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Apresentação Pública de Canto Coral: foco principal ou parte do processo?

emerson tineo

Emerson Tineo

Graduado em Composição e Regência e Licenciado em Educação Musical pela Universidade Estadual Paulista – Unesp. Atua como regente em grupos corais em contextos comunitários, amadores e com finalidade pedagógica. Foi professor de Canto Coral no Projeto Guri e Guri Santa Marcelina por mais de dez anos. Coordena a área de canto coral, iniciação musical e os grupos artísticos de referência do Projeto Guri (Corais), administrados pela AAPG. É professor de prática coral e regência coral na Etec de Artes de São Paulo e atualmente é mestrando em Educação Musical no Instituto de Artes da Unesp.

E-mail: eptineo@gmail.com

INTRODUÇÃO

Oscar Zander em seu livro Regência Coral afirma que o trabalho desenvolvido por um grupo coral vive em função dos ensaios e da apresentação (ZANDER, 1979, p. 308). Seriam esses os únicos objetivos a serem perseguidos nesta atividade? Os ensaios realizados teriam a única função de preparar o grupo para a apresentação pública, ou seguiria com outros interesses? Esses questionamentos devem ser devidamente estudados para que tenhamos uma reflexão mais aprofundada sobre o valor e a função real de um trabalho de canto coral.

Este manual de regência elaborado por Zander é um dos mais recorrentes e talvez um dos poucos produzidos no Brasil. É uma publicação indicada nos cursos de regência coral, considerando-se que aborda os mais variados aspectos presentes em uma atividade coral, desde a técnica de regência até a organização do concerto. É bastante utilizado pelos estudantes da área e contempla os principais conceitos relativos à prática coral, entre eles, a construção de repertório, a estruturação da programação, o roteiro a ser seguido pelo grupo. Destina-se aos estudantes dos diversos níveis escolares e modalidades (ensino formal, informal e não-formal), às mais variadas faixas etárias (adultos, jovens, idosos, público infantil), como também aos amadores e profissionais da área. Nesta direção, múltiplos aspectos técnicos e estéticos devem ser observados, de tal maneira que a exigência artística permaneça e a excelência performática seja mantida de acordo com as características de cada agrupamento coral.

EXISTEM RAZÕES PARA A REALIZAÇÃO DE UM CONCERTO CORAL?

Para muitos profissionais e adeptos da música coral, a resposta indubitavelmente é afirmativa, seja essa atividade desenvolvida em ambientes escolares ou profissionais. Figueiredo assim se manifesta com relação a esta prática, confirmando a importância das apresentações nesta modalidade:

O grande ritual da tribo do Canto Coral é a apresentação. É o momento tão esperado do encontro de um coro e seu regente com o público, um grupo anônimo, ou mais ou menos anônimo. É o momento em que uma forte influência é exercida de ambos os lados, um momento de transformação, tanto para o coro e seu regente, como para o público (FIGUEIREDO, 2006, p. 15).

Certamente a situação descrita é forte e causa marcas profundas principalmente quando envolta em fluência musical, escolha apropriada de repertório, preparação adequada e sucesso na execução ao palco. Percorrido esse caminho o concerto emerge de um processo planejado, mas ainda assim, trilhado em prol da apresentação.

De modo diverso, ampliando olhares e vislumbrando o canto coletivo para além da técnica e das concepções mais tradicionais,[1] essa atividade pode e frequentemente assume funções que não necessariamente consideram o concerto como a única finalidade a ser perseguida.

O maestro Samuel Kerr (2006), importante referência da regência coral brasileira, considerando sua atuação não só como regente, mas como músico e educador, diferentemente do manifestado até agora, valoriza o convívio e a finalidade humanista vivenciada nos ensaios, como atributos importantes advindos desta prática e não vê a apresentação artística como o único produto a ser perpetuado:

O próprio ensaio pode ser a razão de existir de um coro e penso que encontraremos para ele um caminho quando não houver mais a preocupação de preparar espetáculos para os outros assistirem (palco/plateia), mas a de conquistar mais cantores, ampliar a convivência e o volume da canção (KERR, 2006, p. 122).

