StockSnap Pixabay Texto 03 Os Sentidos E Os Significados

Os sentidos e os significados da docência na visão de alunos em formação docente em EAD.

Simone Guimarães Custódio

Simone Guimarães Custódio

Possui Pedagogia (2011), pós graduada em Psicopedagogia Institucional (2012) e Metodologia para a EAD (2013) pela Universidade Anhanguera Uniderp. Mestranda em Educação (2018) pela Universidade de Taubaté – UNITAU. É professora efetiva (2018) de ensino fundamental básico I na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e docente de Apoio Presencial (2016) na Universidade de Taubaté, no Núcleo de Educação à Distância.

E-mail: edcristasimone@gmail.com

Marcia-Maria-Dias-Reis-Pacheco

Márcia Maria Dias Reis Pacheco

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade de Taubaté (1992), Mestrado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e Doutorado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade de Taubaté efetivo (2010), lotado no Departamento de Pedagogia, concursada na disciplina de Didática com atuação na graduação e pós-graduação.Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Didática, Didática do Ensino Superior e Psicologia da Educação. Atua como Supervisor de Ensino pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Compõe o corpo permanente de docentes do curso de Mestrado Interdisciplinar de Desenvolvimento Humano: formação, políticas e práticas sociais. Suas Áreas de Pesquisa são: Formação de Professores, Avaliação Educacional e Políticas Públicas.

E-mail: marcia.pacheco.dr@gmail.com

Introdução

A revolução tecnológica chegou às salas de aula da universidade e não se pode negar que ela tem transformado consideravelmente a prática docente. Nesse contexto de uso intensivo das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), surge a modalidade de ensino que traz consigo elementos que favorecem a acessibilidade de escolarização quando se oferecem cursos na modalidade de Educação a Distância (EaD).

A formação docente, no contexto da EaD, requer do seu interlocutor, a revisita de sua metodologia de ensino no sentido de que o professor, nessa modalidade, não mais se apoia, essencialmente, nas aulas expositivas, mas, sobretudo, necessita organizar sua práxis de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos apoiados em uma nova metodologia de estudo e organização pessoal que ofereça também a possibilidade de construir seu próprio conhecimento, organizando as situações didáticas com base em sua própria experiência.

Tais características da EaD, enquanto na formação, podem dar ao estudante a falsa percepção de “facilidade” ou ausência de desafios a serem superados no exercício de sua profissão.  E, diante disso, compreender os sentidos e significados que os alunos atribuem à docência, enquanto estão na fase de sua formação inicial, pode, além de, promover a reflexão sobre a prática docente em seus desafios e possibilidades, propor uma análise mais aprofundada sobre a constituição do “ser professor”, tendo em vista a qualidade da formação no processo de construção e aquisição do conhecimento. Outra contribuição que esta pesquisa traz é a possibilidade de refletir sobre a grande procura por cursos de licenciatura em detrimento da baixa atratividade da carreira docente.

Para este artigo, organizamos um recorte da pesquisa feita com 195 alunos matriculados em cursos de licenciatura de uma universidade do Vale do Paraíba Paulista, que consistiu em identificar o perfil geral desse público e em conhecer as suas percepções a respeito da docência.

Conhecer o perfil do aluno constitui-se parte importante da pesquisa, pois este torna-se o suporte para a análise que se constrói a partir da abordagem sócio-histórica, que define a palavra como unidade do pensamento verbal e da fala intelectual, ou seja, a “fala” expressa na palavra com significado que é influenciado pelo contexto social e histórico (VYGOTSKY, 2005).

Um panorama histórico sobre a educação a distância

De acordo com Bates (2016), a revolução tecnológica dos últimos trinta anos influenciou completamente o ensino formal, transformando sua maneira de ser transmitido. Da comunicação oral, um dos primeiros meios de ensino, às mensagens ou tweets (tuítes) que permeiam as redes sociais, diversas tecnologias permearam o ambiente educacional.

Bates (2016, p. 51) considera que “a educação tem sido uma espiral descendente” e afirma que a trajetória dos recursos tecnológicos, no âmbito mundial, essencialmente favoreceram a existência da EaD em nossos dias.

