Paulo Freire E Boal

Paulo Freire e Augusto Boal: O diálogo da Práxis

Foto para revista 3

Rosemeire Regina Pacheco

Mais conhecida como Meire Regina é formada em Teatro do Oprimido pelo CTO-Rio; Letras pela PUC-MG; Pedagogia Curativa e Social pelo colégio Rudolf Steiner de Minas Gerais. Professora/educadora na E.E. Professora Maria do Socorro Andrade; atriz, Curinga e multiplicadora de Teatro do Oprimido. Produtora do FIC – Festival Internacional Comunitário e da Semana Paulo Freire: Ação Cultural para a Liberdade. Integrante do Grupo Levante de Teatro do Oprimido

e-mail: meirereginap@gmail.com

Permitam-me deixar aqui algumas palavras sobre o que penso e acredito acerca do ato de educar. Não sou uma erudita nos pensamentos de Paulo Freire, entretanto, consegui, através do pouco que conheci, ter a sensibilidade e a percepção de como sua linha de pensamento nos move para uma educação politicamente transformadora. Essa educação não se limita aos muros das escolas, sendo que todos e todas podem ser educadores e educadoras. Até nós, professores e professoras!

Comecei a trabalhá-lo no ano de 2000, através da Cultura, no Centro Cultural Alto Vera Cruz, durante os eventos da Semana Paulo Freire que foi idealizada pela coordenadora do espaço, Lindalva de Jesus Macedo, uma nordestina cheia de sabedoria e apaixonada pelo moço da Pedagogia do Oprimido. Fazíamos leituras da filosofia de Freire a partir da Arte e isso era tecido a várias mãos junto à comunidade, o que envolvia equipamentos públicos, escolas, moradores e artistas locais e valorizava cada fazer artístico que nos era apresentado.

A semana cresceu, foi se ampliando e agora é a Lei Nº 9313, criada em 2007 no âmbito da “Semana Paulo Freire” e promulga que esta deve ocorrer dentro da semana que antecede o dia 19 de setembro, data de nascimento do pensador. A proposta foi uma ação do mandato das vereadoras Neila Batista e Ana Paschoal. Essa lei surgiu como parte do sonho de Lindalva, que discutia sua criação desde 2006 com as vereadoras que participavam ativamente do projeto. É uma forma de manter viva a chama, não como apenas um evento anual de um espaço cultural, mas a possibilidade de estendê-la para toda a cidade, sem impedimentos, e permite a continuidade de grupos e pessoas que permanecem na sua organização.

Lindalva não se encontra mais entre nós, porém somos um coletivo e a cada ano nos reunimos para organizar a Semana Paulo Freire. Na verdade, o evento extrapola uma semana e toma praticamente todo o mês de setembro, e batemos parabéns para Freire no dia 19, porque queremos homenagear a sua vida, agradecer a sua existência que permanece em nós, nos move, aquece nossos corações e nos faz entender que não estamos sozinhos nas lutas contra as opressões, que são muitas. Assim, mesmo diante das dificuldades, aprendemos que é possível trabalharmos a política com afeto. Sermos firmes e ao mesmo tempo amorosos. Ele era assim. E são as nossas práticas e ações que dizem de nós. Elas são tão importantes quanto as palavras. Por isso, uma deve alimentar a outra. É a nossa práxis!

Conheci Augusto Boal antes de conhecer Paulo Freire. De forma autodidata, comecei a ler sobre seu fazer teatral em 1997 na revista Bundas que ganhei da mesma Lindalva. Depois, fui procurando outras possibilidades de leituras sobre o TO e o seu idealizador.  O nome Teatro do Oprimido, assim como Pedagogia do Oprimido, me causava um prazer tão grande que não consigo explicar em palavras o que sentia. Antes de prosseguir no relato, me concedam a liberdade de falar um pouco do Teatro do Oprimido.

