Ilha

Metodologia ilha interdisciplinar de racionalidade

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Rute Regina Ferreira Machado de Morais

Mestranda em Ensino de Ciência e Tecnologia do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia – UTFPR – Ponta Grossa. Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica e Educação Especial Inclusiva pela Faculdade São Fidelis. Atendimento Educacional Especializado pela UFC. Gestão Escolar e Licenciatura em Normal Superior pela UEPG. Professora do Ensino Fundamental na Rede Pública Municipal de Ponta Grossa. Atuou no Atendimento Educacional Especializado e Educação Infantil.

Contato: ruterfmmorais@gmail.com

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Eloiza Aparecida Silva Ávila de Matos

Doutorado em Educação pela UNIMEP. Estágio doutoral na Université de Technologie de Compiègne França – Centre d”Innovation Tecnologique. Mestre em Tecnologia Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Graduação em Letras – Português/Inglês pela UEPG. Professora Titular da Universidade Tecnológica Federal e Docente permanente no PPGECT. Pesquisadora do Programa de PPGEP. Assistente Editorial do International Journal of Organization and Innovation. Ministrou palestras no curso de Mestrado na Universidade de Lyon é autora de livro sobre Inovação Tecnológica e Educação. Coordenadora do Mestrado Profissional em Ensino de Ciência e Tecnologia do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia – UTFPR – Ponta Grossa.

Contato: elomatos@utfpr.edu.br

A Ilha Interdisciplinar de Racionalidade é uma metodologia de ensino proposta por Gérard Fourez (1995), diante da perspectiva de Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT). Para esse autor, o indivíduo pode ser considerado alfabetizado cientificamente ao apresentar três características: autonomia em negociar suas decisões, certa capacidade de comunicação e um relativo domínio diante da situação concreta. Fourez considera que a IIR sempre é interdisciplinar, o que implica cruzar saberes provenientes de muitas disciplinas e conhecimentos da vida cotidiana; para estruturar uma representação que contribua para solucionar um problema preciso.

A interdisciplinaridade procura uma prática específica, voltada para problemas do cotidiano. Não é um novo discurso, mas a representação de um problema real no confronto entre conceitos de diversos especialistas de áreas diferentes, é “[…]” aceitar confrontos de diferentes pontos de vista e tomar uma decisão que, em última instância, não decorrerá de conhecimentos, mas de um risco assumido, de uma escolha finalmente ética e política” (FOUREZ,1995, p. 135). 

O mesmo autor defende que a ilha interdisciplinar envolve a construção mental ou simbólica de uma situação específica, que pode assumir o lugar de um problema real. O objetivo é promover comunicação, debates e tomada de decisão para solucionar esse problema de forma razoável e racional, o que gera autonomia, domínio, comunicação, responsabilidade social e o aluno passa a compreender teorias e modelos quanto ao; de que; bem como, para que e o que foram inventados. Todos os envolvidos são produtores e escolhem a situação e o problema a ser discutido devem definir o propósito do estudo e os destinatários para os quais a modelagem está sendo criada. 

De acordo com Hodson (2003), a alfabetização científica e técnica tem como finalidade a autonomia do indivíduo, a comunicação cultural, social, ética e teórica com os demais sujeitos e certo manejo do meio econômico. Conduz; para a formação crítica da ciência e da tecnologia e evita o analfabetismo científico que leva as pessoas a não desenvolverem condições adequadas; para satisfazer suas próprias necessidades econômicas, para tomar decisões sobre sua saúde, com base em informações, para escolher carreiras remunerativas e para pensar com clareza. Nessa perspectiva, os estudantes desenvolvem a capacidade e o compromisso de planejar ações responsáveis ​​e eficazes, direcionadas para questões sociais, econômicas, ambientais, morais e éticas. Fazem isso por simular problemas reais e usar o conhecimento para negociar criticamente, contestar, dialogar, tomar decisões, criar teorias, argumentar e persuadir, em vez de apenas ouvir passivamente.

