
A horta como um espaço de aprendizagem, sentidos e convivência
Abel Furlan Garcia
Sou professor do componente curricular de ciências, atuo desde 2011 como professor com experiencia na educação básica lecionando Ciências, Química, Biologia e Matemática. Atualmente trabalho no ensino fundamental anos finais em uma escola municipal de Rede de Campinas e também como formador no Núcleo de Currículo da SME.
E-mail: abel.garcia@educa.campinas.sp.gov.br
Carlos Antônio V. A. Junior
Trabalhei na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I da rede pública do município de Hortolândia. Atualmente sou professor de Educação Física do Ensino Fundamental (I e II) na rede pública municipal de Campinas.
E-mail: carlos.amancio@educa.campinas.sp.gov.br
Vera Railda da Silva Abdo Pereira
Formada em Pedagogia e pós graduada em alfabetização e letramento. Atuando como professora de educação básica e coordenadora de ciclo dos ciclos I e II, na rede municipal de Campinas desde 2018. Atualmente, lecionando para uma turma de 5°ano. Tendo lecionado, anteriormente, na rede estadual de ensino de São Paulo e rede municipal de Hortolândia.
E-mail: vera.pereira@educa.campinas.sp.gov.br
A escola deve ser um espaço de relações sociais de pertencimento à uma comunidade, antes de ser somente um local de aprendizagens. Segundo Villela e Archangelo (2013), ela é a porta que permite ao aluno conhecer e se situar em uma sociedade de relações, sendo um espaço que cria um cenário plausível para o aluno em relação a si, aos seus desejos, às suas aspirações, às suas fantasias e aos seus projetos, que consegue acolhê-lo e ampará-lo em suas dificuldades, temores e frustrações e que promove, da melhor forma possível, seu desenvolvimento intelectual, emocional e estético. O que deve ficar claro é que passa pela escola todo este compromisso de ensinar e socializar. Por esta razão a chamamos de significativa, pois deve ser o espaço de aprendizado e interação. Ainda conforme Villela e Archangelo (2013), uma escola significativa deve ser capaz de promover ao aluno: acolhimento, reconhecimento e pertencimento.
Os autores resumem três sentimentos que fazem parte dos elementos da constituição de uma escola significativa: a) Acolhimento: sentimento que ocorre com a percepção do aluno de que há, por parte da escola, um cuidado que direciona para o seu bem-estar e para o desenvolvimento integral do aluno; b) Reconhecimento: que ocorre com a relação empática e de alteridade entre o conjunto dos demais elementos da escola (professores, direção e demais servidores); c) Pertencimento: que é realizado a partir dos sentimentos anteriores e que aprofunda a percepção do aluno. Quando uma instituição escolar falha nesse quesito ocorre a evasão escolar, por exemplo.
Quando a escola não consegue despertar no aluno estes três sentimentos temos casos de abandono. Seja uma evasão propriamente dita, ou um excesso de faltas com períodos intermitentes de “sumiços” da criança, pois ainda tem algum sentimento pela escola ou grupo de amigos, mas as atividades escolares não lhes despertam o interesse. Há aqueles que insistem em frequentar e cavar seu espaço neste ambiente que consideram inóspito e, em muitos casos, sua forma de se fazer percebido é a indisciplina.
De acordo com Vasconcellos (2009),
O professor tem que gerir, pessoal ou coletivamente, as diferentes necessidades, desejos, saberes, expectativas, objetivos e planos de ação. É uma tarefa árdua, pois deve articular com os alunos e demais professores atividades que despertem o interesse, desvelar com o alunado temas geradores que ainda podem não estar conscientes, negociar (saber ceder um pouco, exigir quando necessário e esperar um pouco) ou mesmo provocar o surgimento (VASCONCELLOS, 2009, p.155).
O ensino significativo exige que o professor seja dialético (VILLELA E ARCHANGELO, 2013; VASCONCELLOS, 2009), saber dosar o ser exigente e apresentar os conteúdos historicamente construídos pela humanidade e dar autonomia ao aluno, trazendo temas de interesse dele, contextualizando com sua realidade. Formar um aluno que se envolva nas situações de aprendizagem, mas também que tenha senso crítico para argumentar e expor o que pensa, discernir o que é válido e fazer suas colocações, mas sempre respeitando os demais (VASCONCELLOS, 2009).
