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O uso de metodologias ativas em contexto de pandemia

Lilian Amaral de Carvalho

Lílian Amaral de Carvalho

Professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, campus Betim. Foi professora, coordenadora do setor de Extensão (fevereiro a agosto – 2022), coordenadora do Centro de Educação a Distância (CEAD) e representante EaD do Campus Arcos (2019-2022). Doutora (2012-2015), mestre (2011-2012) e bacharel (2007-2010) em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Licenciada em Química (2019) e Especialista em Gestão de Sala de Aula (2021) pela Universidade de Uberaba. Autora de dois livros e dois cursos virtuais da área de Ciências dos Materiais e de mais 2 livros e cursos na área de Ciências/química. Foi professora de disciplinas relacionadas a Química do Centro Universitário Una (unidades de Betim e BH) entre 2014 e 2019. É parecerista de diversas revistas científicas indexadas e co-autora de dois livros didáticos aprovados pelo MEC que tratam do uso da metodologia de projetos no ensino básico. Orienta alunos de iniciação científica, projetos de ensino/extensão e trabalhos de conclusão de curso, atuando em diversas áreas.

E-mail: lilian.carvalho@ifmg.edu.br

LAURA CRISTINA FERNANDES PALMEIRA

Laura Cristina Fernandes Palmeira

Sou graduada em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos, campus Sorocaba (2015), tenho pós graduação em docência com ênfase em Educação Básica (2022). Possuo experiência na área de Geografia, como professora do ensino fundamental e médio em escolas da rede pública e privada. Atualmente, sou coordenadora de Gestão Pedagógica do Centro de Inovação da Educação Básica (CIEBP) em Capela do Alto-SP.

E-mail: laurapalmeira@prof.educacao.sp.gov.br

Fernanda Luíza de Sousa

Fernanda Luíza de Sousa

É professora da Educação Básica na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais e doutoranda em Educação na Universidade Federal de Ouro Preto. Mestre em Ensino de Ciências, na área de concentração Ensino de Física pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Pós-Graduação em Docência ênfase na Educação Básica (IFMG- campus Arcos) e em Práticas Assertivas em Didática da Educação Profissional integrada à Educação de Jovens e Adultos (IFRN). Licenciada em Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – campus Ouro Preto (IFMG-OP).

E-mail: fernandaluizadesousa@gmail.com

As atividades do ano letivo de 2020 precisaram ser suspensas, ainda no início do ano letivo, devido à pandemia causada pela covid-19, doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Diante desse cenário de fechamento das instituições de ensino, os estudantes precisaram ficar em casa e o Ministério da Educação (MEC), junto aos Conselhos de Educação Nacional e Estadual, propuseram a continuidade do ensino pelo ensino remoto (BRASIL, 2020). A implementação do ensino remoto foi uma alternativa vista pelos sistemas de educação como forma de amenizar as defasagens de aprendizagem que poderiam surgir após o período sem aulas presenciais (GUEDES e RANGEL, 2021). No Brasil, ocorreu a medida provisória retirando a obrigatoriedade dos 200 dias letivos:

o estabelecimento de ensino de educação básica fica dispensado, em caráter excepcional, da obrigatoriedade de observância ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, […], desde que cumprida a carga horária mínima anual, estabelecida nos referidos dispositivos, observadas as normas a serem editadas pelos respectivos sistemas de ensino. (BRASIL, 2020, p.1).

A nota de esclarecimento, divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) na data de 18 de março de 2020, trata sobre as implicações da pandemia na continuidade do calendário escolar e menciona a necessidade de reorganização das atividades acadêmicas devido à suspensão das atividades presenciais. Nesse documento, o CNE propôs a realização de atividades a distância, sendo de atribuição das autoridades dos sistemas de ensino organizar e autorizar a realização de tais atividades (CNE, 2020). A partir dessa nova realidade de ensino, uma parte significativa das escolas adaptaram suas rotinas ao uso de plataformas online, como: as plataformas virtuais de ensino já disponíveis ao público, como o Google Classroom e o Moodle; as plataformas específicas das redes de ensino e das próprias escolas, como no caso de muitas escolas particulares; e as redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Instagram, entre outras (MATEUS DA ROCHA et al, 2020).

