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Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID): Desafios e aprendizados

Jeane Soares da Paixão

Licencianda em Educação do Campo, na área de Ciências Sociais e Humanidades pela UFMG, bolsista do PIBID Diversidade pela CAPES.

E-mail: jheannysoares@gmail.com

Judite Batista de Jesus

Licencianda em Educação do Campo, na área de Ciências Sociais e Humanidades pela UFMG, bolsista do PIBID Diversidade pela CAPES.

E-mail: juditedith.jb@gmail.com

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa de incentivo e valorização do magistério e de aprimoramento do processo de formação de docentes para a Educação Básica, vinculado à Diretoria de Educação Básica Presencial (DEB) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O PIBID Diversidade concede bolsas a alunos matriculados em cursos de licenciatura nas áreas Intercultural Indígena e Educação do Campo, para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas em escolas de Educação Básica indígenas e do campo –incluindo as escolas quilombolas, extrativistas e ribeirinhas. Visa contribuir para a integração entre teoria e prática, assim como para a aproximação entre universidades e escolas e a melhoria da qualidade da educação brasileira. Para assegurar resultados educacionais, os bolsistas são orientados por coordenadores da área, docentes das licenciaturas, e por supervisores, docentes das escolas públicas onde exercem suas atividades.

A Licenciatura em Educação do Campo (LECampo) é um curso regular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que também existe em outras universidades brasileiras. Esse curso teve início, de modo pioneiro, na UFMG em 2005, quando era denominado “Pedagogia da Terra”, e tornou-se regular a partir de 2009. Realiza-se em regime de alternância, subdividindo seus tempos e espaços em dois momentos ao longo do ano: o tempo escola, em que os estudantes frequentam as aulas na universidade, e o tempo comunidade, em que os estudantes desenvolvem as atividades propostas em suas comunidades. Objetivo é formar professores para atuarem em escolas do campo, incluindo escolas urbanas que recebam alunos oriundos do campo.

O curso tem um público-alvo bem específico: moradores e/ou trabalhadores da área rural e/ou pessoas ligadas a algum movimento social e/ou sindical rural. A formação é por área de conhecimento, sendo que hoje a UFMG oferta as seguintes áreas: Ciências da Vida e da Natureza (CVN), habilitando em Biologia/Ciências, Física e Química; Ciências Sociais e Humanidades (CSH), que habilita em Geografia, História, Sociologia e Filosofia; Línguas, Artes e Literatura (LAL), que habilita em Língua Portuguesa, Artes e Literatura; e, por fim, Matemática, que tem a habilitação própria unificada.

É nesse contexto que nos inserimos e por isso chegamos à Escola Estadual (E.E.) de Itaobim. Somos duas jovens de famílias humildes, filhas de agricultores familiares, que residem na comunidade Esplanada Francos, zona rural de Itaobim (MG). Graduandas da Licenciatura em Educação do Campo na FaE/UFMG, da turma de Ciências Sociais e Humanidades de 2015, além de também sermos bolsistas do PIBID Diversidade.

Escolhemos essa escola por ser um dos maiores estabelecimentos que ofertam o Ensino Fundamental da cidade, sendo a que mais recebe estudantes do campo. Ademais, também temos uma justificativa pessoal: nessa escola cursamos os anos finais do Ensino Fundamental.

NOSSA ATUAÇÃO COMO BOLSISTAS PIBID DIVERSIDADE NA E.E. DE ITAOBIM, INICIANDO A EXPERIÊNCIA EM 2015

Sobre nossa atuação como bolsistas na E.E. de Itaobim, destacamos que foi uma experiência repleta de tensões, receios e expectativas. Iniciamos como bolsistas nessa escola em março de 2015, atuando sempre no turno vespertino, pois é o turno que mais recebe estudantes camponeses. No primeiro momento, chegamos com atividades de reconhecimento dos espaços da escola (material proposto pela coordenação do programa) e aplicamos um questionário para reconhecimento do perfil do professor que iríamos acompanhar.

Também fizemos outro trabalho, intitulado “Questionário escola”, para o reconhecimento do espaço escolar, da estrutura física, do número de docentes, discentes e funcionários, dos recursos disponíveis e da organização de modo geral do corpo docente. O trabalho tinha como finalidade conhecer mais um pouco sobre o espaço e território onde iríamos atuar, como também sobre as pessoas que ali trabalhavam e estudavam. Foi muito importante para que pudéssemos desenvolver as atividades de acordo com alguns conhecimentos adquiridos nesse processo.

