, Barra Longa e Ouro Preto para debater o tema das relações entre o rompimento da barragem de Fundão e a educação, como aqui descrevemos e analisamos, foi um divisor de águas na caminhada formativa desse Grupo de Trabalho no contexto do projeto de extensão “Educação em tempos de pandemia: construindo caminhos para a escolarização básica na região da Bacia do Rio Doce-MG”. Bell Hooks (2013) nos provoca a pensar sobre os sentidos e práticas de formação para uma educação como prática da liberdade. Para essa autora, um elemento central é a construção de contextos educativos acolhedores, a fim de que se constituam Comunidades de Aprendizagens, espaços nos quais todas as pessoas possam dizer sua palavra, serem ouvidas e assumirem um compromisso coletivo de formação. Aqui todas e todos estamos em processo, aprendendo e fazendo o melhor possível dentro das condições que temos para a aprendizagem coletiva, partilhando o que sabemos e acolhendo nossos inacabamentos.
Um outro ponto a se destacar nesse encontro foi a presença da memória como produção social e histórica, feita a partir de determinados lugares geográficos e sociais ocupados pelas diferentes pessoas. Não se trata aqui de “resgate”, mas de um movimento ativo de produção da memória, produção do próprio passado, vinculado a processos de resistência e de criação de caminhos diante do presente e do futuro. Nesse encontro, as memórias despertaram emoções, inquietações, problematizações. Abriram espaço para uma reflexão sobre o tema que toca tão vivamente esses territórios e a vida das pessoas, mas que, diante da intensidade dos ritmos e demandas do trabalho, da educação escolar, neste caso, e da vida cotidiana, aqui, vidas de mulheres em uma sociedade machista e patriarcal, não se fazem presentes ou se fazem de forma pontual.
Finalizamos este texto com uma poesia elaborada a partir desse encontro. Uma síntese desse momento de formação, diante da intensidade dos relatos, do mal-estar gerado a partir deles. Esta poesia se produziu, tanto como forma de “organizar o pessimismo como para organizar a esperança” (GALLARDO, 2021, p.02), reafirmando nosso compromisso com as (os) profissionais da educação dos municípios atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão.
As professoras e a Pedagogia da Lama
(Autoria: Alessandra B. F. Campos)
Um dia a lama desceu
Depois desse dia
Tantos segundos,
minutos,
dias,
meses,
anos de lama
Um dia a lama desceu
Instantes antes
Um cheiro horrível, um fedor
Nesse, e depois desse dia, segundos,
minutos,
dias,
meses,
anos de terror
Pedagogia da Lama
Corpos estarrecidos
Silêncio estabelecido
Tempos interrompidos
FuturoS que não chegarão
Pedagogia da Lama
Atingidos? Lama tóxica? Não
Reprodutora da mentira, do racismo, da desinformação
Naturaliza a doença, produz o medo e a morte por depressão
As professoras, ah, as professoras!
Tão entendidas do aprender e do ensinar
Negam a lama como matriz pedagógica
A lama, há que se limpar
Limpando o chão-do-que-restou
Com seus corpos em movimento
Negam a inércia e o silêncio
Assumem suas lágrimas e seu lamento
Do caos, mas não da lama,
Da dor, mas não da lama,
Da indignação, mas não da lama
A lama, essa há que se limpar
Pedagogia da Indignação para afrontar a pedagogia do opressor
Pedagogia para ser mais, coisa que a Pedagogia da Lama – e tantas outras pedagogias coloniais – nos negou
Pedagogia do Oprimido para reconhecer, para construir
gente-força,
gente-coragem,
gente-grito,
gente-esperança
Avante professoras!
Limpemos a lama, exijamos a sua retirada!
Forjemos nossas Pedagogias da Esperança!
Avante professoras!
Com vocês e por causa de vocês,
Podemos sonhar e construir um mundo um pouco melhor!
Avante professoras!
Vocês não estão sós!
Referências
COSTA, Antônio Gilberto (Org.). Cartografia da conquista do território das Minas. Belo Horizonte: Editora UFMG/ Lisboa: Kapa Editorial, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra. 2016.
GALLARDO, Benjamin Berlanga. Lograr que los signos del mundo nos violenten lo suficiente como para que el pensamiento piense: acerca de la sistematización como práctica em la educación popular.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes. 2013.
HUNZICKER, Adriane Cristina de Melo. O rompimento da barragem de Fundão: repercussões nos saberes e práticas dos professores da escola de Bento Rodrigues. 2019. 170 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Mestrado Profissional – Educação e Docência –(Promestre,). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2019.
CAMPOS, Alessandra Bernardes Faria, HONORATO, Juscimara Santos.Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 5, Número Especial Educação e desastres minerários,janeiro,2022, ISSN 2526-1126. Disponível em: . Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).
Imagem de destaque: Print tirado em um dos encontros de formação junto ao GT1