Não existe um consenso sobre quais foram as experiências que marcaram o início da EaD, no entanto, a sua história se confunde com a história da revolução tecnológica, exatamente pela criação e desenvolvimento dos recursos tecnológicos que foram, e ainda são, aplicados na educação (BATES, 2016; CASTELLS, 1999).

Moran (2009) indica que a história da EaD é marcada por três gerações, caracterizadas por momentos de inovação ou criação de recursos tecnológicos. Schwab (2018) acrescenta o surgimento de uma quarta geração, nas duas últimas décadas, em função do grande desenvolvimento tecnológico da Indústria 4.0.

Esses recursos tecnológicos são definidos de acordo com a definição de Mattar (2014), que explica não se tratar apenas de equipamentos eletrônicos, mas de qualquer recurso que possibilite a transmissão de conhecimento que possa acontecer independentemente do tempo e do espaço, pois permite que o conhecimento possa ser “armazenado” e “transportado”.

Essas gerações são caracterizadas pelos seguintes elementos:

Figura 1 – Gerações da Eduação a Distância
Fonte: Baseado em MORAN (2009) e SCHWAB (2016).

A primeira geração é identificada pelo ensino por correspondência, baseada em textos e exercícios que eram enviados pelo correio. A segunda geração começa a utilizar o rádio e a TV e os videocassetes e tem, nos anos de 1980, o seu ápice, difundindo cursos de ensino fundamental e médio e telecursos profissionalizantes. Entretanto, com o alto custo de criação e distribuição de vídeos e a chegada da compressão digital e a alta velocidade de acesso à internet, é que surge, então, a terceira geração, no final dos anos 90, que utiliza o computador para a aprendizagem automática ou programada, que evolui para a que faz uso de redes de computadores que permitem a interação / comunicação entre alunos e professores. (MORAN, 2009).

Em 1991, com o lançamento a World Wide Web, os usuários finais têm a permissão de criar e ligar documentos, vídeos e as diversas mídias, sem a necessidade de transcrever em códigos específicos de computador, e isso permite o desenvolvimento dos primeiros Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).

Os primeiros cursos totalmente on line começam a aparecer em 1995 […] oferecem um ambiente de ensino on line em que o conteúdo pode ser carregado e organizado, e proporcional ‘espaços’ para objetivos da aprendizagem, atividades dos alunos, lições e fóruns de discussão (BATES, 2016, p. 257).

Sampaio, Neves e Jordão (2012) consideram que o processo de solidificação da EaD no Brasil teve início com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996, mas só foi estruturado a partir de 2000. A LDB de 1996 é um marco fundamental para a análise da evolução da legislação da modalidade de EaD. Desde o princípio de sua consolidação, a EaD foi considerada por alguns educadores como um meio que possibilitaria aos docentes uma formação crítica e integral em espaços democratizados e colaborativos.

O primeiro registro de cursos de graduação a distância feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e divulgado no Censo de Educação Superior no ano de 2000 apontou a oferta de 10 cursos de licenciatura na área da Educação, com 5.287 alunos ingressantes. Comparando-se com os últimos dados divulgados pelo INEP, referentes ao ano de 2017, houve crescimento de mais de 7.720%, conforme os dados do portal do instituto que podem ser observados na Tabela 1.

Tabela 1 – Crescimento da oferta de cursos de graduação e matrículas em cursos de formação docente em EaD no Brasil nos últimos 17 anos – 2017
Fonte: INEP, Sinopse Estatística da Educação Superior. Inep, 2018. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse.

O perfil do aluno EaD

Para conhecer o perfil do aluno que estuda em EaD, foram entrevistados alunos das licenciaturas oferecidas na modalidade EaD de uma universidade que tem mais de 60 anos de atuação no ensino superior, com maior oferta de cursos presenciais, mas que, desde 2009, passou a oferecer também os cursos de graduação na modalidade em EaD. As entrevistas foram realizadas em três polos localizados em diferentes cidades do Vale do Paraíba Paulista e Litoral Norte de São Paulo, onde a instituição está localizada.