Tendo isso em vista, esse estudo teórico tem o objetivo de promover a discussão reflexiva quanto à aplicabilidade da metodologia Ilha Interdisciplinar de Racionalidade (IIR) na perspectiva de Alfabetização Científica e Técnica nos anos iniciais do ensino fundamental.

Aplicação da ilha interdisciplinar

Demonstra-se a seguir a elaboração de uma IIR, a partir dos conteúdos curriculares que consta nos Referenciais Curriculares para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para o ensino de Ciências da Natureza e demais disciplinas. Vale ressaltar que os estudantes devem escolher o tema de seu interesse e envolver um problema existente na comunidade. Portanto o tema aqui proposto é apenas uma hipótese.

Tema – Dengue: prevenção e controle.
Quadro 1 – Proposta de elaboração de uma IIR voltada para o 5° ano
ETAPAS
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
AÇÕES
1
Fazer um “clichê” da situação em estudo
Envolve a elaboração de um conjunto de questionamentos sobre as concepções e dúvidas acerca do tema e seu contexto. Representa o ponto de partida da atividade, indo de questões mais gerais até as mais precisas. Uma lista de questionamentos e concepções, ou ainda um esquema desses primeiros pensamentos a respeito do assunto estudado. A escolha do tema se dará a partir de um problema que os alunos considerem interessante analisar e que faça parte de sua comunidade para que atuem com práticas de intervenção. Partindo do pressuposto que o tema é “Dengue: prevenção e controle”, esquematizar mediante explosão de ideias os questionamentos envolvendo o assunto. Possibilidades: o que pretendemos descobrir? Qual é o mosquito transmissor? Como se dá sua transmissão? Quais são os sintomas? O que fazer se contaminado? Quanto tempo após a picada a pessoa fica infectada? Quanto tempo leva para aparecer os sintomas? Como tratar os sintomas? Ocorre a transmissão de uma pessoa para outra? Qual o cuidado em relação a uma nova picada? Como se dá a proliferação do mosquito? Que hábitos devem ser adquiridos como medidas de prevenção?
2
Elaboração do panorama espontâneo
Nesta etapa é ampliado o contexto do clichê, dentro de uma situação espontânea, por não envolver especialistas e especialidades no assunto. Refinamento das questões, dos participantes, levantamento de normas e restrições de interesses, listagem dos diversos aspectos da situação que serão abordados, escolha dos caminhos a seguir, listagem das especialidades e dos especialistas envolvidos com a situação; auxiliam na promoção dos objetivos da metodologia. Também ocorre a divisão de grupos, normas a serem cumpridas e o planejamento das ações para a descoberta do que acontece na sua comunidade em relação ao problema.
3
Consulta de especialistas e especialidades
Definem quais especialistas irão consultar, podendo ser um professor ou uma pessoa de outra área com formação acadêmica. Esta etapa está vinculada à abertura de caixas pretas, ou seja, conceitos ainda desconhecidos pelos estudantes. Há três tipos de critérios para a escolha de um especialista: A Situação-Problema, o produto selecionado e os especialistas disponíveis. A forma como a equipe conduzirá o projeto vai definir a característica interdisciplinar, não ficando apenas na superficialidade da situação. Poderão suscitar as seguintes questões: Pode acontecer a contaminação mais de uma vez? Qual é o tratamento? Como fazer o diagnóstico? Quais são os diferentes tipos de Dengue? Qual é a ação do vírus nas paredes dos vasos sanguíneos? Qual é a característica da dengue hemorrágica? Qual é o tratamento indicado para diminuir os sintomas?
4
Indo à prática: é o momento de descer ao terreno
É a fase que ocorre maior aproximação entre o contexto estudado e o cotidiano e se adquire uma noção mais concreta da situação, na qual pode haver: entrevistas, saídas de estudo, pesquisas, leituras, entre outras práticas. Uma das possibilidades é o vídeo “A Dengue em Minha Vida”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NWvkpEg1TN0> Acesso em: 10/08/2021.
