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Análise das concepções dos estudantes do ensino fundamental sobre as bactérias e suas relações com a saúde humana

Clécio Danilo Dias-da-Silva

Clécio Danilo Dias da Silva

Mestre em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pela UFRN (2018) e Especialista em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pelo IFRN (2017). Atualmente está especializando-se Educação Ambiental e Geografia do Semiárido pelo IFRN (2018-2019) e em Tecnologias e Educação a Distância pela Faculdade São Luís – FSL (2018-2019).

E-mail: danilodiass18@gmail.com

Carmem Maria da Rocha Fernandes

Carmem Maria da Rocha Fernandes

Licenciada em Ciências Biológicas Pelo Centro Universitário UNIFACEX (2014) e Especialista em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pelo IFRN (2016). Atualmente está especializando-se em Tecnologias Aplicadas à Educação pelo IFRN (2017-2019).

E-mail: Cacadrf@hotmail.com

Daniele Bezerra dos Santos

Daniele Bezerra dos Santos

Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturias e Matemática – IFRN

E-mail: daniele.bezerra@ifrn.edu.br

Lucia Maria de Almeida

Lúcia Maria de Almeida

Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – Centro Universitário FACEX

E-mail: lmalmeida05@gmail.com

INTRODUÇÃO

Pesquisas na área da Educação em Ciências têm demonstrado que as Concepções Alternativas (CA) dos estudantes são de grande relevância para o processo de ensino e aprendizagem dos diversos temas explorados dentro da disciplina de Ciências. Nesse processo, as CA são entendidas como construções subjetivas individuais, criadas para explicar os fenômenos naturais, e originadas de interações cotidianas dos indivíduos com o mundo que os cercam (POZO, 1987, POZO; CRESPO, 2009). Segundo Cândido et al. (2015) essas concepções são construídas pelos estudantes a partir do nascimento e os acompanham até a sala de aula, onde os conceitos científicos são inseridos na estrutura cognitiva do indivíduo.

Para Araújo e Lobato (2013), o conhecimento das CA dos estudantes é fato de grande importância para o planejamento das atividades pedagógicas e no processo de ensino e aprendizagem das Ciências. Essas concepções assumem o papel central, porque todo o trabalho realizado na aula deve ser feito de tal modo que os estudantes sejam estimulados a apresentar, questionar, testar as suas ideias, para que elas contribuam para a aprendizagem mais satisfatória.

Conforme Carvalho et al. (2012) e Nascimento et al. (2018), elas se constituem como uma fonte valiosa de informações sobre possíveis falhas nesse processo, permitindo que o docente avalie sua didática e repense sobre seus métodos de ensino. Dessa forma, o professor tem o dever de identificar, conhecer, compreender e valorizar as CA de seus alunos para planejar e sistematizar a sua prática pedagógica, ao longo do estudo de um conteúdo / tópico (PAIVA; MARTINS, 2017).

Conforme Silveira, Oliveiros e Araújo (2015), as diferentes CA dos indivíduos aos aspectos relacionados com a saúde e a prevenção das doenças estão intimamente ligadas à cultura em que os estudantes estão inseridos, por meio da qual eles interpretam o mundo. Esse fato intensifica a influência do cotidiano para o conhecimento científico, assimilado pela estrutura cognitiva dos estudantes (BRUM, 2014; BRUM; SILVA, 2015).

No que diz respeito à microbiologia, verifica-se um amplo número de pesquisas realizadas que propõem avaliar as concepções dos estudantes sobre as bactérias (SILVEIRA; OLIVEIROS; ARAÚJO, 2011; ARAÚJO; LOBATO, 2013; ARAÚJO; MEDEIROS, 2014; AZEVEDO; SODRÉ-NETO, 2014; CANDIDO et al., 2015; TOLEDO et al., 2015; OLIVEIRA, AZEVEDO; SODRÉ-NETO, 2016), entretanto, poucos estudos foram desenvolvidos visando identificar as concepções dos estudantes sobre as bactérias e suas implicações na saúde humana (ZOMPERO, 2009; BRUM, 2014; BRUM; SILVA, 2015). Nesse contexto, Zompero (2009), enfatiza a relevância de compreender como os indivíduos tecem relações entre os microrganismos e a saúde humana, uma vez que a compreensão de como ocorrem essas relações podem contribuir para mudanças nos currículos escolares e para o desenvolvimento de programas / projetos voltados à Educação para Saúde.

Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo analisar as concepções alternativas de estudantes do Ensino Fundamental II a respeito das bactérias e sua relação com a saúde humana, visando contribuir na proposição de novas estratégias pedagógicas para o ensino de ciências na educação básica.

METODOLOGIA

A pesquisa foi desenvolvida com 30 alunos do 7º ano de uma instituição de Ensino, localizada na Zona Norte de Natal, Rio Grande do Norte. Considerando a natureza dos dados levantados, foi utilizada a pesquisa qualitativa, com procedimentos da análise de conteúdo de Bardin (2011). De acordo com a autora, a análise do conteúdo consiste em um conjunto de técnicas de análise das comunicações que visam obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores, quantitativos ou não, que permitam a inferência de conhecimentos.

Para o levantamento das possíveis CA, foi requisitado dos alunos que respondessem a um questionário, conforme o “entendimento” que eles apresentavam sobre as bactérias e a sua relação com a saúde humana. O questionário utilizado pode ser observado no Quadro 1.

Quadro 1 –  Questionário diagnóstico utilizado para a coleta de dados

Fonte: Adaptado de BRUM (2014).

O tempo destinado para a resolução dos questionários e elaboração dos desenhos foi de 1h e 40min, o correspondente a 2 horas/aulas de Ciências na escola em questão. Vale ressaltar que não foram dadas explicações prévias dos assuntos, para que isso não exercesse influência sobre o que os participantes, de fato, tinham como representações mentais sobre as bactérias.

Os desenhos elaborados pelos alunos foram analisados e categorizados em grupos para que fosse possível identificar o nível de compreensão em relação às bactérias. A classificação utilizada foi adaptada de Araújo e Medeiros (2014), contendo as seguintes categorias: A) sem desenho; B) representações escritas; C) concepções alternativas e erros conceituais; e, D) representações parciais.

Visando verificar as concepções dos alunos, as questões abertas foram transcritas, codificadas e categorizadas, conforme os pressupostos de Bardin (2011). Os dados obtidos foram inseridos e agrupados em tabelas no aplicativo Microsoft Excel 2010. Foram calculados os percentuais das maiores tendências verificadas nas categorias analisadas, fazendo uma análise estatística descritiva de todo o material coletado. Dessa forma, foram identificadas as distribuições, determinando as prováveis tendências das categorias encontradas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO ANÁLISE DOS DESENHOS

As concepções dos alunos sobre as bactérias obtidas por meio dos desenhos podem ser visualizadas no Gráfíco 1. Observou-se que a maioria dos desenhos elaborados foram incluídos na Categoria D (55%), que corresponde a representações parcialmente corretas, uma vez que os desenhos expuseram elementos aceitáveis a respeito das bactérias, como as formas (coco, bacilos, espirilos, células flageladas, etc.), estruturas (parede celular, flagelos, ribossomos, etc.) e tamanho, Figura 2.

Gráfico 1 – Análise geral dos desenhos elaborados pelos alunos a respeito das bactérias

Legenda: Categoria A (Sem Desenho), Categoria B (Representações Escritas), Categoria C (Concepções Alternativas e Erros Conceituais), Categoria D (Representações Parciais). Fonte: Dados do acervo dos pesquisadores.

Figura 1 – Desenhos elaborados pelos alunos incluídos na categoria D.

Fonte: Acervo dos pesquisadores.