Por outro lado, o ensino remoto evidenciou as desigualdades sociais entre as escolas públicas e privadas do país em relação ao suporte remoto aos alunos (FERREIRA, CALIXTO, 2021 e ARAÚJO, MURCIA, CHAVES, 2020). Nesse sentido, a pesquisa visou investigar quais foram as alternativas utilizadas pelos professores de diversas redes de ensino para promover a aprendizagem de seus estudantes durante o ensino remoto, considerando a realidade de cada comunidade escolar. Além disso, buscou informações sobre o uso de metodologias ativas utilizadas pelos docentes. Um dos grandes desafios que o período de distanciamento social impôs aos professores e escolas foi manter a motivação e participação dos estudantes durante as aulas remotas (MELO MARCELINO et al, 2020). O ensino remoto, se feito nos moldes do ensino tradicional pautado no professor como detentor do saber e o aluno como receptor passivo, acaba sendo uma educação que não prepara o indivíduo para o trabalho crítico e criativo (FREIRE, 1996).

Segundo a Pirâmide de Aprendizagem [1] de Willian Glasser, os métodos de aprendizagem passivos correspondem a uma aprendizagem menos significativa aos estudantes, os quais absorvem: 10% ao ler; 20% ao escutar; 30% ao ver; 50% ao ver e escutar. O aprendizado é mais significativo, para o aluno, quando ocorre por meio de metodologias ativas, tornando os alunos parte ativa do processo, assim, ao conversar, perguntar, repetir, numerar, reproduzir, definir e debater, ocorrem 70% de aprendizado, 80% quando praticam  e 95% ao ensinar aos outros. Dessa forma, as metodologias ativas tornam o ensino mais instigador ao propor outra dinâmica na relação de ensino e aprendizagem, na qual o aluno é estimulado a pesquisar, fazer apresentações e expor trabalhos a outros colegas (BACICH e MORAN, 2018; MORAN, 2015). Para tanto, a partir da realização desta investigação, buscou-se responder a seguinte questão: Na situação emergencial de um ensino improvisado pelas escolas, como os professores adaptaram suas metodologias de ensino para promover o aprendizado de seus estudantes? Eles utilizaram alguma metodologia ativa para isso?. A pesquisa possui relevância, uma vez que busca compreender quais foram as alternativas utilizadas pelos professores frente à instauração do ensino remoto.

Metodologia da pesquisa

Primeiramente, formulou-se um questionário semiestruturado para a coleta de dados dos perfis dos participantes e sobre o uso de metodologias ativas durante o ensino remoto. O questionário foi elaborado no Google Forms, devido à facilidade dessa ferramenta em coletar respostas de forma online e disponibilizar os dados, por meio de gráficos e tabelas, a partir das respostas dos participantes. O questionário foi composto por 19 questões de múltipla escolha e foi disponibilizado durante os meses de outubro e novembro de 2021, de forma online, via grupos de redes sociais e por e-mail. A participação ocorreu de forma voluntária e garantiu o anonimato do respondente. A pesquisa utilizou uma revisão bibliográfica para fundamentar os resultados coletados por meio da pesquisa qualitativa.

Resultados e discussões

Perfil dos participantes da pesquisa

A partir da aplicação do questionário, no que se refere ao perfil dos participantes, obteve-se a participação de 60 respondentes, destes 43 são do sexo feminino e 17 do sexo masculino, sendo 1 com idade até 30 anos, 27 participantes com idade entre 31 e 45 anos e 32 com idade acima de 45 anos. Questionados quanto ao tempo de exercício como docentes, obtivemos 6 participantes com menos de 5 anos, 9 participantes entre 5 e 10 anos de profissão e 45 participantes com mais de 10 anos de experiência. Quanto ao grau de formação, obtivemos 10 participantes somente licenciados, 38 participantes com pós-graduação, 8 mestres e 4 doutores, atuando em instituições municipais, estaduais, federais, privadas e em cursinho comunitário. Dos participantes, 05 atuam no ensino fundamental I, 23 atuam no ensino fundamental II, 16 no ensino médio, 04 na educação de jovens e adultos (EJA), 05 no ensino técnico e 07 no ensino superior. As disciplinas lecionadas compõem as áreas de ciências da natureza (23 docentes), humanas (17 docentes), linguagens e matemática (17 docentes), bem como disciplinas dos eixos integradores, tais como: ambiente e saúde (03 docentes). Como o questionário foi aplicado no segundo semestre do ano de 2021, parte dos participantes já havia retornado ao ensino presencial ou híbrido (43 participantes), 11 participantes ainda estavam exclusivamente no ensino remoto e 6 haviam retornado às atividades escolares em apenas uma escola de atuação, atuando de forma remota em outra.