Nesse sentido o ensaio, por sua natureza reservada, marcado pela experimentação sem a preocupação com uma audiência externa, ganha maior proporção e destaque, tendo o concerto sua importância diminuída, quase nula. O argumento usado por Kerr (2006) no texto Carta Canto Coral demonstra e explicita suas concepções diante da atividade coral e discute, entre outros aspectos, a formação e o ensino da regência coral. Envolvidos por uma atmosfera poética, temas como a preparação do regente, o compromisso com o programa, a leitura adequada das limitações e potencialidades dos cantores são cuidadosamente tratados nesta publicação, indicando que a obviedade dessas afirmações não isenta os regentes e diretores corais da adequada preparação do coro e das responsabilidades necessárias na direção do concerto.

Ainda questionando a função e o valor do concerto público, Kerr (2006) considera importante ao regente conhecer as expectativas do grupo e dos cantores participantes, bem como, saber para que tipo de audiência o concerto se destina, a fim de realizar uma programação que atinja bons resultados.

Outra atividade básica é a de fazer com que os coros discutam a razão de estarem se apresentando em público. Para mim parece tão claro não haver mais o porquê se apresentar em público com coro. É tão fácil entender isso, mas percebo que os próprios cantores dos corais exigem a apresentação em público. Então, já que vai haver essa apresentação, é preciso haver algum interesse para quem vai assistir. Amarremos o programa a um repertório que tenha um mínimo de interesse para aqueles que o assistirão” (KERR, 2006, p. 123).

Antes de apontar alguns caminhos, este maestro relata: “Cantar em coral é participar da sua construção e desenvolver essa participação é pertinente e esperado” (KERR, 2006, p. 123). Segundo ele, o ensaio é o local das descobertas e da construção da voz individual e coletiva, é também o espaço para a contribuição do cantor, não direcionado apenas a promover uma revisão e aprimoramento de questões técnicas. “[…] Ensaio, um momento para apreender, ao invés de aprender” (KERR, 2006, p. 123). Nesse momento o processo fica valorizado, a rotina e os encontros periódicos fazem do ensaio o local mais importante para o grupo coral, pois a motivação estaria nesse convívio salutar e não na realização de uma apresentação que deve acontecer a qualquer custo.

O horizonte que se abre por meio dessa concepção é o de que cantar em um ambiente coletivo é benéfico e terapêutico. Em entrevista concedida ao Prof. Dr. João Ricardo de Souza, quando da realização de seu doutorado, o maestro Samuel Kerr concedeu-lhe uma entrevista, onde enfatiza esse aspecto, além de desconstruir a relação palco/plateia e enfatizar que nesse espaço de fazer vocal coletivo é construída a sensibilidade das pessoas.

[…] a integração das pessoas por meio da música é o que deveria acontecer com muito mais intensidade. O coro, creio eu, é a forma mais simples de realizar essa integração; porém essa prática adquiriu uma aura de coisa ultrapassada com o passar do tempo. Por isso eu reitero que o coro deve vivificar, porque cantar junto é bom. Fazer música, aprender a cantar, aprender um instrumento em um âmbito coletivo é extremamente benéfico, é terapêutico. Constrói a sensibilidade das pessoas. […] em vez de haver plateia, o concerto deveria acontecer com todos tocando (SOUZA, 2016, pp. 210-212).

Se considerarmos a apresentação pública direcionada a uma audiência no teatro como única alternativa para a reflexão e verificação das diversas competências desenvolvidas por um grupo coral, estaremos limitando os espaços de comunicação e expressão do coro. Conforme expressa o pedagogo e pesquisador inglês Keith Swanwick e a educadora musical Cecília Cavalieri França: “A performance em sala de aula pode acontecer através de uma gama de possibilidades, incluindo o canto — um meio altamente expressivo e acessível” (2002, p. 15).

Do ponto de vista da pedagogia musical, se pensarmos a atividade do canto coletivo como uma modalidade do aprendizado musical, é de fato necessário não considerar a apresentação pública como meta única. Simplificar a experiência coral nesse sentido, seria limitar diversos conteúdos presentes nessa prática. Como o educador Gilberto André Borges relata: “aprender música é uma realização muito mais ampla do que preparar uma apresentação pública” (BORGES, 2003, p. 6).