O Teatro do Oprimido

O Teatro do Oprimido é o primeiro método teatral elaborado no Hemisfério Sul (Brasil e América Latina) que é utilizado em mais de setenta países dos cinco continentes. Ele é representado pela Árvore do TO. Nela, cada galho representa uma técnica: Teatro-Jornal; Teatro Invisível; Arco-íris do Desejo; Teatro Legislativo; Teatro de Imagem; Teatro-Fórum; sendo este último considerado como o coração, que fica no meio do tronco, uma vez que foi a primeira técnica a ser criada e a mais trabalhada no mundo. A base do tronco são os jogos. As raízes, que são os eixos Palavra, Som e Imagem, se alimentam das Ciências Humanas, tais como Filosofia, História, Ecologia, Política, Sociologia, Economia, Pedagogia etc. A Terra é a Estética do Oprimido, que gera o alimento e é fertilizada pela Ética e a Solidariedade. Não se trata apenas de um estilo ou gênero teatral, é a linguagem humana por excelência que existe dentro de cada um/de cada uma de nós: é o Teatro Essencial.

Somos os únicos habitantes da Terra capazes de criar metáforas, de sermos artistas: de nos vermos, vendo; de ouvir-nos, falando; analisarmos as ações, agindo. Somos atores e, ao mesmo tempo, espectadores dos nossos atos, porque, além de agirmos, observamos esse agir. Segundo Augusto Boal, nas páginas preliminares do livro “Jogos para atores e não-atores”, o Teatro do Oprimido é

(…) teatro na acepção mais arcaica da palavra: todos os seres humanos são atores, porque agem, e espectadores, porque observam. Somos todos espect-atores. O teatro do Oprimido é uma forma de teatro, entre todas as outras (…). Todo mundo atua, age, interpreta. Somos todos atores. Até mesmo os atores! Teatro é algo que existe dentro de cada ser humano, e pode ser praticado na solidão de um elevador, em frente a um espelho, no Maracanã, ou em praça pública para milhares de espectadores. Em qualquer lugar… até mesmo dentro dos teatros. (BOAL, 2006, p. IX).

Fácil de ser ensinado e aprendido, o TO começa com exercícios e jogos, pelos quais desenvolvemos nossas capacidades expressivas; depois Teatro de Imagem, quando aprendemos a falar através de outras linguagens que não a palavra, principalmente a imagem; Teatro-Fórum, quando são encenadas peças que representam os problemas das pessoas para que os espect-atores (plateia) entrem em cena para mostrar, em ação, suas ideias e propostas, em um debate realizado através do teatro.

Dessa forma, o Teatro do Oprimido pode ser trabalhado e exercitado com e por qualquer pessoa, independente de tempo e espaço. De acordo com a Estética do Oprimido, não é preciso ser poeta para escrever um poema; quem escreve se torna um/uma poeta; quem transforma o barro em obra, um escultor ou escultora, por exemplo. Ela é parte integrante do sistema e ajuda os/as participantes a escrever, pintar, dançar e deseja, através da Arte, transformar o mundo. Somos Arte!

Essa linha de pensamento veio ao encontro dos meus anseios, uma vez que sempre tive sede de justiça social e me encantava a ideia de poder utilizar o teatro para esse fim. Em 2007, Augusto Boal veio à UFMG fazer o lançamento do livro “Teatro do Oprimido: e outras poéticas políticas”, porém, infelizmente não pude ir. No mesmo ano conheci o autor. Tive a oportunidade de participar de um projeto do Centro de Teatro do Oprimido, “Ponte Entre Culturas”, promovido pelo Programa “Cultura Viva”, que é uma política pública cultural, criada durante o governo Lula, voltada para o reconhecimento e apoio às atividades e processos culturais já desenvolvidos, estimulando a participação social, a colaboração e a gestão compartilhada de políticas públicas no campo da cultura. Foram quatro anos de formação entre MG e Rio. Formação que continua em processo, uma vez que estamos construindo o caminho, caminhando e buscando nossas verdades. Como eu já estava envolvida na Semana Paulo Freire e terminando a Faculdade de Letras, vi a possibilidade de trabalhar esses dois gigantes nas práticas das oficinas de Teatro e Educação. O que faço ainda hoje. E mesmo quando não sou explícita, minhas atitudes cotidianas são repletas desses dois e de suas visões de mundo.

