Lama No Rio Doce: 3 Anos De Injustiça • 4/11 A 13/11/2018 • Cachoeira Escura/Minas Gerais

Projeto “somos atingidos?”: o uso dos gêneros textuais na construção do saber sobre a mineração

wanderlin_foto – Wanderlin Alexandre

Wanderlin Alexandre dos Santos Junior

Professor de Língua Inglesa na rede municipal de Rio Acima e na rede privada em Nova Lima, Minas Gerais. Especialista em Metodologia do Ensino em Língua Portuguesa, Literatura e Língua Inglesa e em Gestão Escolar (FAVENI). Graduado em Letras – Português/Inglês e respectivas literaturas (UNIBH).

e-mail: wanderlin@outlook.com.br

Em março de 2017, ingressei no quadro de funcionários da Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade (EMCDA), em Rio Acima, Minas Gerais, por meio de nomeação e efetivação no cargo de Professor de Inglês, fruto do concurso público prestado no ano anterior. Antes de começar a trabalhar na cidade, ouvia dizer que Rio Acima era conhecida como “Cidade das águas” ou “Cidade das cachoeiras”, pois era rica em água e biodiversidade. De fato, ainda é!

O município está situado na região metropolitana de Belo Horizonte, localizado no Quadrilátero Ferrífero Aquífero e tem como riqueza uma grande quantidade e qualidade de água associada ao minério de ferro (CAMPOLINA, 2021). Devido a essa riqueza ambiental, em novembro de 2017, mudei-me para a cidade com o intuito de morar próximo ao local de trabalho para ter uma qualidade de vida melhor.

Com o passar dos meses trabalhando na escola, morando e conhecendo o local, descobri que a cidade está situada abaixo de várias barragens de rejeitos de mineração, mas não entendia o que era aquilo e quais eram as riscos que as barragens ofereciam ao município. Como colega de trabalho, a professora de ciências – que também é ativista em movimentos ambientalistas e pesquisadora – tentava alertar aos meus colegas sobre os impactos da mineração e de suas barragens. Comecei, então, a buscar informações e conhecimentos sobre os impactos ambientais causados pela mineração em Rio Acima com essa professora, que também estava no processo de doutoramento em Educação com a temática de barragens e formação de professores, e por isso também, buscando informações sobre o assunto.

Foi um grande susto e uma triste descoberta, pois o que sempre ouvi em Belo Horizonte, na TV e na internet é que as barragens de minérios geravam empregos e advinham de uma evolução tecnológica. Minha sensação de desinformação foi tão grande e, ao mesmo tempo, de muita vergonha por não saber o que realmente a mineração poderia provocar no meio ambiente e nas cidades por onde a lama viesse a passar, caso acontecesse um rompimento de barragem de rejeitos.

Após muitas conversas nas salas de aula,dos professores, e palestras na EMCDA, promovidas pela professora de ciências em parceria com: o Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM), Projeto Manuelzão e Movimento pela Preservação da Serra da Gandarela, eu entendi que o município de Rio Acima corria, e ainda corre perigo diante de possíveis rompimentos de barragens que poderiam inclusive acarretar na inundação de lama em várias partes da cidade e, provavelmente também, na escola em que trabalhamos. Ela está situada a menos de 100 metros do rio das Velhas (Figura 1), caminho da lama de mais de 20 barragens de rejeitos, dentre elas algumas das quais estão em nível de emergência acionado. 

Assim, aprofundei os meus conhecimentos sobre o ocorrido nas duas tragédias-crimes referentes ao rompimento de barragens: Mariana, provocada pela Samarco-Vale-BHP, em 2015; e Brumadinho, provocada pela Vale, em janeiro de 2019. Como o rompimento da barragem em Mariana ocorreu antes do meu ingresso em Rio Acima, na época eu não tinha conhecimento sobre mineração, barragens de rejeitos e seus impactos.

Figura1. Distância da escola em relação ao rio das Velhas, caminho da lama de diversas barragens no caso de rompimento.
Fonte: Elaboração EduMiTe a partir de imagens do Google Earth, 2022.

