
Formação de grupos de alta performance na ABP
Evandro Coelho dos Santos Filho
Sou o professor Evandro Coelho e atuo na educação básica desde 2009, com experiência nos segmentos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Sou licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com pós-graduação em Educação e Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Alagoas (IFAL) e mestre em Educação, com foco em Tecnologias da Informação e Comunicação, pelo Centro de Educação da UFAL. Minha trajetória é marcada pela aplicação de metodologias ativas e ágeis voltadas à promoção da autonomia, criatividade e resolução de problemas no ambiente escolar. No mestrado, desenvolvi um guia didático para formação de grupos de alta performance na aprendizagem baseada em projetos (ABP), estruturado a partir de um framework pedagógico que propõe estratégias práticas para fortalecer o trabalho colaborativo e a inovação no ensino. Atualmente, sou professor do componente curricular de Aprendizagem Criativa no Colégio Santa Madalena Sofia, da Rede Damas de Ensino, em Maceió. Essa disciplina é baseada na abordagem STEAM, com forte inspiração na metodologia Maker – um movimento educacional que estimula o “aprender fazendo” e visa o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para o cidadão do século XXI, como pensamento crítico, colaboração, criatividade e protagonismo. Meu trabalho é voltado à construção de experiências significativas que integrem tecnologia, arte, ciência e cultura, com foco no desenvolvimento integral dos estudantes em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico.
E-mail: evandrocoelhofilho@gmail.com
Fernando Pimentel
Sou professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e docente na graduação. Coordeno projetos vinculados à educação a distância e à formação de professores. Atuo como coordenador da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied/Ufal), contribuindo para o desenvolvimento de políticas e ações voltadas à EaD e à educação digital. Possuo experiência em planejamento, desenvolvimento e avaliação de cursos e disciplinas na modalidade híbrida e a distância, com ênfase na formação continuada de professores e gestores educacionais. Além disso, colaboro com periódicos científicos e eventos acadêmicos como parecerista e membro de comissões científicas. Fui professor na Educação Básica e também já atuei na tutoria de cursos EaD.
E-mail: fernando.pimentel@cedu.ufal.br
A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) é uma abordagem centrada nos estudantes e orientada ao grupo, em que o protagonismo os torna ativos pela sua própria aprendizagem. Nesse contexto, o professor deixa de ser o centro das atenções e passa a fazer a curadoria do conhecimento em questão e a mentoria das ações de forma coletiva, orientando para que os estudantes possam progredir na produção de conhecimento através dos seus próprios esforços, proporcionados pela investigação científica contida nos desafios propostos como objetivos das trilhas de aprendizagem (CASTRO; MENEZES, p. 135, 2011).
A ABP teve origem no final do século XIX, quando Jonh Dewey, em 1890, contribuiu para que os alunos realizassem projetos com a ajuda do professor para melhoria do processo de aprendizagem (BARBOSA; DE MOURA, 2013). Dessa forma, a ABP acontece ao reunir um grupo de alunos para realização de um projeto real, com base em uma questão, tarefa ou problema, em que são ensinados conteúdos de sala de aula aos estudantes fazendo ênfases no trabalho colaborativo e na resolução de problemas (BENDER, 2015).
De acordo com Isotani et al. (2009), a formação de grupos de aprendizagem representa a estrutura básica para a criação de cenários educacionais que promovam a colaboração entre duas ou mais pessoas. Segundo Reis e Isotani (2019), o interesse pelos grupos de aprendizagem surgiu em meados dos anos 60 e foi impulsionado pelos trabalhos de Vygotsky (1984), cujas teorias se baseiam na experiência de que as discussões no exercício coletivo promovem a construção do conhecimento e a descoberta de novas soluções.
Dessa maneira, da ABP – cuja missão é criar condições para que uma efetiva interação ocorra no grupo a fim de construir, investigar ou explicar um problema – espera-se que resultem alunos autônomos com relação à sua própria aprendizagem, aumentando assim sua motivação ao estudar (DILLENBOURG et al. 2009). Para o ensino básico, a ABP corrobora as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2018), além de impulsionar o desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI. Essas competências apoiam a inovação, incluindo a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas (CASNER-LOTTO; BARRINGTON, 2006) no contexto da pesquisa e investigação científica.