A educação ambiental tem um papel integrador: combina disciplinas, saberes, ensinamentos, aprendizados, práticas. Sob o ponto de vista pedagógico e educacional, ela contribui para dar unidade e convergência aos diferentes tratamentos que se encontram nos sistemas educacionais. Portanto, a educação ambiental figura como ferramenta para conservar a natureza, auxiliando no desenvolvimento sustentável de uma sociedade ciente de seu papel ambiental, mostrando-se, para tanto, capaz de renovar valores e alterar dogmas presentes na relação entre o homem e o meio ambiente, considerando uma nova dimensão que se incorpora no processo de ensino (MASSINI, 2010).
Pensando nas oportunidades, uma horta na escola funciona como um ótimo recurso didático. São diversos benefícios que esse tipo de projeto pode proporcionar. Por meio da horta é possível trabalhar a realidade e aproximar os alunos de questões que fazem parte do meio social, como a preocupação com os recursos naturais. Nesse sentido, a educação ambiental é um dos principais eixos que podem ser trabalhados através dessa metodologia. Dessa forma, os tópicos passam a ser absorvidos de forma teórica e prática.
O contato do aluno com a terra, as plantas e hortaliças possibilita estreitar a sua relação com a natureza e contribui para a conscientização sobre os impactos das suas ações no meio ecológico. Outra importante contribuição está relacionada ao aprendizado sobre alimentação e nutrição. O plantio de temperos e hortaliças que possam ser consumidos pelos alunos na merenda, pode incentivar uma mudança de hábitos seja alimentares, como também de convivência com os colegas, professores e funcionários (COELHO E BÓGUS, 2016).
Durante o ano de 2022, à luz do Plano de Reordenamento Curricular implantado na Rede Municipal de Campinas, a fim de mitigar os efeitos de dois anos de suspensão das atividades presenciais nas escolas causado pela Pandemia de COVID 19, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Virginia Mendes Antunes de Vasconcellos, localizada no Jardim Maria Rosa elaborou diversos planos de ação após reuniões pedagógicas: Reuniões de Planejamento e Avaliação Interdisciplinares (RPAIS) , Tempo Docente Coletivo (TDCs) e Comissão Própria de Avaliação (CPA). Estes levaram em conta os problemas levantados pela comunidade escolar: evasão e alunos com excesso de faltas, desinteresse dos alunos nas atividades escolares e violência (bullying e comunicação agressiva entre os alunos).
O projeto da construção de uma horta na escola pode desenvolver o ensino significativo, pois gera nos alunos o pertencimento, acolhimento e reconhecimento que são essenciais para a práxis educativa que se deseja construir em nossa escola, sendo indicado pela CPA como uma das ações de 2022.
O objetivo deste trabalho é relatar as práticas pedagógicas na EMEF Virginia Mendes Antunes de Vasconcellos, utilizando como estratégia a criação, desenvolvimento e cultivo da horta que proporciona o aprendizado sobre a importância de uma alimentação saudável e preservação do meio ambiente, bem como despertar no aluno um ensino significativo.
Neste relato será mostrado o histórico da horta, os passos para sua revitalização, as temáticas abordadas pelos professores durante a execução do projeto e a impressão de professores, funcionários e alunos.
(Re)Construindo a horta didática
A EMEF Virginia Mendes Antunes de Vasconcellos fica localizada no Bairro Jardim Maria Rosa no município de Campinas, São Paulo. A escola apresenta ensino fundamental em dois períodos: do 1º ao 5º ano no turno da manhã e do 6º ao 9º ano no turno da tarde. Possui 245 alunos matriculados (dados de 2023), equipe gestora com Diretor, Vice-diretor e Orientador Pedagógico; dois funcionários administrativos, 18 professores (sendo dois deles Adjuntos que não tem turma atribuída e uma professora PEB IV – Professora Educação Especial) .
A unidade escolar apresentava um terreno ao lado do portão de entrada de pais e visitantes que estava ocioso. Em 2019, os professores de Ciências e Educação Física iniciaram com os alunos daquele ano a construção de uma horta e uma composteira para um concurso idealizado pela Fundação FEAC e Educar. Após o projeto concluído, os alunos continuaram a manutenção da horta, mas entre 2020 e 2021 isto foi suspenso devido à pandemia da Covid-19.