Assim como muitos cidadãos brasileiros, nós professores, acreditávamos que o rompimento da barragem da Samarco havia ocorrido devido a fenômenos da natureza ou de um triste desastre ambiental acidental. Entretanto, após trabalhar e morar em lugar como Rio Acima, onde o rompimento de uma barragem poderia, e pode acontecer,  tive o entendimento da gravidade da destruição que as empresas de mineração levam e deixam nas cidades por onde passam. Eu poderia ainda não ter conhecimento sobre o assunto se eu não estivesse trabalhando ou morando em Rio Acima, ou qualquer outra cidade, que conviva com o iminente perigo.

Com o rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019, muitas ações preventivas aconteceram em cidades que possuem barragens de rejeitos, como em Rio Acima e nas cidades vizinhas de Nova Lima e Raposos. Algumas destas medidas/mudanças foram:

foram instaladas placas de rotas de fuga no caso de rompimento de barragens da Vale S.A. no município de Rio Acima. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), em março do mesmo ano, as barragens Forquilha I e II no município de Ouro Preto e B3/B4 no município de Nova Lima, todas no Estado de Minas Gerais. […] Dentre essas, as barragens de Forquilhas I e II atingiria a cidade de Rio Acima por situar-se acima do município e na vertente da bacia do rio das Velhas, que em caso de rompimento a lama seguiria o rio das Velhas até atingir o centro da cidade. (CAMPOLINA et al. 2019, p.3).

Assim, vieram à tona, junto aos rio acimenses, discussões e alertas quanto aos danos e impactos socioambientais vinculados às mineradoras e suas atividades.

É importante destacar que as barragens mencionadas no Projeto enviado à Coordenação Pedagógica em 2019, seguem até este momento, janeiro de 2022, com o nível de emergência acionado. Forquilha I e II, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), seguem em nível de emergência acionado 2, e inclusive estiveram envolvidas em um incidente  (novembro de 2021) no qual ocorreu um deslizamento em algumas das estruturas montadas para o processo de descaracterização dessas barragens. 

Contextualização do Projeto interdisciplinar “Somos Atingidos?!”

No primeiro semestre de 2019, o MovSAM publicou no jornal Acorda Rio Acima uma matéria na qual ilustrava uma mancha de inundação proveniente de estudos de previsibilidade de rompimento de barragens, e alertava quanto ao risco de várias escolas serem atingidas (Figura 2). Apesar de questionamentos quanto à veracidade das informações, não houve nenhum retorno oficial em relação à situação das barragens.

Diante disso, em 3 de julho de 2019, o Núcleo de Rio Acima, vinculado à sub-Sede Ouro Preto do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Educação (SEMED), com cópia à Defesa Civil Municipal, à Câmara Municipal dos Vereadores e à Prefeitura manifestando

extrema preocupação com a situação da cidade frente a ameaça de barragens de rejeitos. Ao que nos parece, os trabalhadores da educação, assim como alunos da rede municipal de educação de Rio Acima, estão em situação grave de risco e não estamos conseguindo obter informações de órgãos públicos gestores municipais (SIND-UTE, OFÍCIO Nº 007/2019).

Por meio deste ofício foram solicitadas aos gestores municipais informações oficiais referentes ao nome e situação das barragens de rejeitos acima da cidade e também à mancha de inundação das mesmas.   

A proximidade da escola em relação ao rio das Velhas, a falta de divulgação de informações oficiais da Prefeitura em relação à situação das barragens, especialmente as localizadas acima do centro de Rio Acima, às medidas de segurança a serem tomadas, assim como quanto ao nível de risco que oferecem, nós, professores da EMCDA, nos sentimos ainda mais motivados a trabalhar a temática com os alunos por meio do projeto interdisciplinar “Somos Atingidos?!”. Por outro lado, além dos gestores não terem disponibilizado essas informações, sentimos certa resistência por parte da direção e coordenação pedagógica escolar ao apresentarmos a proposta do Projeto Interdisciplinar.

Devido a insistência do corpo docente da escola, o projeto desenvolveu-se ao longo do primeiro semestre de 2019, tendo sua culminância com um sábado escolar, no mês de julho do mesmo ano. O Projeto envolveu onze (11) professores de oito (8) disciplinas: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Inglês e Português. Tendo como propósito desenvolver atividades escolares que colaborassem com a construção de conhecimentos e promovessem “a reflexão e análise crítica de alunos e comunidade escolar em relação à mineração e barragens de rejeitos de mineração que afetam o município de Rio Acima” (CAMPOLINA et al. 2019, p.7).