Não é somente no trabalho. É uma escolha de vida, uma opção, sem neutralidade. Paulo Freire e Augusto Boal, embora sejam homens e brancos, sendo eu uma mulher negra, são grandes referências norteadoras.  Conheci e cativei a amizade de Bárbara Santos, mulher negra, que foi o braço direito de Boal à frente do CTO-Rio e durante o seu mandato como vereador. Hoje é a Curinga número um do mundo; desenvolve projetos com mulheres e escreve sobre o Teatro das Oprimidas. Mas essa é outra história! 

Sou Servidora Pública, Educadora e acredito muito que podemos transformar a educação para que seja mais libertadora e menos bancária e opressora, superando a dicotomia entre educandos e educadores. Portanto, quero falar um pouco disso.

Paulo Freire e Augusto Boal para a vida

Em oposição à educação bancária, Paulo Freire criou uma Educação Libertadora através de participações políticas em lutas e movimentos sociais. O processo de conscientização dos sujeitos para a transformação da vida e das relações de opressão leva à libertação social. Freire contribuiu e continua contribuindo fortemente para a compreensão de que a educação é um processo essencial à superação das relações de opressão.

Augusto Boal construiu um caminho artístico-educativo, facilitando o fortalecimento dos sujeitos em seus potenciais criativos e estéticos, a reflexão e conscientização política desses. Compreendendo o Teatro como uma potente ferramenta de transformação social para, com e pelos os oprimidos, Boal propagou seu método teatral em diversos países e a ele deu o nome de Teatro do Oprimido em homenagem à obra de Paulo Freire. Desta forma, posso afirmar que existe uma conexão entre as obras sociais e humanizadoras de ambos.

Tanto Paulo Freire quanto Augusto Boal defendem a educação como ato dialógico; reconhecem que o ato de conhecer e de pensar está diretamente ligado à relação com o outro. A comunicação e a expressão facilitam o conhecimento, porque esse não é um ato solitário e se estabelece na dimensão dialógica. Paulo e Boal, por meio de suas obras e ações, reforçam para o Brasil e para o mundo a necessidade do trabalho e das mudanças sociais a partir do sujeito, da coletividade, possibilitando-os a construir meios de atuação para um contexto social menos desigual. Por isso escolhi para a minha vida profissional e pessoal seguir a força da luta contra a opressão, tanto no campo da Arte quanto no da Educação, e encontrei em Freire e Boal a base que me sustenta.

Evoé à liberdade de colocar aqui algumas palavras do criador da Pedagogia do Oprimido Paulo Freire e traçar um paralelo com Augusto Boal, esses dois queridos de importância monstra e necessários à formação na luta contra a opressão: “A coerência entre a opção proclamada e a prática é uma das exigências que educadores críticos fazem a si mesmos. É que sabem muito bem que não é o discurso o que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso” (FREIRE, 1989, p. 16). Freire enfatiza e defende a grandiosidade da “leitura de mundo” na construção histórica do ser como sujeito da própria história. E é lendo essas sábias palavras que se pode pensar em como muitos educadores e educadoras vêm, ao longo dos anos, se esforçando para fazer valer, na prática, o conceito de coerência e transformação, o que obviamente não é nada fácil, pois requerer esforço e reflexão constantes inspirados em leituras de mundo, visão crítica e autoavaliação. Assim o é trabalhar com a Educação, com o Teatro do Oprimido e com os dois juntos. Faz-se necessário, portanto, exercitar a práxis, utilizando, de forma coerente, o discurso, bem como as leituras das palavras e de mundo juntamente com a ação para participarmos de práticas tão transformadoras. É essencial nos colocarmos no lugar do outro, sejam colegas de trabalho, participantes de uma oficina de TO, ou educandos na sala de aula, principalmente quando há a ciência de que, historicamente, a alteridade e a empatia são desrespeitadas e a vida desvalorizada cruelmente nos dias atuais por governantes inescrupulosos. E essa realidade vem se intensificando como um círculo vicioso de opressão.