A partir dos dados coletados, as características dos alunos participantes foram organizadas em três aspectos, a saber: (1) social, (2) profissional e (3) educacional, conforme a Tabela 2:

Tabela 2 – Perfil do aluno de licenciatura na modalidade em EaD

Fonte: organizado pela pesquisadora (2018), a partir dos dados coletados em pesquisa.

Os sentidos e significados

Os sentidos e os significados são construídos pelo próprio indivíduo, uma vez que a comunicação dessas experiências se torna relevante e adquire maior significado após serem relembradas, pois as palavras estão ligadas às experiências e ao contexto delas. As palavras representam a história do indivíduo e também de suas relações sociais. Elas podem se alterar na forma, porém, não perdem a sua essência (VYGOTSKY, 2001).

Para compreender a linguagem do homem é necessário entender e diferenciar os dois aspectos que estão ligados à fala, o significado e o sentido. Em visão a fala evolui por dois planos, a fala exterior e a fala interior. O significado está relacionado à fala interior, que apresenta o aspecto semântico, no qual as palavras morrem à medida que geram o pensamento. Já a fala exterior, o pensamento é expresso por palavras, e está relacionada com a fonética e a questão gramatical que origina o sentido das palavras.

A fala interior é a fala para si mesmo, a fala exterior é para os outros (…) a fala exterior consiste na tradução do pensamento em palavras, na sua materialização e objetificação. Com a fala interior, inverte-se o processo, a fala interioriza-se em pensamento (VYGOTSKY, 2005, p. 170).

Os significados das palavras são construídos pelo próprio indivíduo, por meio de sua própria história e de suas relações sociais. E por considerar que a comunicação e a socialização de suas experiências estão ligadas ao contexto, o significado das palavras pode se alterar sem perder a essência.

A visão positiva a respeito do profissional e de suas ações podem influenciar diretamente na escolha da profissão docente. Como afirma Carlos Marcelo, “os professores entram no programa de formação com crenças pessoais acerca do ensino, com imagens de bom professor, imagem de si mesmos como professores, e a memória de si mesmos como alunos” (MARCELO, 2009. p. 116).

Para essa análise foi solicitado aos entrevistados que respondessem à questão aberta ao final do questionário, pela qual apresentariam a sua definição pessoal a respeito do que é “ser professor” e também que fizessem uma descrição de como ele(a) se imaginava como professor(a).

As respostas foram analisadas pela metodologia denominada de núcleos de significação (AGUIAR, OZELLA, 2006), que se preocupa em apreender os sentidos e significados expressos, observando a dimensão externa da fala.

A análise permitiu a organização de quatro núcleos de significação, conforme o Gráfico 1.

Gráfico 1 – Como os alunos veem a docência
Fonte: organizado pela pesquisadora (2018), a partir dos dados coletados em pesquisa.

O primeiro núcleo representou 26% dos entrevistados. Os alunos com esse primeiro perfil veem à docência como uma oportunidade de formação crítica do cidadão. Demonstram uma visão otimista da prática docente, destacando características importantes e necessárias sobre o profissional. O seu foco está no cumprimento de sua função social, ressaltando que cumprir seu papel é fazer a diferença na vida das pessoas, utilizando os meios disponíveis para isso.

Os indicadores principais foram Expectativa, Formação, Transformação, Prática, Aprendizado, Trabalho, Profissional, Cidadãos e Educação de Qualidade. O aluno 36 expressa em sua fala essa visão.

Estou buscando acrescentar na sala de aula, fazer a diferença na busca de uma educação de qualidade formando cidadãos, pois só a educação pode fazer seres humanos melhores e melhorar a cultura e educação de um país. (ALUNO_36).

O segundo núcleo representou 30% dos alunos. Aqui foram agrupadas as falas que apresentaram termos relacionados com afeto, que indicam uma escolha pela profissão por amor ou vocação e que sugerem que o cotidiano ou a prática docente poderá transformar a vida do discente. Esse grupo de alunos espera desenvolver a sua prática profissional à medida que exercerem à docência. Acredita que na relação com o aluno poderá desempenhar bem a sua função. A fala do aluno 40 apresenta um tom emotivo quando descreve como se vê no exercício de sua docência.

