O resgate e a valorização da cultura afro-brasileira e indígena no combate ao racismo em uma Escola Municipal da rede de Campinas
Abel Furlan Garcia
Professor de Ciências e Coordenador na Rede Municipal de Campinas, mestre em Ecologia pela UNICAMP e graduado em Ciências Biológicas pela UNICAMP e em Pedagogia pela Unicesumar
Contato: abel.garcia@educa.campinas.sp.gov.br
Carlos Antonio Vieira Amancio Junior
Professor de Educação Física na rede municipal de Campinas, licenciado em Educação Física pela FEF – UNICAMP, com pós-graduação em Educação Física Escolar.
Raquel Machado Pereira
Raquel Machado Pereira: Professora de Arte na Rede Municipal de Campinas e artista da dança. Mestra em Artes da Cena pela UNICAMP, bacharel e licenciada em Dança pela UNICAMP.
Houve um aumento de casos de abusos de autoridades policiais em comunidades, de racismo e injúrias raciais no Brasil nos últimos quatro anos. Há claramente um avanço de madeireiros, pecuaristas, atividades de garimpo e confrontos armados em terras indígenas e um silêncio e leniência de órgãos fiscalizadores, colocando em risco os direitos adquiridos à luz da Constituição de 1988 dos povos indígenas e quilombolas brasileiros. As taxas de assassinatos de indígenas e população negra e parda aumentaram sensivelmente nos últimos anos. Nunca as minorias estiveram tão ameaçadas, como demonstramos gráficos abaixo disponíveis no site do Fórum Nacional de Segurança Pública (dados de 2019) e publicados no Portal G1 em 31/08/2021¹.
A Lei 10.639/03 obriga as escolas de ensino fundamental e médio a ensinarem sobre história e cultura afro-brasileira desde 2003. Outra lei (11.645/08), de 2008, tornou obrigatório também o estudo da história e da cultura indígena, incluindo a contribuição na formação da sociedade brasileira, conforme a lei anterior, bem como a inclusão no calendário escolar do dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”. Ou seja, mais de um século do fim da escravidão foi necessário para que houvesse uma lei que obrigasse as editoras de livros didáticos e escolas a ensinarem a história da maioria de nossa população para além das senzalas e navios negreiros, mostrando a cultura e a vida antes dos colonizadores e a importância das ações afirmativas.
Como pontua Certeau (1995), o tempo presente demanda a necessidade de pensar uma cultura no plural, considerando diferentes perspectivas, modos de vida e compreensões diversas da realidade, por parâmetros muitas vezes opostos aos dominantes e culturalmente enraizados. Essa realidade requer um ensino interdisciplinar, pautado na desconstrução do mito de uma democracia racial.
Neste ano de 2021, com o retorno presencial dos discentes e docentes, a equipe da Escola Municipal de Ensino Fundamental Virginia Mendes A. de Vasconcellos, localizada no Jardim Maria Rosa em Campinas – SP, resolveu elaborar um projeto interdisciplinar abordando temas presentes no cotidiano de nossos alunos para uma maior inserção destes alunos ao ambiente escolar, após um ano de ensino remoto. Para isso, foi abordada a temática da Cultura Afro-indígena e o racismo estrutural presente em nossa sociedade com o objetivo de resgatar aspectos da cultura afro-brasileira e indígena apresentando lendas, contos, textos sobre racismo, vídeos, produções textuais e trabalhos artísticos, a fim de despertar no educando o interesse pela leitura e resgate de nossa ancestralidade e aspectos culturais.
METODOLOGIA
O projeto começou com um conjunto de livros paradidáticos distribuídos nas escolas da rede municipal que apresenta histórias e lendas da cultura indígena e africana. Durante o mês de novembro foram trabalhados os livros destas coleções para aproximarem os educandos das questões étnico-raciais e da cultura Afro e Indígena em todas as turmas dos anos finais do ensino fundamental.