A APRESENTAÇÃO PÚBLICA CONSIDERADA COMO UM PROCESSO DE ANÁLISE PEDAGÓGICA

Ana Lúcia Gamborim, professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul  (UFMS), traz um dado importante a ser considerado em uma apresentação pública — a oportunidade de, como produto artístico, ser avaliada. Reportando-se ao trabalho que ela realiza com coros infanto-juvenis, admite a necessidade do regente refletir e avaliar o aprendizado musical que foi realizado e se firmou durante os ensaios: “O aprendizado é construído gradualmente, em cada atividade realizada, e vem a ser consolidado na construção do repertório” (GAMBORIM, 2015, p. 156). Poderíamos dizer, a partir desse pensamento, que a apresentação pública e seu programa emergem e são proporcionados em função de um processo consistente que valoriza cada ação, cada atividade em si, durante os ensaios ou em cada ensaio. Margaret Amaral de Andrade afirma que nesse contexto, a apresentação detém um valor pedagógico-musical que não se encerra nela mesma, ela faz parte de um processo educativo (ANDRADE, 2003, p. 86).

Vislumbrando a atividade coral dentro deste contexto pedagógico-musical, as reflexões anteriores nos fazem pensar que a apresentação pública se ajusta dentro de um tecido amplo onde o fim certamente não é o palco. Andrade (2003, p. 84) relata que o concerto pode servir de motivação para o aprendizado, concretizado de uma forma artística. Dessa maneira ela passa a ser um instrumento relevante para a avaliação somativa.[2]

Diversos elementos podem estar agregados ao se considerar a apresentação do coro como uma oportunidade de avaliação de um trabalho pedagógico, sejam eles musicais ou agregados ao universo coral. Regente educador, cantores, alunos, equipe e até o público podem estar envolvidos nesse processo. Este momento proporcionará ao regente um retorno consciente, favorecendo o processo de aprimoramento e aquisições das competências essenciais à prática coral.

Nessa linha de pensamento, Borges (2003, p. 6) ao referendar um trabalho realizado no município de Florianópolis com coro infantil, rememorou o retorno que obteve dos participantes na avaliação que realizou em uma dessas apresentações públicas. Graças a este procedimento ele obteve inúmeros direcionamentos e o grupo se sentiu muito mais motivado para realizar novas apresentações. Conforme expressa Gamborim (2015, p. 156): “A apresentação, portanto, vêm autenticar o processo de ensino-aprendizagem e coroar o esforço, empenho, dedicação e compromisso dos coralistas, regente e equipe coral”.

Ainda considerando a atividade coral como prática pedagógica, Swanwick (1994) acredita que é essencial ampliar o conceito de performance a partir de uma integral concepção de educação musical, muito distanciada do modelo de formação do virtuose: “Performance musical abrange todo e qualquer comportamento musical observável, desde o acompanhar de uma canção com palmas à apresentação formal de uma obra musical para uma plateia” (SWANWICK, 1994 apud FRANÇA, p. 14). Nesse sentido, podemos considerar a prática coral como um ambiente eficaz de musicalização. Contudo, conforme relato dos autores, esta atividade não dispensa a efetivação de um trabalho artístico de qualidade e excelência, pois em qualquer nível de desenvolvimento técnico musical, é fundamental que a qualidade na execução seja buscada, pois somente assim essa atividade será significativa, expressiva e relevante; além do mais, o maior comprometimento e envolvimento do grupo no momento da execução proporcionarão aos executantes (cantores; coralistas) uma experiência esteticamente significativa.

A regente de coral norte americana Doreen Rao (apud FONTERRADA, 2008, p. 201) fundamenta seu trabalho com coro infantil na certeza de que toda criança pode cantar e ter uma performance artística de excelência, elas são capazes de enfrentar qualquer desafio artístico, fazendo arte com excelência. Diante dessa realidade, as metas e propostas curriculares visando à prática coral nas escolas podem ser atingidas cumprindo não apenas objetivos educacionais e técnicos, mas também artísticos. Fonterrada (2008) ao se reportar a esta regente relata:

O entendimento dessa abordagem é essencial; via de regra, busca-se atingir, em educação musical, objetivos educacionais, e, uma vez alcançados, escola, professores, pais e os próprios alunos sentem-se satisfeitos e não cogitam ir além desse ponto. Rao demonstra que, embora atingir metas educacionais seja importante, isso não é suficiente, pois a criança precisa desenvolver-se artisticamente, e essa tarefa cabe ao professor: transcender o educativo, para chegar à excelência artística (FONTERRADA, 2008, p. 201).