Figura 2. Mancha de inundação (área avermelhada) e escolas no caminho da lama no caso de rompimento de barragens (alfinetes vermelhos).
Fonte – Informativo Acorda Rio Acima – MovSAM (2019, p.3).

Metodologia

Na perspectiva do projeto “Somos Atingidos?!”, selecionei textos de diferentes gêneros textuais em português e em inglês que contemplavam o tema mineração e barragens de rejeitos para trabalhar com os alunos de três turmas do 7º ano do Ensino Fundamental. Tive dificuldade em conseguir textos que remetessem à região e à cidade de Rio Acima. Com o intuito de enriquecer o debate, também utilizei, assim como outros professores, informativos do MovSAM, além da Revista Manuelzão nº 84 de março de 2019 entitulada “Vale Tudo?”. O corpo docente, inclusive, conseguiu exemplares impressos para uso da escola que foram utilizados por professores de diversas disciplinas (TEIXEIRA et al., 2020)

Após leituras, atividades didáticas, discussões e reflexões dos textos em sala de aula, apresentei aos alunos das turmas do 7º ano a proposta de produção de cartazes em inglês sobre o tema mineração e barragens de rejeito, na disciplina de Língua Inglesa, e a de produção de textos sobre o mesmo tema, utilizando o gênero textual carta aberta, para a turma de 7º ano na qual lecionava a disciplina de Língua Portuguesa (LP). Professores de outras disciplinas estavam trabalhando a temática por meio do projeto Somos Atingidos?!, com as mesmas turmas.

O trabalho docente na disciplina de língua inglesa com o gênero cartaz

A sequência didática desenvolvida na disciplina de língua inglesa para duas turmas do 7º ano envolveu as seguintes atividades: i. pesquisas em textos impressos e na internet sobre o tema; ii. elaboração de títulos, frases e textos em inglês; iii. busca de ilustrações que expressassem a situação do rompimento de barragens e outros danos que a mineração poderia oferecer à cidade; iv. produção de cartazes em inglês com o tema “Will we be affected?” (Seremos atingidos?); v. exposição e apresentação dos trabalhos para as demais turmas da escola.

Com o conjunto de atividades e discussões desenvolvidas também por outras disciplinas, envolvendo estas mesma turmas,  os alunos tiveram acesso a vários gêneros textuais que tratavam do problema ambiental, da mineração e das barragens de rejeitos (o que seriam essas estruturas, seu volume e situação), e que os auxiliaram na produção de cartazes em inglês (Figuras 3 e 4).

Durante as aulas de inglês trabalhamos a leitura e a escrita sobre a temática de barragens, utilizando os computadores da escola. Um exercício interessante para que também os alunos tivessem a experiência de buscar as informações que queriam em sites confiáveis, procurando citações e referências sobre o tema em estudo, uma introdução ao trabalho científico na Educação Básica.

Com o auxílio do Google Tradutor foi possível a consulta de artigos e publicações internacionais sobre a temática,  auxiliando na tradução e na correção escrita de termos técnicos referentes ao tema abordado.

Figura 3. Cartazes dos alunos do 7º ano Violeta, apresentados aos demais alunos da escola, durante a exposição ocorrida na culminância do projeto Somos Atingidos?!.
Fonte: foto do arquivo pessoal do autor, 2019.
Figura 4. Cartazes dos alunos do 7º ano Azul, apresentados durante a exposição do projeto Somos Atingidos?!.
Fonte: foto do arquivo pessoal do autor, 2019.

Com o auxílio do Google Tradutor foi possível a consulta de artigos e publicações internacionais sobre a temática,  auxiliando na tradução e na correção escrita de termos técnicos referentes ao tema abordado.

Para ter acesso à informação local, foi preciso realizar várias buscas do assunto via internet pelo celular dos alunos, em sala de aula com minha orientação, sobre os problemas da mineração e possíveis consequência caso as barragens  rompam na cidade.

Para o exercício de construção dos cartazes os alunos estruturaram frases de impacto na língua inglesa sobre a temática, como por exemplo: “Wake up, Rio Acima!”, “Let’s wake up!”, “Dams can collapse and affect Rio Acima!”. Acredito que este exercício desenvolvido em sala de aula, possibilitou como afirmam Dolz e Schneuwly (2004, p. 97) “um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”, promovendo a reflexão sobre o assunto abordado.

