Mineração e suas controvérsias: Abordagem Didática Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA)
Daniela Campolina
Professora da educação básica, pesquisadora e ativista. Doutora e mestre em Educação pela UFMG com intercâmbio doutoral na York University (Canadá) por meio do programa Queen Elizabeth Scholars “Ecological Economics, Commons Governance, and Climate Justice”. Pesquisadora e colaboradora de projetos de extensão e co-coordenadora do grupo de pesquisa Educação Mineração e Território (EduMiTe) do CNPQ. Integra o grupo Global South QES Scholars Climate Justice de cooperação entre América Latina e África. Ativista e membro do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela, Movimento pelas Serras e Águas de Minas e Red Latinoamericana de Mujeres Defensoras dos Derechos Sociales y Ambientales. Tem experiência, pesquisa e atua em projetos de extensão nas seguintes áreas: Ensino em Ciências, gestão participativa das águas, mapeamento participativo, formação de professores, produção de materiais didáticos, controvérsias sociocientíficas, território, desastres minerários e insegurança de barragens de mineração.
e-mail: danicampolina@gmail.com
Roberta Araújo
Especialista em educação em ciências pela FAE-UFMG. Professora de física e biologia na educação básica. Grupo Educação Mineração e Território
e-mail: roberta.biociencias@gmail.com
A atividade minerária envolve muitas controversas sociocientíficas (CSC) que perpassam pela abordagem Ciência-Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Campolina (2021) destaca a (in)segurança de barragens como uma CSC que demanda dos professores e alunos um entendimento sobre a territorialidade da mineração, especialmente de seus impactos e riscos. A autora desenvolve o conceito-abordagem didática que designou de Controvérsias Sociocientíficas de Forte Impacto Local (CoSFIL), que se estrutura a partir de três diretrizes conceituais: conflitos ambientais, consciência territorial cidadã e territorialidade de uma controvérsia (CAMPOLINA, 2021).
A abordagem CoSFIL, utilizada na sequência didática aqui apresentada, foi desenvolvida e aplicada no ano de 2019, no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Curso de Especialização em Ensino em Ciências (CECi) do Centro de Ensino de Ciências e Matemática de Minas Gerais – (CECIMIG), da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG).
A sequência foi aplicada em uma turma de 3º ano do ensino médio em uma escola localizada na cidade de Nova Lima, região do Quadrilátero-Ferrífero (QF) com forte influência da mineração. Esta região se destaca pela presença de importante jazida de minério de ferro, mas, com uma coincidência geológica que torna a atividade minerária ainda mais controversa: a presença de aquíferos formados por minério de ferro que armazenam grande quantidade de água. Por essa razão, a região também é conhecida por movimentos ambientalistas e pesquisadores como Quadrilátero-Ferrífero-Aquífero (QFA) (RODRIGUES et.al., 2018).
O município de Nova Lima já foi o maior produtor de ouro no Brasil no século XIX (SOUZA; REIS, 2006) e, em 2019, ocupava o 6º lugar no ranking nacional de recebimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) – com destaque para a mineração de ferro. Em 2021, Nova Lima foi o município com maior número de barragens de rejeitos de mineração no Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) além de abrigar parte das barragens que estão em nível máximo de emergência.
O QFA, apesar de ser uma região estratégica para o abastecimento de água para a capital Belo Horizonte e sua região metropolitana, possui diversos complexos minerários, além de ser a região com maior concentração de barragens de rejeitos de mineração em MG e no Brasil. No QFA também localizam-se os complexos minerários que abrigam diversas barragens de rejeitos que sofreram colapso, dentre elas a barragem da Samarco-Vale-BHP que rompeu em 2015, e a barragem da Vale S.A que rompeu em 2019. A primeira atingiu não apenas comunidades da cidade de Mariana-MG, mas afetou mais de 600 km do rio Doce e parte da região costeira brasileira. Enquanto que a segunda, atingiu Brumadinho-MG e diversos municípios situados no entorno de 300 km do rio Paraopeba.
Diante desse contexto, foi estruturada uma sequência didática com o intuito de abordar as controvérsias da mineração, considerando-se as especificidades dessa atividade no município de Nova Lima, tendo como referencial a abordagem CoSFIL.
Abordagem CTSA e territorialidade de uma controvérsia
Nas últimas décadas, discussões sobre questões ambientais tornaram-se mais constantes no ensino em ciências e em nosso cotidiano. Na década de 1970, mesmo período de início do Movimento Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), também iniciaram os questionamentos, em todo o mundo, sobre os limites de crescimento do planeta. Mudanças climáticas, impactos ambientais irreversíveis e tragédias ambientais passaram a ser pauta de discussões em Conferências Mundiais da ONU. Desde então, acordos internacionais e políticas nacionais envolvendo a questão ambiental têm se estabelecido (DIAS, 2008).
