Futebol e geopolítica: uma estratégia de ensino
Raquel Augusta Melilo Carrieri
Raquel Melilo possui graduação em Geografia, Bacharelado e Licenciatura, pela UFMG, Mestrado em Educação Tecnológica pelo CEFET-MG e Doutorado em Geografia pela Instituto de Geociências da UFMG. Atualmente é professora do Ensino Médio e analista de área do conhecimento no colégio Santo Agostinho. Também atua com produção de material didático e projetos diversos no campo educacional.
E-mail: raquelmelilo.ead@gmail.com
Renata Fernandes Maia de Andrade
Bolsista CAPES. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, membra do Grupo de Pesquisa Religião e Cultura. Graduada em História, Mestra em História da Educação. Colunista da Revista Senso e articulista do Projeto Pensar Educação, Pensar o Brasil (1822-2022) da UFMG. Autora do livro Cartografia e poder: proposições didáticas investigativas e na obra Caderno Pedagógico para o Ensino Religioso: crenças religiosos e filosofias de vida do capítulo Tradição escrita: registro dos ensinamentos sagrados. Atua como Professora de História do Ensino Médio na rede privada em Belo Horizonte/MG
E-mail: renatafma0212@gmail.com
No Brasil, o futebol é apontado não só como constituinte de uma cultura nacional, bem como de uma pretensa identidade que representa e unifica a nação. Não por acaso, Bellos (2003) aponta o futebol como o meio mais eficiente de se integrar a sociedade brasileira. Roberto DaMatta (1984) vai ao encontro desta perspectiva ao afirmar que a “construção de uma identidade social é feita de afirmativas e de negativas diante de certas questões”. No Brasil, o futebol é uma destas afirmativas e como tal precisa de atenção no meio acadêmico para que as discussões que o envolvem não se percam em axiomas.
Uma das discussões que pode, ou melhor, precisa ser aprofundada é a que interpreta o futebol também como instrumento político de legitimação de regimes, principalmente ditatoriais. Este é o caso do papel exercido pelas seleções nacionais e clubes pelos governos de Mussolini, Hitler, Franco e de muitos governantes brasileiros (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, alguns militares, entre outros).
Entende-se que as questões supracitadas configuram o escopo de uma análise rica sobre os processos da construção, por vezes forjada, da identidade da nação brasileira. Por tal razão, são essas mesmas questões que precisam ser compartilhadas com os discentes. Na experiência que será detalhada a seguir, optou-se por uma explanação sobre os conceitos de nação e nacionalidade e sua associação com a formação da identidade no Brasil.
Partindo do pressuposto de que a construção dos conhecimentos acerca de nação e nacionalidade se, ainda não totalmente consolidados, tenham pelo menos encontrado possibilidades de assimilação, já é possível empreender estudos acerca de conflitos nacionais. Em uma segunda abordagem, considerada continuada e complementar, já se pode incluir outros elementos que expressam a ideia de nação e analisá-los sem receio de padecer de superficialidade. Nesse ponto, foram destacadas situações contemporâneas, com cobertura midiática, que revelaram conflitos nacionais com raízes fincadas em momentos históricos específicos.
Depois dessa abordagem, feita por meio de explanação oral, os alunos foram convidados a realizar suas próprias reflexões. Sugeriu-se a realização de uma atividade em que eles deveriam trazer um exemplo de alguma situação futebolística (de qualquer natureza) em que fosse possível reconhecer alguma questão ou conflito nacional. Depois de colocar o exemplo à tona, era necessário analisá-lo à luz dos conceitos apreendidos em sala de aula.
Em função tanto da qualidade dos trabalhos realizados quanto do grau de interesse que a atividade despertou, percebeu-se a importância de registrá-la para que iniciativas como esta sejam encorajadas.
Nacionalismo brasileiro e futebol
Em que se fundamenta o “patriotismo futebolístico” se somos, brasileiros tão diferentes em suas origens, costumes e cultura regionais, divididos em classes e grupos sociais tão díspares?
