Uma proposição para o uso do smartphone nas aulas de Português e Matemática na EJA como uma vivência da pesquisa-ação
José Raimundo Carneiro Santos
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade/PPGEduC/UNEB (2024), Mestre em Educação de Jovens e Adultos – MPEJA/UNEB (2020), Especialista em Mídias na Educação, UESB (2012), Especialista em Educação Matemática, UCSAL (2009), Especialista em Gestão Empresarial, UEFS (2001), com graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e Bacharelado em Administração pela UEFS (1988). Professor de Matemática da Rede Estadual da Bahia, desde 2003.
Justina Oliveira Neta
Hoje atuo como professora da Educação básica no Colégio da Polícia Militar. Estou terminando o doutorado em construção e difusão do conhecimento. Sou mestra em EJA e uma Eterna aprendiz na busca do conhecimento.
Professora de Língua Portuguesa no Colégio Augusto Comte em Salvador/BA
Rayme Vasconcelos
Professor de Administração na FAMETTI no município de Camaçari.
É notória a presença das novas tecnologias de informação e comunicação no cotidiano das famílias brasileiras, a saber: MP3, MP4, computadores, softwares, câmeras digitais, celulares, smartphone, com infinitos aplicativos entre outros tantos aparelhos eletrônicos que podem ser considerados utensílios básicos dentro da realidade sociocultural dos alunos, para sua interação com os demais colegas.
É indissociável o uso das novas tecnologias de informação e comunicação no cotidiano das pessoas, e essa presença também se estende à esfera educacional, local em que aparatos de informação e comunicação no ensino não são nenhuma novidade (SENA; BURGOS, 2010; FREIRE; GUIMARÃES, 2011).
No entanto, com relação à Educação de Jovens e Adultos, mesmo se tratando de sujeitos incluídos em uma modalidade de ensino, marcados por trajetórias de exclusão, privados do acesso a vários bens materiais e simbólicos, as tecnologias de comunicação como o computador ou celular também fazem parte do seu contexto. Ainda que não seja utilizada amplamente e pedagogicamente, é notória a presença da máquina em seus lares, no ambiente de trabalho, ou por meio das exigências sociais atuais que requerem algum conhecimento da tecnologia em diversas práticas sociais.
A partir das considerações supracitadas, e objetivando intervir no contexto diferenciado da EJA, trazemos os seguintes questionamentos: por que não oportunizar ao educando a apropriação crítica destas tecnologias que permeiam as relações sociais? Por que não utilizar smartphone como recurso potencializador de uma aprendizagem em aulas de Língua Portuguesa e Matemática? Por fim, discutir como inserir esse recurso no currículo escolar legitimado.
Fundamentação teórica
Atualmente fazemos parte de uma configuração social denominada “Era da informação” a qual Legey e Albagli (2000) definem como sendo a constante utilização de técnicas de transmissão, armazenamento de dados e informações. Aliado a tudo isto estão as representações digitais, e se faz necessário que a escola e os seus componentes absorvam essa nova reestruturação social a fim de proporcionar um saber significativo e funcional para todas as modalidades de ensino.
O avanço e a inserção da tecnologia digital em diversos aspectos da rotina diária das pessoas vem influenciando e remodelando as formas de comunicação, de escrita e o campo educacional. Nos últimos anos, os smartphones tornaram-se predominantes no cotidiano e nas mãos dos estudantes. Essa ferramenta tecnológica móvel vem proporcionando aos alunos uma infinidade de informações ao seu alcance.
Consequentemente, a integração de smartphones nas salas de aula de línguas tem sido um tema de debate. Enquanto alguns professores argumentam que os smartphones melhoram as experiências educativas nas aulas de língua portuguesa, outros afirmam que são uma fonte de distração. Este artigo tem como objetivo analisar se a incorporação dos smartphones no contexto do ensino da Língua Portuguesa traz algum benefício para a aprendizagem na sala de aula.
Atrelado a essa era digital, é indiscutível a popularização dos smartphones em uma parcela grande das cidades brasileiras. De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE (2023) a quantidade de usuários de telefone móvel celular foi de 98,8% entre os habitantes de áreas urbanas e de 71,2% entre os moradores da área rural. Neste contexto, a escola não pode tão somente ignorar essa acessibilidade, mas sim agregá-la como recurso de reforço à práxis pedagógica. De acordo com Pinheiro e Rodrigues (2012, p.122), “o celular é um instrumento pedagógico poderoso, pois concentra várias mídias, contribuindo para o desenvolvimento de competência comunicativa dos alunos”. Reforçando este aspecto, Vivian e Pauly (2012, p.11), alegam que “ensinar através do uso de novas mídias parece ser um desafio que cria novos paradigmas em relação à educação e transcende nossas expectativas, motivando o docente a ir sempre mais além”.
