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Cinco universidades públicas do Rio de Janeiro sob análise do lúdico: afinal, qual é o seu lugar?

Jonathan Fernandes de Aguiar

Jonathan Fernandes de Aguiar

Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Educação (UFRJ). Psicopedagogo e Especialista em Educação Inclusiva pela Faculdade de Educação São Luís (FESL). Normalista pelo Instituto de Educação Carmela Dutra (IECD). Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFRJ) sendo bolsista CAPES. Pesquisador do Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio à Participação e à Diversidade em Educação (LaPEADE/UFRJ) e no Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (OIIIIPE). Atuou como professor da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental em instituições públicas e privadas na cidade do Rio de Janeiro, como também no Colégio de Aplicação (CAp-UFRJ). Professor convidado e orientador do Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), do curso de Pós-graduação Especialização em Educação Física Escolar na Perspectiva Inclusiva, vinculado a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD-UFRJ).

E-mail: escritorjonathan@gmail.com

Maria Vitória REDIMENSIONADA

Maria Vitória Campos Mamede Maia

Professora Associada da UFRJ em Psicologia da Educação, Professora do Programa de Pós-graduação em Educação da UFRJ, Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005), Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986). Graduada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (1998) e em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982).

E-mail: mariavitoria.ufrj@gmail.com

Introdução

Este texto traz algumas reflexões sobre o lúdico nos cursos de formação docente, especificamente o curso de Pedagogia. O curso de Pedagogia no Brasil, desde 1939, passou por diversas reformulações curriculares, o último marco em 2006, quando forma instituídas as diretrizes curriculares, inaugurando uma nova fase para o curso. Assim, aquele que hoje cursa Pedagogia poderá atuar no ensino, na organização e na gestão do trabalho pedagógico em diferentes contextos educacionais (CRUZ, 2011). Com esse breve cenário, houve reformulações nas ementas das disciplinas, criação de disciplinas para contemplar a formação de um Pedagogo nos espaços escolares e não escolares.

Em função disso, surgem algumas questões, as quais se pretende responder ao longo deste artigo: qual é o lugar do lúdico no curso de Pedagogia das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro? Existem disciplinas no curso de Pedagogia que abordam o lúdico?

Essas questões emergiram das vivências de um dos autores deste texto quando era estudante do curso Pedagogia e se deparou com afirmações de graduandos de que o lúdico não habita o Ensino Superior, nesse caso o curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nessa mesma perspectiva, essa afirmação pode ser vista no trabalho de conclusão de curso “A importância do lúdico na formação do professor de Educação Infantil” (SILVA, 2010, p. 44), ao dizer que “muitos cursos de formação de professores não incluem o lúdico em seus currículos”.

Nesse contexto, o objetivo deste artigo é identificar o lugar do lúdico no curso de Pedagogia das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro. Esta pesquisa é de cunho qualitativo, do tipo análise documental (IVENICKI; CANEN, 2016; GODOY, 1995). A coleta de dados se deu nos sites das cinco universidades públicas, a saber: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – subdividida em três campi – Maracanã, Baixada Fluminense e São Gonçalo; a coleta de dados foi realizada no período de janeiro a março de 2016. As fontes utilizadas foram o currículo do curso de Pedagogia e as ementas das disciplinas que são ofertadas por esse curso nas universidades mencionadas.

Lúdico

Nos últimos cinco anos, tem-se ouvido, na prática extensionista, de pesquisa e atuação docente dos autores, que aqueles que escolheram a docência como profissão, atuando na Educação Infantil ou nos anos iniciais do Ensino Fundamental, devem ser lúdicos.  Às vezes, tais professores ou discentes, quando são questionados sobre o que seja ser lúdico, associam essa forma de ser às palavras brincar, criatividade e diversão.

Ao pesquisar no dicionário (AURÉLIO, 2009), o significado do termo lúdico encontra-se ligado a uma ação com a finalidade de desenvolver algo por meio da diversão, da interação, envolvendo a dança e os jogos.  Tal conceituação não consegue contemplar o amplo significado de sua terminologia, que pode ser fundamentado pelo campo da Cultura, Sociologia, História, Filosofia, Psicologia, Epistemologia, Pedagogia e Psicanalítico (SILVA; SÁ, 2013; NEGRINE, 2001).