Sete (7%) dos desenhos foram incluídos na Categoria A, uma vez que os alunos não elaboraram nenhum desenho; e 7% foram inseridos na Categoria B, na qual foram deixadas justificativas para a não realização do que havia sido solicitado no questionário. De acordo com Bahar et al. (2008), apesar das vantagens na aplicação de desenhos para averiguar se existem concepções alternativas, a limitação pessoal na habilidade de desenhar de cada aluno pode influenciar bastante nos resultados, pois eles podem deixar de desenhar ou por não saberem expressar esse conhecimento, ou por sentirem-se desestimulados a tentar.

Esse fato pode ser constatado mediante as representações escritas / justificativas dos alunos para a não elaboração dos desenhos, que foram: A1: “Eu acho que já vi algumas, mas não estou lembrando como são as bactérias e não sei como desenhar elas”. A17: “Não posso desenhar uma bactéria porque nunca vi uma e porque não pode ser vista a olho nu”.

Trinta e um (31%) dos desenhos foram inseridos na Categoria C, porque muitas representações não correspondiam às bactérias e/ou demonstravam algum tipo de equívoco conceitual sobre elas, Figura 2. Dentro desta categoria, observou-se uma grande ocorrência de representações antropomórficas, na qual, as bactérias apresentavam olhos, boca e/ou nariz. Acredita-se que a atribuição de características e comportamentos humanos aos diversos organismos (plantas, animais, fungos, bactérias, etc.) possivelmente está relacionado aos meios midiáticos (televisão, internet e jogos eletrônicos) que fazem parte do cotidiano dos estudantes que, pela tentativa de tornar os conteúdos mais atrativos, utilizam-se de uma personalização repleta de exageros, e, uso de atributos não condizentes aos aspectos biológicos dos diversos organismos presentes na biosfera.

Figura 2 – Desenhos elaborados pelos alunos, incluídos na categoria C

Fonte: Acervo dos pesquisadores.

ANÁLISE DAS QUESTÕES ABERTAS

Quando questionados sobre “o que existe na boca de Cibele que provocou as cáries”, verificou-se que a opção “Vermes” aparece como categoria mais citada (47%), seguido das categorias Bactérias (23%), Fungos (10%), Vírus (10%) e Comida Estragada (10%) (TABELA 1). Esses dados foram encontrados também no estudo de Simonneaux (2000), no qual, os estudantes pesquisados mostraram-se confusos quanto à diferenciação entre bactérias e demais microrganismos. Nesse sentido, em trabalhos desenvolvidos por Brum e Silva (2015) e Oliveira, Azevedo e Sodré-Neto (2016) muitos estudantes também acreditavam que os vermes são os principais responsáveis pelo desenvolvimento das cáries, atribuindo-lhes um valor negativo.

Tabela 1Concepções dos estudantes acerca do que provocou as cáries em Cibele

Fonte: Dados do acervo dos pesquisadores.

Verificou-se que alguns estudantes foram capazes de reconhecer as bactérias como organismos causadores das cáries, sem que isso seja uma regra geral para todas as bactérias. Isso evidencia que, mesmo que existam CA, alguns estudantes apresentam conhecimentos que são similares aos considerados válidos cientificamente, como asseguram Brum (2014) e Silva e Brum (2015).

Quando questionados: “por que a boa escovação teria evitado as cáries?”, 65% dos estudantes afirmaram que “o flúor presente na ‘pasta dentária’ elimina os vermes / bactérias”; 23% dos discentes alegaram que a escovação auxilia a “manter os dentes brancos e limpos”; e 13% dos alunos asseguraram que ela é essencial para “tirar a sujeira da boca”. A partir das respostas obtidas, é possível observar a existência de um conhecimento consolidado por parte dos estudantes a respeito da relevância da escovação, visto que eles conseguiram tecer a relação da presença do flúor com a redução / quantidade e a ação sobre os microrganismos, deixando os dentes limpos e “livres de sujeiras”. Essas informações estão em conformidade com o que afirma Vieira (2016). Segundo o autor, a prevenção da cárie ocorre a partir da completa remoção da placa bacteriana – a principal responsável por essa doença –, o que só é possível mediante a escovação correta / adequada.