É na prática que fazemos valer o discurso político transformador através da Arte, da Pedagogia e da Educação. E quem se propõe a trabalhar tendo os valores freirianos norteando as ações o faz com a junção dessas três vertentes como cultura libertadora, cunhando o caminho que possibilita ser facilitador e facilitadora de leituras analisadoras e críticas da realidade opressiva. Oprimidos e oprimidas muitas vezes não sabem que o são e por isso têm dificuldade em encontrar meios para superar a opressão vivenciada. O educador e educadora que se propõem a educar, tendo em vista esses valores, o faz com vontade de transformar este ato educativo em direcionamento, facilitando aos educandos e educandas a descoberta de sua condição e esses, concomitantemente, vão vislumbrando – sim, quero fazer o uso desse verbo porque ele traz em si a força da descoberta – possibilidades. Como em uma cena de Teatro-Fórum, uma das técnicas do Teatro do Oprimido.

Uma cena de Teatro-Fórum, por mais simples e sucinta que seja, colabora para clarear a visão, rompendo com as barreiras da impossibilidade. Na encenação, que sempre se baseia em uma história real, é mostrada ao público espectador – que para nós do TO são espect-atores e atrizes, os atores e atrizes principais – a opressão vivenciada por alguém que é oprimido por outro alguém. Ao final, o oprimido, ou oprimida, sempre perde para o opressor, que vence através da opressão. O Curinga, que já fez algumas brincadeiras antes da apresentação para deixar o público mais relaxado e tranquilo, facilita um diálogo, fazendo perguntas sobre o que viram. E uma delas é: “Se fosse com você, o que faria para superar essa opressão mostrada?”. Dessa forma, as pessoas são convidadas a subirem ao palco e mostrarem suas versões. Ocorre, assim, o processo de identificação em que os espect-atores se mobilizam a fim de encontrar alternativas para superar a opressão encenada e descobrem que, analogamente às suas vidas práticas, podem e devem lutar. Descobrem-se oprimidos! E isso é bom, porque, quando se percebem nessas condições, descobrem que são capazes de se libertar, o que leva à ação. Saem do lugar de vitimizados e vitimizadas, uma vez que ser oprimido é diferente de ser vítima. O primeiro tem consciência da sua condição; o segundo não. Este, não sabendo, não consegue esboçar reação.

A educadora e o educador são Curingas

O papel dos educadores e educadoras assemelha-se ao do Curinga. Explico: Curingas são atores e atrizes facilitadoras da técnica; multiplicam os conhecimentos do TO, fazem a direção das cenas, organizam ações concretas, orquestram o diálogo entre o público (espect-atores/atrizes) e a cena apresentada e, como os curingas do baralho, podem interpretar qualquer personagem. Alguma semelhança com o educador e educadora em sala de aula? Vou deixar que vocês pensem! Paulo Freire enfatiza “(…) o papel dos homens no mundo e com o mundo, como seres da transformação e não da adaptação.” (FREIRE, 1982, p. 136). Permito-me dizer que, quando descobrimos que também somos oprimidos enquanto pessoas e profissionais da educação (e há muitos que ainda não perceberam isso), nos descobrimos sujeitos e sujeitas da nossa história e percebemos que ela vem ao encontro das histórias de cada um dos educandos e educandas, que na maioria das vezes não se descobriram como personagens principais das próprias histórias de vida. E, juntos, podemos criar uma grande história que servirá de referência para sempre na educação de crianças, jovens e adultos. Isso pautado nas ações em sala de aula e fora dela; no afeto das relações do educador e educadora com os educandos e as educandas.