Uso de recursos durante o ensino remoto

A Figura 1 apresenta quais foram os recursos utilizados para ministrar as aulas durante o período de ensino remoto e as formas de divulgação das atividades/conteúdos, sendo que nesta questão era possível marcar mais de uma alternativa. 

Fig. 1: Recursos utilizados para ministrar aulas durante o ensino remoto.

Fig. 1: Recursos utilizados para ministrar aulas durante o ensino remoto.

Nota-se na Figura 1 que a maior parte dos participantes relatou o uso de plataformas virtuais e a disponibilização de materiais no WhatsApp produzidos pelo próprio docente. Sobre os recursos, os mais utilizados foram: aulas gravadas; textos/apostilas produzidas pelo próprio docente; aulas e textos/apostilas disponíveis virtualmente; apostilas, textos e/ou livros disponibilizados pela instituição de ensino; e videoconferências. É importante destacar que o uso de materiais disponíveis virtualmente superou o uso dos próprios livros didáticos dos alunos. Apenas um dos participantes relatou utilizar plataformas de jogos e atividades interativas e outro relatou não ter atuado em 2020. A Figura 2 detalha as formas como os professores mantiveram contato com os estudantes.

Fig. 2: Alternativas utilizadas para manter contato com os estudantes. 

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022). 

A Figura 2 mostra que a maioria dos professores fizeram uso de plataformas virtuais disponíveis comercialmente, algumas de forma gratuita até certo número de usuários, e de redes sociais para contato com os alunos, enquanto a menor interação ocorreu via e-mail. Uma pequena parcela dos docentes enviou apenas atividades impressas, sem interação direta com seus alunos. A Figura 3 apresenta quais os recursos utilizados pelos profissionais após o retorno das aulas presenciais ou híbridas.

Fig.3: Recursos utilizados em aulas no formato híbrido após o retorno das aulas presenciais.

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Na Figura 3 pode-se notar que, no formato de ensino híbrido, após o retorno de aulas presenciais, grande parte dos docentes continuaram utilizando estratégias do período remoto, além das aulas expositivas, como: disponibilização de materiais pelo WhatsApp, plataformas virtuais, textos e/ ou apostilas produzidas pelos docentes, disponíveis virtualmente ou disponibilizados pela instituição e videoaulas de acesso público. Observou-se uma queda considerável na utilização de videoaulas gravadas pelos próprios docentes e apenas um docente declarou o uso de aulas presenciais transmitidas simultaneamente, assim como aulas interativas por meio de plataforma de jogos, murais digitais e sala de informática.

Os resultados mostram a incorporação de práticas utilizadas durante o período exclusivamente online como apoio para a sala de aula presencial, como as plataformas virtuais e os grupos de WhatsApp. Observa-se que uso de videoaulas de outros docentes, disponíveis em sites de acesso livre, continuou presente como forma de complementação das aulas presenciais, o que pode ser muito benéfico para os alunos, tendo-se em vista que existem diferentes formas de se explicar (e de aprender) um conteúdo.

Na pesquisa realizada, nota-se que 96,7% dos participantes relataram que conhecem as metodologias ativas, com apenas 3,3% dos participantes desconhecendo-as. No que se refere à utilização de metodologias ativas durante as aulas, 83,7% dos participantes fizeram uso desse recurso, enquanto 13,3% responderam não utilizá-las em sua prática. Segundo Bacich e Moran (2018), a metodologia ativa se caracteriza pela inter-relação entre educação, cultura, sociedade, política e escola, sendo desenvolvida por meio de métodos ativos e criativos, centrados na atividade do aluno com a intenção de propiciar a aprendizagem. A Figura 4 apresenta quais metodologias ativas os professores conhecem.

Fig. 4: Metodologias ativas conhecidas pelos docentes.

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Observa-se, na Figura 4, que, dentre as metodologias ativas mais conhecidas pelos docentes, as mais citadas foram Gamificação, Aprendizagem baseada em Problemas, Sala de aula invertida, Aprendizagem Baseada em Projetos e Rotação por estações. Segundo SÉRIO-NETO e MARQUES (2020), faz-se uso de metodologias ativas no ensino desde a construção metodológica da Escola Nova inspirada por John Dewey, movimento que buscou renovar o ensino e alcançou diversos países. Desde então, o interesse e a atividade do estudante têm sido evidenciados no processo de ensino e aprendizagem, tornando-o ator principal e responsável por buscar o desenvolvimento de sua aprendizagem. A Figura 5 apresenta quais metodologias ativas os professores utilizaram durante o ensino remoto.

Fig. 5: Metodologias ativas utilizadas pelos docentes.