Nas figuras a seguir estão alguns dos livros usados no trabalho. A cor da gente foi usada por todas as turmas e a coleção Black Power e a Coleção História Afro-Brasileira e Indígena, de Flávio Berutti, bem como Quem tem medo do Feminismo Negro? também foram utilizadas de consulta para as atividades.
A partir da segunda semana de novembro, cada professor do ensino fundamental II escolheu uma sala e junto aos alunos fez uma leitura coletiva do material, posteriormente realizaram as atividades propostas no material. Os professores também utilizaram outros materiais presentes na biblioteca da escola com as mesmas temáticas para discutir a importância da visibilidade das pessoas negras e indígenas na nossa sociedade.
Houve a exibição do documentário² “Você Faz a Diferença” (2005) e a leitura de textos de Djamila Ribeiro sobre o racismo com os alunos do 6º ao 9º ano por meio de debates em sala de aula.
Após as rodas de discussão, os alunos foram apresentados à proposta do projeto de elaborar um texto argumentativo com o tema “Vidas negras importam no Brasil também?!.” A pergunta provocativa traz em si uma reflexão acerca de como os povos negros são tratados em nossa sociedade, da marginalização e do racismo presente na formação das polícias militares que orientam abordagens de “pessoas suspeitas” usando estereótipos (negro e roupas simples), comportamento também de funcionários de shopping centers e supermercados (MARQUES, 2020).
Posteriormente, os alunos deveriam fazer uma apresentação de uma personalidade negra brasileira na forma de biografia, tendo como exemplo a coleção Black Power, contando a história de vida e obras desta personalidade. Foram feitas produções artísticas baseadas no material utilizado, como a confecção das bonecas Abayomi e máscaras africanas. Ao fim do trabalho foi realizado um questionário com os alunos sobre a participação na atividade, avaliando a importância da leitura, a temática trabalhada e a participação individual e coletiva dos discentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Produções Textuais e apresentação de trabalhos artísticos dos alunos
A maioria dos alunos realizaram as produções textuais com base nas coletâneas e discussões feitas em sala. Abaixo na galeria se encontram a seleção de algumas dessas produções:
Galeria 1: Produções Textuais dos alunos.
Fonte: Acervo pessoal dos autores
Os trabalhos artísticos com desenhos de partes dos contos do livro “A Cor da Gente”, confecção das máscaras e bonecas estão apresentados na Galeria 2.
Galeria 2. Produções artísticas dos alunos. Desenhos, Máscaras e Bonecas Abayomi.
Fonte: Acervo pessoal dos autores
Apresentação da biografia de uma personalidade negra
Para a pesquisa de personalidades negras ou relacionadas com a cultura ou movimentos indígenas foram feitos desenhos, imagens e cartazes para os demais alunos da escola. A atividade desenvolveu o protagonismo do aluno com orientação do professor.
A figura 3 mostra um pouco dos cartazes usados nas apresentações orais realizadas durante as aulas e a exposição que foi feita durante todo o resto do período de aula e reunião de pais, para que a comunidade pudesse apreciar o resultado do trabalho. Após a apresentação todos os trabalhos foram expostos na escola para todos os alunos durante um dia de aula.
Galeria 3. Cartazes feitos pelos alunos e usados nos seminários para apresentar as personalidades negras que eles pesquisaram
Fonte: Acervo pessoal dos autores
Avaliação final do projeto – A visão do educando do percurso percorrido
Ao final do projeto buscou-se conhecer mais da visão do aluno sobre o tema trabalhado. Para isso, um questionário foi aplicado com perguntas sobre interesse no tema, vivência de alguma atitude racista ou preconceituosa e um feedback das atividades realizadas.