O futebol faz parte do cotidiano dos brasileiros, que manifestam através dele sua cultura e sua visão do espaço. Ele transcende, assim, sua qualidade esportiva, passando a ser um fator essencial para a compreensão da construção espacial e social brasileira. Mascarenha (2004), num esforço de conceituação, acrescenta que o futebol constitui “um amplo sistema de práticas e representações sociais, uma complexa teia de sentidos e significados, passível de se analisar como uma poderosa forma simbólica” (MASCARENHA, 2004, p.10).
A análise da dimensão simbólica do futebol necessita, portanto, de uma perspectiva histórica. Entre o final do século XIX e início do século XX o futebol no Brasil se estabeleceu como uma prática restrita a funcionários de firmas britânicas e a alguns jovens da elite brasileira. Esses últimos escolheram a atividade como meio de copiar o modo “civilizado” de vida do europeu, já que o futebol estava na lista das coisas modernas e mais que um simples jogo, representava o rompimento com o arcaico, o Brasil ruralizado e “atrasado”.
Introduzido no Brasil nos primeiros anos da República, o futebol fazia parte de um movimento modernizador ávido por introduzir signos no novo. Aclamado por uma elite intelectual (os elaboradores do nosso projeto de modernidade), o futebol era visto com um esporte capaz de disciplinar o corpo e de ensinar a adoção e cumprimento de um código de leis (algo também muito novo).
O futebol apresenta uma prática social própria, porém altamente articulada com a prática social cotidiana. Tal articulação se dá de maneira mais íntima em sociedades em que o futebol ocupa um espaço importante como elemento sociocultural. A prática social do futebol agrupa todas e quaisquer relações sociais produzidas pelo futebol. Vai desde o ir ao estádio, o jogar e torcer, até os comentários produzidos pela partida e seus bastidores. São nas relações cotidianas que circulam que são criadas e modificadas as representações sociais. E são essas representações sociais, percebidas por meio do futebol, que são passíveis de análise.
Desenvolvimento da temática “questões e conflitos nacionalistas com o futebol”
Parte 1: Nação e Nacionalidade: uma breve, mas necessária, abordagem
A atividade foi precedida da abordagem do conceito de nação. Além de aprofundar o conteúdo trazido pelo livro didático, que se limita à abordagem de definições, pretendeu-se dialogar com os conhecimentos e saberes dos educandos. A exposição oral baseou-se nas postulações dos juristas Dalmo Dallari (2001) e Darcy Azambuja (1962) que tentam desfazer, de forma clara, a confusão entre os termos nação e povo. Segundo o último, “povo é o conjunto de cidadãos, a população do Estado sob o aspecto jurídico, enquanto nação é uma comunidade unida pelo sentimento de patriotismo” (AZAMBUJA, 1962, p.12). Nação seria, portanto, mais completo e complexo, uma entidade de consciências. Dalmo Dallari (2001) acrescenta que “nação se aproxima do conceito de comunidade com laços afetivos, enquanto povo é o conjunto de indivíduos ligados ao Estado por um vínculo jurídico e com participação política” (DALLARI, 2001, p.22). A utilização de conceitos jurídicos em detrimento de conceitos “geográficos” se justifica em função de sua objetividade e, sendo nação um conceito polissêmico, nenhuma opção conceitual é necessariamente excludente.