O presente projeto começou a ser realizado em setembro de 2022 como uma das sugestões da CPA da unidade seguindo as etapas abaixo elencadas:
- Apresentação do Projeto para a Direção da Escola;
- Aprovação do Projeto;
- Elaboração de lista de materiais (terra vegetal, ferramentas, tijolos, mangueira, cal, sementes e mudas) ;
- Implantação da horta (preparo da terra, solo e plantio de sementes);
- Monitoramento de crescimento, regagem e replantio;
- Liberação de joaninhas na horta para ajudar no controle de formigas.
- Pesquisa e montagem do painel informativo das plantas e suas propriedades.
- Elaboração dos resultados com entrevista dos envolvidos e demais membros da comunidade.
Os materiais utilizados na horta foram: mudas de plantas medicinais, temperos e verduras para saladas; sementes de hortaliças; regador; terra preta; cal hidratada; vasos pequenos e médio; ferramentas (pá, boca de lobo, enxada, etc.) e tijolos (para fazer canteiro).
Todo material utilizado na realização deste projeto é proveniente de doações de professores e funcionários (mudas), bem como investimento da escola através da APM. Os vasos foram utilizados como recipientes para plantio das sementes, pois o plantio direto no solo poderia levar a uma predação por formigas e lesmas das pequenas plântulas. As plantas medicinais foram plantadas entre as hortaliças, tendo em vista, que algumas servem como repelente para afastar pragas e insetos.
A Figura 1 mostra os alunos iniciando os trabalhos da horta Virginia Mendes, preparando a terra, plantando sementes e mudas e liberando joaninhas criadas em viveiros para controles de formigas nesse momento inicial de reconstrução da horta, cujo manejo foi feito pelos próprios alunos, orientados pelos professores de Ciências e de Educação Física e de PEB II (Professor Anos Iniciais Generalista).
Figura 1: Iniciando os trabalhos da horta Virginia Mendes
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências
No projeto foi abordado com os estudantes vários temas como alimentação saudável, formação do solo, cadeia alimentar, importância da agricultura familiar, questão do uso e ocupação dos solos, a história da agricultura e a importância desta para a sociedade, os saberes medicinais dos povos originários, etc… Durante todo o ano de 2023 os professores abordaram estas temáticas levando a discussões, pesquisas e diversos trabalhos.
No decorrer desse tempo, a horta teve os dias de manutenção, que foi de duas a três vezes por semana com retirada de ervas daninhas, plantio de novas mudas em substituição das que foram morrendo e regar as plantas. Como mostra a Figura 2.
Figura 2: Alunos dando manutenção na horta com supervisão de professores
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências
As espécies de hortaliças cultivadas foram: alface (Lactuca sativa.); rúcula (Eruca vesicaria.); almeirão (Cichorium intybus); couve-manteiga (Brassica oleracea); cebolinha-de cheiro (Allium fistulosum); coentro (Coriandrum sativum); abóbora (Cucurbita pepo); feijão (Phaseolus vulgaris) e ervilha (Pisum sativum).
As espécies de plantas medicinais cultivadas foram: arruda (Ruta graveolens); hortelã (Mentha spp.); babosa (Aloe vera); capim cidreira (Cymbopogon citratus); sálvia (Salvia officinalis); lavanda (Lavandula); orégano (Origanum vulgare) e manjericão (Ocimum basilicum).
Durante o ano de 2023 a escola recebeu um viveiro contendo larvas de joaninha. O projeto “JoaNinho”, voltado para os alunos do Ensino Fundamental I, visava despertar o interesse dos alunos nas etapas de vida dos insetos, sua importância ecológica no equilíbrio ambiental (são predadores de formigas) ajudando a combater a herbívora em hortas, sem a necessidade do uso de agrotóxicos (LIMA et al., 2022).