Como professora me imagino fazendo as diferenças na vida dos meus alunos. Quero trabalhar de forma afetiva e me dedicar ao máximo para planejar as minhas aulas, de acordo com as necessidades dos meus alunos. Acredito que nesta profissão o mais relevante é fazer com amor, gostar do que faz, pois o professor é fundamental no desenvolvimento moral e na aprendizagem dos alunos (ALUNO_40).

O terceiro núcleo representou 18% dos alunos. Esses alunos demonstram uma visão de aprendiz. Reconhecem a necessidade de estar sempre buscando o conhecimento para que possam melhorar, ampliar e reciclar a sua prática. Eles acreditam que ser professor é estar em constante busca de conhecimento, ampliando o repertório, reciclando e atualizando a bagagem teórica adquirida na formação inicial.

Um eterno estudante, na busca “eterna” do entendimento de métodos e técnicas por melhorar o processo do ensino/aprendizado para tomar um pensador crítico todo(a) aluno(a) que eu obtiver oportunidade de guiar para a construção da vida. (ALUNO_34)

O quarto núcleo representou 26% dos alunos. A visão desses entrevistados destacou-se não apenas pela visão saudável da importância da prática docente, mas, sobretudo, pela firmeza da convicção acerca da necessidade de formação robusta e adequada. No entanto, essa parece ser uma visão para o outro, pois, ao darem seus depoimentos, não aparentam ter certeza de que concluirão essa tarefa com êxito. Alguns estão fazendo o curso por motivos diversos que não estão necessariamente ligados à realização pessoal e não se veem propriamente como agentes de transformação pela educação como os entrevistados descritos nos outros núcleos se afirmam.

Admiro os professores e os que estão sempre em busca de novos conhecimentos. Em prática, costumo sempre estar envolvida com as pesquisas, trabalhar com coordenadores pedagógicos, orientadora educacional e diretor. São muitos os aprendizados, é uma área que me despertou muito, o administrativo pedagógico, ainda não decidi sobre as expectativas futuras, mas tenho certeza que a área da Educação é surpreendente com cada história de vida, de cada aluno que conhecemos ao longo deste percurso! (ALUNO_49).

Ao final das entrevistas, utilizando a técnica de completar frases, com vistas a compreender a fala do indivíduo em seu universo e contexto histórico e social, foi solicitado que o entrevistado completasse a frase: “Ser professor é…” com palavras ou frases pequenas que sintetizassem o seu conceito ou valor a respeito das expectativas pessoais dos entrevistados em relação à prática docente. Essa técnica nos permite traçar um perfil geral a respeito dos sentidos que o indivíduo possui em relação a um determinado assunto sintetizada pela linguagem. Vygotsky (1996) explica que a constituição cultural do indivíduo é expressa pela linguagem que está diretamente relacionada com a constituição do pensamento.

A relação entre o pensamento e a palavra é um processo vivo; o pensamento nasce através das palavras. Uma palavra desprovida de pensamento é uma coisa morta, e um pensamento não expresso por palavras permanece uma sombra. A relação entre eles não é, no entanto, algo já formado e constante; surge ao longo do desenvolvimento e também se modifica (VYGOTSKY, 1996, p. 189).

As definições do “ser professor”, na maioria das falas, apresentam um tom afeto / emotivo, como se o conhecimento tivesse internalizado e a prática docente se constituísse numa prática libertadora para si e para o outro. Centram-se em termos como  “doar-se”, “transferir conhecimento”, “orientar”, “instruir” e “direcionar os alunos”.