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Nota-se na Figura 5 que as metodologias ativas mais utilizadas foram Gamificação, Aprendizagem baseada em Problemas, Aprendizagem Baseada em Projetos. Os professores que utilizam metodologias ativas durante suas aulas relataram aumento de interesse, colaboração, autonomia, aprendizagem significativa e participação dos estudantes nas atividades propostas. A Figura 6 mostra quais são as principais dificuldades enfrentadas ao aplicar as metodologias ativas.

Fonte: Elaborado pelas autoras (2022)

Na Figura 6 pode-se observar que, ao aplicar as metodologias ativas nas aulas remotas, os docentes relataram que, entre as principais dificuldades, está o acesso tecnológico dos estudantes, o qual gera falta de participação durante as aulas remotas, além do pouco tempo para preparar as atividades e as dificuldades de superar o ensino tradicional. Segundo dados da pesquisa TIC educação 2019 (OLIVEIRA, 2022), cerca de 40% dos alunos de escolas públicas não possuem computadores ou tablets, em comparação com 9% de alunos de escolas particulares. Outro dado de pesquisa realizado pelo Instituto Unibanco e pela organização Todos pela Educação (OLIVEIRA, 2022) indicou que poucos estados brasileiros compraram pacotes de dados gratuitos para o acesso às plataformas de ensino remoto, como ocorreu no Estado de São Paulo após a implementação de um Centro de Mídias e o patrocínio de dados aos estudantes da rede estadual de ensino (MENDONÇA, 2020).

Conforme relatou Cordeiro (2020), apesar dos esforços das Secretarias de Educação para a manutenção das aulas remotas, as formações coletivas dos docentes não são suficientes para atender a todas as demandas desses profissionais, que não possuem formação específica para lidar com novas tecnologias. Nesse sentido, a forma de ensinar tradicionalmente, como: envio de atividades dos livros, apostilas sem a mediação tecnológica, ou até as aulas síncronas mediadas por lousa e cópia de conteúdos representaram um descompasso no processo de ensino em aprendizagem, tal como menciona Bacich (2015, p. 31) “a maioria dos professores imigrantes digitais que se inseriram no mundo da tecnologia têm uma forma de ensinar que nem sempre está em sintonia com o modo como os nativos aprendem melhor, ou, pelo menos, que lhes desperta maior interesse” (p.31).

Considerações finais

A pesquisa mostrou que as metodologias ativas estão presentes nas atividades de ensino de boa parte dos docentes. Dentre as alternativas utilizadas pelos professores das diversas redes de ensino para promover a aprendizagem de seus estudantes do ensino remoto, muitos fizeram uso de plataformas, materiais e redes sociais virtuais, superando, em números, o uso do livro didático e de textos impressos. Em relação aos recursos, os mais utilizados foram: aulas gravadas e textos/apostilas produzidas pelo próprio docente, uso de aulas e textos/apostilas de acesso público virtual, uso de apostilas, textos e/ou livros disponibilizados pela instituição de ensino e uso de videoconferências. No entanto, alguns docentes relataram dificuldades para utilizar tais recursos em sala de aula. Nesse sentido, observa-se necessidade de implementar cursos de formação continuada que possibilitem esse uso adequado, desde o domínio dos recursos tecnológicos até a sua implementação em sala de aula.

A pesquisa também mostrou existir conhecimento sobre o que são as metodologias ativas, mas pouco refletido em seu  uso. Esse menor uso se deve, segundo os respondentes, a dificuldades de acesso ao meio digital pelos estudantes, além da baixa participação e da falta de tempo e de conhecimento para o preparo das atividades, o que evidencia a necessidade de formações continuadas e de redução da sobrecarga docente. Sobre as metodologias ativas, as mais usadas foram a Gamificação, a Aprendizagem Baseada em Projetos e a Aprendizagem Baseada em Problemas.

Por fim, a pesquisa desenvolvida apresentou parcialmente o cenário em que a prática educacional ocorreu durante a pandemia da covid-19. Nota-se necessário repensar as situações culturais e sociais dos estudantes em relação ao uso das tecnologias digitais e buscar políticas públicas que contenham ações efetivas para possibilitar o acesso à internet e aos demais recursos digitais. Como trabalhos futuros, é necessário um aprofundamento sobre como as estratégias foram desenvolvidas e a visão dos estudantes sobre essas estratégias.