O projeto JoaNinho desenvolvido por algumas escolas da Rede Municipal de Campinas, serviu de estímulo para os alunos terem maior aproximação com as atividades da horta, pois além de observar os estágios de desenvolvimento dos insetos, também foram estimulados e visitaram a horta para soltá-las e acompanhar o crescimento das plantas
Figura 3: Projeto JoaNinho
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências
Após o acompanhamento do desenvolvimento das larvas, pesquisas sobre a vida dos insetos desenvolvidas pelas professoras nas turmas, as joaninhas foram soltas na horta e os alunos puderam acompanhar diariamente o crescimento das plantas e as joaninhas presentes nas folhas ou no solo num exemplo prático de mutualismo.
A família Coccinellidae, da qual as joaninhas fazem parte, é composta por insetos predadores de pulgões, cochonilhas, moscabranca, ácaros que são considerados pragas primárias e secundárias em ambientes agrícolas. São insetos importantíssimos no agroecossistema agrícola, sendo que condições favoráveis como a manutenção da diversidade de plantas e a liberação de novos insetos provindos de sistemas de criações massais podem aumentar a eficiência destes importantes predadores no agroecossistema (LIMA et al., 2022).
Resultados
Em uma sociedade que prioriza o consumo, não existe a preocupação de como um produto é obtido e de como ele será descartado. Para mudar o comportamento da sociedade é fundamental que as discussões sobre educação ambiental se iniciem nas escolas já nos anos iniciais como uma forma de orientar as futuras gerações sobre o hábito de consumo (ENO et al., 2015). A mudança de atitude da sociedade em relação ao meio ambiente é urgente, pois já é possível perceber as consequências do desrespeito com os recursos naturais ao observar os desequilíbrios climáticos causados pelo desmatamento, emissão de gases poluentes, intoxicações alimentares e desenvolvimento de doenças crônicas causadas pela adição dos agroquímicos em plantações.
Com a implantação da horta, profissionais da educação, alunos e pais de alunos, entusiasmados, começaram a trazer mudas e sementes para cultivar no local. Contribuindo, assim, com a diversidade das espécies cultivadas. Hoje em dia, com a colaboração de toda a comunidade escolar, a horta tem muito mais alimentos e plantas com propriedades medicinais do que no início do projeto e, desse modo, continuará a produzir o ano letivo inteiro.
Dentre as habilidades que este projeto pretendeu desenvolver nos alunos estão:
- Identificar a importância da horta escolar e de uma alimentação saudável.
- Reconhecer as etapas de uma pesquisa e diferenciar germinação de crescimento.
- Valorizar a convivência e o respeito mútuo.
- Reconhecer que cada vegetal possui um período oportuno para ser cultivado e um tempo próprio de desenvolvimento.
- Identificar os fatores externos que favorecem a germinação.
- Pesquisar informações usando a internet sobre as propriedades e características das plantas, nome científico e local de origem das espécies.
- Analisar e compartilhar com os colegas do grupo ideias e hipóteses para os problemas ocorridos no projeto.
O replantio de mudas e os cuidados com a horta ficaram a cargo dos alunos. Com a mediação dos professores, três vezes por semana a hora é regada e frequentemente ervas daninhas são retiradas. Os alunos do 6º ano também participaram da pesquisa sobre as propriedades medicinais e importância das espécies plantadas e foram elaborados folhetos informativos sobre as plantas da horta.
Figura 4. Replantio de mudas e os cuidados com a horta
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências.
Para avaliar a percepção dos alunos com relação à horta foram entrevistados alguns dos participantes do projeto.
Figura 5. Relato de alunos que participam do projeto
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências
Aos professores foi indagado como eles perceberam a participação dos alunos nas atividades da Horta, e se estes apresentaram um melhor desempenho nas atividades de sala de aula e na relação com colegas e professores.
Figura 6. Relato dos docentes acerca das impressões sobre o projeto
Fonte: Fotos do acervo do Professor Abel Furlan Garcia de Ciências
A Educação Ambiental fortalece o vínculo que os alunos podem ter na natureza e no ambiente do dia a dia. Para além disto, é um projeto voltado a mudanças da degradação socioambiental, e também visa aprender com a diversidade cultural, pois é uma forma de entender alguns comportamentos e interesse da sociedade já preconizados nos documentos orientadores (BNCC, PCNs e Diretrizes Curriculares Municipais). Doutro modo também, a horta escolar tornou-se capaz de desenvolver temas voltados à educação ambiental e também alimentação saudável, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem e desenvolvendo os conteúdos de forma interdisciplinar.