Ao ser analisada nessa perspectiva, percebe-se que a mediação desse recurso pelo docente não está dissociada de desafios, pois necessitará de uma reformulação de ações por todos os envolvidos. O educador necessitará conhecer esse novo recurso, acolhê-lo dentro da sua prática pedagógica como um aliado no processo de ensino e aprendizagem. No que se refere ao discente, este precisa ser conscientizado que a multifuncionalidade do smartphone pode ser sistematizada e direcionada à assimilação e reorganização de significados como assegura Bonilla (2005) no descrito abaixo:
O que não foi percebido ainda pela comunidade escolar é que o acesso é uma condição necessária, mas insuficiente para as transformações que se fazem necessárias na educação, que os professores tenham condições de criar ambientes de trabalho que conduzam a uma inserção da escola no mundo dos alunos, um mundo cada vez mais marcado pela presença das tecnologias digitais (Bonilla, 2005, p.100).
Com o favorecimento das tecnologias digitais, a interconectividade e a interatividade vem contribuindo para a instauração de outra lógica que caracteriza o pensamento hipertextual, emergindo novas habilidades cognitivas, pela disseminação muito mais rápida de ideias e dados e com a participação ativa dos sujeitos, interagindo e realizando várias tarefas simultaneament. isto é, o ciberespaço.
Segundo Lévy (1999, p. 17), cibercultura designa “o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”. Segundo o autor, o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas: memória (bancos de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos), imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais) e raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Nessa concepção urge a necessidade de novas práticas de leitura e escrita para que estes sujeitos, principalmente os da EJA, possam utilizar elementos da sua prática social na ambiência de sala de aula. Existem autores que consideram o letramento como práticas de leitura e escrita. Segundo Kleiman (1998, p.181), o letramento constui-se de práticas e eventos relacionados com uso, função e impacto social da escrita. Ou seja, conjunto de práticas sociais que usam a escrita enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos.
Assim, nessa concepção, letramento pode ser definido por práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação, bem como as consequências delas sobre a sociedade. Já Bolter (1991) afirma que a tela como espaço de leitura e escrita traz novas formas de acesso à informação, consequentemente, novos processos cognitivos, novas formas de conhecimento, novas maneiras de ler e escrever, isto é, um novo letramento.
Na nossa prática docente deparamo-nos com a resistência a essa nova realidade digital, ao notar que por diversas vezes, os sujeitos da educação básica sentem-se atraídos a pelo menos tocar nos seus smartphones e tablets escondidos dentro da mochila nem que seja por um “momento arriscado” durante a aula. Contudo, temos que repreendê-los, pois, em algumas escolas, essa prática é tida como inadequada e dissociada do currículo escolar.
Diante de tal fato nos propomos a pensar na questão da concepção curricular das instituições que lecionamos, e se este currículo não poderia ser remodelado para contemplar a realidade na qual os discentes estão inseridos. Por que nas escolas nas quais lecionamos ainda existe uma resistência à atração dos estudantes pelos dispositivos móveis e não há nenhum tipo de tentativa para utilização deste recurso como componente potencializador legitimado do currículo, significando cotidianamente a prática de ensino-aprendizagem.
No tocante à Educação de Jovens e Adultos, trata-se de uma modalidade de ensino com algumas especificidades, dentre elas, tem-se a diversidade dos sujeitos com diferentes perfis de idades, de histórias de vida e aspirações. Sobre isso, Paiva (1973, p.16) pontua que “a educação de jovens e adultos é toda educação destinada àqueles que não tiveram oportunidades educacionais em idade própria ou que tiveram de forma insuficiente.”. Além disso, na questão de materiais didáticos, é necessário respeitar essa diversidade dos educandos; não basta aplicar livros prontos, mas é necessário inserir nos conteúdos a vivência de mundo do educando.