APRESENTAÇÃO PÚBLICA E SALA DE AULA – BALANCEANDO ESSA RELAÇÃO

Perguntar o que é mais importante a performance como produto ou processo educacional é, ao nosso ver, questionar o condicionamento e direcionamento inadequado da produção coral em função de expectativas irreais, muitas vezes sem o devido entendimento dos contextos em que ela acontece. Acreditamos ser essencial entender a prática vocal coletiva como uma experiência pedagógica, artística e de excelência técnica, não limitada ao palco. A educadora e regente coral Patrícia Costa (apud LIMA; TUDISSAKI; CORREA, 2017, p. 53) mostra um ponto de vista objetivo e direto a ser considerado:

[…] é muito claro que existem profissionais que tem o olhar para o aluno, outros tem um olhar para a performance. Para mim performance e pedagogia nem sempre caminham juntas. Por exemplo, eu tenho no Colégio São Vicente dois trabalhos com adolescentes muito diferentes. Um é o SVEM (São Vicente Médio), que é o coro de iniciantes do ensino médio; a ênfase é na educação musical. E o SVAC (São Vicente a Capella), que é um coro para os que têm muita facilidade de cantar ou que já tem um investimento na voz. A ênfase é na performance (COSTA apud LIMA; TUDISSAKI; CORREA, 2017, p. 53).

Ao descrever o trabalho com os coros do Colégio São Vicente, em que atua no Rio de Janeiro, Costa (apud LIMA; TUDISSAKI; CORREA, 2017) evidencia que naquela escola existe um percurso pedagógico preocupado com o trabalho coral estruturado e com o objetivo de proporcionar aos alunos, uma experiência vocal com vistas à excelência. Neste trabalho, o foco na performance não é desconsiderado, ele compõe o caminho do “fazer coral”, contudo, não é imposto ao coro iniciante o que é esperado do coro mais experiente. Nos grupos iniciantes a ênfase maior não está na performance, aqui o regente deve se preocupar bem mais com a formação musical desses coralistas e com as experiências vivenciadas em sala de aula. Aos participantes mais avançados, o peso vai mais para a apresentação pública, a construção de espetáculos e o cumprimento de um repertório mais complexo e de maior amplitude.

A partir deste relato, conseguimos vislumbrar o balanceamento e o equilíbrio que ela confere às duas questões (processo e apresentação), sem limitar uma ou outra experiência aos participantes dos grupos corais. Uma regente com princípios conservadores e fechados, que valoriza tão somente a apresentação coral, perderá esse equilíbrio. Sendo assim cabe ao “regente educador” vislumbrar essa realidade de maneira clara e equilibrada, de tal modo que sua função não seja autoritária, cega e direcionada simplesmente para o resultado final — a apresentação pública.

No texto de Patrick K. Freer (2011), professor associado de música coral na Georgia State University, nos Estados Unidos, são realizadas algumas reflexões acerca da formação do regente coral, essencialmente a partir de sua própria experiência como professor universitário. Segundo ele, a atuação dos futuros regentes de coro depende muito dos modelos vivenciados nos lugares de formação. Essa questão é fundamental, pois de que maneira os regentes que estiverem em salas de aula ou em ensaios nos mais variados espaços irão contrabalancear o processo de aprendizagem e a apresentação final? Que objetivos pedagógicos eles pretendem obter?

SALA DE AULA: PALCO PARA A ATIVIDADE CORAL

Como regente de corais em diversos espaços, educador no Projeto Guri e professor de regência coral na Etec de Artes, em São Paulo, pude notar que os resultados alcançados em um grupo coral são fruto de um cuidadoso planejamento e seguem um longo percurso. Não obstante, cada grupo e cada participante têm uma função e um sentido diferente que precisa ser considerado em um trabalho dessa natureza. Muitas vezes isso não está presente em uma apresentação pública, compete ao regente educador também valorizar o aprimoramento performático que é adquirido no decorrer dos ensaios, na rotina dos encontros e nas aulas realizadas.