Os alunos poderão organizar uma visita no entorno da escola e observar os terrenos baldios, calçadas; quanto à presença de resíduos que são focos de proliferação do mosquito. Planejar o que pretendem observar, como fazer o registro das situações encontradas no ambiente e como utilizar as informações para criar as práticas de intervenções. Os aspectos elencados para a observação poderão ser: a existência ou não de água parada, acumulada em folhas, vasilhas e utensílios, tampinhas de garrafas, cascas de ovos, latinhas, saquinhos plásticos, embalagens plásticas e de vidro, copos descartáveis, entre outros. Decidir o que fazer com os resíduos, se houver o recolhimento, pensar nos cuidados de higiene. Uma varredura similar poderá ser realizada dentro da escola, na verificação de lixeiras e vasos de plantas. As ações poderão ser gravadas em vídeos, fotos e produção escrita. Na sequência poderão discutir sobre as situações encontradas no ambiente. Partindo da situação real encontrada e dos conhecimentos adquiridos, planejar as ações diante do problema na intenção de solucioná-lo. Decidir a forma de comunicar isso aos demais alunos da escola e a comunidade em geral. Poderão surgir as seguintes propostas: representação do problema em forma de desenho, frases informativas e explicativas em forma de cartazes ou faixas, colocados nos muros da escola, farmácias e supermercados próximos. Edição de um vídeo informativo no youtube. Pode-se propor também uma varredura em suas próprias casas e quintal, com o registro escrito e exposição oral sobre o que encontraram.
5
Abertura aprofundada de uma ou outra caixa-preta e descoberta dos princípios disciplinares de uma tecnologia
Abertura aprofundada de alguma Caixa Preta para buscar princípios disciplinares para o aprofundamento de outros conteúdos, com aspectos do contexto estudado. Nesse caso, os fatores que colaboram para a proliferação do mosquito podem ser incluídos, como o clima da região. Os alunos poderão verificar aspectos referentes ao clima de sua cidade e levantar os casos de dengue relatados no último ano. Fazer o mesmo em relação a outra cidade que faça parte de outro estado, para comparar os dados e resultados. Passar as informações para gráficos, interpretar e comparar os resultados e pensar se o clima pode estar ou não associado aos casos. Eles podem também escolher estudar sobre os utensílios encontrados nos terrenos quanto ao prejuízo que trazem para o solo, tipos de materiais e tempo de decomposição. Delimitar o assunto visando um breve aprofundamento dessa questão, evitando a generalização.
6
Esquematização da situação problematizada
Apresentar uma síntese dos resultados parciais da pesquisa. Uma das possibilidades é a criação de um flyer, no qual, poderão informar a comunidade sobre aspectos importantes em relação aos hábitos e atitudes de prevenção da dengue. Definir o título, o objetivo de sua mensagem, o público que pretendem atingir, organizar o conteúdo, arte, impressão, como será divulgado, em que lugares serão expostos e quem fará a distribuição.
7
Abertura de algumas caixas-pretas sem a ajuda de especialistas
Aprofundar questionamentos, ou caixas pretas, sem a ajuda de um especialista, como um complemento das etapas anteriores. Pode-se discutir assuntos sobre plantas medicinais que auxiliam no combate e tratamento da dengue ou outros que não foram abordados. Pesquisar na internet, em livros, revistas, vídeos, entre outros materiais.
8
Produto final ou síntese da IIR produzida
Consiste na elaboração de um material que represente a conclusão sintetizada de todo o conhecimento construído durante o processo, tomando o cuidado de não abranger somente uma disciplina. Tal etapa pode ser concretizada pela produção de frases sobre as medidas de prevenção e controle da doença, espalhadas pela escola e declamadas em forma de jogral; formação de um painel contendo o registro sobre a visitação no entorno da escola e o resultado da pesquisa sobre a influência do clima; representação teatral envolvendo o contexto estudado. Poderão incluir uma mostra pedagógica aberta à comunidade, expondo todo o material produzido.
Elaboração: Nuncio, 2016