Nesse cenário, características-chaves da ABP podem ser observadas na Figura 1 abaixo, que esquematiza uma proposta de arquitetura para o ensino básico alinhada com a BNCC (Brasil, 2018) e baseada nos estudos levantados como bibliografia deste trabalho, que se alinham com os resultados das análises produzidas na dissertação da qual este apêndice faz parte.
Figura 1 – Arquitetura de ABP para o ensino básico alinhada com a BNCC.
Fonte: Santos Filho, 2023.
Embora a ABP traga inúmeros benefícios para o aprendizado, os resultados nem sempre correspondem às expectativas devido a fatores como falta de coordenação, gestão e planejamento ineficientes, desvios, falta de atenção, auto-organização e reflexão contínua, bem como falta de responsabilidade do grupo (LASAUSKIENE; RAUDUVAITE, 2015; LEE, 2009).
Além disso, a escassez de habilidades de ensino, comunicação e engajamento adequadas contribui para resultados aquém do esperado (BONOTTO; FELICETTI, 2014). Para otimizar os resultados da ABP, é destacado na leitura consultada que os membros do grupo demonstrem comprometimento, comunicação eficaz e organização para alcançar os objetivos propostos de maneira satisfatória, o que se entende neste trabalho como Alta Performance (ISOTANI, 2009; INABA, 2009; SOUZA, 2021).
Assim, o tema central deste estudo reside em um aspecto estratégico do trabalho pedagógico com ABP: a formação de grupos colaborativos eficazes, aqui denominados, como dito, de alta performance. Esses grupos são caracterizados pela busca coletiva pelo melhor desempenho geral, visando também a resultados otimizados para indivíduos com diferentes estilos de aprendizagem (Moreno et al. 2012).
No entanto, é importante ressaltar que a colaboração por si só não assegura a aprendizagem, pois os resultados dependem de diversos fatores, especialmente da interação efetiva entre os membros do grupo (LASAUSKIENE; RAUDUVAITE, 2015; LEE, 2009; CITADIN, 2014). Dessa forma, é relevante compreender quais aspectos a literatura indica como norteadores da Formação de Grupos de Alta Performance (FGAP) na ABP.
ASPECTOS NORTEADORES PARA A FGAP E ALTERNATIVAS PRÁTICAS PARA A ABP
Nesse contexto, a literatura ressalta a importância de criar condições favoráveis para uma colaboração efetiva, destacando a etapa de “formação de grupos” como um ponto crítico e benéfico para aprimorar as interações durante a ABP (INABA et al. 2000), resultando em ganhos significativos de aprendizagem (ISOTANI et al. 2009). Além disso, para que a ABP seja eficaz, é essencial que os grupos sejam formados de maneira adequada, levando em consideração características específicas, como tamanho ideal (entre quatro e seis participantes, dependendo do projeto), diversidade de gênero e heterogeneidade em relação ao conhecimento prévio do tema (OUNNAS et al., 2007; GOGOULOU et al., 2007; CITADIN et al., 2014), além de respeitar o contexto educacional e social dos estudantes.
Este trabalho considera as características acima citadas como forma de criar um contexto de colaboração efetiva através da FGAP (LEI et al. 2010; MORENO et al. 2012), em que os diferentes perfis de aprendizagem podem se complementar em busca de soluções inovadoras por meio do exercício da comunicação e criatividade.
Nesse aspecto, uma alternativa para lidar com as limitações da ABP é a utilização das Metodologias Ágeis (MA), que têm se mostrado eficazes na educação, como exemplificado pelo sistema educacional da Finlândia (HAZZAN; DUBINSKY, 2019; SALZA et al., 2019). Assim, as MAs têm o potencial de facilitar a coordenação e a manutenção de equipes auto-organizadas, promovendo a gestão e o planejamento de ações que incentivam a reflexão contínua e a responsabilidade dos membros do grupo. Os princípios orientadores das Metodologias Ágeis são definidos pelo Manifesto Ágil (BECK et al., 2001).
Ferramenta de autoria para FGAP: otimizando os resultados da ABP
A formação de grupos de aprendizagem é a base estrutural para estabelecer cenários educacionais que fomentem a colaboração entre duas ou mais pessoas (ISOTANI et al. 2009). Assim, essa etapa é de suma importância para o desempenho dos grupos, pois fatores como comunicação eficaz, motivação e engajamento costumam prosperar melhor entre indivíduos que compartilham alguma afinidade (INABA, 2009; REIS e ISOTANI, 2019).