Apesar dos diversos significados que o termo lúdico pode apresentar, conhecê-los permite-nos romper com as associações unilaterais ao universo infantil e direcioná-lo a qualquer ser humano, principalmente no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem. Com o exposto, retoma-se à pergunta central: o que é lúdico?

Huizinga (2014, p. 41) define que “o termo lúdico vem do latim ludus, que abrange os jogos infantis, a recreação, as competições, as representações litúrgicas e teatrais, e os jogos de azar”. Esse mesmo autor destaca que o termo lúdico é intrínseco ao brincar e garante que isso seja desenvolvido em toda a vida do ser humano. Antes de o homem se tornar Homo sapiens (um ser racional, um ser pensante que conhece e aprende), Homo faber (aquele que faz e produz), ele se constitui como Homo ludens (o ser que brinca e que cria) (HUIZINGA, 2014). Desse modo, ser lúdico está na essência do ser humano.

Se o lúdico é inerente ao ser humano, logo este não remete somente à infância, mas também ao adulto que se insere no espaço de formação docente. De acordo com Maia, Salgado e Ribeiro (2014) lúdico:

[…] significa brincar e igualmente criar vínculos. Esse brincar, em seu sentido mais ampliado, seja pelos jogos, expressões artísticas e / ou brincadeiras, propicia e facilita a aprendizagem, bem como o desenvolvimento pessoal da criança e sua inserção no meio social e cultural. Em termos educativos, o brincar e os jogos funcionam como ferramentas chave para o processo de aprendizagem significativo e bem-sucedido, visto que desenvolve o interesse dos alunos pelas atividades desenvolvidas, gerando um aprendizado intenso não somente do que é transmitido em sala de aula, mas de lições da vida, pela vida e para a vida. (p. 52-53).

Nesse contexto, duas questões estão postas: a) nos espaços de formação docente, há momentos em que o brincar é posto?; e b) existem disciplinas que propiciam a discussão sobre o que é lúdico, ludicidade, jogos e brincadeiras? Se as respostas a essas perguntas forem positivas, possivelmente o lúdico existe, mas ele só ganha visibilidade se em cada proposta ou ação houver o envolvimento daquele que brinca, joga e / ou cria: o ser humano.

Na década de 90, as pesquisas de Santos e Cruz (1997) já traziam a discussão que os cursos de formação docente deviam introduzir na sua base curricular a formação lúdica em articulação de teoria e prática. Mas será que os cursos após suas diversas reformulações curriculares foram capazes de contemplar as discussões sobre o lúdico? Para responder essa questão, foi realizado um levantamento curricular a ser aprofundado mais adiante.

Salienta-se que esta pesquisa se justifica por defender que o lúdico na formação do Pedagogo facilita a aprendizagem, desenvolve a socialização, amplia o repertório cultural de cada indivíduo. É necessário que, durante a formação daqueles que escolheram a docência, se brinque e “não apenas conheça o significado do brinquedo para o desenvolvimento da criança” (ALBUQUERQUE, 2012, p. 96). Ao vivenciar processos de ensino e aprendizagem lúdicos, cada discente entenderá de forma mais aprofundada o escopo do lúdico.

Disciplinas cujo bojo de discussão são o lúdico, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, no âmbito da formação docente, contribuem para o professor sentir-se mais preparado para trabalhar com crianças (LOMBARDI, 2016). Semelhantemente, Santos e Cruz (1997, p. 13-14) acreditam que a formação lúdica valoriza “a criatividade, o cultivo a sensibilidade, a busca da afetividade, a nutrição da alma”, sobretudo para o adulto que, ao compreender o lúdico como processo de desenvolvimento humano, amplia o conhecimento de si, de suas potencialidades, limitações diante de um jogo, brinquedo ou qualquer outra atividade / ação em que esteja envolvido.

Espera-se que os espaços de formação docente garantam aulas e disciplinas cujo foco seja o desenvolvimento do pensamento crítico, autoral e reflexivo de cada indivíduo, para que se reflita sobre a prática pedagógica, relacionando com a teorização e vice-versa. Pensar, fazer e refletir sobre o lúdico na formação docente diz respeito à condição humana, à sua própria essência, de maneira a “descobrir o lúdico que está dentro de todos nós e incorporá-lo na nossa forma de ser e estar no mundo” (NEGRINE, 2001a, p. 44).