Tabela 1 – Questões presentes no Google Forms
Formulário |
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Fonte: Elaborado pelos autores
Foram entrevistados voluntariamente 34 alunos que participaram do projeto. As perguntas de A a D eram objetivas e o aluno deveria assinalar a opção que mais representava sua opinião, já as questões E e F eram abertas e permitia ao aluno expor suas ideias (Tabela 1).
Figura 4. Os gráficos informam a percepção dos alunos quanto ao preconceito e sua etnia.
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Percepção do Preconceito
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados da pesquisa
Dos 34 alunos entrevistados, 20 alunos se declararam negros ou pardos, representando mais de 60%, como podemos ver na Figura 4, e nenhum aluno se declarou indígena. A maioria dos 41% de alunos que dizem já ter sofrido casos de preconceitos são negros e pardos e dentre os que se declaram brancos a vivência de atitudes preconceituosas foi baixa. No entanto, a maioria dos 29,4% que declararam ter tido alguma atitude preconceituosa se autodeclararam brancos.
- A importância da abordagem da cultura afro-brasileira e indígena na escola.
Ao analisar as respostas da pergunta D, percebemos que a grande maioria considera importantes as atividades que envolvam a cultura afro-brasileira e indígena na escola e acreditam que estas práticas podem reduzir o preconceito. Dos 80% que responderam de forma positiva, a maioria era composta de negros e pardos, e muitos também relataram ter sofrido atitudes preconceituosas.
Figura 6. A percepção dos alunos da importância das atividades relacionadas ao tema.
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados da pesquisa
Uma das formas de combate ao preconceito é a informação e o contato com diferentes textos, com a temática afro-brasileira e lendas indígenas, bem como a biografia de diferentes pessoas negras de nossa história e cultura. A percepção por parte dos alunos ao entrar em contato com estes textos leva a melhorar a autoestima e maior empoderamento, uma vez que a mídia e a publicidade ainda carecem de inclusão de pessoas que fujam do padrão eurocêntrico. Logo, isso leva a uma falta de representatividade de grande parte da população, possibilitando a crença de que universidades públicas e várias profissões, tidas como elitizadas, estão fora do alcance de seus sonhos.
- Os depoimentos e avaliações dos alunos acerca do projeto.
Ao analisar as respostas às perguntas E e F, é possível ter uma ideia de como o aluno percebeu o projeto e a contribuição dele no enriquecimento da cultura e valorização de personagens afrodescendentes de nossa história, literatura, artes e esportes.
Para fazer nossa discussão sobre as implicações deste projeto, selecionamos alguns desses relatos aqui. Dentre eles temos dois alunos do 6º ano que disseram ter aprendido muito com as atividades e textos, bem como a pesquisa sobre personalidades negras.
Foi muito legal (este projeto). Aprendemos muitas coisas sobre a cultura dos negros, lendas e também pessoas famosas que nem sabia que eram negras e que fizeram coisas importantes como Francisco Glicério e André Rebouças. Também aprendi sobre a história das máscaras e bonecas. (Samira – nome fictício – 12 anos)
Achei muito importante falar sobre isto na escola. Precisamos saber mais sobre a cultura e arte dos negros e índios, só assim acaba com o preconceito. Temos que saber o que é o racismo, que não é apenas xingar alguém de macaco, falar que nosso cabelo é feio ou coisas do tipo, sabe? Mas também não deixar entrar em loja, não dar emprego, tratar a gente que nem bandido. Eu aprendi muita coisa que não sabia. Eu achei que as bonecas eram coisa de magia… aquelas que a gente vê em filme de espetar agulha, agora sei que eram brinquedo que as escravas faziam para suas filhas brincarem nas senzalas.(Alex- nome fictício – 11 anos)
Percebemos na fala da aluna Samira (nome fictício) que muito de nosso passado que envolvia negros com papel de destaque foi escondido, apagado ou mesmo modificado, como o caso de Machado de Assis, que foi embranquecido durante anos em ilustrações de livros, e André Rebouças, um dos primeiros negros engenheiros da época do Brasil Império que fez grandes obras, mas que teve sua participação na história deixada como nota de rodapé. Na mesma linha Alex (nome fictício) também fala da inferiorização da cultura e religião negra, sendo por vezes taxadas por grupos conservadores cristãos como bruxaria. Além disso, vemos o racismo presente de forma camuflada na nossa sociedade e que é percebido pelo jovem no tratamento diferencial em lojas, shopping e entrevistas de emprego.