No ensino em ciências, as questões ambientais, especialmente os problemas ambientais, têm ganhado foco por sua proximidade ao contexto de vida dos alunos, favorecendo o trabalho de formação do educando enquanto cidadão que interage com o mundo e é capaz de participar de decisões (SANTOS; MORTIMER, 2001; GOUVEIA, 2009).
Conrado (2017, p. 23) afirma que várias vertentes do ensino em ciências nos últimos anos têm se preocupado com as transformações sociais e direcionado estudos e práticas para “uma melhor atuação do cidadão na resolução de problemas socioambientais” como aponta no trecho:
uma apreciação adequada dos problemas socioambientais engloba também perspectivas que advenham da filosofia moral e da ética ambiental, sobretudo no sentido de contestar não apenas o conhecimento científico em questão, mas também valores, ações e práticas sociais que envolvem a crise ambiental atual, assim como dos graves problemas de injustiça que afetam a humanidade e ambiente de maneira geral (CONRADO, 2017, p. 83).
Problemas ambientais podem estar associados com repercussões sociais e vertentes da abordagem CTSA que envolvem ativismo e luta por justiça ambiental. Nesse contexto, muitas das questões socioambientais envolvem CSC (CONRADO, 2017). Autores como Barolli, Farias e Levi (2006) vêem nos casos de CSC e controvérsias socioambientais um potencial de ensino em ciências mais contextualizado, para em situações de incertezas possibilitar discussões sobre implicações entre CTSA e o processo de produção da ciência.
Ao se considerar CSC envolvendo a mineração, em contextos em que essa atividade possui forte influência na cidade e histórico, diversos impactos ambientais tendem a ser invisibilizados, o que foi designado por Coelho (2012) de Discurso de Desenvolvimento pela Mineração (DDM). Sua retórica tende a dizer apenas os prováveis benefícios da mineração, ocultando impactos socioambientais, muitos deles inclusive irreversíveis como, por exemplo, a destruição definitiva de importantes aquíferos. Campolina (2021) relaciona o DDM à territorialidade de controvérsias ligadas à mineração, visto que estas tendem a ser silenciadas por mineradoras, tornando a abordagem didática CTSA nesses contextos mais desafiadora.
Campolina, Gianasi e Oliveira (2019) afirmam que a mineração é um exemplo de CoSFIL, questões controversas geralmente vinculadas a conflitos ambientais, em situações nas quais o discurso técnico tende a silenciar os possíveis riscos e impactos, especialmente locais, muitas vezes “para um bem comum”. Essas controvérsias são vivenciadas de maneira distinta pelas comunidades que são afetadas por uma determinada atividade econômica que disputa o uso do território. A falta de informações torna possíveis afetados ainda mais vulneráveis, pois muitos simplesmente desconhecem os riscos aos quais estão e/ou possam estar submetidos. Além disso, os autores afirmam que a abordagem CoSFIL, por discutir questões sociocientíficas controversas em nível territorial, contribui para a formação cidadã e propicia tomadas de decisão que possam influenciar na gestão do território em que vivem.
Sequência didática: “mineração e suas controvérsias”
A metodologia da sequência/intervenção didática iniciou-se com uma revisão bibliográfica sobre a temática de insegurança de barragens na região em que a escola se localiza, com posterior seleção e produção de materiais a serem utilizados. Ela foi desenvolvida em dez aulas de 50 minutos cada, utilizando diferentes recursos didáticos (Quadro 1).
No início e ao final da sequência didática foi aplicado um questionário aos alunos, via ferramenta Google Forms e no formato impresso em sala de aula, na presença da pesquisadora; respectivamente. O questionário continha 12 questões (dissertativas e de múltipla escolha) divididas em 4 categorias: 1. Percepção sobre a importância da mineração (CFEM e opinião sobre a importância da atividade minerária para a cidade); 2. Localização da escola (quadrilátero ferrífero, bacia hidrográfica – o que é e a qual o município faz parte); 3. Conhecimento sobre barragens (localização, nível de segurança, eficiência de tecnologias, toxidade ou não da lama, impactos de rompimentos); 4. Categoria Gestão (quem fiscaliza e quem autoriza a construção de barragens/nível de confiabilidade nas tecnologias quanto à sua segurança).
Quadro 1- Atividades desenvolvidas durante realização da sequência didática.