Baseando-se nessa premissa, a reestruturação do ensino para essa modalidade é imprescindível, pois este processo de aprendizagem tem características peculiares a seus sujeitos. Com todas as suas experiências previamente vividas, Neta (2021) afirma que não haverá espaço para um currículo fechado e prescritivo para este público. Convém à escola elaborar um currículo que toma como base as concepções, necessidades, interesses e as preocupações vitais dos alunos da EJA, e os motivem a reconstruir os saberes experienciais, transformando-os em saberes elaborados, trazendo à tona a perspectiva defendida abaixo:
“O currículo não é, portanto, um processo mecânico e natural, que se desdobraria automaticamente de si mesmo, a partir de definições dadas a priori; ao contrário, é um constructo humano, isto é, depende da atividade humana, que sem dúvida está sujeita às condições materiais, mas, sobretudo — enquanto características propriamente humanas — marcada por sensibilidades, afetos, razões, projetos (VASCONCELOS, 2009, p.41)”.
A partir das concepções e reflexões expostas, justificamos o objeto de intervenção o qual se configura em propor práticas pedagógicas que possibilitem aos educandos apropriar-se de maneira mais significante e pedagógica das tecnologias digitais.
Partindo da premissa de que o uso, especificamente dos smartphones, se for sistematizado, poderá ser utilizado como um recurso pedagógico que medeia os processos sociais, ao mesmo tempo em que potencializará o processo de ensino e aprendizagem, viabilizando a integração deste recurso na estrutura de um currículo inovador, flexível e adaptado às reais necessidades do adulto.
Metodologia
Para este trabalho foi utilizado o método de pesquisa ação, pois nesse tipo de pesquisa, os participantes agem ativamente na investigação do trabalho. É o que explica Baldissera (2011) quando expõe que uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa ação quando houver realmente uma ação sobre aquilo que se investiga por parte das pessoas implicadas no processo. A pesquisa em questão apresenta uma proposta que poderá ser desenvolvida em uma escola pública municipal de Salvador com uma turma da EJA no nível de alfabetização, ou série mais avançada, em escolas com um modelo de seriação utilizado na maioria das escolas e, por isso, também representa um convite para que o(a) professor(a) faça oficinas de aprendizagem com o uso da metodologia de pesquisa-ação, ou seja, oficinas em que serão trabalhados conteúdos de maneira reflexiva, tendo os alunos como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.
O objetivo disso é que o conhecimento prévio dos alunos esteja presente em toda a construção e aplicação das oficinas, e que seja feita uma análise coletiva para identificar se algum elemento poderia ser acrescentado ou subtraído do projeto. Assim a funcionalidade dessas oficinas de aprendizagem seria potencializar a aprendizagem dos educandos através de uma experiência mediada pelo professor.
Inicialmente será apresentada toda a composição das oficinas com utilização de smartphone com textos variados veiculados nas redes sociais com todas as suas etapas, objetivos gerais, específicos e procedimentos metodológicos para a direção da escola, corpo pedagógico e professores interessados. Em seguida, será aplicado um questionário diagnóstico com os participantes da reunião para avaliarmos a opinião destes com relação ao uso do smartphone, delimitação de turma, a partir do aceite voluntário do professor e dos alunos que compõem a turma.
A seguir, juntamente com o professor e a turma aplicaríamos uma entrevista com os discentes individualmente para coletar como eles se sentem com relação às tecnologias, o que ela representa na vida cotidiana de cada um, e como eles se sentiriam se fizessem algumas atividades atreladas ao smartphone. Essas entrevistas serão gravadas com a permissão do participante e realizadas após a aula, com duração máxima de 10 minutos e, posteriormente serão transcritas. O trabalho começará com discussões sobre o conceito de tecnologia e como este se associa ao cotidiano e espaços sociais. Além disso, será realizada uma palestra instrucional básica para uso dos recursos dos smartphones que serão utilizados nas oficinas.
Após as discussões e palestras o professor iniciará a aplicação das oficinas de letramento e interpretação com os discentes voluntários, e os pesquisadores estarão em sala auxiliando, observando e fazendo os registros no diário de campo. Os dados registrados seriam gestos, questões, posicionamentos, dúvidas, olhares, palavras, inseguranças, e conquistas em cada oficina realizada. Por fim, se fará uma avaliação coletiva para que todos os participantes exponham suas impressões acerca das oficinas aplicadas e sobre toda a pesquisa em si.