Referências

ARAÚJO, M. V. N.; MURCIA, J. H.; CHAVES, T. M. A formação de professores no contexto da pandemia do Covid-19. In: PALÚ, J.; SCHUTZ, J. A.; MAYER, L.. Desafios da educação em tempos de pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020.

BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. M. (Org.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BACICH, L. e MORAN J. (Org). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. 

BRASIL. Medida Provisória, n° 934, de 1° de abril de 2020. Estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei n° 1 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2020.Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/stories/2020/INSPECAO_ESCOLAR/Boletim_maio/MEDIDA_PROVIS%C3%93RIA_No_934_1%C2%BA_DE_ABRIL_DE_2020.pdf. Acesso em 30 mai. 2021. 

CORDEIRO, K. M. D. A. O Impacto da Pandemia na Educação: A Utilização da Tecnologia como Ferramenta de Ensino, 2020. Disponível em: http://repositorio.idaam.edu.br/jspui/handle/prefix/1157. Acesso em 20 abr.2022.

CNE. Nota de esclarecimento. Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação, 2020. Disponível em: https://www.consed.org.br/storage/download/5e78b3190caee.pdf. Acesso em 30 mai. 2021. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra. p.57-76. 1996.

GUEDES, D. S. e RANGEL, T. L. V.. Ensino Remoto e o Ofício do professor em Tempos de Pandemia. In: SENHORAS, E.M.. Ensino remoto e a pandemia de COVID-19. Boa Vista-RR: Editora IOLE, 2021. 

FERREIRA, L. E.; CALIXTO, V. L. Desigualdade educacional no Brasil é agravada pela pandemia. LAMPARINA: o portal de notícias dos alunos da UFOP. Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Mariana – MG, 24 de Agosto de 2021. Disponível em: https://sites.ufop.br/lamparina/blog/desigualdade-educacional-no-brasil-%C3%A9-agravada-pela-pandemia#:~:text=A%20desigualdade%20educacional%20no%20Brasil,para%20o%20ensino%20p%C3%BAblico%20e. Acesso em: 17 abr. 2022. 

MATEUS DA ROCHA, F. S.; LOSS, T.; ALMEIDA, B. L. C. , MOTTA, M. S.; KALINKE, M. A..O uso de tecnologias digitais no processo de ensino durante a pandemia da covid-19. Interacções, n°. 55, p. 58-82, 2020.  

MELO MARCELINO, B. L. et al..Motivação escolar em tempos de pandemia: um relato de experiência. Cadernos de Estágio, v. 2, n° 2, 2020. 

MENDONÇA, Gustavo Blanco de. Centro de Mídias SP : uma ferramenta para educar os estudantes da rede pública para o século XXI. Dissertação (mestrado profissional MPGPP) – Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, 2020.

MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A. e MORRALES, O. E. T. (orgs.). Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Ponta Grossa: UEPG/PROEX, 2015. 

OLIVEIRA, Elida. Quase 40% dos alunos de escolas públicas não têm computador ou tablet em casa, aponta estudo. G1, 09 de junho de 2020. Seção Educação. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/09/quase-40percent-dos-alunos-de-escolas-publicas-nao-tem-computador-ou-tablet-em-casa-aponta-estudo.ghtml . Acesso em mai. 2022. 

SÃO PAULO (Estado). Secretária da Educação. Aplicativos promovem a inclusão digital na rede estadual de ensino de São Paulo. Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/aplicativos-promovem-inclusao-digital-na-rede-estadual-de-ensino-de-sao-paulo/. Acesso em 20 abr. 2022.

SÉRIO-NETO, Franco de Miranda e MARQUES, Rodrigo Silva. Aprendizagem Baseada em Equipes e Gamificação como Estratégia de Aprendizagem Ativa e Colaborativa no Ensino Remoto de Métodos Computacionais para Engenharia de Produção. Anais do XVII (ESUD) 2020 : Anais do VI (CIESUD) 2020: Docência online: cenários e desafios da educação em rede [recurso eletrônico], Goiânia : Cegraf UFG, 2020.

Notas:

[1] Disponível em: https://www.ludospro.com.br/blog/piramide-de-aprendizagem. Acesso em jun. 2022.

SOUSA, Fernanda Luíza de Sousa. PALMEIRA, Laura Cristina Fernandes. CARVALHO, Lílian Amaral de. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 6, Número 26, Janeiro – Julho, 2023, ISSN 2526-1126. Disponível em (LINK) . Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).

Imagem de destaque: Imagem de uso livre, disponível no site pixbay:https://pixabay.com/pt/photos/escola-online-ensino-a-dist%C3%A2ncia-6956163/

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