A pesquisa

Para o entendimento sobre o lugar do lúdico nas universidades públicas do Rio de Janeiro, esta seção apresenta o caminho metodológico deste trabalho. Esta pesquisa é do tipo ‘análise documental’, por explorar o currículo do curso de Pedagogia e as ementas que abordam o lúdico na formação docente (IVENICKI; CANEN, 2016; GODOY, 1995).

A coleta de dados ocorreu no ano de 2016, no período de janeiro a março. Para a realização da investigação, optou-se por acessar o sítio eletrônico de cada universidade envolvida neste estudo, com a intenção de compreender o lugar do lúdico do curso em questão. Para isso, os currículos disponíveis nesses sítios eletrônicos foram acessados e aqueles que não encontravam ali para serem baixados foram transcritos em uma planilha do programa Excel.

Em continuidade, para sistematização e análise das fontes, houve o levantamento das disciplinas e ementas que mencionassem os termos: lúdico, ludicidade, criatividade, jogo, brincar, brincadeira e brinquedo. Desse modo, consegue-se mapear como o lúdico aparece nas disciplinas do curso de Pedagogia.  A escolha dessas palavras se deu por elas serem mencionadas ao longo deste artigo e por fazerem referência ao campo semântico do termo lúdico.

Resultados e análise da pesquisa

Foram encontradas 16 disciplinas obrigatórias e 8 optativas / eletivas, como sintetizado na tabela a seguir, com as palavras relacionadas ao termo lúdico, Salienta-se que a

UFF, em função de não deixar disponíveis na internet o currículo nem as ementas, foi a única universidade que não foi possível destacar o uso dos termos buscados.

Tabela 1 – Disciplinas obrigatórias e optativas / eletivas das universidades públicas do RJFonte: Dados de pesquisa (2016)

Nos próximos parágrafos, é apresentada busca feita nas respectivas ementas do curso de Pedagogia, sistematizando os dados em quadros, com os nomes das disciplinas ofertadas pelos cursos, seguido de seu ementário. O Quadro 1 apresenta, dessa forma, os dados coletados da UFRJ, com seis disciplinas que trabalham com o lúdico e suas variações (brincar, jogo, brinquedo, criatividade).

Quadro 1 – Disciplinas da UFRJFonte: Dados de pesquisa (2016).

Com base no Quadro 1, observa-se que a disciplina Jogos e Brincadeira envolve a importância do brincar no desenvolvimento infantil, no contexto escolar e nos espaços não formais ao citar a brinquedoteca. Nas disciplinas de Prática de Ensino, abordam o lúdico de maneira específica ao explicitar o desenvolvimento da criatividade para a realização do trabalho pedagógico docente. Igualmente em Práticas Educacionais na Creche, cita a brincadeira para a interação com as crianças de 0 a 3 anos. A discussão sobre jogo, um dos aspectos do lúdico, é trazida à baila em Formação Estética, Artística e Cultural da Educação.

Na UNIRIO, cinco disciplinas apresentaram resultados de busca:

            Quadro 2 – Disciplinas da UNIRIOFonte: Dados de pesquisa (2016).

De acordo com o Quadro 2, observa-se que o lúdico é mencionado em duas disciplinas de matemática, com diferentes finalidades: construir conceitos matemáticos, desenvolver a apropriação de saberes e práticas da docência da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, como também elaborar jogos e diferentes tipos de materiais que envolvam a matemática. Na disciplina Arte e Educação, identifica-se o papel do jogo dramático para o trabalho com a criança, a realização de um trabalho sobre o conceito de jogos de linguagem e, por último, em Psicologia, Envelhecimento e Educação ao destinar espaço para a discussão sobre envelhecimento e criatividade.

Na UERJ e seus campi, obteve-se o seguinte resultado:

Quadro 3 – Disciplinas da UERJFonte: Dados de pesquisa (2016).