Os cartazes foram expostos durante culminância do projeto que ocorreu em um sábado escolar, em julho de 2019.

A realização da atividade em sala de aula não foi apenas com o intuito de desenvolver uma fluência da língua inglesa, mas também, o de promover a interação social entre os colegas por meio da língua estrangeira e a formação de opinião dos estudantes. O envolvimento de uma temática complexa, em um contexto de incertezas ao qual a cidade se encontrava diante da possibilidade de rompimentos de barragens, foram os gatilhos para que o projeto acontecesse.

O trabalho docente na disciplina de língua postuguesa com o gênero carta

Na turma do 7º ano em que eu lecionava a disciplina língua portuguesa, trabalhei o gênero carta aberta. Nessa turma também professores de outras disciplinas desenvolveram atividades sobre a temática de mineração e barragens no âmbito do Projeto Somos Atingidos?!.

Somando-se às propostas de atividades do livro didático de Língua Portuguesa do 7º ano, utilizei a crônica “Carta aberta ao Homem-Aranha”, de Lourenço Diaféria, como base para a leitura, análise, atividades de compreensão, interpretação e produção de texto. Apesar de ser uma crônica, os estudantes chamaram a atenção quanto às características do gênero carta aberta: vocativo, remetente e destinatário, exposição e argumentação da realidade do escritor da carta, expectativa de solução de problemas acusados pelo remetente, despedida e assinatura.

O gênero textual carta aberta é uma carta dirigida publicamente a uma pessoa conhecida, geralmente com a finalidade de denunciar uma situação ou um problema de interesse social. Conforme descrito por Bezerra (2007), a carta aberta

é um texto utilizado em situações de ausência de contato imediato entre remetente e destinatário, atendendo a diversos propósitos: opinar, agradecer, reclamar, solicitar, elogiar, criticar, entre outros. É um gênero de domínio público, de caráter aberto, com o objetivo de divulgar seu conteúdo, possibilitando ao público geral a sua leitura (BEZERRA, 2007, p. 210).

Durante a correção das questões de interpretação do texto “Carta aberta ao Homem-Aranha”, os alunos compararam os problemas narrados pelo personagem com o problema que a cidade de Rio Acima vinha enfrentando há alguns anos: as incertezas frente ao rompimento das barragens de rejeitos de mineração, especialmente depois do desastre ocorrido em Brumadinho e no rio Paraopeba em janeiro de 2019. Este era um assunto muito falado no município naquele ano.

O tema mineração, barragens e o gênero carta aberta despertaram o interesse dos alunos em participarem do Projeto “Somos Atingidos?!” que foi desenvolvido sob a seguinte sequência didática durante as aulas de português: i. definição e estrutura do gênero textual carta aberta; ii. produção textual coletiva em sala de aula; iii. estabelecimento do tema-problema “o rompimento de barragens de rejeito de minérios em Rio Acima”; iv. leitura, contextualização e análise do informativo Acorda Rio Acima e da Revista Manuelzão nº84 “Vale tudo?”; v. pesquisas em jornais e na internet sobre o tema; vi. apresentação coletiva das pesquisas em sala de aula; vii. debate sobre o tema; viii. ensino de produção de texto sobre as características do gênero carta aberta e escolha do título “Carta aberta à Prefeitura Municipal de Rio Acima”; ix. entrega e correção presencial dos textos entre professor e aluno; x. reescrita dos textos; xi. correção dos textos; xii. digitação dos textos; xiii. apresentação dos textos escritos em sala de aula; xiv. estruturação de um texto coletivo; xv. divulgação dos textos na escola.

As produções de textos dos alunos desta turma evidenciaram a falta de conhecimento sobre a mineração na cidade. Foi questionado o posicionamento do poder público em relação a possíveis soluções para resolver a falta de segurança das barragens. Na visão inocente dos alunos, descomissionar uma barragem era algo que as empresas poderiam resolver com rapidez e com segurança para a população que vive e trabalha na cidade, como se fosse uma obra corriqueira a ser realizada pela prefeitura. Inclusive a confusão dos alunos sobre de quem seria a responsabilidade quanto a segurança e descaracterização das mesmas. Até para nós estes temas também eram novos e demandaram uma busca por informações, nem sempre fáceis de achar e/ou com linguagem acessível e de fácil entendimento. Mas, tentamos debater nesse processo sobre a responsabilidade do empreendedor quanto a segurança da barragem e sobre a complexidade em se ‘acabar’ com uma barragem.