A abordagem interdisciplinar na Ilha de Racionalidade envolve a construção de um projeto que trabalhe os conhecimentos disponíveis, oriundos das diversas áreas da educação formal. Existe a contribuição das diversas disciplinas, visto que o conhecimento especializado de cada uma delas ajuda a esclarecer os pontos importantes e necessários para resolver a situação problema. Assim, ocorrem várias aproximações entre os conteúdos curriculares, que são os componentes básicos, abordados dentro de um determinado contexto (SCHMITZ, 2004).

Assim sendo, a construção da IIR aqui proposta contempla os componentes curriculares listados no quadro abaixo. Foi listado o objeto do conhecimento (conteúdo curricular), associado à temática e aos objetivos de aprendizagem a serem alcançados pelos alunos (habilidades), dentro da disciplina de Ciências da Natureza juntamente com Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas e Artes, propostos para o 5° ano (PONTA GROSSA, 2020).

 

Quadro 2 – Abordagem Interdisciplinar da temática “Dengue: prevenção e controle”.
Disciplina
Conteúdos (objeto do conhecimento)
Habilidades
Ciências da Natureza
Sistema imunológico. Saúde. Cuidados com o ambiente
Perceber a importância de combater as doenças e cuidar do ambiente
Ciências Humanas/Geografia
Clima e vegetação
Reconhecer diferentes climas
Matemática
Coleta de dados, classificação e representação
Ler e interpretar gráficos
Língua Portuguesa/Linguagem
Relato oral e planejamento de texto
Expressar seu ponto de vista.
Arte
Desenho e pintura
Explorar e reconhecer formas de expressão artística e representação
Fonte: Elaborado pelas autoras

Percebe-se que nesta metodologia torna-se emprestado os conhecimentos das diversas disciplinas, numa abordagem interdisciplinar (SCHMITZ, 2004). Todavia, essa representação não é um espelho da realidade, mas um mapa, uma técnica, encenação feita por humanos, ligada a um contexto com objetivos e projetos a executar. Isso porque, não basta apenas uma disciplina para esclarecer a situação, mas diferentes disciplinas são consultadas e encontram seu sentido, fornecendo uma abordagem parcial, mas de forma rigorosa, das situações estudadas (FOUREZ, 1995).

Observa-se assim que metodologia IIR se torna uma alternativa para promover Alfabetização Científica e Técnica, na formação de estudantes autônomos, que dominem o diálogo e utilizem seu conhecimento com responsabilidade. Ela possibilita aos professores realizar o acompanhamento de um projeto de forma sistêmica dentro da grade curricular.

Considerações finais

Em vista de a Ilha Interdisciplinar de Racionalidade demonstra ser de grande aplicabilidade, pois aproxima o aluno de sua história, do ambiente em que vive, do mundo social, cultural e econômico na decodificação do seu contexto local e regional, de acordo com sua experiência cotidiana. Ela também promove sua autonomia, a capacidade de analisar criticamente as situações presentes no cotidiano, identificar problemas e empenhar-se em resolvê-los.

Diante dessa possibilidade surgem as seguintes indagações: em que termos os saberes adquiridos na escola ajudam a discutir com maior precisão os problemas vivenciados na sociedade? De que forma o ensino pode proporcionar uma representação de mundo, sua modelização, situando o indivíduo na história e possibilitando maior comunicação? Tem a escola permitido essa representação e modelização? Os alunos relacionam o conhecimento que adquirem na escola, com o mundo à sua volta? A alfabetização científica é promovida no ambiente escolar? Têm os educadores a clareza quanto à interdisciplinaridade e como ela acontece na prática? Conhecem a metodologia Ilha Interdisciplinar de Racionalidade e fazem uso dela?