Logo após, tínhamos como atividade proposta a “Análise dos materiais didáticos” da escola, para saber um pouco sobre a organização desses materiais e como os conteúdos são abordados pelos livros didáticos, bem como pelos professores que usam esses materiais. Nossa busca foi compreender qual a relação estabelecida entre esses materiais e a realidade dos educandos, principalmente os do campo, que possuem um território diversificado de saberes que podem ser trabalhados na sala de aula. Porém percebemos que os materiais didáticos disponíveis não contemplam a realidade do estudante do campo

Também foi proposto para nós que teríamos que produzir uma “Sequência didática” de, no mínimo, três aulas, a ser aplicada em uma das turmas que acompanhávamos. Fizemos a sequência com algumas orientações da supervisora do campo e da professora da turma. Escolhemos o tema das Diretas Já, por estar dentro da proposta de trabalho da professora. Iniciamos o trabalho por uma charge sobre o tema (Figura 1).

Figura 1: Charge utilizada na aplicação da sequência didática na turma 9º ano D.

Fonte: Charge publicada no Jornal Folha de São Paulo, durante a campanha Diretas Já, 1983, disponível em: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/22218-charges-da-epoca-das-diretas-ja

Os alunos leram a charge e fizemos discussões sobre o que estava proposto. No dia seguinte, levamos a música “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, que foi muito utilizada nos movimentos pelas Diretas Já. Fizemos um coral com a música e ficou excelente, todos os estudantes participaram. Em seguida, trabalhamos com outra charge(figura 2), além de algumas discussões e questões que foram sendo postas para os alunos responderem sobre o aprendizado durante aqueles dias.

Figura 2: Charge utilizada no segundo dia de aplicação da sequência didática na turma do 9º ano D.

Fonte: Anibal Bendati. Disponível em: http://grafar.blogspot.com.br/2009_08_16_archive.html

Foi um desafio muito bom, construtivo, pois essa realização de sequência nos possibilitou, pela primeira vez, um contato maior com o exercício da docência. Foi muito importante, pois aprendemos a lidar com as dificuldades em sala, a conviver com a diversidade de alunos que sempre vamos encontrar ao longo da profissão e lidar com o medo. Tivemos a oportunidade de sentir na prática o que é ser professor, com o lado bom e também o ruim, mas sem deixar de ser apaixonante da mesma forma. A experiência confirmou que nem tudo na vida são flores, no entanto, é preciso colher as mais belas para enfeitar o nosso jardim, pois só assim o caminho da docência será mais prazeroso.

Durante o ano de 2015, destacamos que nosso trabalho foi conhecer melhor sobre o contexto escolar. Nesse período, foi necessário cumprir 20 horas mensais desenvolvendo atividades, como algumas citadas anteriormente, ajudando na escola com o desenvolvimento de projetos e fazendo relatórios mensais sobre as aulas acompanhadas e as nossas percepções como bolsistas e docentes em formação. Durante todo o ano, esse processo foi sendo constituído, sendo mediado por coordenadores e supervisores da UFMG e, de modo especial, pelos chamados supervisores do campo, que são mais próximos a nós e têm a tarefa de nos orientar.

EXPERIÊNCIAS CONSTRUÍDAS AO LONGO DE 2016

 No segundo ano como bolsistas, em 2016, iniciamos as atividades em março. Resolvemos não mudar de escola, mas mudar de disciplina, já que a nossa área é ampla. Escolhemos a Geografia para compreender um pouco mais sobre essa disciplina tão importante e presente no nosso dia a dia, especialmente sobre sua utilização na escola e pela escola.

No mês de abril, fizemos uma atividade intitulada “Diagnóstico socioambiental e cultural”, que tinha a finalidade de proporcionar a ampliação dos conhecimentos sobre o nosso município, incluindo a atuação da escola acompanhada de acordo com as necessidades. Esse diagnóstico nos possibilitou maior conhecimento acerca de nosso município e alargou a compreensão de aspectos a partir dos quais a escola poderia atuar de modo mais incisivo, auxiliando a trabalhar com alguns problemas ali encontrados.

No mês de junho, desenvolvemos uma atividade diagnóstica com a turma D, do 7º ano do turno vespertino. A atividade consistiu em fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes acerca de alguns conceitos geográficos, tais como, relevo, clima entre outros relacionados a geografia física, que posteriormente seria trabalhado a partir de um projeto. Produzimos um questionário com 18 questões, sendo uma delas aberta, onde os estudantes teriam a oportunidade de discorrer sobre o que não foi contemplado no questionário, mas que seria relevante para o aprendizado deles.

Logo em seguida, informamos aos alunos, à professora e à direção que precisaríamos desenvolver um plano de ação e que a turma escolhida era o 7º ano, que tinha em média 30 estudantes. Nesse período, já conhecíamos bastante o contexto da escola, já tínhamos familiaridade com os estudantes e com alguns elementos que serviriam de subsídios para a realização desse trabalho.