Após empreender a análise de nação e nacionalidade, a explanação foi direcionada para a relação destes conceitos com o futebol. Foram selecionadas duas situações que sinalizam, de forma didática, tanto as identidades quanto as rivalidades nacionais que insurgem em partidas de futebol. Não se preocupou, portanto, em fazer um recorte espacial nem temporal, e sim em selecionar momentos que pudessem exemplificar tensões advindas de questões geopolíticas mais amplas. A primeira situação foi a partida entre Sérvia e Albânia ocorrida (e interrompida) no dia 14/10/2014 pela Euro 2016. Essa partida foi marcada por um incidente político e tumultuado. O jogo das eliminatórias da Euro 2016 foi interrompido aos 41 minutos do primeiro tempo após um drone carregar uma bandeira da “Grande Albânia” sobre o campo, provocando tensões entre os jogadores e a torcida. A situação rapidamente escalou para uma briga generalizada entre os jogadores, e o árbitro foi forçado a suspender o jogo devido à falta de segurança. As tensões entre Sérvia e Albânia têm raízes profundas, ligadas a questões históricas e étnicas na região dos Bálcãs. O conflito mais proeminente envolve a disputa territorial sobre o Kosovo, uma região de maioria albanesa que declarou independência da Sérvia em 2008, mas que Belgrado não reconhece. A bandeira da “Grande Albânia” exibida no drone durante o jogo representa uma visão nacionalista que aspira unir todos os albaneses étnicos em um único estado, incluindo territórios atualmente na Sérvia.
Outra situação, que embora tenha tido uma cobertura jornalística rasa, colocou a questão nacional em destaque na Copa do Mundo de 2010. Nações em território espanhol, representadas por alguns jogadores, não reconheceram a Espanha como a única seleção campeã e reivindicaram a “partilha” do título. Catalães, galegos e bascos não se identificam como espanhóis e sim “povos ocupados” e como tal não se sentiam adequadamente representados no futebol.
Parte 2: Análise do conteúdo por meio da atividade proposta na disciplina
Foi proposta para os alunos a realização de uma atividade na qual eles deveriam escolher alguma situação futebolística que pudesse evidenciar, em diferentes perspectivas, alguma questão ou conflito nacionalista. A situação deveria, em um segundo ponto da atividade, ser analisada à luz dos conceitos de nação e nacionalidade desenvolvidos em sala de aula. Os resultados, descritos a seguir, demonstram o sucesso que pode alcançar estratégias de ensino que apreciem traços culturais com os quais os alunos têm forte identificação.
Ao filtrar os trabalhos passíveis de registro, procurou-se valorizar quais trouxeram exemplos mais originais e que empreenderam análises mais ricas. Embora o foco tenha sido o futebol, algumas situações que os alunos trouxeram com relação a outro esporte não foi depreciada. Um exemplo foi a abordagem da partida Colômbia X Coreia do Norte, válida pela primeira rodada do grupo C do futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Londres, que teve seu início adiado em uma hora e cinco minutos. E o motivo traz forte conotação histórica: a bandeira da Coréia do Sul foi utilizada pela organização para anunciar as jogadoras norte-coreanas no telão do Hampden Park. As jogadoras se sentiram ofendidas e se recusaram a entrar em campo até que a bandeira fosse trocada. Uma situação ótima para se entender a extensão do conflito entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Vários alunos abordaram a relação entre a Ditadura brasileira e o reforço ao nacionalismo por meio do futebol. Não se destacou tal associação aqui por considerá-la muito usual. As que se seguem são, como já se evidenciou, representativas e com análises bem embasadas.
Questões/situações analisadas pelos discentes
- Partida entre Alemanha e Áustria em 1938, no contexto da 2ª Guerra Mundial.
O jogo foi promovido por autoridades nazistas com o intuito de provar o poder alemão, aumentar o sentimento ufanista nos cidadãos nazistas e expor a soberania da raça ariana. A partida contou com a presença numerosa de austríacos, cerca de 60 mil, e acabou se tornando um protesto contra o terceiro Reich. A Áustria tinha uma seleção muito forte e acabou vencendo pelo placar de 2 a 0, embora o jogo tenha sido comprado pelos oficiais alemães. Os austríacos contaram com a excelente atuação do meio campo Matthias Sindelar, que inclusive foi convidado a atuar na seleção alemã, mas declinou do convite. Essa ação, e a própria vitória austríaca, enfureceram o governo alemão. Dois meses depois da partida, o jogador Matthias Sindelar e sua namorada morreram por envenenamento e a autoria foi rapidamente atribuída ao governo alemão.