Com relação à categoria “mantém os dentes brancos e limpos”, os estudantes que optaram por essa resposta, demonstraram preocupação com a estética dos dentes, imagem intensamente propagada e vivenciada nos meios de comunicação. Oliveira, Azevedo e Sodré-Neto (2016) enfatizam que os conhecimentos dos estudantes formulados da infância à juventude, além de serem obtidos no ambiente escolar, são construídos com base nas ideias tanto do meio familiar quanto nas vivências com grupos de amigos, admitindo que, em nossa cultura, é muito possível que atrelem conhecimentos aprendidos por meio da televisão e da internet.

Quando questionados sobre “qual doença você causaria nas pessoas (caso fosse uma bactéria)”, 33% dos estudantes afirmaram que ocasionaria Gripe; 27%, Dengue; 17%, Virose, 13%, Vômito, 7%, dor de cabeça, e 3% verminoses. Diante dos resultados, verifica-se que os estudantes apresentavam dificuldades em diferenciar doenças provocadas por bactérias, vírus e vermes. Nesse contexto, tornou-se perceptível que os alunos não conseguiam diferenciar doenças, agente causador e sintomas. Ao realizarem análises das concepções dos estudantes acerca da relação bactérias e saúde humana, Zompero (2009) e Brum (2014) verificaram que os estudantes apresentavam dificuldades em diferenciar doenças de sintomas, bem como os diferentes agentes etiológicos das doenças, como constatados na presente pesquisa.

Notou-se que os estudantes tinham evidente dificuldade de identificar, principalmente, as doenças causadas por bactérias. A essa dificuldade, Carlétti (2007) afirma que o número de doenças causadas por microrganismos vem aumentando significativamente. Na área da biologia, a microbiologia é considerada por Albuquerque, Braga e Gomes (2012) como uma das áreas em que os estudantes apresentam muitas dificuldades de associação entre o conteúdo e seu cotidiano. Nessa perspectiva, o domínio de conhecimentos por parte dos estudantes sobre as doenças bacterianas, sua epidemiologia, profilaxia e tratamento (e que correspondem aos conceitos cientificamente validados) são fundamentais para a sensibilização da comunidade para as problemáticas, envolvendo enfermidades causadas por esses organismos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados obtidos nesta pesquisa evidenciam que, apesar da maioria dos estudantes apresentar conhecimentos considerados condizentes com o que é cientificamente aceitável a respeito dos diversos aspectos das bactérias (formas, estruturas e tamanho), verifica-se que esses não conseguem relacioná-las corretamente à saúde humana, por exemplo, distinguir “doenças” dos “sintomas”; bem como, diferenciar doenças causadas pelas bactérias daquelas ocasionadas por outros microrganismos (vírus, vermes, fungos).

Nesse contexto, o trabalho configura-se como ponto de reflexão para a prática docente, especialmente para a microbiologia, conteúdo que apresenta conceitos e terminologias científicas que podem dificultar o processo da aprendizagem. As concepções podem ser tanto um obstáculo quanto um ponto de partida para a compreensão do assunto. O levantamento das CA deve ser usado como ferramenta inicial no processo de ensino e aprendizagem, pois fornece condições para que o professor identifique o que o estudante já conhece e trabalhe a partir desses conceitos.

Espera-se que esta pesquisa seja utilizada como base fomentadora na proposição de ferramentas que possam vir a auxiliar o professor em seu fazer docente, promovendo o aprendizado mais significativo para o estudante acerca do assunto em questão.

Faz-se necessário salientar que a identificação das CA sobre as bactérias e suas relações com a saúde humana é imprescindível para que o professor de Ciências possa desenvolver e utilizar estratégias diversificadas, contribuindo para a aprendizagem significativa dos conteúdos da microbiologia, que possibilitem a promoção da alfabetização científica e legitimem o aperfeiçoamento e a consolidação da cidadania dos alunos. No entanto, muitos currículos atualmente não têm considerado o modo de pensar dos estudantes sobre saúde e evidenciam a incapacidade de compreensão desses sobre tal assunto.

 

 

 

REFERÊNCIAS

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