De acordo com o Quadro 3, o lúdico perpassa as discussões sobre infância, criança, o processo de escolarização e vai além do repertório infantil, priorizado na formação humana pela disciplina Educação, Artes e Ludicidade III. Observa-se ainda que o estudo do lúdico não é restrito a sua ação (ludicidade), mas à compreensão do seu significado, conceito e função como é descrito na disciplina Processos Lúdicos e Criativos no Desenvolvimento e na Aprendizagem.

Na UFRRJ, não há nenhuma disciplina obrigatória que apresenta a palavra lúdico e suas variações, mas há duas disciplinas optativas: Infância e Cultura; e Dinâmicas de Grupo. Essas trazem para a discussão o brinquedo e a brincadeira como espaço de construção da linguagem e subjetividade da criança e a criatividade como algo que propicie a integração de grupos.

Quadro 4 – Disciplinas da UFRRJFonte: Dados de pesquisa (2016).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se nesta pesquisa que o lúdico habita o espaço da formação dos discentes em Pedagogia das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro: UFRJ, UNIRIO, UFRRJ e UERJ. Não foi possível identificar o lugar do lúdico na UFF, pela falta de dados disponíveis no sítio eletrônico. Acredita-se, porém, que o tema tratado neste artigo seja discutido também nessa instituição, principalmente ao se referir ao campo da formação docente, especificamente a licenciatura plena em Pedagogia, curso em que se discutem práticas pedagógicas, currículo, processo de ensino e aprendizagem. Se nas outras instituições são ofertadas disciplinas que aprofundam os estudos da docência nos espaços formais e não formais de ensino, logo é plausível que o lúdico componha, de alguma forma, o currículo do curso de  Pedagogia da UFF.

Independentemente de as disciplinas mencionarem a palavra lúdico ou suas variações (jogo, brincadeira, brincar, criatividade) tal discussão foi introduzida no currículo do curso de Pedagogia sob diversos enfoques: Educação Infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos, como também no contexto informal de ensino e sem restringi-lo à infância. O lúdico na formação docente diz respeito não somente à descrição curricular, sua existência é marcada pelo envolvimento do ser humano. Com isso, são necessários futuros desdobramentos sobre o tema, como a observação do cotidiano universitário para que se compreenda a ação docente nas disciplinas que mencionam o lúdico.

 

 

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, C. C. B. A compreensão dos futuros educadores sobre ludicidade: (des)preparados para a atuação docente? Dissertação. (Mestrado em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de São João Del Rei, São João Del-Rei, 2012.

AURÉLIO, B. H. F. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 7 ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2009.

CRUZ, G. B. da. Curso de Pedagogia no Brasil: história e formação com pedagogos primordiais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas. V. 35, n. 3, São Paulo: mai/jun, 1995.

HUIZINGA, J. Homo ludens. São Paulo: Perspectiva, 2014.

IVENICKI, A; CANEN, A. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Editora Ciências Modernas, 2016.

LOMBARDI, L. M. S. dos S. O brincar na formação inicial de pedagogos. In: KISHIMOTO, T. M.; SANTOS, M. W. dos. (Org.). Jogos e Brincadeiras: tempos, espaços e diversidade. (Pesquisas em Educação). São Paulo: Cortez, 2016.

MAIA, M. V. C. M.; SALGADO, N. C. L; RIBEIRO, M. S. G. Para que reaprender a aprender? Repensando a arte de ensinar e aprender. In: MAIA, M. V. C. M.  (Org.) Criar e Brincar: o lúdico no processo de ensino aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.

NEGRINE, A. Recreação na hotelaria: o pensar e o fazer lúdico. Caxias do Sul: EDUCS, 2001a.

NEGRINE, A. Ludicidade como ciência. In: SANTOS, S. M. dos (org). A Ludicidade como ciência. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001b.

SANTIN, S. Educação Física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre, RS: ESEF – UFRGS, 2001.

SANTOS, S. M. dos; CRUZ, D. R. M. da. O lúdico na formação do educador. In: O lúdico na formação do educador. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

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SILVA, A. J. N. da; SÁ, A. V. M. de. Doutores da Aprendizagem: revivendo a criança adormecida em cada educador. In: SÁ, A. V. M. de. et al. (Org.). Ludicidade e suas interfaces. Brasília: Liber Livro, 2013.

SILVA, A. C. F. da. A importância do lúdico na formação do professor de Educação Infantil. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010.

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