Vídeo | Filmes-carta
Carlos Barzotto
Professor de História e viciado em livros de fantasia. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também fez sua graduação. Acredita que é imperativo semear utopias para colher um futuro melhor. Atua como professor na rede municipal de Canoas/RS.
Contato: cebarzotto@gmail.com
Nilza Aparecida da Silva Oliveira
Professora de História e anos iniciais do Ensino Fundamental, graduada e mestra em História pela Universidade Federal de Uberlândia, doutoranda em Educação na Faculdade de Educação da mesma Universidade, pesquisadora do Ensino de História, tecnologias, educação e trabalho docente.
Contato: pnilzaasol@gmail.com
Sumara Leide
Professora de História na rede pública estadual de ensino do RN. Mestranda em Ensino de História pela UFRN. Caminho no meu fazer professoral guiada pelo desejo de transformação presente, sobretudo, nos meus estudantes, que brilham mais do que o sol do meio dia no nosso sertão.
Contato: sumaraleide@yahoo.com.br
Thiago Rosado
Nascido no interior de Minas Gerais, é mestrando pelo PROMESTRE – Programa de Mestrado Profissional em Educação da UFMG e Licenciado em Teatro pela mesma instituição, com período sanduíche na Universidade do Algarve em Faro, Portugal. Coordenador executivo do Pensar a Educação, Pensar o Brasil. Se dedica à pesquisa em Cinema e Educação e as pedagogias do cinema, onde dirigiu, montou e produziu documentários, lives, podcasts e outros processos criativos em Audiovisual.
Os audiovisuais têm a capacidade de nos atravessar, sem pedir licença, e alcançar os mais recônditos lugares da alma humana. Não se trata apenas de uma junção entre imagem e som; são novas sensibilidades despertadas, movimentos que nos tiram do lugar comum e despertam para outras tantas (algumas até então inimagináveis) formas de sentir, pensar, compreender e viver. Nesse sentido, os audiovisuais apresentados nesta edição especial da Revista Brasileira de Educação Básica ensejam frestas por onde a luz possa passar mesmo em tempos tão sombrios. Os materiais aqui apresentados iluminam diferentes aspectos da educação no contexto do Bicentenário da Independência do Brasil e invocam diferentes linguagens audiovisuais para compor o mosaico de nossa história em permanente construção. Os filmes-cartas produzidos por Sumara Leide (Natal/RN), Carlos Barzotto (Porto Alegre/RS), Nilza Aparecida (Uberlândia-MG) e Tunica Airles (Sobral-CE) nos proporcionam novos olhares acerca do Brasil em que vivemos e do Brasil que almejamos, mesclando relatos de resistência e sensibilidade. Além dos filmes-cartas, há também a edição “Bicentenário da Independência”, do programa experimental “UFU Entrevista”, produzido por discentes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia. Nesta edição, a historiadora e professora Dra. Alexia Pádua Franco discute as implicações de novos mecanismos de dominação atualmente postos em voga por diferentes atores políticos e subleva a importância da luta coletiva para a construção de um Brasil mais justo e equânime.
Espero que a potência desses audiovisuais seja inspiradora para pensarmos nosso lugar no Brasil Bicentenário.
Vanessa Matos dos Santos
FACED/UFU
Organizadora do Número Especial da RBEB – Bicentenário da Independência – Independência para quem?
Filme-carta da Sumara para Seus Alunos
Um grito pungente e preciso de uma professora atenta e presente na Escola que traz nas imagens e na voz a resistência, protesto e questionamentos sobre quem está sentado na mesa da festa dos 200 anos da Independência do Brasil.
Filme-carta do Carlos para o Ensino de História
Entre diálogos com três estudantes e cenas de sua cidade e escola, o professor Carlos Barzotto (Porto Alegre/RS) nos apresenta questionamentos sobre qual independência do Brasil nós queremos continuar ensinando?
Filme-carta da Nilza para Escolas do Brasil
A Professora Nilza (Uberlândia/MG) lança um olhar para o percurso histórico da Escola Bicentenária pensando suas subjetividades, suas contradições e resistências.
Filme-carta da Tunica para as Professoras do Futuro
Um olhar sensível e poético sobre as travessias e percursos de uma professora “crianceira”, navegando em um mar de incertezas na busca pela defesa das infâncias diante do Bicentenário da Independência.
#paratodosverem: Um frame do filme da Tunica, na disposição horizontal. A câmera na primeira pessoa traz a visão de uma pessoa escrevendo algo em um caderno em cima de uma mesa. Na imagem podemos ver um pedaço da mesa na parte superior, a mesa tem um forro com alguns detalhes de flores e coração, típico de casa do interior, o caderno com pautas está aberto sobre a mesa e na página do lado direito está a mão e parte do antebraço direito de uma pessoa, no pulso dessa pessoa tem uma pulseira fina de borracha, sua mão está fechada na posição de escrita, na ponta do polegar e dos demais dedos encontra-se uma caneta tipo bic. Ela está prestes a escrever na quinta linha da folha. Nas outras quatro linhas podemos ver algumas coisas escritas, mas sem definição. A iluminação do ambiente é saturada, avermelhada e a fonte de luz vem primordialmente da parte central inferior, fora da imagem, iluminando todo o frame, mas principalmente a parte de cima do caderno e as mãos, deixando a borda da imagem escurecida.
Imagem de destaque: Autoria de Tunica Aírles