Refletir sobre essas questões envolve analisar a realidade acerca do assunto aqui abordado para que esta discussão não se torne apenas consideração teórica, mas que venha a contribuir para o enriquecimento da prática pedagógica.

Referências

FOUREZ, Gerard. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das Ciências. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1995. Disponível em: http://astro.if.ufrgs.br/fis2008/Fourez.pdf . Acesso em: 08 jan. 2021.

FOUREZ, Gérard. Crise no Ensino de Ciências? Investigações em Ensino de Ciências. Porto Alegre. UFRGS, V8 (2), pp. 109-123, dez. 2003.  Disponível em: file:///C:/Users/ruter/Downloads/542-1093-1-SM.pdf . Acesso em: 17 out. 2020.

HODSON, D. Teaching and Learning Science: Towards a Personalized Approach. Great Britain: McGraw-Hill Education, First Published 1998, Reprinted 2003.

MOHR, Adriana; MULINARI, Guilherme; VENTUI, Tiago; CUNHA, Thiago Bonatelli da. Um Singular Plural: contribuições de Gérard Fourez para a educação em ciências. Revista Dynamis. FURB, Blumenal, V.25, N.1, P 164-179, 2019. Disponível em:  https://proxy.furb.br/ojs/index.php/dynamis/article/view/7989/4185. Acesso em: 15 out. 2020.

MOHR, Adrian; MULINARI, Guilherme; VENTURI, Tiago; CUNHA, Tiago Bonatelli da. Gérard Fourez In Memoriam. Ensino de Ciências na Confluência da Epistemologia, da Ética, do Papel das Disciplinas Científicas e da Interdisciplinaridade. Revista de Educação em Ciência e Tecnologia. Florianópolis, v. 12, n. 1 p. 1-8, maio. 2019. Disponível em: file:///C:/Users/ruter/Downloads/Gerard_Fourez_in_memoriam_ensino_de_ciencias_na_co.pdf. Acesso em: 6 jan. 2021.

NUNCIO, Ariane Pegoraro; GLOWACKI, Jucele; LOVATO, Luciana Bonato; AMBROZI, Luiz. Etapas De Construção De Uma Ilha Interdisciplinar de Racionalidade Sobre Alimentação Saudável. Caxias do Sul, UCS, V.4, N.4, p. 237—240, dez. 2016. Disponível em: file:///C:/Users/ruter/Downloads/4911-19079-1-PB%20(8).pdf. Acesso em: 18 out. 2020.

PAIVA, Camila de. Avaliação da Promoção da Alfabetização Científica e Tecnológica em Vivência da Ilha Interdisciplinar de Racionalidade. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5811701/mod_resource/content/1/disserta%C3%A7%C3%A3o_avalia%C3%A7%C3%A3o_ilhas_racionalidade.pdf. Acesso em: 10 jan. 2021.

PONTA GROSSA. Referenciais curriculares para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, Secretaria de Educação, 2020. 

SIQUEIRA, Josiane Bernz.; GAERTNER, Rosinéte. Ilhas Interdisciplinares de Racionalidade: conceito de proporcionalidade na compreensão de informações contidas em rótulos alimentícios. R. B. E. C. T, UTEPR, Ponta Grossa, vol 8, Ed. Sinect, jan-abr.2015.  Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article%20/viewFile/%202985/2068. Acesso em:16 out. 2020.

SOUZA, Jorge Raimundo da Trindade. Ilhas interdisciplinares de racionalidade no ensino de ciências: uma experiência didática no PARFOR na Ilha do Marajó, Pará, Brasil. Amazônia. Revista de Educação em Ciências e Matemática. Amazônia. UFPA, v.12 (24) p.85-98. Jan/Jul 2016.  Disponível em: file:///C:/Users/ruter/Documents/mestrado%202020/awdry/ilhas%20interdisicplinares%20etapas.pdf. Acesso em: 26 out. 2020.

Imagem de destaque: Rafael de Morais

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