No contexto da ABP, a FGAP é crucial para a efetiva colaboração e aprendizado entre os participantes. Contudo, essa tarefa é desafiadora devido à complexa interação de diversos fatores, como as características individuais e as condições iniciais do grupo (DILLENBOURG et al. 2009). De acordo com Isotani et al. (2009), é fundamental considerar vários conceitos das teorias de ensino e aprendizado ao formar grupos de aprendizagem.
Dessa forma, a composição dos grupos depende do contexto, dos objetivos individuais e grupais, dos papéis e da sequência de atividades a serem realizadas pelos participantes. Esses conceitos visam criar grupos mais eficazes, buscando otimizar tanto o desempenho geral do grupo quanto os resultados individuais, especialmente para pessoas com características diversas (MORENO et al., 2012).
Com o objetivo de detalhar os aspectos abordados nas etapas do trabalho pedagógico com ABP, o estudo visou desenvolver um modelo prático para a formação de grupos, baseado em informações obtidas tanto na pesquisa teórica quanto no campo de pesquisa.
Dessa maneira, dado que não há consenso sobre a formação de grupos de alta performance para ABP na literatura (CITADIN et al., 2014; LASAUSKIENE; RAUDUVAITE, 2015; LEE, 2009), e considerando que o pesquisador exerce influência sobre a situação investigada na pesquisa qualitativa (ZANETTE, 2017), a escuta dos participantes é crucial para definir o contexto desejado de alta performance.
Nesse caso, o foco é nos estudantes que, ao trabalharem em grupos, podem desenvolver habilidades de comunicação e criatividade relacionadas ao processo investigativo para resolver problemas (CONDLIFFE, 2017). Assim, o modelo para FGAP na ABP está proposto na Figura 2 a seguir, como um framework em oito etapas, na forma de Guia Didático.
Figura 2 – Framework para FGAP na ABP
Fonte: Santos Filho, 2023.
O texto aborda o desenvolvimento de uma ferramenta de autoria destinada à formação de grupos de alta performance na ABP na educação básica. Essa ferramenta, concebida como um guia didático, visa auxiliar na prática eficaz da ABP, destacando o papel fundamental do professor como mentor nesse processo de produção de conhecimento. Reconhecendo a importância da orientação para o sucesso dos grupos, a ferramenta enfatiza a necessidade de uma abordagem pedagógica centrada no aluno e na construção colaborativa de projetos.
Para além disso, o texto destaca as metodologias ágeis como recurso essencial para a promoção da alta performance dos grupos, permitindo uma adaptação flexível e ágil durante todo o processo de aprendizagem. Essa abordagem dinâmica e colaborativa não apenas facilita a realização dos projetos, mas também promove um ambiente de aprendizagem enriquecedor e estimulante para os alunos.
O guia didático, desenvolvido para a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), emerge como uma ferramenta crucial para a prática pedagógica cotidiana dos profissionais da educação, considerando a diversidade de cenários educativos possíveis. Sua adaptação flexível permite que seja aplicado em diferentes contextos, atendendo às necessidades específicas de cada ambiente de aprendizagem.
Além disso, o guia oferece uma oportunidade para o maior engajamento dos professores na metodologia da ABP, pois otimiza o trabalho de formação de grupos, liberando tempo que pode ser investido no acompanhamento das equipes em etapas mais desafiadoras do processo de aprendizagem. Dessa forma, os educadores podem se concentrar não apenas na organização inicial dos grupos, mas também no suporte contínuo durante toda a execução dos projetos, garantindo um desenvolvimento mais profundo e significativo das habilidades dos alunos.
REFERÊNCIAS
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SANTOS FILHO, Evandro Coelho dos. PIMENTEL, Fernando Silvio Cavalcanti. Formação de grupos de alta performance na ABP. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 8, Número 33, Janeiro – Abril, 2025, ISSN 2526-1126. Disponível em: (link). Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).
Imagem destacada: Arquitetura de ABP para o ensino básico alinhada com a BNCC. Fonte: Santos Filho, 2023.