Figura 5. Carta aberta dos alunos dos 7os anos da EMCDA à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Acima – MG
Fonte: foto arquivo pessoal do autor, 2019.

Considerações finais

Os gêneros textuais cartaz e carta aberta, assim como o ensino de inglês ou português, foram e são instrumentos didáticos que podem ser utilizados e experimentados com os alunos em sala de aula como uma ferramenta para fomentar a formação de opinião sobre o assunto em estudo. Neste caso em específico, o conhecimento técnico, ambiental e cultural sobre o local onde os alunos vivem e a descoberta de um mundo novo dentro da própria cidade: o mundo desconhecido da mineração e suas consequências ao meio ambiente e às cidades.

As atividades didáticas promovidas pelo projeto “Somos Atingidos?!” foram o pontapé inicial de discussões que ainda precisam ser realizadas, desenvolvidas com os alunos, com os funcionários, com a comunidade escolar e com o poder público, no que diz respeito à insegurança e aos problemas causados pelas barragens situadas na cidade de Rio Acima – e acima dela. Estas estruturas seguem ameaçando e, em algum dia, infelizmente, o município poderá ser alvo de mais um crime de devastação ambiental e humana gerado pelas empresas de mineração e pela omissão do poder público.

REFERÊNCIAS

BEZERRA, Maria Auxiliadora. Por que cartas do leitor em sala de aula? In: DIONISIO, Ângela Paiva et. al. (Orgs) Gêneros textuais & ensino. 5. ed. Rio de janeiro: Lucerna, 2007.

CAMPOLINA, Daniela et al. Projeto Interdisciplinar Somos Atingidos?! Projeto interdisciplinar. Escola Municipal Honorina Giannetti, Rio Acima, 2019.

CAMPOLINA, Daniela. Mineração e Controvérsias Sociocientíficas de Forte Impacto Local na formação continuada de professores. 2021.260p Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, 2021.

DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência francófona. In: ROJO, Roxane; CORDEIRO, Glais Sales. (Orgs.) Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. 

G1-MINAS GERAIS. MP diz que acompanha situação de barragem da Vale onde duas torres de apoio caíram em MG, Belo Horizonte, 14 dez. 2021. Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2021/11/14/mp-diz-que-acompanha-situacao-de-barragem-da-vale-onde-duas-torres-de-apoio-cairam-em-mg.ghtml>  . Acesso em: 7 jan. 2022.

MOVIMENTO PELAS SERRAS E ÁGUAS DE MINAS (MOVSAM). Acorda Rio Acima. Projeto Rompendo a Lama da Violação de Direitos de Pessoa Ameaçadas por barragens de rejeitos de mineração. Fundo Socioambiental Casa. Rio Acima: MOVSAM, n. 5, abr. 2019, 4 p.

REVISTA MANUELZÃO. Vale Tudo? Belo Horizonte: UFMG, n.84, pg.23, mar. 2019. Disponível em: https://manuelzao.ufmg.br/biblioteca/revista-manuelzao-84/.A edição nº 84/2019 da Revista Manuelzão está disponível em: < https://manuelzao.ufmg.br/biblioteca/revista-manuelzao-84/>. Acesso em: 7 jan. 2022.

SIND-UTE / SINDICATO ÚNICO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS – SUB-SEDE OURO PRETO. Ofício/ Secretaria Municipal de Rio Acima/ SIND-UTE/ Nº 007/2019. [S. l.]. SIND-UTE, 3 jul. 2019.

TEIXEIRA, Andréia, SANTOS, Ana Paula Gonçalves, CAMPOLINA, Daniela, RESENDE, Priscila de, SANTOS JUNIOR, Wanderlin Alexandre. Gêneros, Letramentos e Ensino: a construção do saber sobre as barragens. Anais do Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre v. 1, n. 11 (2020). Disponível em  v. 1, n. 11 (2020) (ufmg.br) . Acesso 06 jan.2022.

JUNIOR, Wanderlin Alexandre dos Santos.Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 5, Número Especial Educação e desastres minerários,janeiro,2022, ISSN 2526-1126. Disponível em: . Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).

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