AULA |
ATIVIDADES |
Aula 1 |
– Pré-questionário Google forms – levantamento de conhecimentos prévios dos alunos sobre mineração e barragens.– Exibição do vídeo O que seria do mundo sem mineração e discussão sobre a importância da mineração. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fZVUfwQZSXYRecursos: Computador, Datashow. |
Aulas 2, 3 e 4 |
– Aula expositiva Mapeando a rede hídrica e as barragens de rejeitos existentes na região. Exibição de imagens de satélite com indicação da localização de barragens, rede hídrica e proximidade em relação à escola.Recursos: Computador, Datashow, Google Earth. |
Aulas 5 e 6 |
-Análise e discussão da reportagem Bomba Relógio: Barragens no alto do Rio das Velhas ameaçam abastecimento de água da BH.Disponível em: http://cbhvelhas.org.br/noticias/bomba-relogio/Recursos: Material impresso. |
Aulas 7 e 8 |
– Discussão sobre a segurança das barragens de rejeitos em Minas Gerais e região– Análise das Matérias da Revista Manuelzão A Vale já sabia: como o licenciamento ambiental contribuiu para o desastre; Barragens que matam; Impactos do rompimento na saúde – edição 84. Revista Manuelzão 84 – Projeto Manuelzão (ufmg.br)Recursos: Revista impressa. |
Aula 9 |
– Apresentação do PowerPoint Controvérsias da mineração, elaborada a partir de outras apresentações e dados/mapas do Movimento pelas Serras e Águas de Minas – Baseados em: A Terra vista de perto: mineração e segurança hídrica – Parte I – YouTube e A Terra vista de perto: mineração e segurança hídrica – Parte II – YouTubeRecursos: Computador, Datashow. |
Aula 10 |
– Exibição do clipe Quanto Vale? do grupo Djambê. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U2kwUnA7tpY– Organização para preparação de trabalho artístico de alunos expressando suas percepções sobre a tragédia ocorrida em Brumadinho-MG.– Questionário finalRecursos: Computador, Datashow e questionário impresso. |
Fonte: elaborado pelas autoras a partir de Araújo, 2019.
Análise dos questionários: visibilizando controvérsias
Apresentamos a seguir alguns apontamentos e discussões referentes a 2 categorias de perguntas contidas no pré e pós-questionários: Percepção sobre a importância da mineração e Conhecimento sobre barragens.
Os trechos abaixo, de algumas das respostas do pós-questionário para a categoria Percepção sobre importância da mineração mostram indícios da modificação na percepção dos alunos em relação à atividade minerária, especialmente quanto a também trazer muitos impactos negativos. Campolina (2021) alerta sobre a dificuldade em trabalhar a temática da mineração em cidades nas quais essa atividade possui raízes históricas. No caso de Nova Lima, a mineração ocorre na região antes mesmo da cidade existir, em torno de 200 anos. Em locais como este, o DDM tende a ser mais arraigado juntamente com uma situação de minero-dependência diante da qual a especialização econômica torna a cidade “refém” da mineração (COELHO, 2012).
[Joana]: “A minha opinião é que a mineração é importante para a cidade porque acrescenta em mais produtos para o nosso consumo. Mas, após assistir às aulas, percebi que há uma certa importância com o meio ambiente do que o consumo de produtos”.
[Letícia]: “Pra mim, mineração é algo extremamente útil em novas vidas, o problema é que os grandes empresários querem lucrar cada vez mais deixando de lado a preocupação com a sociedade”.
[Cícero]: “Percebi que temos que ter a conscientização dos riscos e dos benefícios da mineração. Antes de ouvir falar sobre mineração, eu só enxergava o lado bom”.
[Danilo]: “Usaria todos os ensinamentos que aprendi no projeto e passaria adiante para as pessoas que não sabem ficarem cientes dos danos que a mineração causa”.
[Carmem]: “Não sabia que a mineração pode contaminar a água que consumimos”.
[Bruna]: “Todos deveriam saber que a mineração causa impacto na vida das pessoas e no ambiente”.
A estruturação da sequência didática demandou também um trabalho de busca de informações sobre o impacto da mineração no recurso mais importante e essencial para a vida: a água. Há 2 importantes especificidades na região quanto a isso: a mineração destrói definitivamente aquíferos importantes, interferindo, portanto, na quantidade de água; e, há diversas barragens e rejeitos na cidade de Nova Lima e a montante, sendo muitas delas em nível de emergência acionado (há riscos de rompimento, o que causaria impactos significativos na qualidade da água do rio das Velhas, que é de onde vem toda a água que abastece o município).
Em relação à categoria de perguntas Conhecimento sobre barragens, apesar de 12 dos 18 alunos que responderam ao questionário inicial afirmarem que tinham conhecimento de barragens na região, algumas respostas do pós-questionário (ver trechos a seguir) expressam surpresa quanto ao fato delas poderem afetar a escola.