Acreditamos que a Educação Ambiental enfatiza o interesse de uma educação voltada no bem-estar da comunidade escolar. Segundo ENO et al. (2015), a inovação e conceitos abrangem de forma bastante expressiva as práticas de um desenvolvimento sustentável, no qual garante para o futuro de nossas nações uma perspectiva de vida presente na vida de cada criança.
Considerações finais
A prática abordada é simples, sustentável, dinâmica e atende às necessidades de cada um, criando um senso de pertencimento dos alunos participantes. Desta forma, os alunos percebem a importância do coletivo e a relação do meio ambiente com sua vida conforme relatado pelos participantes e demais membros da comunidade escolar.
A execução decorreu com êxito em relação ao plantio e a interação dos colaboradores da escola em conhecer os fitoterápicos e cultivar hortaliças como meio de vida mais saudável. O trabalho propiciou aos alunos uma aprendizagem significativa relacionando saberes adquiridos da comunidade (saberes populares sobre ervas medicinais) e científicos através de pesquisa em sites confiáveis acerca das características gerais e propriedades medicinais de algumas das hortaliças, bem como alimentação saudável, nome científico das espécies, principais patógenos, relações ecológicas e características do solo. Desta forma, os conteúdos presentes em Ciências, Geografia e Educação Física puderam ser trabalhados de uma forma prática e integrada gerando uma maior integração entre alunos, professores e comunidade.
Como preconiza Nóvoa (2022) não podemos mais pensar a escola da mesma forma que tem sido nos últimos dois séculos. Tampouco, podemos pensar nossa profissão docente engessada no conteudista-tecnicista de competências e estudo para avaliações. Temos que integrar os espaços não formais, tecnologias e comunidade em um novo currículo e novas práticas de ensino que abarque a realidade de nossos educandos, deixando de ser aulistas para atuarmos efetivamente como docentes como preconiza Arroyo (2013).
Referências
ARROYO, Miguel. G. Currículo, território em disputa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
BOHM, Franciele Z. et al. Utilização de hortas orgânicas como ferramenta para educação ambiental. Revista Luminária, União da Vitória, v. 19, n. 1, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
CAMPINAS. Secretaria Municipal de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino Fundamental – Anos Finais: um processo contínuo de reflexão e ação. Organização e coordenação de Heliton Leite de Godoy. Campinas – SP, 2015.
COELHO, Denise Eugenia Pereira, BÓGUS, Cláudia Maria. Vivências de plantar e comer: a horta escolar como prática educativa, sob a perspectiva dos educadores. Saúde e Sociedade, [S. l.], v. 25, n. 3, p. 761-770, 2016.
ENO, Élen Gomes de Jesus; LUNA, Renata Raimundo; LIMA, Renato Abreu. Horta na escola: incentivo ao cultivo e a interação com o meio ambiente. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, Santa Maria, v. 19, n. 1, p. 248-253, 2015.
LIMA MOREIRA, Alex. et al. Joaninhas: Controle de Pragas. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, [S. l.], v. 13, 2022.
MASSINE, Maiara Cristina Lima. Sustentabilidade e Educação Ambiental – Considerações acerca da política nacional de educação ambiental – A Conscientização ecológica em foco. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI, Fortaleza – CE, 2010.
NÓVOA, António. Escolas e professores: proteger, transformar, valorizar. Salvador: SEC/IAT, 2022.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Indisciplina e disciplina escolar. São Paulo: Ed. Cortez 2009.
VILLELA, Fábio; ARCHANGELO, Ana. Fundamentos da escola significativa. São Paulo: Ed. Loyola, 2013.

GARCIA, Abel Furlan. JUNIOR, Carlos Antônio V. A. PEREIRA, Vera Railda da Silva Abdo. A horta como um espaço de aprendizagem, sentidos e convivência. Revista Brasileira de Educação Básica Online, Vol. 8, Número 31, julho – outubro, 2024, ISSN 2526-1126. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia mês ano.
Imagem de destaque: Abel Garcia Furlan