Alguns alunos, durante as rodas de discussão, disseram se perceber tendo atitudes preconceituosas, ou mesmo reconhecendo o racismo em atitudes como se vestir de negro ou índio (sendo a pessoa branca) numa peça de teatro ou festa a fantasia.
Eu não entendia que se fantasiar de índio ou escravo era ofensivo. Usar a palavra mulato, criado mudo e denegrir para mim era normal … eu já ouvi e li em muito livro e não via como racismo entende? Como pessoa branca eu não tinha muita informação sobre o assunto, agora estou começando a mudar muitas atitudes. (Auna 15 anos, 9º ano)
Faz a gente ter mais consciência do que é racismo. Eu gostei dos textos e do vídeo. Eu não me ligava nessas coisas, achava que racismo era só quando alguém nos xingava. Eu mesma já usei mulata para falar de mim. (Aluna 14 anos, 9º ano)
Os alunos, durante as atividades, entenderam a importância de abordar o tema não só em celebrações como Dia do Índio ou Consciência Negra, mas falar sobre temas relacionados à cultura afro-brasileira e indígena como tema transdisciplinar e uma abordagem mais ampla.
Eu achei bem interessante, pois não sabia quase nada. Fazendo a redação, tive que ler vários textos e pesquisar sobre pessoas negras. Pude conhecer mais da vida de artistas como Isa, Ludmila, Thais Araujo, Alcione e também Gilberto Gil e Marina Silva. Aprendi que devemos falar sobre sempre, valorizar nossa cultura, nossos ancestrais não só em data festiva. (Aluno 14 anos do 8º ano)
Eu achei extremamente importante e necessária a abordagem do tema. Nós, estudantes e nossa comunidade (pais, avós, tios e vizinhos) muitas vezes fazemos coisas que nem nos damos conta de que são atitudes racistas, homofóbicas ou machistas. Sabemos pouco sobre o assunto e muitas vezes esse preconceito vem de gerações. É difícil quebrar o ciclo, mas consegui levar para casa o tema e falar com minha mãe. Minha participação foi muito boa, adorei os debates, conheci autores negros e aprendi da história afro-brasileira. (Aluna 15 anos do 9º ano)
Não é nada fácil para uma criança negra ver sua identidade se esvair diante das terríveis afirmações que surgem nas aulas de história com relação ao período do Brasil Escravocrata. O trabalho dos negros não é visto como um ato de terror, no qual seres humanos são conduzidos criminosamente ao trabalho escravo por gerações, sendo vítimas de todos os tipos de violência. As lutas tribais e o comércio de prisioneiros capturados com os mercadores europeus levaram às américas povos que vinham de diversas localidades do continente africano, sendo estes encarados simplesmente como escravos, passivos e inferiores cognitivamente. Desse modo, se configura a falta de referência e, consequentemente, um processo de exclusão que se reflete em vários seguimentos sociais, criando um estereótipo de que negros não devem estudar, pois só servem para trabalho braçal. Ser negro passa a ser razão para o fracasso escolar (ZAGO, 2006).
Nossa democracia racial, defendida por parte de nossa elite, não permite quaisquer inferências quanto a impedimentos étnicos na ascensão a melhores níveis sociais, laborais e educacionais, de modo que qualquer dificuldade em se desenvolver ou conquistar seus objetivos passa a ser atribuída culpa do próprio indivíduo sob o mito da meritocracia.