Sendo assim, é correto dizer que, se de uma forma ou de outra essas ações não forem suficientes para banir imediatamente a opressão, abrem caminhos para a transformação, um começo de descoberta como fruto de conquistas constantes. E quando nos atentamos a isso, a prática de educar se torna tão libertadora que educandos e educandas, assim como os/as praticantes do TO, se sentem mobilizados e mobilizadas. O ato de educar é considerado, dessa forma, uma troca de vivências e conhecimentos em que todos/as os/as envolvidos/as no processo crescem juntos, porque aprendem juntos, tendo consciência do que está sendo realizado. Isso é transform(ação) transformadora.

Transformando-nos, facilitamos a transformação de outros. Isso é atitude política. Segundo Augusto Boal, “todo teatro é necessariamente político, porque políticas são todas as atividades do homem, e o teatro é uma delas”. (BOAL, 2005, p. 11). Toda atividade humana é política. Ela está contida nas nossas relações. E o ato de educar é político, assim como o fazer teatral. Muitos acreditam que o teatro é puramente arte compromissada com o entretenimento, bem como há quem acredite e defenda que a política não deve se envolver na educação, que ela deve ser neutra. Infelizmente, quem pensa assim está de certa forma induzindo ao erro e essa também é uma atitude política, haja vista o discurso da “escola sem partido”.

É por isso que, assim como no Teatro, me nego a ser neutra enquanto educadora e procuro não ser ingênua. Como bem diz Paulo Freire:

O mito da neutralidade da educação, que leva à negação da natureza política do processo educativo e a tomá-lo como um quefazer puro, em que nos engajamos a serviço da humanidade entendida como uma abstração, é o ponto de partida para compreendermos as diferenças fundamentais entre uma prática ingênua, uma prática “astuta” e outra crítica. (FREIRE, 1989, p. 15). 

Não deve existir e não existe neutralidade, tanto no ato de educar quanto nas práticas teatrais, como bem disse Boal ao afirmar que toda a atividade é política. Quando se opta pela neutralidade está se optando pela opressão e não pela luta contra ela. O muro é ficção! Portanto, a educação é política e o teatro é político, não havendo nesses a neutralidade.

Enfim, posso dizer que a Pedagogia e o Teatro do Oprimido proporcionam o fazer pedagógico em que oprimidos e oprimidas se tornam capazes de perceber o mundo, se expressando através de suas leituras, e nesse contexto o nosso papel na educação é fundamental. Acredito que trabalhar como educadora, assim como multiplicadora de Teatro do Oprimido, que também é uma ação educadora, exige certa coerência transformadora. E acreditar no que se faz é ter visão holística da inteireza das outras pessoas e é refletir nossas ações, buscando transformar de fato a realidade opressiva através da práxis, bem como ter paciência histórica e saber contextualizar a história humana. É saber esperar com calma o despertar do outro, da outra. Mas esperar fazendo! Como o “pedaço” do delicioso poema de Paulo Freire que deixo para reflexão.

 

À Sombra da Mangueira

(…) Quem espera na pura espera

vive um tempo de espera vã.

Por isto, enquanto te espero

trabalharei os campos e

conversarei com os homens

Suarei meu corpo, que o sol queimará;

minhas mãos ficarão calejadas;

meus pés aprenderão o mistério dos caminhos;

meus ouvidos ouvirão mais,

meus olhos verão o que antes não viam,

enquanto esperarei por ti.

Não te esperarei na pura espera

porque o meu tempo de espera é um

tempo de quefazer (…).

 

Referências

BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido: e outras poéticas políticas. 7ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 9ª ed., rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 23ª ed., São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 11ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

Imagem de Destaque: Esta foto é um dos últimos registros de Augusto Boal e Paulo Freire juntos. Foi tirada durante a Conferência Internacional de Teatro e Pedagogia do Oprimido, nos Estados Unidos. Apesar de caminhos diferentes, o Teatro do Oprimido e Pedagogia do Oprimido têm a mesma filosofia. Foto: Bárbara Santos/Arquivo Pessoal

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