Assim, depois de muito trabalho para a escolha do tema, passando pela organização do tempo e espaço até o planejamento e a estruturação da proposta, conseguimos produzir um esboço do projeto de intervenção pedagógica. O tema escolhido foi “Campo e Cidade” pelo fato de o turno vespertino ser bem dividido entre estudantes do campo e da cidade, além de sermos da Licenciatura em Educação do Campo e estarmos sempre buscando trabalhar essa temática na perspectiva da pesquisa.

O projeto “Campo e Cidade” tinha como subtemas: agroecologia e sustentabilidade; agricultura familiar; agronegócio; agrotóxico e trabalho. Ele foi aplicado em setembro, durante 3 aulas. Inicialmente, lançamos mão de uma mística (BOGO, 2012, p. 477)[1] para a abertura. Para tanto, riscamos com giz no chão da cantina o contorno do desenho cartográfico do mapa do Brasil, dividido por regiões político-administrativas. Levamos alguns objetos e alimentos para serem colocados dentro do desenho de cada região e instruímos os estudantes sobre a função de cada um. Enquanto os estudantes colocavam os objetos na região destinada, ouvíamos a música “Pra soletrar a liberdade”, de Leci Brandão.

Na região Norte, foi colocado limão, caju, manga e uma frase “Semear cuidado, colher futuro”, representando a agroecologia e sustentabilidade. O principal objetivo da atividade consistiu em mostrar aos alunos a importância desses dois conceitos ainda pouco abordados, mas de fundamental relevância em nossa vida.

A região Nordeste ficou com a agricultura familiar e foi representada por alface, feijão e terra, além de uma folha com a palavra “minifúndio” e a pergunta “Você sabia que 70% dos alimentos que os brasileiros consomem são produzidos pela agricultura familiar?”. O objetivo principal era informar e trabalhar a importância da agricultura familiar e que, independentemente da localidade da residência da pessoa, os alimentos por nós consumidos são produzidos a partir do trabalho camponês.

A região Sudeste tratou sobre agrotóxico, representado por uma imagem de um trator jogando veneno em uma plantação, acompanhado pela seguinte pergunta: “Você sabia que ingerimos 5,2 litros de agrotóxico por ano?”. O objetivo foi fazer o levantamento de alguns questionamentos para que os alunos discutissem e compreendessem um pouco mais sobre a presença desse veneno em nossas refeições e como isso é maléfico à saúde de todos.

A região Centro-Oeste seguiu com o subtema agronegócio. Para representá-lo, usamos a propaganda da Rede Globo “Agro é tech, agro é pop, agro é tudo”, a imagem do símbolo da multinacional Monsanto e um desenho de uma caveira humana, além de uma folha com a palavra “latifúndio”. O intuito era mostrar como a todo momento somos incentivados ao consumo de produtos provenientes do agronegócio, sendo evidenciado que é o melhor e mais eficiente, omitindo as consequências para a saúde. Sem deixar de mencionar sobre a grande existência de alimentos geneticamente modificados, procurando fazer com que os alunos compreendessem um pouco mais sobre essas tecnologias do agronegócio.

Por fim, sobre a região Sul, optamos por trabalhar com o subtema trabalho. Foram colocados no mapa fotos de trabalho em indústria, mercados, sendo o campo também representado por algumas fotos para mostrar as diferentes profissões exercidas no campo e na cidade e a importância de cada uma para todos nós da sociedade.

Por que optamos por iniciar ao projeto por um desenho do mapa do Brasil? Primeiramente, por sermos geógrafas em formação e, devido a isso, queríamos mostrar a possibilidade de trabalhar diferentes temas a partir da Geografia: regiões, localização do espaço e território por nós ocupados. Poder mostrar a aplicabilidade e importância da Geografia. Ao longo de todo o projeto, fomos debatendo sobre esses temas, que foram divididos entre as cinco regiões brasileiras. Tentamos compreender o que os alunos já sabiam e trazer mais elementos que eles não tinham conhecimento.

Como forma de avaliação, pedimos aos alunos que fizessem desenhos de acordo com algum tipo de trabalho, seja ele exercido no campo ou na cidade, mas todos com seu grau de importância. Os estudantes dedicaram-se bastante e fizeram desenhos muito lindos (Figuras 3 e 4). A maioria, com algumas exceções, demonstrou muito interesse na participação das atividades do projeto.

Figura 3: Desenho de um estudante do 7º ano, demonstrando o trabalho no campo (Arando para posterior cultivo).

Fonte: dados da pesquisa

Figura 4: Trabalho da relação campo e cidade produzido pela estudante Sabrina do 7º ano.

