Editorial

A RBEB apresenta neste segundo trimestre de 2018 seu oitavo número. Para esta edição contamos com a colaboração de vinte e dois autores que produziram dez artigos. Destes artigos, temas como diversidade, inclusão, Base Nacional Comum Curricular, aprendizagem e prática de ensino foram abordados.  Os artigos aqui publicados são uma amostra dos questionamentos que professores da Educação Básica e do ensino Superior, alunos de pós-graduação e dos cursos de pedagogia e licenciatura no país encontram na escola e na universidade.

Foram 34 mil acessos de usuários no último trimestre da RBEB que corresponde ao último número (Janeiro – Marco, n° 7). A maior parte desses acessos de pessoas interessadas em determinados temas e que fazem buscas na internet por eles. Em relação ao nosso público, ano passado havíamos acumulado 40 mil acessos de usuário.

Esses dados são importantes para reforçar a ideia de que a proposta da RBEB vem dando certo, ou seja, que o conteúdo os temas apresentados nos artigos são de interesse dos professores e professoras da escola básica brasileira. Os artigos focam problemas que estão no dia a dia da sala de aula, na escola, na formulação de políticas, nas práticas de ensino, na formação de professores, nas experiências docentes analisadas nos cursos de pós-graduação. Ou seja, os professores e professoras que escrevem para a RBEB estão elaborando conhecimento para outros professores e para futuros professores.

Ao longo destas oito edições a RBEB contou com a colaboração de 141 autores. Nossos autores são professores do Ensino Básico e professores do ensino Superior nos cursos de licenciatura, alunos de pós-graduação e estudantes dos cursos de pedagogia e licenciatura no país. O perfil de nossos autores está relacionado ao crescimento do número de professores da Educação Básica nas pós-graduações.

Os temas dos artigos aqui publicados, são uma amostra dos questionamentos que estes sujeitos encontram na escola e na universidade, numa relação de diálogo e tensionamento com a Educação Básica. Essas experiências e reflexões são apresentadas e debatidas em diálogo com a bibliografia pertinente e com os pares. É o que fez Wesley de Matos e Benedito Eugenio ao questionar o papel de um livro didático numa escola quilombola a partir da noção de diversidade cultural. Renan dos Santos e Larissa Rocha, questionaram como a formulação de políticas curriculares aliadas à reflexão de práticas de ensino fomentam a criticidade no ensino de artes. Marcia Mendes, Phabricia Teotônio e Giovanna de Moura investigaram a experiência de professores na avaliação de alunos com deficiência intelectual. Alex Tomazini apresentou uma reflexão sobre a discalculia e seu diagnóstico dentro do ensino da matemática. Fernanda Alves e Luciano Gomes discutiram sobre as percepções de licenciandos de Química sobre as dificuldades enfrentadas para a inclusão de alunos com deficiência visual. Erica Queiroz e Samira Zaidan apresentaram a proposta do uso de novos instrumentos no ensino da Geometria Analítica. Sabrina Silva, Charles Mourão, Francisco de Souza Paula, Germana Paixão e Jones Menezes apresentaram as principais estratégias que foram utilizadas no ensino de Biologia na cidade de Aratuba no Ceará. Felipe Oliveira defendeu a entrada e ampliação do tratamento da informação no currículo da matemática para o Ensino Básico, demonstrando a sua aplicação. José Erildo e Wagner Auarek apresentaram uma experiência no ensino da matemática na EJA em que o contexto de vida dos alunos estava ligado a metodologia da Resolução de Problemas.

Convidamos aos professores e professoras, pesquisadores e estudantes de licenciaturas e pedagogias a participarem conosco da discussão de mais um conjunto de temas que fazem parte do cotidiano da Educação Básica. Ao mesmo tempo convidamos você que faz parte deste cotidiano e que enfrenta todos os dias questões pertinentes na Educação Básica a compartilhar com todos suas experiências.

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