O racismo à brasileira é institucionalizado e ocorre muitas vezes de forma velada, como percebido pelos alunos nos debates. Há uma tendência em negar o racismo com o discurso de que somos uma sociedade miscigenada, sem diferença e sem desigualdade, ou que o ato racista é sempre praticado pelo outro distante e que as formações discursivas racistas que atravessam todo o tecido social brasileiro não me constituem e determinam o meu comportamento, marginalizando e discriminando a sociedade negra e indígena, objetivando-os e subjetivando-os. O forte apelo ao estereótipo, tido como padrão, faz com que o aluno negro tenha uma visão disforme de si, tornando-se empecilho para o estabelecimento de relações sociais na instituição escolar e seu progresso nos estudos. Vemos isto mais claramente nas taxas de evasão escolar e de ingresso ao ensino superior. Negros e pardos ainda são a maioria dos evadidos e a minoria dos ocupantes em assentos, principalmente em universidades públicas consideradas de excelência, como apontam alguns autores (AMARAL & MELLO, 2012), mesmo com as cotas.
Os resultados deste projeto superaram nossas expectativas iniciais, pois percebemos um envolvimento de muitos alunos nos debates, nas pesquisas e nas atividades propostas. O feedback dado pelas respostas às questões do formulário e as redações demonstraram que os alunos se apropriaram do tema e levaram a discussão para fora dos muros da escola. A escola tem que ser um lugar acolhedor no qual o aluno se reconheça e crie sua identidade.
A necessidade de um diálogo de forma interdisciplinar tem sido o enfoque de nossos trabalhos desde o início das atividades remotas em 2020, permitindo o desenvolvimento da prática de leitura, do enriquecimento cultural e do aprimoramento de vocabulário (GARCIA & GAROFOLO, 2021). Pensamos em um ensino básico que prioriza a formação integral do aluno como alguém que se apropria de diversas fontes de informação e consiga ter uma postura crítica diante dos problemas sociais, procurando meios de cobrar e lutar para a melhoria de sua comunidade, como já ressaltou o professor e estudioso SAVIANI (2009), sendo essa a função da escola.
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1. Reportagens do Portal G1 de notícia com dados do Fórum de Segurança Pública sobre o aumento de homicídios na população negra e de assassinatos de indígenas no Brasil nos últimos anos. Acesso em 15 de fevereiro de 2022.
2. Link para o documentário https://curtadoc.tv/curta/comportamento/voce-faz-a-diferenca/.
REFERÊNCIAS
AMARAL, S. C. S. e MELLO, M. P. Cotas para Negros e Carentes na Educação Pública Superior: análise do caso UENF de 2004 a 2010. InterScience Place, v. 1, p. 25-49, 2012.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/98). Brasília, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. – Brasília: 2001.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2005.
BRASIL. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e ações para educação das relações étnico-raciais. Brasília, DF: Secad, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília, DF: MEC: SEB: Dicei, 2013.
DE CERTEAU, Michel. Cultura No Plural (a). Papirus Editora, 1995.
MORTALIDADE POR COVID-19 ENTRE INDÍGENAS É 16% MAIOR. Poder 360, 2022. Disponível em: <https://www.poder360.com.br/brasil/mortalidade-por-covid-19-entre-indigenas-e-16-maior-dw/>. Acesso em: 29 de abril de 2022.
GARCIA, Abel Furlan e GAROFOLO, Suellen. B. O Clube do Livro Virgínia Mendes: relato de uma experiência de incentivo à leitura em meio a pandemia de covid 19 em uma escola municipal da rede de Campinas. Revista Educação Básica em Foco, v.2, n.3, 2021.
MARQUES, Joilson Santana. O “equívoco” como morte negra, ou como “naturalizar” balas racializadas. Revista Katálysis n. 23 p. 366-374, 2020.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009c.
ZAGO, Nadir. Do acesso à permanência no ensino superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 32, p. 226-237, 2006.