Fonte: dados da pesquisa

Também solicitamos a eles que fizessem uma produção escrita acerca do projeto, contemplando o que eles aprenderam, se gostaram das metodologias, dos temas e de tudo aquilo que eles não conheciam. Essa atividade poderia ser feita em forma de texto, poema, paródia, ou até mesmo desenho, deixando que a imaginação de cada um fluísse em direção ao que mais se sentisse confortável. No final, a maioria deles optou por escrever textos em prosa e representar com desenhos. Apenas um aluno fez um poema (Figura 5). Em geral, as produções nos mostraram que nosso trabalho não foi em vão, mas compreendido e muito bem aproveitado pelos estudantes.

Figura 5: Poema feito pelo estudante Matheus do 7º ano, demonstrando um pouco do aprendizado adquirido com o projeto.

Fonte: dados da pesquisa

Destacamos que os desenhos ficaram magníficos! Os estudantes representaram muito bem, fizeram com muito amor. Alguns desenhos foram de difícil leitura, pela diversidade de elementos representados. Percebemos que a maioria deles se expressou muito pela produção de desenhos.

Todo o trabalho que desenvolvemos foi apresentado no I Seminário do PIBID Diversidade, que aconteceu em 16 de janeiro na FaE/UFMG, com todos os alunos do LECampo bolsistas do programa. Apresentamos a realização do projeto, os desafios e as possibilidades, assim como seus resultados. Foi muito importante para nós, futuras docentes, apresentar nosso trabalho, fruto de muito esforço e dedicação, desenvolvido em uma escola em que fomos estudantes e que, com satisfação, voltamos para atuar enquanto bolsistas interessadas em aprender um pouco mais sobre a docência.

O QUE DEIXAMOS E LEVAMOS: CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Sobre o que deixamos e o que levamos do período que passamos na escola, não é possível chegarmos a uma conclusão única, mas acreditamos que, de alguma forma, contribuímos para a formação desses educandos, em especial. Trocas de saberes se deram em todos os encontros, observações e conversas sejam em sala de aula ou em outros ambientes da escola

Mais do que aquilo que deixamos, podemos dizer sobre o que levamos, como aprendizados, amizades, críticas formativas construídas ao longo desse percurso, acolhimento que recebemos de algumas pessoas, formação profissional construída a partir do contato com os vários tipos de sujeitos, carinho transmitido por alguns alunos, discórdias vividas com outros – enfim, muitas experiências

Levamos também as muitas frases que escutamos nesse período de professores, alunos, funcionários e direção. As mais recorrentes: “Pensei que vocês eram alunas”; “Você escolheu ser professora? Ah não, procura outra coisa melhor”; “Você vai passar raiva, viu”; “Quantos anos você tem?”; “Você tem que ficar na sala dos professores, na sua sala”, sendo esta última frase proferida pela voz doce e suave da vice-diretora do turno vespertino, sempre acolhedora. Também houve a frase “Você pensa que é professora, mas não é,não!”, que veio de um estudante e nos doeu profundamente, deixando-nos sem reação, entre outras que nos marcaram. Levaremos várias memórias construídas ao longo desses dois anos, memórias que nos fizeram crescer pessoal e profissionalmente.

Para finalizar, destacamos que, diante dos desafios e das possibilidades que o exercício da docência nos apresentou nesse período, utilizamos como resposta o poema “A Esperança”, de Augusto dos Anjos. Os versos nos trazem a esperança que vem do verbo esperançar, e não do verbo esperar. Quando esperamos, nada muda, mas quando buscamos, corremos atrás, construímos novos caminhos, a realidade se torna diferente, abrem-se novas formas de visão e possibilidades de transformações. E é isso que buscamos na docência: construir essa esperança diferente!

A Esperança

Augusto dos Anjos 

A Esperança não murcha, ela não cansa,

Também como ela não sucumbe a Crença,

Vão-se sonhos nas asas da Descrença,

Voltam sonhos nas asas da Esperança.

 

Muita gente infeliz assim não pensa;

No entanto o mundo é uma ilusão completa,

E não é a Esperança por sentença

Este laço que ao mundo nos manieta?

 

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,

Sirva-te a Crença do fanal bendito,

Salve-te a glória no futuro – avança!

 

E eu, que vivo atrelado ao desalento,

Também espero o fim do meu tormento,

Na voz da Morte a me bradar; descansa!

REFERÊNCIAS

AUGUSTO DOS ANJOS. A Esperança. In: ______. Eu e outras poesias. 42. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Disponível em:<https://goo.gl/zVuYul>. Acesso em: 23 fev. 2017.

BOGO, A. Mística. In: CALDART, R. S. et al. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio;São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 475-479.

[1]A mística na militância é uma forma de mostrar a luta dos povos do campo, na resistência e persistência em busca de seus direitos, demarcação de territórios. A mística não somente na luta, mas na vida é sinônimo de animação e nos energiza e nos motiva para “viver a causa até o fim”.

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