Resultados e Discussões
Este artigo apresenta uma proposta de trabalho pedagógico contemporânea de inserção do smartphone como suporte de hipertexto que possibilite um redirecionamento no processo de ensino-aprendizagem na EJA. Inserido nessa perspectiva remodelada, encontra-se a tecnologia, que no projeto em questão está sendo apresentada não somente como uma máquina, mas como um recurso que, aliado ao uso sistemático humano, possibilitará ressignificação de conhecimentos, e uma personificação da aprendizagem significativa, a qual leva em consideração as vivências e conhecimentos prévios do aluno adulto.
Vale ressaltar que será realizado um levantamento prévio para confirmar se realmente os estudantes da EJA possuem habilidades para efetivarem as propostas no smartphone, porque espera-se que depois da aplicação desse projeto, os educandos da EJA que aceitaram participar das oficinas se sintam aptos para utilizar os recursos tecnológicos em práticas diárias como envio de currículo, análise de pequenas frases que circulam nas redes sociais como WhatsApp.
Através disso, espera-se que o educando perceba a forma como as ferramentas digitais se configuram e se adequam a algumas situações peculiares diárias tais como: uma entrevista, uma redação para inserção no mercado de trabalho, dentre outros. Dessa forma, será possibilitado um desenvolvimento cognitivo e real na prática de leitura do uso da língua portuguesa a depender da demanda pessoal de cada aluno.
A inclusão do smartphone pode trazer diversas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem. Primeiramente, os smartphones oferecem uma ampla variedade de recursos educacionais que podem beneficiar grandemente os estudantes. Por meio de aplicativos de aprendizado de línguas, os alunos podem ter acesso a exercícios interativos, prática de vocabulário e atividades de compreensão do idioma.
Esses aplicativos geralmente utilizam técnicas de aprendizagem gamificada, tornando o processo educacional envolvente e agradável. Além disso, os smartphones podem facilitar o acesso a dicionários online, artigos relevantes e materiais audiovisuais, enriquecendo a experiência de aprendizagem fora da sala de aula. É importante lembrar também que os celulares proporcionam a comunicação e a colaboração entre os estudantes. O aprendizado de idiomas enfatiza bastante as habilidades de fala e audição, e os celulares permitem que os estudantes interajam facilmente entre si e pratiquem suas habilidades verbais.
Ao utilizar smartphones no ensino de idiomas, os alunos se familiarizam com a utilização de interfaces móveis, com a busca por informações relevantes e com a avaliação crítica de recursos online. Essas habilidades são transferíveis e preparam os alunos para enfrentar as demandas da sociedade moderna, capacitando-os para obterem sucesso em suas futuras carreiras.
Por outro lado, a inserção do uso de smartphones em aulas de língua portuguesa e matemática pode ser uma fonte de distração. Com a diversidade de aplicativos, plataformas de mensagens e mídias sociais disponíveis, os alunos enfrentam o desafio de resistir à tentação de se distraírem da aula em questão. Os smartphones podem levar à diminuição da concentração, comprometer a participação nas aulas e, no final das contas, resultar em um desempenho acadêmico abaixo da média.
Além disso, a incorporação de dispositivos móveis pode acentuar as disparidades socioeconômicas entre os estudantes. Nem todos os alunos possuem igual acesso a smartphones ou à conexão confiável à internet fora da sala de aula. Essa situação pode gerar uma divisão entre os estudantes que podem utilizar os recursos disponíveis nos smartphones e aqueles que não podem, potencialmente aumentando as diferenças educacionais.
Adicionalmente, a presença de celulares na sala de aula pode gerar preocupações relacionadas à privacidade e ao uso inadequado. Caso não haja um monitoramento adequado, os estudantes podem praticar cyberbullying, acessar conteúdo inapropriado ou se envolver em atividades fraudulentas. Dessa forma, manter um ambiente favorável ao aprendizado se torna um desafio para os professores, que precisam encontrar um equilíbrio entre a incorporação da tecnologia e a garantia da segurança e disciplina dos alunos.
Por fim, o uso do smartphone no contexto desse projeto proposto, não seria como um sanador de todos os problemas de aprendizagem e exclusão da EJA, mas está inserido em um contexto de inclusão sociodigital, em que o educando é visto como um sujeito de uma realidade que pode ser ressignificada, ao mesmo tempo em que possibilita uma construção ou reconstrução do conhecimento. Esse projeto objetiva retirar o educando adulto da margem e trazê-lo para o centro do processo compartilhado de aprendizagem.
Referências
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