Análise do discente:
“Essa situação demonstra que o futebol foi mais que um esporte e foi usado para a batalha entre duas nações que queriam estabelecer sua hegemonia através da partida. Mesmo que a Alemanha estivesse em melhor situação na guerra e estivesse mais desenvolvida bélica e economicamente, foi possível a Áustria igualar suas forças e enfrentar os germânicos através do futebol… Portanto, o futebol cria união entre cidadãos de um Estado que agracia sua cultura através do esporte e também representa uma nação, um país, que enfrenta suas batalhas dentro e fora do campo”.
- Guerra do Futebol – 1969
O conflito que originou o nome “Guerra do Futebol” foi apenas o estopim de uma relação diplomática intrincada entre Honduras e El Salvador. As tensões entre os dois países originam-se em décadas anteriores com a migração maciça de salvadorenhos para Honduras com a consequente xenofobia sofrida por eles neste país. Em 1969 as seleções dos dois países se enfrentaram nas semifinais pelas eliminatórias na Copa do Mundo de 1970. No primeiro jogo, em Honduras, os torcedores salvadorenhos foram recepcionados de forma agressiva. As pessoas cercavam o hotel em que a seleção de El Salvador estava, arremessavam pedras nas janelas, buzinavam, soltavam fogos de artifício e faziam muita algazarra, tudo para impedir que os adversários conseguissem dormir direito. Ao que parece as ações tiveram efeito: El Salvador perdeu por 0 a 1. O segundo jogo, ainda mais tenso, terminou com a vitória por 3 X 0 da seleção de El Salvador. O ambiente entre as duas nações fica ainda mais hostil e as diferenças começam a ser “resolvidas” no campo político. O governo de El Salvador cortou as relações diplomáticas com Honduras poucas horas antes da partida de desempate, realizada no México. Assim se seguiu o conflito, 18 dias depois dos jogos com El Salvador atacando o território hondurenho enquanto milícias de Honduras expulsavam camponeses salvadorenhos. Assim, deu-se início a uma guerra entre os dois países que durou apenas quatro dias, graças à intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Análise do discente:
“Hoje em dia, as relações entre os dois países são boas, embora sejam ocasionalmente abaladas por incidentes na fronteira. Por meio do entendimento deste conflito, verifica-se que o futebol tem grande caráter geopolítico, podendo, mesmo que seja apenas como pretexto, fomentar e acirrar conflitos internacionais.”
- Estratégia de reforçar o sentimento nacionalista
Mussolini, a exemplo de vários outros ditadores, utilizou a Copa do Mundo de 1934 (sediada na Itália) para alimentar o sentimento de unidade nacional entre os seus cidadãos. Segundo historiadores, Mussolini utilizou-se de várias artimanhas para que a Itália saísse vencedora do torneio, e não foi diferente. Ao fim do evento, o futebol e o fascismo acabaram sendo prestigiados entre a população italiana.
Análise do discente
“O futebol é um meio de expressão de lutas nacionais desde o período de sua criação, o que significa que a relação entre nacionalismo e esporte não é um assunto da atualidade e sim um acontecimento que vem sendo passado através de gerações”.
- Jogo entre Sérvia e Albânia e Paralelo com o Brasil
Um jogo entre Sérvia e Albânia, ocorrido em 14 de outubro de 2014, já prenunciava alguma tensão em função de rivalidades históricas. Entretanto, algumas medidas para evitar conflitos foram tomadas e imagina-se que a partida ocorreria normalmente. O que ninguém imaginava era que um drone sobrevoaria o campo, portando a bandeira do movimento de libertação da Albânia. Não se sabe se foi pelo inconveniente que é ter um aparelho daquele no meio do campo ou se impulsionado por sentimento nacionalista, um jogador da Sérvia se enche de fúria e puxa a bandeira do drone. O caos se instaura e a partida precisa ser interrompida.