[Bianca]: “Eu fui saber que perto da escola tem muitas barragens de rejeitos depois de assistir as aulas do projeto. Fiquei preocupada”.
[Israel]: Sabia que tinha barragens de rejeitos, mas que estamos correndo perigo se uma barragem romper, não”.
É importante ressaltar que a sequência didática foi aplicada no 1º semestre de 2019, alguns meses após o rompimento da barragem Córrego do Feijão da Vale.S.A. que atingiu Brumadinho e dezenas de municípios ao longo de cerca de 300km do rio Paraopeba, causando a morte de 272 pessoas. Essa situação desencadeou diversas alterações quanto a aplicação da legislação vigente e até mesmo a criação de novas normativas em relação à segurança de barragens. A região na qual a escola se localiza é bem próxima ao rio das Velhas, menos de 200 metros, como mostra a Figura 1, e seria o caminho da lama de várias barragens de rejeitos localizadas a montante.
Figura 1- Localização e distância da escola em relação ao rio das Velhas – caminho da lama no caso de rompimentos de barragens a montante da escola.
Fonte: ARAUJO; CAMPOLINA, 2021.
Em 2020 e 2021, ocorreram reuniões com a comunidade do entorno na escola, para se falar de barragens em nível de emergência acionado, que, no caso de um rompimento, afetaria a região próxima ao rio. Mas, quando o pré e pós questionários foram respondidos isso ainda não havia ocorrido. O que chama a atenção é a desinformação da população e das escolas quanto aos riscos frente a novos rompimentos de barragens de rejeitos.
Considerações finais
Durante a estruturação e desenvolvimento da sequência, muitas foram as limitações e desafios ao se trabalhar com CTSA e questões sociocientíficas em uma abordagem local. A questão da insegurança das barragens de rejeitos mostrou-se, além de complexa, desafiadora devido a fatores como: programas curriculares engessados e desvinculados do contexto social; concepções sobre o papel da escola distanciada de uma real formação para tomada de decisão e cidadania; falta de materiais didáticos; dificuldade em se obter informações sobre barragens (localização, situação e nível de emergência). Estas limitações dificultam trabalhar didaticamente com CoSFIL e nos faz refletir sobre como assumimos, diante dessas questões, posturas enquanto integrantes de uma sociedade e enquanto professores.
Entretanto, o desenvolvimento destas atividades é indicativo da importância e urgência em se trabalhar CSC em uma perspectiva territorial, como proposto pela abordagem CoSFIL, especialmente em escolas localizadas abaixo de barragens de rejeitos. Além disso, atividades como as desenvolvidas mostram que a escola pode ser também um lugar de pesquisa e construção de conhecimentos relevantes sobre o território no qual está inserida, contribuindo de forma efetiva para a percepção do contexto local.
Acreditamos que a elaboração e desenvolvimento da sequência didática contribuiu para uma abordagem problematizadora sobre a temática da mineração que engloba o reconhecimento dos envolvimentos socioambientais dos riscos e ameaças das barragens de rejeitos na cidade e arredores. Foi uma possibilidade de mostrar aos alunos daquela localidade, a importância de se discutir o assunto e despertar o interesse dos mesmos para o que acontece ao seu redor.
Referências Bibliográficas
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BAROLLI, E.; FARIAS, R.O; LEVI, E. O potencial de assuntos controversos pata a educação em uma perspectiva CTS. Resumos do X Encontro “Perspectivas do Ensino de Biologia” e I Encontro Regional de Ensino de Biologia. São Paulo: FEUSP, 2006.
CAMPOLINA, Daniela; GIANASI, Lussandra; OLIVEIRA, Bernardo. Controvérsias sociocientíficas de forte impacto local: o caso da (in)segurança de barragens de rejeitos de mineração. In: VIII Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade, 2019, Belo Horizonte. Anais do VIII Simpósito Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Belo Horizonte: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020. p.915-934. Disponível em: https://zenodo.org/record/3759683#.Ye2JHP7MLIV
CAMPOLINA, Daniela. Mineração e Controvérsias Sociocientíficas de Forte Impacto Local na formação continuada de professores. 2021. 260 p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Conhecimento e Inclusão Social, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, 2021.
COELHO, Tádzio Peters. Mineração e dependência no quadrilátero ferrífero-aquífero: o discurso do desenvolvimento minerador e o Projeto Apolo. 2012. 160p. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2012.
CONRADO, Dália Melissa. Questões Sociocientíficas na Educação CTSA: contribuições de um modelo teórico para o letramento científico crítico. 2017. 239 f. Tese (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia; Universidade Estadual de Feira de Santana, 2017.
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Imagem de destaque: Mapa das barragens de rejeitos acima Bela Fama – (MovSAM, 2018)