Sendo assim, concluímos que é deveras importante entender qual o campo de trabalho de um regente de coro e o que ele espera obter do seu grupo. É certo que um regente de coro pode atuar nas escolas, nos grupos comunitários, em projetos sociais e em outras atividades artísticas; frente a esse cenário, não cabe a ele reproduzir uma ação que vislumbre somente a apresentação artística, mas o que os ensaios podem trazer de bom para o aprendizado musical.

Entendemos neste momento que as fronteiras que separam a atividade pedagógica e artística são sutis e devem ser rompidos em favor de uma amplificação da experiência coral. O fazer artístico está no palco, mas antes de tudo, está centrado na sala de aula, na sala de ensaio. O que chega ao palco é o que emerge desse processo que valoriza cada encontro, cada conquista, cada som compartilhado. Cabe a nós, como regentes, assumir uma postura de educadores capazes de entender os grupos que se apresentam a nós, envolvendo-os em uma abordagem que respeite o momento e as potencialidades de cada integrante, compreendendo a atuação e a finalidade de cada grupo.

Diferentes perspectivas e ações, mais voltadas para a compreensão musical e o sentido humanitário dessa atividade como convívio, proporcionarão ao regente um olhar capaz de entender a experiência coral amadora e os reais anseios desses grupos de maneira mais sensível, sejam eles em escolas, comunidades, ou mesmo em uma atividade profissional. Nunca é demais pensar que qualquer performance musical tem na sua essência, um trabalho pedagógico anterior.

 

 

 

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Margaret Amaral de. Avaliação do Canto Coral: Critérios e Funções. In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003.

BORGES, Gilberto André. Educação musical: relatos da experiência desenvolvida na rede municipal de educação de Florianópolis. In: XII° Encontro Anual da Abem – Associação Brasileira de Educação Musical, 2003, Florianópolis. Anais do XII° Encontro Nacional da Abem,  2003.

FIGUEIREDO, Carlos Alberto. Reflexões sobre aspectos da prática coral. In: LACKSCHEVITZ, Eduardo (Org.).   Ensaios: olhares sobre a música coral brasileira. Rio de Janeiro: Oficina Coral, 2006.

FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. 2. ed. São Paulo: EdUnesp; Rio de Janeiro: Funarte, 2008.

FRANÇA, C. C.; SWANWICK, K. Composição, apreciação e performance na educação musical: teoria, pesquisa e prática. Revista Em Pauta, Porto Alegre, v. 13, n. 21, pp. 5-41, 2002.

FREER, Patrick K. The performance-pedagogy paradox in choral music teaching. Philosophy of music education review. Bloomington,  v. 19, n. 2, pp. 164-178, 2011.

GABORIM-MOREIRA, A. L. I. Regência coral infanto-juvenil no contexto da extensão universitária: a experiência do PCIU. 2015. Tese (Doutorado em Música) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

KERR, Samuel. Carta canto coral. In: LACKSCHEVITZ, Eduardo (Org.).  Ensaios: olhares sobre a música coral brasileira. Rio de Janeiro: Oficina Coral, 2006.

LIMA, Sonia Regina Albano de; TUDISSAKI, Shirlei Escobar; CORREA, Marcio Guedes. Protagonistas do ensino musical e suas trajetórias. São Paulo: Cartago Editorial, 2017.

MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.

SOUZA, João Ricardo de. O ensino coletivo de cordas friccionadas produzido no SESC-Consolação, comparado com propostas de ensino coletivo realizadas no Reino Unido e nos EUA: trajetória histórica, diferenças e similaridades pedagógicas e socioculturais. Tese (Doutorado em Música) – Instituto de Artes da Unesp, São Paulo, 2016.

TOURINHO, Cristina; OLIVEIRA, Alda. Avaliação da Performance Musical. In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003.

ZANDER, Oscar. Regência coral. 5. ed. Porto Alegre: Movimento, 2003.

[1] Aqui o termo tradição não é citado como algo negativo ou pejorativo, mas como um elemento ligado aos costumes e práticas consolidadas e referendadas durante séculos de atividade coral.

3 Avaliação somativa é uma avaliação feita no final de um período de ensino para verificar a efetividade de uma parte ou de um programa educacional (TOURINHO; OLIVEIRA, 2003, p. 16).

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