Análise do discente:
“O episódio nos leva a pensar várias coisas, como o porquê de uma guerra se infiltrar no esporte, que é algo visto como uma forma de lazer, diversão, distração, significados e sentimentos completamente diferentes dos de guerra. Desde sempre, as pessoas não sabem separar as coisas e levam o que aconteceu em uma determinada esfera, área, para todas as outras sem nenhuma trégua, muito menos no esporte, mais especificamente no futebol. Elas veem isso como uma maneira de mostrar e se firmar quem é mais forte e “quem manda no pedaço!”, uma mentalidade que parece longe de ser mudada. No Brasil, a maioria dos clássicos são realizados como este, ou seja, torcida única. Fato é que não houve nenhuma guerra civil (pelo menos não declarada) para que se chegasse a duas vertentes. A primeira é de que o Estado admite sua incompetência em garantir a segurança das pessoas ao fazer isso, por ser mais fácil de agir e controlar. E a segunda é a de que as pessoas realmente não sabem se comportar com os rivais próximos e, como dito, anteriormente, veem o futebol muito mais que um lazer”.
- Nacionalismo e nacionalização de jogadores
As nacionalidades, muitas vezes adquiridas como mercadoria no mundo futebolístico, de longe é capaz de representar a identidade coletiva de um atleta/cidadão. Como exemplo, o jogador Adnan Januzaj, que com apenas 17 anos já é alvo de vários países para defender suas seleções em competições internacionais. Januzaj é filho de uma família albanesa da região do Kosovo, mas nasceu na Bélgica. Atualmente ele compõe o elenco do Manchester United da Inglaterra e, na prática, pode defender 4 seleções nacionais: Bélgica, Albânia, Sérvia e até mesmo a Inglaterra.
Análise do discente
“Isso mostra que atualmente o nacionalismo não incide diretamente na nacionalização do indivíduo, principalmente quando o assunto é esporte, mais especificamente o futebol. Mostra também o efeito da globalização, que rompe cada vez mais a ideia de nação e passa por cima de questões nacionais e nacionalistas.”
Considerações finais
O futebol transcende sua importância esportiva e tem importante papel social e espacial. Se elencarmos somente sua dimensão espacial, por exemplo, já teríamos elementos suficientes de análise em Geografia. Mas, para além de categorias de análise cristalizadas, o Futebol também proporciona a compreensão de processos relacionais, entre os quais os que envolvem o conceito de nação.
Futebol e nação, podem, desta maneira, serem associados e tornarem-se objeto de ensino da Geografia. Adicionalmente, como ponto de confluência entre diversos campos da ciência, pode subsidiar projetos interdisciplinares no contexto escolar.
Os resultados da aplicação da atividade sugerem que os discentes se apropriaram dos conceitos introduzidos em sala de aula e estabeleceram relações com tais conceitos que não precisam se encerrar no espaço formal de aprendizagem. Além da sala de aula, um campo novo de entendimento foi criado. Espera-se que tal entendimento possa ser mobilizado em diversas situações da vida dos discentes e assim como o futebol, possa ser um tipo de saber que encontra no cotidiano sua forma de reprodução.
Referências
AZAMBUJA, D. Teoria Geral do Estado: exposição clara e completa dos princípios fundamentais da doutrina do Estado. 4. ed. rev. amp. atual. Rio de Janeiro: Globo, 1962.
BELLOS, A. Futebol. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
DALLARI, D. A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 22. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2001, p. 74-101.
DAMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
GIULIANOTTI, R. Sociologia do futebol. São Paulo: Nova Alexandria, 2002.
MASCARENHAS, G. A Mutante Dimensão Espacial do Futebol: Forma Simbólica e Identidade. IV Simpósio Nacional sobre Espaço e Cultura. Rio de Janeiro, 25 a 27 de outubro de 2004.
OLIVEIRA, Raquel Augusta Melilo de. ANDRADE, Renata Fernandes Maia de. Futebol e geopolítica: uma estratégia de ensino. Revista Brasileira de Educação Básica, Belo Horizonte – online, Vol. 8, Número 31, julho – outubro, 2024, ISSN 2526-1126. Disponível em: (link). Acesso em: XX(dia) XXX(mês). XXXX(ano).
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