De certo modo refletem um aspecto da pedagogia da libertação de Paulo Freire (2001), que se referencia no gênero humano em sua complexidade, objetivando a transformação da vida a partir dos espaços, experiências, culturas e vida social de qualquer indivíduo afirmando que a educação que acontece por meio da experiência que sai de dentro e propõe-se a transformar o outro. Alguns exemplos:

Ser professor é…
“É amar. Cuidar do aluno.” (ALUNO 5).
“Eu penso que ser professor é fazer a diferença na vida de uma pessoa.” (ALUNO 67).
“É você conduzir uma pessoa. Ser uma pessoa que vai mostrar o caminho.” (ALUNO 135).
“É ser aquele que vai cuidar e dar a direção para um ser humano ter a oportunidade de fazer ou transformar a vida.” (ALUNO 169).

Considerações finais

A EaD transforma o “ser aluno” não apenas no aspecto físico ou em relação ao tempo, mas nos processos de aprendizagem e interação. Nesse tipo de formação, além da interação entre os sujeitos: aluno-professor e aluno-aluno, é necessário o estímulo das relações e interações entre aluno-informação, aluno-tecnologia, professor-informação, professor-tecnologia e entre professor-professor, uma vez que esses diferentes tipos de interação em conjunto possibilitam a construção do conhecimento de forma a se tornar colaborativa.

Os dados apresentados revelaram que, para o aluno em formação docente em EaD, há uma significativa mudança na dinâmica do processo de ensino aprendizagem sem, contudo, alterar as concepções que o indivíduo tem a respeito do “ser professor”. O aluno em formação docente em EaD em seu processo de construção identitária valoriza o processo de aquisição do conhecimento com ênfase no afeto, constituído na relação em detrimento do reconhecimento social ou profissional.

Seja presencial, seja a distância, o desejo de fazer diferença na vida do outro ainda é definitivo na escolha da profissão de professor, o que nem sempre é motivo suficiente para a permanência no exercício dela. Entretanto, a escolha da modalidade está mais relacionada aos aspectos econômico-sociais do que conceituais.

Na visão dos alunos entrevistados, “ser professor” é ser aquele que transforma. Estar em constante processo de aprendizagem, crescer com a experiência do aluno, capacitar pessoas para a vida pessoal e profissional, estimular o cérebro das pessoas.

 

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Wanda Maria Junqueira; OZELLA, Sergio. Núcleos de Significação como Instrumento para a Apreensão da Constituição dos Sentidos. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, Conselho Federal de Psicologia, v. 26, n. 2, p. 222-245, jun. 2006.

BATES, A. W. Tony. Educar na Era Digital: design, ensino e aprendizagem. Tradução: João Mattar et al. São Paulo: Artesanato Educacional, 2016.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Atualização para a 6ª edição: Jussara Simões – (A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 1). São Paulo: Paz e Terra, 1999.

FREIRE, P. A pedagogia da libertação.. Ana Maria Araújo; Ivanilde Apoluceno de Oliveira. (org.). São Paulo: Paz e Terra, 2001.

INSTITUTO NACIONAL de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior: sinopse estatística – 2017 / INEP – Brasília: O Instituto, 2003. 476 p.: il., tab. Disponível em http://portal.inep.gov.br/sinopses-estatisticas. Acesso em: 18 jul. 2017.

MARCELO, C. Desenvolvimento Profissional: passado e futuro.  Sísifo: Revista de Ciências da Educação, n. 8, p. 7-22, jan./abr. 2009.

MATTAR, J. Guia de Educação a Distância. Cengage Learnim: Portal Educação, São Paulo, 2014.

MORAN, J. M. Modelos e avaliação do ensino superior a distância no Brasil. Educação Temática Digital. [s.l.], v. 10, 2009.

SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

SCHWAB, Klaus. Aplicando a quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2018. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/577180- industria-brasileira-2-5-o-futuro- do-brasil-no-contexto-da-revolucao-4-0-entrevistaespecial-com-fabio-do-prado. Acesso em: 23 jan. 2019.

PORTO, Alzira S.; NEVES, Maialú F.; MACHADO, Michele J. Educação a distância na formação de professores: ranços e avanços. Brasília-DF: Universidade Católica de Brasília,  2012. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2012/anais/283f.pdf.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. In: COLE, M. et al. (org.). São Paulo: Martins Fontes, 2007.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Imagem de destaque: StockSnap/Pixabay

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *